A Justiça de São Paulo negou pela terceira vez o pedido de prisão preventiva dos policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, acusados de matar o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, em novembro de 2024. O caso ocorreu na Vila Mariana, Zona Sul da capital, após uma confusão em que o jovem deu um tapa no retrovisor de uma viatura e correu para dentro de um hotel. Ele foi morto com um tiro à queima-roupa, e o episódio segue sob investigação. Reportagem: Camila Yunes
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00:00Inclusive agora na capital paulista, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou pela terceira vez o pedido de prisão preventiva dos policiais militares envolvidos na morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta.
00:14Camila Iunes chega ao vivo agora com todos os detalhes desse caso e Camila, bem-vinda, então conta pra gente quais são as novidades.
00:22Oi Beatriz, muito boa tarde pra você, pro Bruno, boa tarde a todos que estão com a gente aqui em Tempo Real.
00:31Olha Bia, os advogados de defesa da família de Marco Aurélio pediram portanto a prisão preventiva dos policiais militares, alegando alto grau de periculosidade e contradições nos depoimentos que foram prestados.
00:46Mas além disso, a defesa também pede que eles sejam afastados da corporação e que também utilizem tornozeleira eletrônica.
00:56Como você disse Bia, o Tribunal de Justiça acabou não acatando essas solicitações pela terceira vez.
01:03O TJ aqui de São Paulo entendeu o seguinte, que não há fatos novos que justifiquem portanto a decretação de custódia cautelar e afirmou que não cabe a justiça fazer esse afastamento.
01:14Que quem tem que afastar esses policiais militares da corporação seria um superior hierárquico.
01:21E disse também que nos autos, que não há notícia nos autos de que os denunciados estejam descumprindo as medidas cautelares que foram impostas.
01:30Em função disso, não é necessário o uso de tornozeleira eletrônica.
01:34Então esse é o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo.
01:38A gente relembra rapidamente este caso, né Bia, que teve bastante repercussão.
01:42Ele aconteceu no final de novembro do ano passado, quando o Marco Aurélio, ele foi morto a tiro, né, ele tomou um tiro ali de um policial durante uma abordagem.
01:53Esse caso aconteceu na Vila Mariana, zona sul aqui da capital paulista.
01:58E segundo os policiais, Marco Aurélio, ele estava apresentando sinais de agressividade e também estava alterado.
02:06O estopim de toda essa confusão foi quando o Marco Aurélio deu um tapa no retrovisor do veículo desses policiais militares.
02:13Ele entrou sem camisa ali no saguão do hotel em que estava hospedado, foi perseguido pelos policiais.
02:20E segundo a versão dos PMs, ele tentou tirar a arma de um dos policiais e aí foi quando esse disparo foi efetuado.
02:27Esse disparo acabou sendo fatal, ele foi levado ao hospital, mas acabou não resistindo.
02:32E agora, a família, portanto, pede a prisão preventiva, faz outras solicitações à justiça, mas esses pedidos foram negados.
02:40Mas, né, quase um ano depois desse caso, a gente ainda não teve uma definição na justiça e a gente vai seguir acompanhando.
02:47Volto com vocês, Bia e Bruno.
02:50A gente segue de olho sim, lamentável essa cena e ainda em liberdade não houve nem nada, né, uma consequência.
02:56A consequência, justamente, segue nas ruas.
02:59Vamos aguardar o que deve acontecer no entendimento da justiça.
03:02A Camila Yunis volta logo mais com outras informações de São Paulo.
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