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O Senado Federal aprovou a medida que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para faixas maiores de salário. Em entrevista, o advogado tributarista Hermano Barbosa explicou quem será beneficiado pela mudança e analisou os impactos da nova legislação, alertando que "a desoneração está sendo dividida".
Barbosa também fez duras críticas ao processo, afirmando que "o debate político não foi tão maduro" e criticou a inclusão da tributação de investidor estrangeiro.
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NotíciasTranscrição
00:00A isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil será sancionada pelo presidente Lula na semana que vem.
00:06Já o setor produtivo está preocupado com as medidas que visam compensar a arrecadação,
00:11como alíquota de 10% sobre o envio de dividendos do Brasil a empresas estrangeiras.
00:18E o nosso entrevistado agora é o advogado tributarista Hermano Barbosa.
00:22Tudo bem, doutor? Boa noite, muito obrigado por estar aqui conosco na Jovem Pan. Bem-vindo.
00:27Boa noite, Thiago. Grande prazer estar aqui com vocês.
00:29O prazer é nosso. Doutor, essa medida compensatória dos dividendos, o setor produtivo está preocupado por quê em relação a isso?
00:37Mas, é claro, tem toda a discussão sobre a forma como essa isenção do imposto de renda vai beneficiar muita gente,
00:44mas tem uma forma, uma necessidade de se compensar em relação a isso.
00:48É possível buscar um meio termo ou agora que o projeto foi aprovado não tem mais como, nesse momento, consertar isso?
00:55Não, acho que sempre é possível achar soluções para os problemas que se apresentam.
01:01O que tem se dito, pelo menos o que se ouve, o que se começou a ouvir durante os debates em Brasília,
01:06durante essa semana, é que havia uma pressão, uma urgência muito grande para se aprovar o projeto,
01:14projeto base, até porque ele tem, inegavelmente, uma importância muito grande como instrumento, inclusive, de justiça fiscal,
01:24e se coaduna com o discurso, com as promessas que foram feitas em campanha pelo próprio governo,
01:29e não poderia haver risco de, acontecendo alguma mudança no Senado,
01:34esse projeto voltar para a Câmara dos Deputados e, assim, arriscando atrasar a sua aprovação,
01:39quem sabe até se não acontecesse esse ano.
01:41Então, houve um consenso sobre a importância de se aprovar ele logo como estava,
01:46mas, ao mesmo tempo, abriu-se a possibilidade para negociação, eventual aprovação,
01:53de projetos paralelos que apresentassem modificações, correções de rumo na lei que acaba de ser editada,
02:01na lei que será sancionada na semana, como você bem colocou.
02:05E, doutor, só para a gente acrescentar, em relação ao que a gente sempre fala de justiça tributária,
02:11na própria discussão recente da reforma tributária, a gente falou muito e usou muito essa expressão,
02:18muita gente vai ter essa isenção do imposto de renda a partir do ano que vem,
02:23de que forma isso representa, efetivamente, uma justiça tributária?
02:26Eu acho que o que está sendo apresentado nesse projeto pode ser colocado sob a ótica de pelo menos três atores.
02:37Você tem, primeiro, as pessoas físicas que têm renda anual,
02:43ou renda mensal equivalente a até R$ 5 mil ou até R$ 7 mil,
02:48que serão beneficiadas por isenção ou uma redução muito significativa do imposto de renda.
02:55Na outra ponta, a gente tem as pessoas que têm renda que seja decorrente,
03:01substancialmente, de dividendos, de lucros distribuídos por empresas brasileiras.
03:08Esses lucros, historicamente, sempre foram isentos.
03:10Nos últimos 30 anos, eles foram isentos.
03:13Porque o Brasil adotava uma política, ou adota uma política,
03:17de concentrar a tributação no nível da empresa
03:20e desonerar a distribuição de lucro para o sócio.
03:23Então, você tem uma tributação no nível da empresa que é alta,
03:26uma alíquota de base de 34%,
03:29muito superior à alíquota base nominal dos países que compõem a OCDE.
03:35Entretanto, a gente desonera ou desonerava a distribuição de lucro para o sócio.
03:39E esses lucros passam a ser tributados de 10%.
03:41Então, nesse sentido, é aqui que é apresentada esse discurso de justiça tributária.
03:49Você desonerar a base da pirâmide e você onerar quem estaria nos níveis mais acima da pirâmide,
03:57especialmente porque essa tributação sobre dividendos recairia,
04:01sobre quem tem uma renda mínima anual de 600 mil reais até 1 milhão e 200 mil reais.
04:10A partir de 1 milhão e 200 mil reais, passa a estar sujeito à alíquota cheia de 10%.
04:15Mas ainda um terceiro ator nessa história,
04:18que são os investidores não residentes, os investidores estrangeiros.
04:22Os investidores estrangeiros também passam a ser onerados por essa tributação
04:28sobre dividendos que sejam pagos a eles por qualquer pessoa jurídica brasileira,
04:34por qualquer empresa localizada aqui no Brasil.
04:36Então, essa conta de, entre aspas, justiça fiscal,
04:40está sendo dividida da desoneração da base das pessoas físicas aqui brasileiras,
04:45está sendo dividida não apenas com o topo da pirâmide,
04:48ou seja, com outras pessoas físicas, mas também com investidor estrangeiro.
04:53E aqui começa o debate político.
04:55Na minha visão, não foi tão maduro, não aconteceu de forma tão alongada assim.
05:00O investidor estrangeiro, ele está no Brasil por opção,
05:04mas ele poderia ir para outras praças.
05:06Então, a gente tem interesse em onerar o investidor estrangeiro,
05:13do ponto de vista tributário?
05:14Eu acho que esse é o debate.
05:15Então, esses são os três atores que são afetados por essa nova lei.
05:20Antes de passar para o nosso comentarista,
05:22eu queria fazer mais uma pergunta, professor.
05:24Já estou de olho no relógio aqui, que daqui a um minutinho
05:26as emissoras de rádio que estão ligadas aqui na Joem Pan
05:29terão a programação interrompida por um pronunciamento do ministro da Educação.
05:33Mas eu queria perguntar para o senhor o seguinte, doutor.
05:35O senhor concorda que essa isenção do imposto de renda
05:39visa também correr um pouco atrás do que não se corrigiu
05:43da tabela do imposto de renda?
05:45O senhor concorda com isso?
05:46Ah, sem dúvida.
05:49A ausência de correção da tabela do imposto de renda
05:52historicamente representa um aumento de tributação.
05:56Enquanto a tabela não é atualizada, corrigida,
06:00e a gente vive num país que tem inflação,
06:04o poder econômico do dinheiro é corroído, cai,
06:09e com isso a base de arrecadação aumenta,
06:15sem sombra de dúvida.
06:18Perfeito.
06:18Estamos conversando com o Hermano Barbosa,
06:20que é advogado tributarista.
06:22Estamos falando sobre a isenção do imposto de renda,
06:25medida que já foi aprovada pelo Congresso Nacional,
06:28e agora só falta a sanção do presidente Lula,
06:31e com a validade a partir de 2026.
06:34É uma isenção que vale para sempre,
06:37não tem alguns limites, anos de limites,
06:40mas, de qualquer forma, a gente continua acompanhando,
06:42e na semana que vem nós teremos essa ascensão.
06:45E você que está na rede de rádio acompanhando a Jovem Pan,
06:49nós termos agora um pronunciamento de cinco minutos
06:51do ministro da Educação, Camilo Santana,
06:54para falar sobre o Enem, que será nesse sábado.
06:57A gente acompanha a partir de agora,
06:58mas a gente continua com a transmissão aqui na TV.
07:00Vou chamar o Diego Tavares
07:04para fazer a pergunta para o doutor.
07:06Diego, você.
07:09Boa noite, doutor.
07:09Um prazer conversar com o senhor aqui no JJP.
07:13Sobre a sua perspectiva, então,
07:14nós temos alguns atores envolvidos.
07:17Como que, na sua visão, professor,
07:19nós podemos estar diante daquele fenômeno
07:21que foi visto na França, do imposto inglês,
07:23que o arrocho da tributação
07:25sobre as grandes fortunas na França
07:27fez com que o capital migrasse,
07:29principalmente para a Inglaterra?
07:32Isso pode virar um rebote
07:33que no futuro prejudique os mais pobres
07:35caso o governo não consiga
07:37atingir aquilo que espera na compensação?
07:41Eu acho que sim.
07:43Eu acho que é uma boa noite,
07:44uma ótima pergunta.
07:45Eu acho que sim,
07:46e diria aqui por duas óticas.
07:48Uma que pode ser um pouco mais indireta
07:50e outra que me parece ser muito imediata,
07:54muito clara e muito objetiva.
07:55Quando você tem essa transferência de carga tributária,
07:58quando você aumenta a carga tributária
08:00de quem tem as maiores rendas,
08:03você tem um risco natural de fuga,
08:06de fuga de gente, de fuga de capitais.
08:08Eu acho que isso pode acontecer.
08:10Mas existe um ponto em especial
08:12que me preocupa muito
08:13com relação a esse projeto de lei
08:15que foi denunciado,
08:17foi alertado durante a sua tramitação,
08:19mas que não foi debatido
08:22durante o processo legislativo.
08:24E pelo contrário,
08:26quando ele foi trazido
08:27no processo legislativo,
08:29especialmente no Senado,
08:30ficou claro que os parlamentares
08:34e por dados trazidos pelo governo
08:36estavam se baseando em informações
08:38que não eram corretas.
08:39O que acontece?
08:41Foi dito durante o processo legislativo
08:43que essa tributação dos dividendos
08:46pagos por investidor estrangeiro
08:48não seria relevante,
08:50não aumentaria o custo
08:52para esse investidor estrangeiro
08:54sob o argumento de que
08:56quando nós temos tratado
08:58contra a dupla tributação,
09:00o imposto incidente aqui no Brasil
09:02sobre aquele dividendo
09:03seria compensado
09:05na hora do investidor estrangeiro
09:07apurar o seu imposto corporativo
09:10lá no seu país de origem,
09:12na Alemanha, na França,
09:13nos Estados Unidos,
09:14na Inglaterra,
09:15onde quer que fosse.
09:16Se isso fosse verdade,
09:18essa afirmação faria sentido.
09:20Seria uma questão de para quem
09:21eu estou pagando aquele mesmo real.
09:23Se eu estou pagando o imposto
09:24para o governo francês,
09:26eu estou pagando para o governo brasileiro.
09:28Então faria muito sentido,
09:30sob essa ótica,
09:31o governo brasileiro tributar.
09:33Porém, isso não é verdade,
09:35pelo menos para os principais casos.
09:38Os principais investidores estrangeiros no Brasil,
09:41investidores estratégicos,
09:43investidores que têm participações relevantes
09:45de longo prazo,
09:47com influência na gestão da empresa brasileira.
09:51As leis dos seus países,
09:53só uma prática internacional,
09:55ela não resolve o problema da dupla tributação
09:58através de um sistema de crédito,
10:01como esse dos tratados.
10:02Ela resolve o problema da dupla tributação
10:04estabelecendo uma isenção
10:06no país da sede do investidor.
10:09Então, a empresa francesa,
10:10que tem uma participação relevante
10:12em uma empresa brasileira,
10:14quando recebe dividendos vindos do Brasil,
10:17não é que ela tome crédito
10:18do valor do imposto brasileiro,
10:19ela isenta esses dividendos
10:21de tributação lá na França.
10:24Consequentemente,
10:26qualquer tributação
10:27que passe a ser aplicada
10:31na fonte aqui no Brasil,
10:33ela não gera crédito lá na França,
10:35porque esse valor vai ser isento.
10:37Então, isso vira um aumento de custo
10:40para o investidor estrangeiro.
10:41Essa mesma regra,
10:42eu dei o exemplo da França,
10:44mas vale para todos os países da União Europeia,
10:46porque é uma regra comunitária.
10:47Ela vale de forma equivalente
10:49para a Inglaterra,
10:51ela vale para os Estados Unidos,
10:52ela vale para o Canadá.
10:54Então, estamos falando de países
10:56que são investidores estrangeiros
10:58importantíssimos aqui no Brasil,
11:00que terão o retorno
11:02das suas aplicações aqui
11:03aumentadas em função
11:05dessa nova tributação.
11:06Isso não vale apenas
11:07para novos investimentos,
11:08isso também vale para investimentos
11:10que já estão feitos aqui no país,
11:13para negócios que já estão em andamento.
11:16Portanto, me parece sim
11:18que isso é uma quebra de confiança,
11:20uma mensagem ruim para o investidor estrangeiro
11:22e, sem sombra de dúvidas,
11:25um aumento de custo.
11:27Enquanto é esse investidor
11:28que ajuda a criar renda,
11:31ajuda a criar empregos
11:32quando aplica os seus recursos
11:34aqui conosco.
11:36Bom, estamos conversando
11:38aqui na Jovem Pan,
11:39falando sobre a isenção
11:41do imposto de renda,
11:42mas eu quero perguntar
11:43para o senhor aqui,
11:44deixa eu só esperar também
11:45as emissoras de rádio
11:47e também a TV Jovem Pan News
11:50voltar aqui depois
11:51da fala do ministro
11:54Camilo Santana, né?
11:55Mas eu queria perguntar para o senhor
11:57na sequência
11:58sobre o debate
11:59da reforma tributária, né?
12:01Porque a reforma tributária
12:03já foi aprovada
12:04pelo Congresso Nacional
12:04no ano retrasado
12:05e agora, esse ano,
12:07é o ano em que
12:08as matérias complementares
12:09estão sendo aprovadas
12:11e a ideia
12:12é que essa reforma
12:14ainda tem um período
12:14longo de transição,
12:16um período longo de transição
12:18para entrar efetivamente
12:19em vigor.
12:20Então, a nossa dúvida aqui,
12:22doutor,
12:22é saber se esse período
12:25de transição
12:26da reforma tributária
12:27pode ser adiantado.
12:29Aí, agora,
12:30quem nos acompanha
12:32também de volta
12:33com a rede de rádio
12:34e também
12:34para toda a TV Jovem Pan News.
12:36Eu pergunto para o senhor,
12:37professor,
12:38sobre essa possibilidade
12:39de se antecipar
12:40a entrada em vigor
12:41da reforma tributária,
12:42porque não é muito tempo
12:43de transição?
12:46Essa é uma decisão
12:47política e econômica
12:48bastante difícil.
12:50A criação
12:51dos novos impostos
12:52que vão substituir
12:53os nossos atuais
12:54impostos sobre consumo,
12:56ICMS,
12:57IPI,
12:58Piscofins,
12:59que vão ser substituídos
13:00pelo IBS,
13:01pela CBS,
13:02pelas novas siglas
13:03que precisaremos
13:04estar acostumados,
13:05ela é uma verdadeira
13:06revolução,
13:07uma mudança muito significativa
13:09no nosso sistema
13:09de tributação.
13:11Eu diria que é
13:11a mudança mais importante
13:13que a gente teve
13:13no nosso sistema
13:14de tributação
13:15nos últimos 60 anos,
13:17sem medo nenhum
13:18de estar exagerando
13:19no que eu digo aqui.
13:20e uma mudança
13:21tão grande
13:22quanto essa,
13:22ela gera
13:23sempre temores
13:25quanto aos impactos
13:27da sua implementação.
13:29E uma solução
13:30que é uma solução
13:31que eu vejo
13:32como inteligente,
13:33que foi adotada
13:34pelo legislador,
13:35é de fazer
13:36uma implementação
13:37gradual.
13:40Você vai ter
13:40um período
13:41de longo,
13:43estamos falando
13:43de vários anos
13:44previstos,
13:45de início
13:46de implementação
13:47dos novos impostos,
13:48enquanto você tem
13:50concomitantemente
13:51uma redução
13:52da carga
13:53dos impostos
13:54que já existem
13:55atualmente,
13:56isso começando
13:56a partir do ano
13:57que vem.
13:58O que faz sentido
14:00do ponto de vista
14:01lógico,
14:02talvez até do ponto
14:02de vista
14:03de expectativas,
14:06de uma previdência.
14:08por outro lado,
14:10vai trazer
14:11para os contribuintes
14:13e para todo mundo
14:13que lida
14:14com matérias
14:15tributárias,
14:17os ônus
14:17de você navegar
14:18com o pé
14:19em cada canoa.
14:20A gente vai estar
14:21aí durante
14:21muitos anos
14:22com o pé
14:22no sistema
14:23tributário antigo
14:24e com o pé
14:25no sistema
14:26tributário novo.
14:27Evidentemente,
14:28isso vai significar
14:29um aumento
14:30de complexidade,
14:31um aumento
14:31de dúvidas
14:33inegável.
14:35Inegável.
14:35Mas é a realidade,
14:36é o modelo
14:37que foi adotado.
14:39Sobre a possibilidade
14:39de se reduzir
14:40esse prazo,
14:42não sei.
14:43Eu acho que isso,
14:44à medida que a gente
14:45está falando
14:45de um prazo longo,
14:46discussões que a gente
14:46vai ter pelos próximos
14:48sete anos,
14:49eventualmente um período
14:50superior,
14:51a gente ainda tem
14:52muito espaço
14:53para o Congresso
14:54Nacional exercer
14:55sua competência
14:56e eventualmente
14:57realizar os ajustes
14:58que porventura
14:59sejam necessários
15:00conforme
15:01essa saída
15:04do sistema atual
15:05e a adoção
15:06do novo
15:07comece a ser
15:08implementada.
15:09Então, assim,
15:09acho que o espaço
15:10existe,
15:11mas o prazo
15:12atual
15:13é longo.
15:15Mais uma pergunta
15:16do Diego.
15:18Professor,
15:19muitos municípios
15:21têm relatado
15:21que têm encontrado
15:22dificuldades
15:23para adequação
15:24a esse início
15:24de transição
15:25ao novo
15:27sistema
15:27tributário.
15:28A transição,
15:29enfim,
15:29praticamente os dois
15:30sistemas vigorarão
15:31em caráter
15:33simultâneo.
15:34O senhor acredita
15:35que há a possibilidade
15:36de que a implementação
15:38do novo sistema
15:39seja postergada
15:40diante da falta
15:41de preparo
15:41de outras unidades
15:42federativas
15:42para receber
15:43o novo sistema
15:45tributário do Brasil?
15:47Olha,
15:48tudo é possível
15:49do ponto de vista
15:49político,
15:50especialmente em matéria
15:51tributária no Brasil,
15:52mas o calendário
15:53que foi proposto
15:54pelo governo
15:55na idealização
15:56da reforma
15:56tem sido cumprido
15:58de uma forma
15:59ponderada,
16:01vamos dizer assim.
16:01a gente se apressa
16:03em dizer
16:03que é verdade
16:04que o Brasil
16:05aprovou a sua
16:05reforma tributária
16:07em dezembro
16:08de 2023,
16:09é verdade,
16:10mas aquilo
16:10foi o primeiro passo.
16:12Em 2023
16:12a gente teve a aprovação
16:13da emenda
16:14constitucional 132,
16:15que estabelece
16:16como se fosse
16:16assim um esqueleto,
16:18a base
16:19geral,
16:21o arcabouço
16:22geral,
16:23a estrutura,
16:23a espinha dorsal
16:24em torno
16:27da qual
16:27vão ser construídas
16:29as regras
16:29que vão afetar
16:30todos nós,
16:32todas as empresas
16:33também
16:33no nosso dia a dia.
16:35Então,
16:36a gente começa
16:37com essa espinha dorsal,
16:39com essa estrutura,
16:40com essa fundação
16:41que é dada
16:42pelas regras
16:43da própria Constituição
16:44que precisou ser alterada
16:46em muitos dispositivos.
16:48A partir daí,
16:49a gente teve a criação
16:50de um,
16:51a previsão
16:52de um conjunto
16:53de leis complementares
16:54que são de leis
16:55que são leis
16:56de perfil nacional
16:57que regulam
16:58essa matéria,
16:59trazem mais detalhamento
17:01para aquelas regras
17:02gerais previstas
17:03na Constituição,
17:04uma delas já aprovada,
17:05outra para ser aprovada
17:06agora,
17:07a expectativa
17:07até o final do ano
17:09e na sequência
17:10a gente vai ter
17:10uma série de leis
17:12aí já de ordem
17:13ordinária
17:14que começarão
17:15a ser estabelecidas
17:16para regular
17:18o detalhamento
17:20do funcionamento
17:21desse novo sistema.
17:24Me parece
17:24que as principais discussões
17:26com os municípios,
17:28aliás,
17:28com os estados também,
17:29eram discussões
17:30políticas
17:32de ordem
17:32federativa
17:34barra financeira
17:35e esse barco
17:36usapou,
17:37isso já passou
17:40com a aprovação
17:41da Constituição.
17:42Agora,
17:43o novo sistema
17:44que vai ser
17:45profundamente
17:46informatizado,
17:49inclusive com
17:49aparentes benefícios
17:51para fiscalização,
17:53para eliminar
17:54sua negação
17:55e isso acaba
17:55tendo uma vantagem
17:56sistêmica,
17:57um benefício
17:58sistêmico,
17:59vai precisar
18:01ser alinhado
18:01e aí realmente
18:02os municípios
18:03querem,
18:04sempre que precisam
18:05ser ouvidos também,
18:06porque vão
18:06deixar de ter
18:08o seu ISS,
18:09o seu tributo
18:10municipal
18:11sobre serviços
18:12e vão receber
18:14repasses
18:15que serão,
18:17do produto total
18:17que será arrecadado
18:18a um fundo,
18:20então eles
18:22precisam participar
18:23dessa história.
18:25Mas o cronograma
18:26proposto pelo governo
18:27está sendo seguido
18:29para aprovação
18:30das leis
18:31sem maiores resistências.
18:33Hermano Barbosa,
18:35advogado tributarista,
18:36mais uma vez
18:36atendeu a Jovem Pan.
18:37Muito obrigado
18:37pela atenção do senhor
18:38aqui com a gente,
18:39como sempre,
18:40um bom fim de semana
18:41e até a próxima.
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