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A duas semanas da COP30, Brasil, Índia, Itália e Japão lançaram iniciativa para multiplicar por quatro a produção e consumo de combustíveis sustentáveis até 2035. O compromisso busca acelerar a descarbonização do transporte e setores industriais, apesar da postura contrária dos EUA. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00E há duas semanas da COP30, o Brasil costura um acordo internacional com outros países
00:07para acelerar a transição energética global.
00:12Brasil, Índia, Itália e Japão lançaram nesta terça-feira uma iniciativa para multiplicar
00:18por quatro sua produção e consumo de combustíveis sustentáveis, o que poderia acelerar a descarbonização
00:24do transporte aéreo e a qual mais países poderão aderir durante a COP30.
00:30A maior conferência climática da ONU será realizada entre 10 e 21 de novembro na cidade
00:35de Belém, no Pará, e o Brasil apresentou nesta terça esse compromisso para ser alcançado
00:40em 2035.
00:42Nós estabelecemos em Dubai que teríamos que triplicar renováveis e temos condição de
00:49quadruplicar renováveis e foi esse o relatório, foi essa a intenção do embaixador Maurício
00:57Lírio, quando apresentou o seu relatório.
01:01Os combustíveis sustentáveis englobam os biocombustíveis, o hidrogênio e alguns sintéticos, que podem
01:08substituir as fontes de energia fósseis em setores como o transporte aéreo e marítimo
01:13ou nas indústrias do cimento e do aço.
01:16A iniciativa apresentada nesta terça responde a um compromisso vigente desde a COP28, quando
01:22o mundo acordou realizar uma transição rumo a uma saída dos combustíveis fósseis.
01:27O uso massivo do carvão, do petróleo e do gás natural é a principal causa do aquecimento
01:32global de origem humana.
01:33Bom, Mari, a gente viu então nessa pré-COP que a gente está falando aqui ao longo desses
01:40dias dessa semana aqui no Agora e é em especial essa notícia que a gente deu é sobre os combustíveis
01:46sustentáveis.
01:47A gente tem visto cada vez mais uma luta, uma tendência de todos se unirem em busca disso
01:52e o único que está meio que querendo fugir disso, se ausentar, são exatamente os Estados
01:58Unidos com a sua sempre polêmica postura de Donald Trump.
02:01Pois é, Paula, e não é qualquer um que se ausenta, porque ele puxa um fio, já teve
02:06efeitos em outras empresas privadas, inclusive em relação a foco de investimento em combustíveis
02:12sustentáveis, transição ou não.
02:14Mas é interessante lembrar que se a gente pensar nos Estados Unidos, como que eles desenharam
02:20diversas vezes a visão sobre transição energética e a relação com a economia.
02:26Em 2022, o então presidente Biden colocou um ato chamado The Inflation Act, o ato para a inflação.
02:34Naquele momento, você tinha recém-estourado também a guerra na Ucrânia.
02:38Isso aumentou o custo da energia, pensando principalmente em gás e os efeitos também na indústria do petróleo,
02:43que então deu um pico de alta.
02:45E aí, a ideia era que, olha, o investimento em energia renovável, em energia em bases mais elétricas,
02:53inclusive, do que gás e petróleo, vai ajudar, inclusive, a gente ter maior estabilidade do ponto de vista de preços.
03:00Esse Inflation Act, então, tinha como intenção baixar a inflação via baixar custos de energia
03:05e, para fazer isso, incentivar a energia renovável.
03:09Foram os vários modelos de apoio, de subsídio, que foram colocados para a transição energética nos Estados Unidos.
03:18Subsídios esses que são exatamente os que Donald Trump está retirando, ou retirou, com o seu Big Beautiful Bill deste ano.
03:24Ou seja, aquele padrão orçamentário novo dos Estados Unidos indica que não vai ter mais esse investimento,
03:31essa colocação aí de recursos para incentivar a transição energética.
03:36Então, vamos fazer a ponte agora com o que Biden disse.
03:38Qual é o efeito disso do ponto de vista da economia mais geral?
03:41Quer dizer, com relação à inflação, qual é o efeito? Para onde vai?
03:46O Donald Trump, para poder sustentar, falar, não quero isso, quero seguir com a indústria do petróleo,
03:51ele precisa segurar a inflação, então, de outra forma, que é garantindo o petróleo barato,
03:56garantindo que não tenha tanta instabilidade do ponto de vista dos preços dessa indústria tradicional energética.
04:02Por isso que, diversas vezes, ele coloca a ampliação da oferta, de colocar, vamos drill baby drill,
04:08vamos puxar muito a produção de petróleo, porque isso é um eixo de avaliação de sucesso.
04:13Então, olha só, do ponto de vista climático, que é o que vai discutir a COP30,
04:18que é o que estava na fala da ministra Marina Silva, o assunto é, é preciso transitar para emitir menos carbono, ponto.
04:24Quem vai pagar por isso?
04:26A fase anterior dos Estados Unidos dizia, olha, na verdade, podemos pagar nós, governo, por isso,
04:32porque vai ter um efeito positivo, inclusive, na inflação, fase atual.
04:36Não, a gente vai, não vai pagar dessa forma, a gente quer, na verdade, gastar menos com isso,
04:40para gastar mais com defesa, o governo não vai entrar nesse custo,
04:43o governo dos Estados Unidos não vai bancar essa transição,
04:46e a gente vai resolver inflação por outro caminho, que é, inclusive, acelerando,
04:50investindo ainda mais na indústria que gera carbono.
04:53Então, esse caminho aí de possibilidades entre sustentabilidade, efeitos climáticos positivos
04:59e transição energética, ele já foi, tem teses que tentam construir convergência,
05:04mas tem custo, e aí bate muito na questão fiscal de quem paga a conta.
05:07E aí, como a Paula trouxe, temos alguém aí muito importante nessa conta que se retirou,
05:11e aí vamos ver se a COP dá algum sinal ainda diferente de o que os outros países
05:16estão dispostos a fazer com essa ausência e essa virada aí de rumos
05:20que, recentemente, a economia americana acabou dando, Paula.
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