O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (24) em uma agenda em São Paulo que repudia o "calote dado pelo governo anterior" e que o Planalto não quer seguir o mesmo caminho. O repórter Marcelo Mattos detalha o assunto.
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00:00Agora a gente vem pra São Paulo porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou hoje numa agenda aqui na capital paulista que repudia o calote dado pelo governo anterior.
00:12Marcelo Matos chega com essas informações agora aqui, direto de São Paulo. Oi Matos, boa tarde, bem-vindo em tempo real. Uma alfinetada ali no governo Bolsonaro, né?
00:22Sim, Márcia, boa tarde a você e a todos que nos acompanham. 26 graus, as pessoas já estão circulando pro São Paulo sem agasalhos, sem blusas.
00:34De fato, calor retornando nesta tarde de sexta-feira e também temperatura alta no meio político, né?
00:41E de fato, hoje, no seminário de precatórios aqui do IASP, que é o Instituto dos Advogados de São Paulo, contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
00:50E ele disse o seguinte, olha, ele prefere ficar com a pecha de ter gastado mais do que ficar com a pecha de caloteiro.
00:59Vamos acompanhá-lo aqui no tempo real, a fala do ministro da Fazenda, o Fernando Haddad. Vamos acompanhá-lo.
01:06Nós repudiamos o calote que foi dado pelo governo anterior e não queremos seguir esse caminho que, na nossa opinião, só desmerece o país.
01:15Só coloca em risco a credibilidade do país.
01:20As pessoas não tiram da minha conta o que eu paguei da gestão anterior.
01:25Colocam na minha conta.
01:27Mas eu sei que eu paguei uma dívida do governo anterior que tinha que ser paga.
01:30Então eu prefiro ficar com a pecha de ter gastado mais, mas não ficar com a pecha de caloteiro.
01:35Portanto, palavras de Fernando Haddad, o recado direto ao ex-ministro Paulo Guedes, que teve a aprovação da PEC dos Precatórios em 2021,
01:49que autorizou, então, o adiamento da quitação de dívidas judiciais da União para 2027 e também abriu espaço para outras despesas, portanto, federais.
02:00Mas a gente sabe que é aquela coisa, né, Márcia? Faça o que eu digo, não faça o que eu faço, porque, evidentemente, também o governo Lula, né,
02:08recentemente teve, foi beneficiado por uma outra emenda constitucional que alterou as regras dos precatórios e gerou, então, uma lacuna de 12,4 bilhões de reais para o orçamento de 2026,
02:23ou seja, justamente num ano eleitoral. A gente sabe quanto é difícil receber uma ação, seja da Prefeitura, Estado, da União,
02:32quem tem um precatório é aquela coisa que parece inatingível mesmo, às vezes a família até, infelizmente, as pessoas morrem e não conseguem receber.
02:40Então, esse foi o tema aqui em São Paulo, mais uma vez nessa politização direita-esquerda, desta vez com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
02:48Retorno agora aos nossos estúdios aí com vocês.
02:53Pois é, Matos, e tem isso, né, essa questão dos precatórios, o Fernando Haddad conseguiu até tirar o pagamento dos precatórios do limite ali,
03:04do teto fiscal, para tentar ver se alivia um pouco essa situação, para ver se ele consegue pagar essas contas,
03:11mas a partir de 2027 vai vir mais bomba também, tem mais precatório para ele pagar,
03:16inclusive o governo está tentando achar uma alternativa para pagar isso de forma escalonada.
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