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A delegada casada com o suspeito de assassinar um gari em Belo Horizonte foi indiciada pela Polícia Civil. De acordo com as investigações, ela tinha ciência de que o marido utilizava as armas dela. A filha da vítima acionou a Justiça para cobrar uma indenização do casal. O repórter Rodrigo Costa detalha o assunto.

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Transcrição
00:00da Jovem Pan, continua acompanhando a investigação sobre o assassinato daquele gari lá em Belo Horizonte.
00:06E a Polícia Civil indiciou a delegada que é casada com o principal suspeito.
00:10O Rodrigo Costa está de volta, direto de Minas Gerais, então, para atualizar esse caso.
00:14Rodrigo, ela foi indiciada, então, por quais crimes, por favor?
00:19Olá, Márcia. Informação que, inclusive, acaba de chegar para a gente aqui na Jovem Pan.
00:23Ela foi indiciada porque, de acordo com as investigações,
00:27ela tinha ciência de que o marido, René Júnior, ele utilizava com frequência as armas dela.
00:34Então, ela está sendo responsabilizada pela conduta.
00:38Isso é uma informação do delegado Evandro Radaeli.
00:42Ou seja, ela foi indiciada por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
00:47Além da pena pelo crime de empréstimo de arma de dois a quatro anos de prisão,
00:51a delegada, por ser servidora pública, ela poderá ter um aumento de 50% da sentença.
00:58Mas essa decisão, é importante a gente ressaltar,
01:01cabe apenas ao Poder Judiciário no momento do julgamento do caso.
01:05Outra informação nova também a respeito desse caso é do René,
01:09que vai responder por homicídio duplamente qualificado,
01:12por motivo fútil e pelo uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima.
01:16Além disso, ele também foi indiciado por ameaça à motorista do caminhão de lixo
01:21e por porte ilegal de arma.
01:24De acordo com a polícia, as penas somadas podem chegar a 35 anos de prisão.
01:28A filha do garila Aldemir de Souza Fernandes,
01:31outra informação a respeito desse caso também,
01:34ela ingressou com uma ação na terceira vara cível da comarca de Contagem,
01:39que fica na região metropolitana de Belo Horizonte,
01:42cidade onde mora pedindo indenização por danos materiais contra a delegada e contra René.
01:50A adolescente de 15 anos já constituiu advogado e já está sendo representada.
01:55Ainda durante o inquérito policial,
01:57a família chegou a solicitar o bloqueio de 3 milhões de reais em bens do casal.
02:02O Ministério Público naquele momento foi favorável,
02:05mas a Justiça negou o pedido.
02:07Na ocasião, a juíza do Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte,
02:12ela entendeu que a solicitação não poderia ser apreciada nessa fase da investigação,
02:17já que o inquérito ainda estava em andamento.
02:21Segundo a magistrada responsável,
02:23o procedimento tem caráter meramente informativo e inquisitivo,
02:26sem a garantia de contraditório e ampla defesa,
02:30o que tornaria prematura a decretação da indisponibilidade dos bens.
02:35No pedido agora de indenização, o valor por danos morais
02:39deve levar em consideração o patrimônio,
02:42tanto do René quanto da sua esposa, a delegada,
02:45estimado em mais de 3 milhões de reais.
02:49A defesa requer a reparação, indenização,
02:53no valor de 500 mil reais, segundo o advogado,
02:58considerando, obviamente, a gravidade do sofrimento,
03:00o caráter pedagógico da medida
03:02e a capacidade também financeira dos réus.
03:05Também há o pedido de uma pensão mensal
03:08no valor de 5 salários mínimos.
03:10Márcia?
03:11Tá bom, Rodrigo Costa.
03:13Acho que nenhum valor vai apagar o que essa família passou,
03:17a dor dessa menina também,
03:19na adolescência, ter perdido o pai.
03:21Então, realmente, eu espero que a família consiga
03:23os seus direitos na justiça.
03:25Obrigada pelas informações.
03:26Agora eu quero comentar com a Ana Beatriz Rich e também a Priscila Silveira
03:31o indiciamento dessa mulher, da delegada,
03:34o que eu vejo como algo bem importante nessa investigação, né?
03:38Já que ela sabia que ele usava a arma dela,
03:42não era a primeira vez.
03:44Você acredita que o delegado e quem fez o inquérito, Ana,
03:47optou mesmo por fazer essa punição, né?
03:51Colocar esse crime também, né?
03:53Pra ela ser julgada por ele?
03:55Márcia, com certeza.
03:56E fez muito bem o delegado ao indiciá-la.
03:58Porque se existem elementos que comprovam
04:00que ela sabia que ele utilizava as armas dela
04:04e ela, como uma delegada de polícia,
04:06que deveria conhecer a lei muito melhor do que qualquer um de nós,
04:11ela acabou sendo cúmplice.
04:14Ela assumiu junto com ele o risco de uma atitude como ele teve.
04:18Então, fez muito bem o delegado.
04:20E aí, Márcia, eu coloco aqui uma outra questão.
04:23Uma delegada de polícia,
04:26ela sabe a quantidade de coisas erradas que podem acontecer,
04:32como que ela permitia que a arma,
04:35que talvez é o equipamento mais importante
04:37que ela utiliza na profissão, na atividade profissional dela,
04:40como que ela permite, viabiliza,
04:43que o namorado, o noivo, o marido, seja lá o que for,
04:46tenha acesso a essas armas?
04:48A gente, como agente público,
04:51tem que ter um zelo ainda maior por aquilo que a gente representa.
04:54E, nesse caso, essa desídia tirou a vida de um homem inocente
04:57que estava trabalhando e agora tem uma filha que ficou sem pai
05:01e 500 mil reais ela vai resolver isso.
05:05É, e tem outro porém, né,
05:06que eu quero comentar agora com a Priscila Silveira.
05:09Juridicamente, eu sei que para você ser uma delegada,
05:13você precisa fazer um concurso público.
05:14Ela pode perder o cargo também ao longo prazo, Priscila?
05:19Sim, Márcia, ela está também sendo investigada
05:21perante a corrigidoria de polícia que corre ali em separado.
05:24Então, com relação à atuação dela e se deixar de ter ali
05:28uma cautela que seria necessária,
05:30permitindo que, de alguma maneira,
05:32o marido dela tivesse acesso a esse armamento
05:34que é ou seria ali, né,
05:36dos desdobramentos da sua atividade funcional,
05:38ela poderia sim e pode, né,
05:40lá na corrigidoria ser exonerada.
05:42Então, ela vai passar pelo procedimento
05:44e, em apartado, ela está sendo aqui, né,
05:47investigada pelo porte de arma de fogo,
05:49que é crime colocado no estatuto
05:51e, como bem colocou o Rodrigo,
05:53por ela ser ali funcionária pública
05:55e ter o desdobramento da responsabilização
05:57perante esse armamento,
05:58a pena dela é diferente do que aquele meliante
06:00que pratica, né, ou está ali portando arma de fogo,
06:04justamente em virtude dela ter o trabalho,
06:07ela é delegada, ela trabalha com isso,
06:09o Estado entende que a pena dela deve ser maior
06:11do que qualquer outro meliante.
06:14Obrigada pelas análises.
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