A Louis Vuitton abriu em Xangai uma loja-conceito em formato de navio, homenageando a história marítima local e atraindo turistas. O espaço de 1.600 m² oferece museu e cafeteria, refletindo o crescimento do consumo de luxo na China, especialmente entre a nova geração.
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00:00E em Xangai, a Louis Vuitton inaugurou uma loja conceita em formato de navio, que já se tornou a atração turística.
00:08Batizado de Delui, o edifício de 30 metros de altura e 1.600 metros quadrados, homenageia a história marítima local, oferecendo uma experiência única aos visitantes.
00:21A Louis Vuitton é uma das marcas mais desejadas em todo o mundo e resolveu inovar em um grande centro asiático.
00:27Em Xangai, um grande número de pessoas tem se reunido para tirar selfies em frente a uma loja conceito da empresa francesa.
00:36A construção, em forma de navio e apelidada de Delui, foi aberta ao público recentemente e virou ponto turístico.
00:44O design homenageia a história marítima da cidade portuária chinesa.
00:49A construção de 114 metros de comprimento conta com um museu de luxo e uma cafeteria.
00:54O grande barco foi decorado com os famosos símbolos da loja e tem 30 metros de altura e cerca de 1.600 metros quadrados.
01:03A estrutura está localizada na praça principal, do HKRI Taikuhui, um shopping no centro de Xangai.
01:11Com certeza vale a viagem até a China para vivenciar toda essa magia de luxo.
01:16É, Mariana Almeida.
01:18Xangai, que é uma parte mais ocidental da China, diferente de Pequim.
01:23Pequim é ainda mais oriental.
01:25Ele é mais... mostra aquela ainda estrutura do governo chinês.
01:31A gente tem ali Praça Vermelha.
01:33Então, assim, Xangai já conquista, assim, um outro tipo de público.
01:39E a Louis Vuitton, que na verdade é gerida pela LVMH, que é do grupo, está querendo conquistar novos mercados,
01:46até porque a gente viu por causa do Tarifácio, esse grupo já anunciando, por exemplo, é uma queda nos lucros,
01:52porque você tem um valor agregado aí importante nos produtos da marca.
01:57E aí, interessante, olha que bonito, né?
01:59Com a marca da Louis Vuitton aí, lá numa das principais praças, nos principais centros ali de Xangai, né, Maria Almeida?
02:06Pois é, eu conheço essa região aí de Xangai, viu?
02:08É, e esse...
02:10Mas isso tem a ver com...
02:12Sim, Xangai certamente é um ponto fundamental dessa abertura aí chinesa, né?
02:16Desde sempre, desde que a China volta aí no comércio, no mundo ocidental,
02:20Xangai marca essa referência, mas é uma tendência mais ampla da nova geração, né?
02:25A geração dos chineses que está lá, entre 30 e 40 anos, é uma geração que fez faculdade fora,
02:32que estudou fora, que já se relacionou com o mundo ocidental desde a sua juventude,
02:36e que tem desejos.
02:37É um outro público, é, que tem desejos.
02:38Tem os desejos de marca, então tem essa relação com o consumo, não à toa tem espaço para instalar um navio,
02:43na Louis Vuitton, na cidade.
02:46Isso deve marcar também a relação que o governo chinês tem tentado fazer de empurrar consumo, né?
02:51Então, na verdade, isso dialoga e demonstra um pouco essa abertura maior,
02:56essa vontade de consumir, tenta pressionar consumo dentro da China e atrair visitantes, né?
03:01É, até porque o mercado chinês é de algumas décadas, eu vou talvez citar,
03:05desde a Olimpíada de Pequim em 2008, é que começa a se abrir para alguns produtos mais ocidentalizados,
03:12abrir realmente...
03:13A entrada no MC, acho que é em 2003, e aí vai pegando.
03:152003, isso, vai pegando.
03:16Aí você tem a Olimpíada lá em Pequim, né?
03:19Que é um jogo, ou jogos globalizados, você atrai gente do mundo inteiro, né?
03:25Mas Pequim, por exemplo, eu não consigo visualizar ainda, né, nos dias de hoje,
03:29um navio da Louis Vuitton no centro de Pequim, ali onde tem a praça que tem a sede do governo chinês.
03:34Acho que não combina com o navio.
03:35Acho que não combina.
03:36Então, aí você joga para Xangai.
03:38Xangai, por exemplo, que hoje a Fórmula 1, o círculo da Fórmula 1, ele está em Xangai, não vai para Pequim.
03:44Por quê?
03:45Por causa de hotéis, né?
03:47Porque você tem essa questão ainda numa região mais ocidentalizada, porque Pequim é dura.
03:53Pequim é hard, conheço Pequim, fiquei alguns bons dias lá.
03:57Você tem ainda algumas tradições que incomodam pessoas de outras culturas, né, e de outros países, Marial Meida.
04:06Então, é interessante ver, ó.
04:07Você vê aqui, ó, essa senhora chinesa tirando uma foto, né, se abrindo aí para o mercado de luxo,
04:13um mercado que é muito promissor, até porque o chinês hoje tem um poder aquisitivo mais alto.
04:18Tem um poder aquisitivo mais alto, mas ainda é uma cultura de muita poupança,
04:23ainda eles restringem um pouquinho, gastar mais.
04:26Essa nova geração é que está começando.
04:28Por isso, isso aqui é um símbolo, de repente vai marcar aí um momento da história
04:31de quando você começa a ter esses ambientes aí fortes em torno de uma marca.
04:35Será que isso muda da geração daqui para frente?
04:38Será que abre mais ainda o consumo?
04:40Dá para reduzir mesmo poupança e com isso ativar a economia chinesa de consumo interno,
04:45em detrimento das exportações?
04:46Enfim, é um grande debate e acho que o Navio chama atenção para esse aspecto aí,
04:51de como é que dá essa mescla de consumo interno, consumo de produtos ocidentalizados,
04:56na nova geração chinesa.
04:57Vamos ver como é que vai ser o balanço, os resultados, se isso vai dar algum resultado
05:02para a Louis Vuitton, mas eles não arriscam, não apostam sem saber que tem um ganho importante
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