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Enquanto o governo defende a exploração de petróleo para financiar a transição energética, ambientalistas criticam a decisão como contraditória. Mariana Andrade, do Greenpeace, falou sobre os riscos na Foz do Amazonas.

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Transcrição
00:00Enquanto o governo justifica a exploração de petróleo como forma de financiar a transição
00:05energética, grupos ambientalistas acusam o Brasil de incoerência.
00:10Essa polêmica ganha ainda mais destaque às vésperas da COP30, a cúpula climática da
00:16ONU, que será realizada na cidade amazônica de Belém do Pará.
00:21Em entrevista à AFP, a coordenadora de campanhas de oceano do Greenpeace Brasil, Mariana Andrade,
00:27falou sobre os riscos de explorar petróleo na região, onde as vizinhas Guiana e Suriname
00:32já descobriram enormes reservas.
00:35Não existe exploração de petróleo sustentável, então acho que esse é um primeiro ponto
00:39de partida que a gente precisa considerar.
00:41E nessa região, especificamente, da bacia da Foz do Amazonas, a gente está falando de
00:45uma complexidade ambiental bastante dramática.
00:50A decisão de explorar a chamada margem equatorial gera ainda mais controvérsia, porque o Brasil
00:55vai sediar em novembro a COP30, a cúpula climática da ONU, em Belém do Pará.
01:01Quando o Brasil toma uma decisão dessa, ao mesmo tempo que sedia um evento internacional
01:06de tão grande porte, é lamentável e é contraditório esse discurso que a gente vê sendo vocalizado
01:13para o público internacional, de que o Brasil está pronto para liderar compromissos climáticos,
01:19para incentivar que outros países o façam.
01:21A exploração desta nova fronteira petrolífera pode parecer um paradoxo para um país que
01:26tenta se posicionar na vanguarda da luta contra o aquecimento global, intensificado pela queima
01:31de combustíveis fósseis.
01:33O Lula hoje é um líder mundial, um líder do sul global, que poderia estar oferecendo
01:39uma decisão corajosa em direção à transição energética e posicionando a Petrobras como
01:44uma empresa de energia, não uma empresa de petróleo.
01:46Então é isso que a gente gostaria de estar vendo nesse momento e sabe que existe ainda
01:50esperança e existe ainda tempo para a gente reverter esse processo e não abrir novos
01:56postos de petróleo nessa região, especialmente da Foz do Amazonas.
01:59Frente às críticas dos ambientalistas, o presidente Lula afirma que a exploração de
02:05hidrocarbonetos é necessária para financiar a transição para fontes limpas de energia.
02:10Mara Almeida, falando então de COP30 e também dessa história do petróleo, você já tinha
02:17comentado antes, mas qual que é a importância da entrada do setor privado também nessa
02:22pauta e na geração desse tipo de debate?
02:25Mara Paula, então, pensando que a gente está falando de um debate que é complexo, e a noção
02:29de complexidade é que não é só um problema difícil, não é só problemático, é uma
02:33coisa que a resposta não é simples, é um problema que tem várias coisas que geram e
02:37portanto, para resolver, vou ter que mexer também em vários aspectos, não é assim,
02:41quebrou o relógio, conserta um pedacinho e está solucionado, esse é um problema difícil,
02:45mas quando o problema é complexo, ele exige esse olhar mais multidimensional, mais
02:49integrado e que vai ter que considerar os diferentes impactos para a solução.
02:54Daí a questão, setor privado, terceiro setor, setor público, tem que ter uma conversa
03:00e tem que ter espaço de respiro na conversa para poder achar caminhos que sejam efetivos.
03:06Nesse sentido, a reportagem, agora a última, trouxe a questão de, por exemplo, transportar
03:11a Petrobras para uma noção de não uma empresa de petróleo, mas uma empresa de energia.
03:15Essa sinalização é uma sinalização interessante para tentar fazer a convergência entre a produção,
03:22ou a geração de energia e as necessidades climáticas, mas se você pavimentada, como
03:27fazer isso?
03:28Quais as tomadas de decisão que precisam acontecer de imediato para isso?
03:32Voltando à questão de um plano, voltando ao que falou a ministra Marina Silva, dar
03:37sinalizações do que é, o que é uma empresa de energia e como transitar para ela sem impor
03:41necessariamente perdas que não sejam concebidas como possíveis para quem está hoje nessa
03:48operação, mas ao mesmo tempo tendo compromisso sim de transição.
03:52Essa é a conversa complexa.
03:53Tem que acontecer alguma perda, alguma mudança, toda mudança, aliás, gera alguma perda
03:58e algum ganho.
03:59E isso nunca foi um limitante, inclusive, para o setor privado ou o setor público entrarem
04:04em negócios.
04:04Sempre tem risco, sempre tem investimento incerto e sempre tem a possibilidade de perdas no curto
04:10prazo para ganhos futuros.
04:12Investimento e inovação passam por isso.
04:14Fazer com que isso tenha convergência com a questão climática, introduzindo fatores
04:18não tão tradicionais na conta, é o desafio complexo atual, mas a COP está aí para tentar
04:23dar mais um passo em relação a isso, apesar de todas as dificuldades que a gente vai acompanhar
04:27e esperar, tentando colocar um pouco de ânimo para que ela aconteça de novo com a convergência
04:33dos setores e com a convergência dessa intencionalidade de plano de transição que consiga responder
04:39as necessidades desse conjunto de atores.
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