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O fundador do BTG Pactual, André Esteves, afirmou nesta segunda-feira (10) que o Brasil não “merece” uma taxa de juros de 15% ao ano. Segundo ele, há falta de coordenação entre as políticas fiscal e monetária, o que prejudica o crescimento do país. Esteves defendeu o início de um ciclo de cortes já no começo de 2026.
Reportagem: Marcelo Mattos

Confira na íntegra: https://youtube.com/live/5AFxTOg7N2w

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Transcrição
00:00O presidente do BTG Pactual, André Esteves, defendeu a queda da Selic no ano que vem durante o evento aqui em São Paulo.
00:08Os detalhes com o Marcelo Matos.
00:11O fundador do BTG Pactual, André Esteves, afirma que o Brasil não merece a Selic em 15%.
00:19Tá alta demais. Eu acho que a taxa, o Brasil não merecia 15% de taxa de juros.
00:25Acho até que o juro vai começar a reduzir logo, acho que no início do ano, o juro começa a cair no Brasil e acho que vai ter uma longa queda.
00:34Mas eu não estou preocupado com isso. Acho que o importante para nós é saber qual o tamanho do ciclo.
00:40Que o juro vai começar a cair em janeiro, vai ter uma queda gradual e já está contratado ao longo do ano inteiro que vem.
00:46Isso vai acontecer.
00:48Agora, se o juro vai parar em 11 ou vai parar em 7, é a resposta que a gente tem que ter.
00:54E isso tem muito a ver com o que será a política fiscal do próximo governo.
00:58Quem quer que seja eleito.
01:00E aí eu acho que a gente precisa ter uma coordenação maior entre política fiscal e política monetária.
01:06Esteves questiona a coordenação fiscal e monetária e defende maior aperto nas contas públicas.
01:14Senão você está dirigindo um carro, é como se você estivesse com um pé no acelerador, que é a política fiscal,
01:19e outro pé no freio, que é a política monetária.
01:22Obviamente que não é a maneira mais otimizada de você dirigir o carro.
01:26E olha, tem muito essa história de puxa, mas é difícil fazer um ajuste fiscal no Brasil.
01:32A gente precisa de uns 2% do PIB de ajuste fiscal.
01:36E eu não vejo nenhuma dificuldade de fazer isso.
01:38A gente está com um grau de despesa altíssimo.
01:41Tem enorme espaço para a gente fazer coisas.
01:43Você olha, por exemplo, a gente está com desemprego zero, que é uma benesse.
01:47E temos uma política de salário mínimo com reajuste anual real, que é uma coisa questionável.
01:56Meio você dar reajuste real no salário mínimo no momento que o desemprego está zero.
02:01Só que tem uma coisa que é muito pior do que isso.
02:03Que isso pega longa toda a previdência brasileira também com reajuste 2,5.
02:09Ou seja, o sujeito no Brasil que está aposentado tem um ganho de produtividade de 2,5% todo ano sem fazer nada.
02:16Pô, nem as sociais, a democracia, esses europeus, tem isso.
02:19O mesmo vale para os programas sociais.
02:23Sou um defensor do Bolsa Família.
02:26Desde a sua concepção, acho muito importante um país como o Brasil ter uma rede de proteção social.
02:32Isso com a ideia brilhante.
02:33Só que isso foi crescendo, crescendo, crescendo, se espalhando.
02:36Tem programas em estados, municípios e tal.
02:38E aí a gente ficou com uma rede de proteção social maior do que a da França, da Noruega, da Suécia.
02:45Não parece compatível, ainda mais com o cenário de falta de mão de obra, né?
02:48Sobre o tarifácio, André Esteves ressaltou a participação do setor privado nas negociações com os Estados Unidos.
02:57Mas reforça que o Brasil e a América Latina têm grandes oportunidades em suprir a demanda, principalmente de alimentos.
03:06Com destaque para o crescimento das vendas para a China.
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