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Em entrevista ao programa 3 em 1, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, defendeu a legalidade da megaoperação policial.

Albuquerque rebateu as críticas do presidente Lula e afirmou categoricamente que a polícia atuou dentro da lei e que a principal meta era "cumprir os mandados de prisão" contra líderes e membros de facções criminosas.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/WDRPXFydgs0

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Transcrição
00:00O secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro afirmou que,
00:03apesar das lideranças do crime organizado não terem sido presas à operação da semana passada,
00:08cumpriu mandados de busca e apreensão de prisão e poupou inocentes.
00:14E esse foi o trabalho do repórter Misael Mainete,
00:15que chega agora aqui aos estúdios do jornal Jovem Pan.
00:18Tudo bem, Misael? Bem-vindo, boa noite.
00:20O que mais disse o secretário?
00:22Quais os detalhes dessa entrevista que você trouxe aqui hoje na programação da Jovem Pan?
00:26Boa noite.
00:27É, operação concluída e com sucesso, entre aspas, Thiago.
00:32Boa noite pra você, boa noite pra você que acompanha o jornal Jovem Pan.
00:35Em entrevista ao vivo hoje, aqui na programação,
00:38o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos,
00:42falou que o sucesso dessa operação não tem a ver com a prisão de lideranças do Comando Vermelho,
00:48e sim com o cumprimento de mandados de prisão e de mandados de busca e apreensão.
00:54E aí ele pontuou que houve pouca letalidade pra pessoas inocentes,
00:59disse de quatro moradores que sofreram ferimentos leves,
01:03falou da morte dos quatro policiais e dos mais de 120 criminosos que foram mortos.
01:10Ele disse que o objetivo dessa operação era justamente colher bastante material ali,
01:15em quesito de internet, em quesito de o que havia em nuvens, em tecnologia,
01:22pra que próximas operações possam acontecer.
01:25Acompanhe um trecho da entrevista.
01:27Quando a gente olha a operação e diz,
01:30há muitos criminosos, principalmente os líderes fugiram,
01:33o foco não é o líder daquela comunidade.
01:37Os 180 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
01:41Ali nós buscamos mídia,
01:43sinal de Wi-Fi onde telefones acessaram,
01:48arquivos de nuvem.
01:49Então, esses dados são muito mais importantes do que esse líder,
01:54que se ele for preso, segundo a nossa legislação,
01:58quantos a gente viu que ficaram presos alguns anos e logo foram soltos.
02:02O diretor dos Santos defende que esses moradores de favelas,
02:07de comunidades, tenham suas casas ali tudo no papel,
02:11tudo certinho, pra que o crime organizado não tome conta de todo o território.
02:17E quando ele fala de retomada de território,
02:20ele fala também em dignidade por parte do Estado
02:25em relação às pessoas que moram lá.
02:27Agora, outra coisa que ele pontuou durante a entrevista
02:29é que não basta apenas pensar em acabar,
02:33em estancar o tráfico de drogas.
02:35Tem que pensar de uma maneira mais ampla.
02:38Justamente porque hoje, não só o PCC,
02:41mas também o Comando Vermelho,
02:42eles expandiram os negócios.
02:45Lá, inclusive, dentro das comunidades,
02:48ele coloca situações, por exemplo,
02:50onde as milícias vendem serviços básicos,
02:53como internet, água, luz e outros serviços.
02:57Uma situação muito preocupante.
02:59Então a gente vê que sai o Estado
03:01e passa ali a oferecer autonomia,
03:05a oferecer poder às milícias e o crime organizado.
03:08Acompanhe mais um trecho da entrevista.
03:10Mas a milícia acabou vendo que o território
03:14poderia oferecer muito mais recursos
03:16através da exploração desses serviços.
03:19Água, luz, gás, transporte alternativo,
03:23construção civil, gelo, pão.
03:26Hoje, o traficante entendeu que isso também é fonte de renda
03:30e mais, ele fatura muito mais.
03:33Volto ao exemplo do complexo do Alemã da Penha.
03:3514 milhões de reais por mês só com internet.
03:38A gente tem que fazer a seguinte reflexão.
03:40Quanto de drogas esse traficante precisa vender
03:44para faturar isso?
03:45E a droga você precisa importar,
03:47transportar, embalar, vender e manter a segurança.
03:53Todo esse ciclo gera oportunidade dele ser preso.
03:56Ao contrário, a internet, por exemplo,
03:59ele manda uma empresa legal,
04:01explora esse sinal,
04:02cobrando aquela comunidade.
04:04E mais, ele tem um monopólio da região,
04:07ou seja, só ele explora.
04:09E mais, taxa de inadimplência é muito baixa.
04:12Você acredita que alguém vai ficar devendo à milícia ou ao tráfico?
04:15Interessante essa última declaração, né, Tiago?
04:18Você acredita que alguém vai ficar devendo à milícia ou ao tráfico?
04:22Diz o secretário.
04:23Para pontuar só mais algumas declarações
04:26que ele deu em entrevista exclusiva,
04:28a jovem pão hoje,
04:29ele falou que o Rio de Janeiro vive uma verdadeira crise moral,
04:32falou que essa história de crime organizado
04:34começou com o jogo do bicho
04:36e isso foi se tornando algo cultural,
04:39que hoje em dia,
04:40tanto as organizações criminosas,
04:42os líderes de organizações criminosas,
04:45quanto as autoridades
04:46se divertem no carnaval
04:48como uma forma de festa cultural,
04:51entre aspas,
04:52e diz que é um problema
04:53para se resolver,
04:54um problema de moral.
04:56Agora, o sucesso dessa operação,
04:58que é uma operação considerada histórica,
05:01com uma alta letalidade,
05:02e o desafio, por exemplo,
05:04o ministro Edson Fachin
05:05já falou
05:06para tentar recuperar territórios,
05:10mas não aumentar a letalidade.
05:12É um desafio muito grande
05:13para qualquer secretário de Segurança Pública.
05:15Se foi de sucesso ou não,
05:17tem muitas maneiras
05:18para observar isso, né, Tiago?
05:20Sem dúvida.
05:21Misael Maionate,
05:22parabéns pela entrevista,
05:23você e toda a equipe do 3 em 1
05:24e para rever a entrevista na íntegra,
05:26é só entrar nas nossas plataformas digitais
05:29e também no nosso site,
05:30jp.com.br.
05:31E bom descanso, Misael.
05:32E bom descanso, Misael.
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