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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manteve em 2,3% a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2025, mas reduziu novamente a expectativa de crescimento da indústria, agora estimada em 1,6%. Os dados constam no Informe Conjuntural do 3º trimestre, divulgado nesta sexta-feira (17).

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00:00O Agora Tá De Volta e a gente vai ver direto mais um destaque do nosso site, o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
00:08Pela segunda vez, CNI reduz a expectativa de crescimento da indústria e o setor de transformação é o mais afetado.
00:16A CNI manteve a projeção de crescimento do PIB em 2,3% para 2025, mas reduziu a estimativa da indústria para 1,6% com destaque para a indústria de transformação, agora prevista em apenas 0,7%.
00:34A queda de 21,4% nas exportações para os Estados Unidos e os juros altos de 15% afetam crédito, investimentos e produção, enquanto apenas a indústria extrativa mostra avanço expressivo, com alta prevista de 6,2%.
00:53Mesmo com recorde nas importações, o equivalente a 287,1 bilhão de dólares, o superávit comercial deve cair para 60,5 bilhões de dólares.
01:06E o consumo das famílias, porém, segue apoiado no crescimento real da renda, projetado em 5,4%.
01:15A Maria Almeida sempre explica para a gente um panorama melhor desses números todos.
01:20A notícia está aí no telão, o que está acontecendo? Então, por que a CNI reduziu essa expectativa de crescimento da indústria?
01:26Bom, Paula, na verdade, a gente até tem comentado aqui que a indústria tem se mostrado bastante resiliente, até considerando o impacto que para ela é muito significativo das taxas de juros altas.
01:37Quer dizer, o Brasil vem implementando, a gente está num cenário que é um cenário contra acionista do ponto de vista monetário.
01:44O que isso quer dizer? Quer dizer que desde o final do ano passado, o Banco Central entrou nessa onda de ampliar para segurar aquele efeito que a gente teve de aumento do dólar, de saída de capitais.
01:55E o Banco Central entrou com risco de isso ter um impacto muito significativo na inflação.
01:59Entrou fazendo política monetária contra acionista, subiu muito, taxa de juros bem alta.
02:04Quem que é muito afetado com taxa de juros alta? A indústria. A contração vai muito fortemente, pega a economia como um todo, mas a indústria é uma que reage de maneira significativa.
02:14Por quê? Porque custo de crédito, ele vai direto, ele concorre com o custo da atividade, da atividade produtiva.
02:21Se você ganhar 15%, eu sou investidora, eu ganho 15% investindo no governo, na dívida pública.
02:28Quanto que eu precisaria ganhar pelo menos para poder valer a pena colocar o meu recurso para ampliar uma produção, para ter um investimento novo?
02:36Pelo menos 15%, senão eu simplesmente fico lá onde está parado.
02:40E aí a indústria sofre diretamente porque nessa escolha de alocação de recursos, a concorrência inclusive com o sistema financeiro mais direto acaba sendo muito pesado e de novo o custo dela direto fica muito alto.
02:52Então, a indústria está resiliente porque ela ainda está crescendo, mas está crescendo cada vez menos porque esse clima contracionista acaba sendo colocado.
03:03Por que ela ainda cresce nessa situação?
03:05Cresce porque a renda, apesar de tudo, continua forte no Brasil, o desemprego está baixo, então está segurando.
03:11O que a gente pode esperar talvez de positivo, olhando aí talvez o copo meio cheio?
03:15Que conseguindo alguma estabilidade, ancorando um pouquinho mais as expectativas de inflação, tendo a perspectiva de uma baixa dessas taxas de juros a partir do final do ano, do ano que vem, o que vale para a indústria?
03:29Olha, vamos dar saltos aí, pode ser que a renda volte a crescer, eu posso ter saltos ainda de produtividade, ganhos internos, tem um ambiente de atração também de capital externo, quem sabe isso reorganiza.
03:39Mas o clima para agora, as taxas, pensando até o final do ano, são realmente negativas e aí não tem tanto segredo, se não o próprio ambiente mesmo, intencional, contracionista no Brasil.
03:51Paula.
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