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A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal a reabertura do inquérito que apura a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal. O procurador-geral, Paulo Gonet, quer investigar se há conexão do caso com a chamada ‘Abin Paralela’. Reportagem: Janaína Camelo.

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Transcrição
00:00Gente, a Procuradoria-Geral da República também pediu ao Supremo Tribunal Federal que reabra a investigação sobre a suposta interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal durante o seu governo.
00:10Vamos então entender essa história com a Janaína Camelo.
00:15Esse caso, a Polícia Federal lá atrás, né Jana, havia definido que não houve nenhum crime praticado por Jair Bolsonaro à época.
00:24Por que que há agora esse pedido para que o processo seja reaberto?
00:30Pois é, Evandro, um pedido que veio um ano e meio depois que o ministro Alexandre de Moraes, que é o relator desse inquérito, pediu ali uma manifestação da Procuradoria-Geral da República.
00:42Se ela defendia o arquivamento desse inquérito, que nunca foi arquivado, viu? O ministro Alexandre de Moraes nunca arquivou esse inquérito.
00:51Mas só para contar essa história, nesse despacho ali, nesse despacho, não, nesse parecer da Procuradoria-Geral da República que chegou ontem aqui na mesa do ministro Alexandre de Moraes,
01:01Paulo Goner, ele diz o seguinte, ele pede a reabertura, a retomada, na verdade, das investigações dessa suposta interferência por parte de Jair Bolsonaro na Polícia Federal
01:10para tentar fazer uma correlação, saber se há uma relação direta com o inquérito da ABIN Paralela.
01:18Porque Paulo Goner, Evandro, ele está prestes ali, ele já está analisando, se oferece denúncia aos indiciados no inquérito da ABIN Paralela.
01:26Lembrando que foram 35 indiciados, entre eles Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem.
01:31Jair Bolsonaro não foi indiciado, mas no relatório final ali da APF, foi entregue no meio desse ano, a PGR, a APF, diz que há indícios, sim, de materialidade,
01:41há indícios de autoria por parte de Jair Bolsonaro, que seria ali o líder da organização criminosa desse esquema na ABIN Paralela, né?
01:49O esquema ali, só relembrando, teria sido uma estrutura que foi organizada de forma ilegal dentro da ABIN, usando recursos da ABIN,
01:57ilegalmente ali por assessor de Jair Bolsonaro, para tentar monitorar e espionar, tentar não monitorar,
02:03o espionário ali, desafetos do então presidente da República.
02:08Esse caso, esse inquérito investigando Jair Bolsonaro sobre interferência na APF, começou lá em 2022,
02:14só para a gente relembrar, depois que Sérgio Moro, assim que ele foi exonerado no Ministério da Justiça,
02:21ele era ministro da Justiça, né, de Jair Bolsonaro, ali no primeiro ano, ele foi exonerado e fez acusações
02:25contra Jair Bolsonaro na época, dizendo que ele tentava acesso a investigações em curso da Polícia Federal
02:32e que, por não ter tido sucesso nessa tentativa, ele então demitiu o diretor-geral da Polícia Federal,
02:39na época era o Maurício Valeixo.
02:42E aí a Polícia Federal passou dois anos investigando esse caso,
02:46e aí o então procurador-geral da República, na época era Augusto Aras,
02:50enviou um parecer aqui ao ministro Alexandre de Moraes, que é o relator, pedindo, defendendo o arquivamento
02:57desse inquérito.
02:59Alexandre de Moraes não arquivou esse inquérito, mas deixou o tempo passar para o procurador,
03:05o Paulo Gonê, passou a comandar a PGR e aí ele fez esse pedido,
03:09esse pedido de parecer ao procurador-geral da República, Paulo Gonê,
03:13dizendo o seguinte, a PGR continua defendendo o arquivamento desse inquérito?
03:19Isso, Evandro, foi em maio do ano passado.
03:21Aí que está a questão, porque só agora, ontem, o procurador-geral da República, Paulo Gonê,
03:26enviou essa resposta aqui ao ministro Alexandre de Moraes, um ano e meio depois,
03:32mas é exatamente no momento em que ele analisa ali se vai oferecer denúncia contra esses indiciados
03:37no esquema da PIN Paralela.
03:39E nesse parecer ele cita os dois processos aqui no Supremo que deram origem ao inquérito da BIN Paralela,
03:45que é saber se tem correlação com esse inquérito.
03:49Então agora está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes,
03:52e aí ele vai decidir em breve se aceita ali, se concorda com esse parecer do Ministério Público Federal,
03:58da PGR, e aí então ele vai decidir se novas diligências dentro desse inquérito vão ser feitas, né?
04:06Evandro.
04:07Muito obrigado pelas informações, Janaína Camelo.
04:09Vocês acham crível que esse processo seja reaberto depois de tantos anos, Felipe Monteiro?
04:14Eu não acho não, Cine.
04:15Um dos problemas do Brasil é exatamente a falta de segurança jurídica.
04:19E isso é o típico caso de falta de segurança jurídica, não é?
04:22O PGR anterior, ao receber o inquérito, entendeu que não tinha condições de seguir, pediu arquivamento.
04:31O Alexandre de Moraes, ao invés de arquivar, porque normalmente o juiz que recebe, ele cumpre o que o Ministério Público pediu,
04:38sentou em cima do processo por um ano e meio, e aí perguntou novamente ao PGR que mudou, né?
04:43Agora é o GONET, anteriormente era outro PGR indicado pelo Bolsonaro.
04:48E aí o Alexandre de Moraes e o GONET se manifestou para reabrir o inquérito, né?
04:55Você acha que as descobertas feitas durante o processo sobre a trama golpista no Supremo Tribunal Federal
05:00teriam trazido novos elementos para que Moraes e Paulo GONET entendessem que a reabertura seria necessária?
05:07Eu acho que isso é indiferente, Sine, porque assim, uma das coisas do inquérito é a contemporaneidade.
05:12Você abre o inquérito para investigar um fato e um ato, né, que você supõe que é problemático e pode ser um crime, né?
05:20Então a contemporaneidade faz todo sentido porque a ideia está fresca, né? As provas estão frescas.
05:25Depois de um ano e meio, dois anos, muita coisa mudou.
05:28A testemunha não lembra o que... Eu não lembro o que eu fiz ontem.
05:31Imagina um ano e meio atrás. Eu não lembro o que eu fiz na semana passada.
05:35Imagina um ano e meio atrás, né?
05:37Então a contemporaneidade tem que andar junto com o inquérito, né?
05:41Então não tem nenhum sentido, né, a PGR pedir a reabertura desse inquérito.
05:47E isso reforça, no modo de ver, não é?
05:50Essa tal narrativa de perseguição ao Bolsonaro.
05:53O inquérito estava já arquivado pela PGR.
05:56E aí mudou o PGR, vai voltar o inquérito.
05:59Aí daqui a quatro anos vai voltar o inquérito de novo porque vai mudar o PGR.
06:03Absurdo isso, né?
06:04A gente tem que levar o direito a sério, né?
06:07E não levar o direito de acordo com as correntes ideológicas,
06:10correntes políticas e o PGR da ocasião, né?
06:13Isso está errado, completamente errado e equivocado.
06:15Outro problema que tem é, Sine, a gente tem que mudar institucionalmente
06:20se a gente é contra alguma coisa, né?
06:22Querendo ou não, quem escolhe o chefe da Polícia Federal é o presidente da República, né?
06:27Então, se você é contra isso, né?
06:30Que mude a lei e que mude o processo de escolha do chefe da Polícia Federal.
06:37Porque nesse caso específico, né?
06:39É bom lembrar, o que está em jogo é uma denúncia que o Moro fez,
06:43na verdade, retórica que o Moro fez, contra o Bolsonaro,
06:47de que o Bolsonaro teria mudado o chefe da Polícia Federal
06:50para beneficiar a sua família, indicando o Ramage na ocasião.
06:53E aí o Alexandre de Moraes, na época, decidiu tirar o Ramage
06:58porque houve desvio de finalidade.
07:00Nós temos que respeitar o direito, né?
07:01Não podemos ser, querer condenar alguém por condenar
07:05sem respeitar o processo legal.
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