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Em entrevista a Patrícia Costa, o climatologista Carlos Nobre, um dos maiores especialistas em Amazônia e mudanças climáticas, explicou como a ação humana levou ao aumento recorde de incêndios e à degradação ambiental. O cientista destacou a urgência do desmatamento zero, da grande restauração florestal e do potencial da sociobioeconomia, valorizando o conhecimento de povos indígenas para garantir um futuro sustentável ao Brasil e ao planeta.
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NotíciasTranscrição
00:00Hoje o JP Sustentável Especial recebe um dos maiores cientistas do mundo em mudanças climáticas e Amazônia, Carlos Nobre.
00:09Ele foi pioneiro em alertar para o risco de a floresta chegar ao ponto de não retorno,
00:14quando pode deixar de ser floresta tropical para se transformar em savana.
00:19A gente vai falar sobre esse risco real, o papel estratégico do Brasil na COP30 e quais soluções podem unir ciência,
00:26inovação e saberes tradicionais para garantir um futuro sustentável para a Amazônia e também para o planeta.
00:35A gente recebe agora Carlos Nobre, climatologista. Seja bem-vindo, professor. Obrigada por aceitar o nosso convite.
00:42O senhor é um dos principais cientistas a alertar que a Amazônia pode atingir um ponto de não retorno, né?
00:48Em que estágio a gente está hoje? Porque é muito preocupante quando a gente ouve essa frase.
00:52Muito obrigado pelo convite. Olha, a Amazônia está muito próximo do ponto de não retorno.
01:01Por que nós dizemos isso? Porque a ciência, eu comecei lá, o primeiro cientista, 35 anos atrás, publicando artigos.
01:10Se o desmatamento crescesse muito na Amazônia, ela passaria desse ponto de não retorno.
01:14Só que agora, todo o sul da Amazônia, do Atlântico até a Amazônia Boliviana,
01:23ela, a planície amazônica, a estação seca já ficou quatro a cinco semanas mais longa em 45 anos.
01:32Uma semana por década.
01:34O sudeste da Amazônia, sul do Paranorte e do Mato Grosso,
01:38a floresta já não remove mais carbono da atmosfera, ela joga, ela é uma fonte de carbono.
01:47A mortalidade de árvores em metade da Amazônia está aumentando.
01:52E os nossos estudos, então, indicam que a Amazônia está muito próxima desse ponto de não retorno
01:58e que se o desmatamento continuar, se ele passar de 20% da floresta amazônica
02:05e o aquecimento global atingir 2 graus, não tem mais como voltar.
02:11O desmatamento está 17% e o aquecimento global, nós chegamos aí muito próximo de 1,5 graus,
02:18nós vimos aí 2023, 2024, começo de 2025, e poderemos passar, chegar a 2 graus até antes de 2050.
02:27Então, esse é o problema.
02:29Passou do ponto de não retorno, nós vamos degradar, é autodegradação.
02:37Até 70% da Amazônia, até antes de 2100.
02:43Vamos perder a maior biodiversidade do planeta e vamos jogar na atmosfera
02:47mais de 150 bilhões de toneladas de gás carbônico
02:51que vão aumentar o aquecimento global, tornando praticamente impossível
02:56manter o aquecimento global menos de 1,5 grau.
03:00Bom, a gente sabe que esse desmatamento, ele nunca foi zero, né?
03:03Houve momentos em que a gente teve uma redução maior ou outra,
03:07mas o senhor falou em 17%, ou seja, a gente está muito perto
03:11de atingir uma meta muito ruim para a Amazônia.
03:14E além da biodiversidade, como o senhor disse, a gente também perde muito
03:18com a regulação do clima, né?
03:20Para além aí das mudanças climáticas, toda essa umidade que o Brasil precisa
03:24tanto para regular as chuvas, por exemplo.
03:26Sem dúvida, sem dúvida, a evolução geológica desde que os Andes surgiram,
03:34começou 40 milhões de anos atrás, se formar os Andes, a evolução ecológica
03:41e hidrológica, porque a Amazônia, a floresta, ela desenvolveu em milhões de anos
03:47uma capacidade muito efetiva de reciclar a água.
03:51Então, a chuva cai, vai no solo, as raízes pegam a água, jogam para a folha,
03:58a folha transpira, o vapor d'água sobe de novo, forma de novo, nuvem, chove de novo,
04:05cada molécula de vapor d'água que entra na Amazônia do Oceano Atlântico,
04:10pelos ventos alíseos, ela recicla 5 a 8 vezes, né?
04:14Formando vapor d'água, condensação, nuvem, chuva, subir, vapor d'água de novo,
04:21e aí sai.
04:23Cerca de 45% desse vapor d'água que entra lá no Atlântico,
04:29do Atlântico, ela sai para o sul, uma partezinha pequena vai para os Andes,
04:33uma grande parte vai para o sul.
04:35Isso que explica grande parte da chuva do Cerrado, 15% da chuva do Sudeste
04:43vem desse vapor d'água que nós demos o nome de rios voadores,
04:47e também muito da Mata Atlântica, do sul do Brasil, Paraná, Santa Catarina,
04:53Rio Grande do Sul, e também Uruguai, Paraguai e Norte da Argentina.
04:58Então, se nós passarmos o ponto não retorno da Amazônia,
05:02vai diminuir muito esse transporte de vapor d'água,
05:06um enorme risco, inclusive de desaparecimento do Pantanal,
05:10ele pode desaparecer entre 2070 e 2100,
05:14e mais de 50% do Cerrado vai se degradar, vai virar semiárido,
05:21a vegetação da Caatinga.
05:23Então, esses são os enormes riscos se nós passarmos o ponto não retorno da Amazônia.
05:29Além do regime de chuva, quando a gente fala sobre acabar com o Pantanal,
05:33afetar até a Mata Atlântica, a gente está falando de água também,
05:37da gestão de recursos hídricos do planeta e principalmente aqui do nosso país.
05:44Sem dúvida.
05:45Se isso acontecer, nós vamos diminuir a chuva em vários biomas brasileiros,
05:50em vários locais e, de novo, nem preciso dizer,
05:54a chuva é tão importante para a agricultura,
05:57o Brasil é o quarto maior produtor de alimentos do mundo,
06:00depois da China, Índia, Estados Unidos e o Brasil,
06:03o segundo maior exportador.
06:05Se a gente perde a savanização da Amazônia,
06:10e se boa parte do Cerrado virar semiárido,
06:14a Mata Atlântica se degradar muito,
06:17o Brasil não mais poderá continuar a ser um grande produtor de alimentos do mundo.
06:23Professor, tecnicamente, e não técnico, né,
06:26quando o senhor explicar,
06:28é como é que os cientistas chegam a esses dados?
06:31Para quem ainda tem dúvidas, né,
06:33de como isso é uma ação humana,
06:35que é o ser humano que está impactando isso
06:37e tornando tudo isso, a savanização, por exemplo,
06:40uma coisa que possa ocorrer na Amazônia,
06:42como é que esses dados são trabalhados para chegarem a essas conclusões
06:45que fazem projeções para dar uma década ou duas e por aí vai?
06:52Isso é porque nós temos feito muitas pesquisas na Amazônia
06:59e nós colocamos as primeiras medidas
07:06de como a floresta interage com a atmosfera
07:11e como a pastagem interage com a atmosfera na Amazônia,
07:15nós começamos isso lá em 1990.
07:19Colocamos em 1990 e em 1991 três locais,
07:23um ali um pouco ao norte de Manaus,
07:27um perto de Marabá, no Pará, um em Rondônia.
07:32E aí colocamos umas torres na floresta,
07:3645 metros de altura, e outra na pastagem.
07:39E aí começamos a ver como que a floresta interage com a atmosfera,
07:44recicla muito eficientemente a água,
07:46a pastagem muito menos.
07:48E aí, em 1999 de janeiro,
07:51nós começamos o maior experimento
07:54de florestas tropicais do mundo.
07:57chamado experimento de grande escada da biosfera atmosfera na Amazônia.
08:01Nós demos uma sigla, experimento LBA.
08:04E nesse experimento LBA, começando lá atrás,
08:0826 anos atrás,
08:11nós colocamos mais de 25 desses pontos
08:15para medir como que a floresta interage com a atmosfera,
08:18como que a pastagem e também como que a savana interage,
08:24áreas de savana.
08:26Isso em toda a Amazônia,
08:27até mesmo em alguns países fora da Amazônia,
08:30fora do Brasil.
08:31Então, nós estamos já há 26 anos
08:34vendo isso acontecer.
08:36E esse experimento foi o que mostrou
08:38que todo o sul da Amazônia,
08:41mais de 2 milhões de quilômetros quadrados,
08:45a estação seca está ficando muito mais longa.
08:49uma semana mais longa por década.
08:58Nós já estamos aí com quase um mês e meio de estação mais longa.
09:04Então, foram todos esses experimentos.
09:07E o experimento LBA também,
09:09ele teve muita participação,
09:11muita parceria com os Estados Unidos,
09:13com o país europeu.
09:14Então, houve muitos experimentos
09:16com aviões que mediram tudo isso acontecendo.
09:22E também, um dos experimentos que mostra
09:24que o sudeste da Amazônia,
09:26sul do Pará, norte do Mato Grosso,
09:27está muito perto do ponto de retorno,
09:31é uma colega minha do INPE,
09:32Luciana Gatti,
09:33que desde 2010,
09:36todo mês,
09:37medem a concentração de gás carbônico,
09:40monóxido de carbono,
09:41em quatro locais.
09:42sudeste da Amazônia,
09:44nordeste,
09:45noroeste e sudoeste.
09:47E ali,
09:48que a gente viu que o sudeste da Amazônia
09:50está ficando muito próximo do ponto de retorno.
09:53E não há dúvidas,
09:54diante desses dados,
09:56que isso é ação humana
09:57e que o planeta sozinho
09:58consegue se recuperar
09:59e mudar todo esse entorno
10:01que a gente tem criado.
10:04Sem dúvida,
10:05sem dúvida.
10:06Tudo isso é
10:07fator humano.
10:10Mas é lógico,
10:11nós precisamos tomar muito cuidado
10:12porque se nós continuarmos
10:14com o aquecimento global,
10:17se a temperatura passar de dois graus
10:20atingir dois graus e meio,
10:22e nós passarmos do ponto de não retorno,
10:25como eu falei,
10:27em 30, 50 anos,
10:29nós vamos perder
10:30até 70% da Amazônia,
10:32vai virar um sistema super degradado,
10:35com poucas árvores,
10:37uma savana,
10:37mas super degradada,
10:38super degradada,
10:38não é a mesma savana
10:40tropical ou cerrado,
10:41não,
10:41vai ser super degradado.
10:44Então,
10:44isso não tem volta,
10:46mesmo que a gente
10:47depois
10:48pare o aquecimento global,
10:51vamos dizer assim,
10:52lá por 2.100 ou mais,
10:54ainda assim,
10:55nós vamos ter que passar
10:56mais de mil anos,
10:59mil,
10:59dois mil anos,
11:00para a floresta voltar
11:01na Amazônia.
11:02E o principal problema
11:04da Amazônia
11:04é o desmatamento,
11:06né?
11:06Quais seriam as alternativas?
11:08A gente sabe,
11:09justamente pela grandiosidade,
11:11né,
11:11da floresta,
11:12que é difícil combater isso
11:14quando,
11:14né,
11:15pecuaristas,
11:16grileiros ali
11:17abrem pastagens no meio,
11:19né,
11:19da mata e tudo mais,
11:20mas é falta de fiscalização,
11:23é falta de política pública,
11:25é falta de gerar um emprego ali
11:27diferente,
11:28usando a bioeconomia,
11:29por exemplo,
11:30para a gente reduzir
11:31o desmatamento a zero,
11:33que é o que é necessário
11:34nesse momento?
11:36É absolutamente necessário
11:38reduzir o desmatamento a zero.
11:40Nós temos que buscar
11:41o que nós chamamos,
11:42e estamos trabalhando muito nisso,
11:44soluções baseadas na natureza,
11:46quatro soluções baseadas na natureza.
11:49Primeiro,
11:50emergencialmente,
11:52urgentemente,
11:53zerar o desmatamento,
11:54a degradação e o fogo.
11:57No ano passado,
11:57tivemos o recorde de incêndios,
11:59mais de 180 mil
12:00focos de incêndio
12:02em todos os países da Amazônia,
12:03140 mil na Amazônia brasileira.
12:06Uma grande parte
12:07desses incêndios
12:08não era em pastagem,
12:10era na floresta.
12:12E também a degradação florestal.
12:15A extração seletiva
12:17de madeira
12:17era quase toda,
12:19ela é ilegal,
12:21acelera a degradação,
12:23então nós temos que atuar
12:24isso muito rapidamente.
12:25Tivemos uma redução
12:27do desmatamento
12:27em 2023, 2024,
12:29continuamos reduzindo um pouco
12:30em 2025,
12:32mas cresceu a degradação
12:33pelo fogo.
12:34Então,
12:34esse é um desafio.
12:37Infelizmente,
12:39quando a gente pensa,
12:3950 anos atrás,
12:41a ditadura militar
12:42invadiu a Amazônia brasileira,
12:44depois outros países
12:45amazônicos também,
12:46desmatando tudo
12:47para levar,
12:48principalmente,
12:50a pastagem da pecuária
12:51e também culturas agrícolas.
12:52mas depois que os países
12:55amazonos começaram
12:56a combater
12:57esses desmatamentos,
12:59aí o crime organizado
13:01agora tomou conta.
13:03Por muito tempo,
13:05o crime organizado
13:06vem,
13:07desmata,
13:08planta a pastagem,
13:10leva o gado,
13:10depois vende
13:12no mercado ilegal
13:13de terras
13:14e infelizmente,
13:15e políticas,
13:16principalmente aqui do Brasil,
13:17legalizaram
13:19muitas dessas
13:20fazendas pecuárias
13:21que foram todas
13:23tomadas
13:24de áreas públicas,
13:26até mesmo
13:26de unidades de conservação
13:27e até de territórios indígenas,
13:29e depois foram legalizados.
13:30Então,
13:30nós temos que acabar
13:31com tudo isso.
13:33Esse é muito desafiador,
13:35mas nós temos que fazer.
13:36Segundo,
13:37grande restauração florestal.
13:39O Brasil lançou,
13:40na COP28,
13:41o arco da restauração,
13:42restaurado
13:43240 mil quilômetros
13:45de toda a Amazônia,
13:46do sul
13:46da Amazônia brasileira,
13:48desmatado,
13:49degradado.
13:49Já começou esse projeto,
13:51nós temos que torcer
13:52que ele avance rapidamente.
13:54O terceiro ponto,
13:55você já mencionou,
13:57é a bioeconomia
13:59dos produtos
14:00da sociobiodiversidade.
14:02E o quarto ponto
14:03que a gente tem
14:04levantado muito
14:05é valorizar muito
14:08e aprender muito
14:09com os povos indígenas
14:10de comunidades locais.
14:12Os indígenas chegaram
14:13na Amazônia
14:1414 mil anos atrás,
14:1511 mil anos,
14:16eles já estavam
14:17em boa parte da Amazônia.
14:18eles sempre mantiveram
14:20a floresta,
14:21a ciência indígena
14:22desenvolveu
14:22o que a gente chama
14:23de sistemas agroflorestais,
14:26os indígenas cientistas,
14:27principalmente eram
14:28as mulheres
14:29as cientistas indígenas,
14:30domesticaram
14:31centenas de espécies,
14:33açaí,
14:34cacau,
14:34cupuaçu,
14:35muriti,
14:37castanha,
14:38e então,
14:39mandioca,
14:41os incas,
14:41até as batatas,
14:42e tudo isso
14:45mantém sempre
14:46a floresta.
14:47Então,
14:48o potencial
14:49da socioeconomia,
14:50que a gente chama
14:51socioeconomia
14:52de floresta em pé,
14:53é muito grande.
14:54As cooperativas
14:55lá na Amazônia
14:56que produzem
14:57os produtos
14:58agroflorestais,
15:00eles são cooperativas
15:01que fizeram
15:02os cooperados
15:02de atingir
15:03a classe média.
15:04Esse é o modelo
15:05econômico
15:06e nós temos
15:07logicamente
15:07no Brasil
15:08e no mundo inteiro
15:09valorizar muito mais
15:11os produtos
15:12da biodiversidade.
15:13Um estudo científico
15:14muito importante
15:15publicado
15:16agora,
15:17muito recentemente,
15:19mostrou
15:19que até
15:20as frutas
15:22da Amazônia,
15:23elas têm
15:24um enorme benefício
15:26não só alimentício,
15:27para a saúde humana.
15:29Então,
15:29é isso,
15:30vamos dar uma escala
15:31muito grande
15:32para essa
15:32socioeconomia
15:33de floresta em pé,
15:34aumentar muito
15:35o consumo
15:36em sistemas
15:37agroflorestais,
15:38sempre mantendo
15:39a floresta
15:39e nós lançamos
15:40há alguns anos
15:41atrás
15:41o programa,
15:43o projeto
15:44Instituto Amazônia
15:454.0
15:46e já capacitamos
15:47três comunidades
15:48para fazer
15:49industrialização
15:50do cacau,
15:50do cupuaçu,
15:51fazer o chocolate,
15:52o cupulate
15:53e agora,
15:54em outubro,
15:54vamos capacitar
15:55pela primeira vez
15:56na história
15:56uma comunidade
15:58indígena,
15:59comunidade
16:00Paiter,
16:00Suruim,
16:01Rondônia
16:01e também
16:03com doações
16:04do Grupo
16:04Carrefour,
16:05vamos já começar
16:06a construção
16:07de uma biofábrica
16:08de chocolate
16:09para essa comunidade,
16:11quando estiver pronto
16:12no ano que vem
16:13eles vão produzir
16:14250 quilos
16:15de chocolate
16:15por dia,
16:16para mostrar
16:17o potencial
16:18dessa
16:19socioeconomia
16:20dos riquíssimos
16:21produtos
16:21da maior
16:22biodiversidade
16:23do planeta.
16:24do planeta.
16:24do planeta.
16:24do planeta.
16:25do planeta.
16:25do planeta.
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