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O deputado federal Carlos Jordy (PL) analisa a relação entre o Congresso e o governo federal, e comenta sobre a recente derrota na votação da Medida Provisória (MP) do IOF. Para o parlamentar, o resultado adverso demonstrou a "fragilidade do governo".
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NotíciasTranscrição
00:00A derrubada da MP do IOF na Câmara pautou o noticiário nacional nos últimos dias.
00:05A gente falou inclusive a semana inteira sobre isso.
00:08Para falar sobre a relação entre o Congresso e o governo e as pautas prioritárias na casa no último trimestre do ano,
00:15o Jornal da Manhã recebe agora o deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro, Carlos Jordi.
00:20Deputado, seja muito bem-vindo. Bom dia.
00:24Bom dia, Paula, David e todos que nos acompanham no Jovem Pão.
00:27É um prazer poder falar com vocês.
00:30Deputado, vamos falar primeiro da derrubada da MP do IOF, que foi o assunto da semana.
00:34O governo garantia que essa MP seria para arrecadar mais.
00:38E com isso, com essa derrubada, o governo deixa de arrecadar.
00:42Para o ano de 2026, na sua avaliação, qual o impacto fiscal disso?
00:48Olha, o governo teve uma grande derrota, uma derrota que demonstrou a fragilidade do governo no Congresso Nacional.
00:56Esse governo não tem base. O governo não tem base, sobretudo, na Câmara dos Deputados.
01:02Um governo que, a todo momento, quer arrecadar mais para poder cobrir o roubo fiscal que ele mesmo vem produzindo.
01:09Para destacar, esse governo já arrecadou, esse ano, 3 trilhões. É o recorde de arrecadação.
01:15O governo arrecada muito mais, mas gasta muito mais do que arrecada.
01:22E o Congresso não quer mais compactuar com essa agenda destrutiva.
01:27Uma agenda que serve somente para fazer isso que nós já destacamos,
01:32que é cobrir o roubo que vem sendo produzido pela irresponsabilidade, incompetência do governo.
01:39O governo aumenta mensalmente, praticamente, uma média de impostos no nosso país.
01:48São a cara 37 dias um imposto novo no nosso país.
01:51E a NP-1303, inicialmente, pretendia aumentar 11 impostos.
01:58E, através da comissão especial, reduziram para 8 impostos.
02:04Numa tacada só, o Congresso, mesmo na base das ameaças que vinham sendo feitas pelo governo,
02:11dizendo que iria fazer contenção de gasto, que iria reduzir as emendas parlamentares,
02:18se não fosse aprovada, o governo deu seu recado que não vai compactuar com essa agenda
02:23e demonstrou a fragilidade do governo.
02:26Com isso, agora o governo tem um rombo aí de 20 bilhões para o ano de 2026.
02:32E que, na verdade, o governo tem que só fazer o dever de casa,
02:35não tem que passar essa conta para o trabalhador, não tem que passar essa conta para a população.
02:41Se o governo quer equilibrar as contas públicas, que ele faça pelo lado da despesa,
02:46porque o governo está acostumado a fazer isso, equilibrar a conta pública somente pelo lado da receita,
02:52aumentando o imposto, aumentando a arrecadação.
02:55Mas esse imposto não é para garantir uma neutralidade, não é para poder fazer com que haja justiça fiscal.
03:02Pelo contrário, é com o fisco legal.
03:05É para poder fazer exatamente isso que nós estamos vendo.
03:09O aumento da despesa pública de uma forma desenfreada, com ministérios, com cargos públicos,
03:15com políticas populistas, por conta de eleição que vai acontecer no ano que vem.
03:19Bom, ainda há pouco o André Anelli trouxe a informação, deputado,
03:23sobre também a proposta da escala 6x1, de reduzir essa escala.
03:29De que forma também que a oposição vai trabalhar para que esses projetos, então,
03:33sejam tratados na Casa Legislativa?
03:36Porque essa foi uma grande vitória da oposição, mas tem outras pautas também do governo.
03:41E a narrativa vai sendo gerada, né?
03:43Porque a gente viu pronunciamentos tanto do ministro da Fazenda como também do próprio presidente Lula
03:48dizendo que vocês atrapalharam o desenvolvimento do país.
03:53Não, na verdade, nós não atrapalhamos o desenvolvimento do país.
03:56Nós atrapalhamos o desenvolvimento de uma agenda destrutiva que vem sendo feita pelo governo,
04:03como já vem sendo feita desde o início do governo.
04:06E, por exemplo, nós vimos aí recentemente o aumento do IOF,
04:11que agora, novamente, eles trazem como medida para compensar a perda de arrecadação
04:18que seria feita com o MP 1303.
04:20Uma coisa absurda.
04:22Reacionar comigo.
04:23O IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras,
04:26ele não tem fins de arrecadação.
04:28Ele é um imposto que tem fins regulatórios.
04:32Um imposto que serve para a proteção da indústria nacional,
04:34para a contenção da inflação.
04:38E não tem esse fim fiscal, como, por exemplo, o Imposto de Renda e outros tributos diretos.
04:46E o que nós estamos vendo é que eles utilizarem esse tributo, o IOF,
04:50com fins de fazer caixa.
04:52Por quê?
04:53Porque o governo faz um roubo fiscal como nunca se antes viu na nossa história.
04:59E por isso mesmo que o Congresso, de uma forma muito acertada,
05:03fez aquele projeto de decreto legislativo para derrubar o IOF,
05:07porque ele teve desvio de finalidade.
05:10Um tributo que era de caráter extrafiscal,
05:13o regulatório utilizado com fins arrecadatórios.
05:18Então, o governo, ele tenta, a todo momento, fazer caixa,
05:22arrecadação, ele tenta tirar mais impostos da população
05:26para poder fazer políticas populistas.
05:30Como, por exemplo, o fim da escala 6x1.
05:32Olha, eu tenho plena ciência, plena convicção,
05:36de que a maior parte do Congresso Nacional,
05:39inclusive de deputados de esquerda, deputados do PT,
05:44sabem que é inexecuível, que é inaplicável,
05:48uma medida como essa, o fim da escala 6x1.
05:50O fim da escala 6x1, por mais que nós saibamos que seria importante,
05:56para garantir até a saúde dos trabalhadores, é inexecuível.
06:01Porque desde o momento em que pequenas,
06:03sobretudo pequenas e médias empresas,
06:06elas tiverem que fazer com que haja aplicação dessa medida,
06:11acabar com a escala 6x1,
06:14ela vai ter que contratar mais pessoas.
06:17Contratar mais pessoas, você tem mais encargos trabalhistas,
06:20mais encargos sociais.
06:22Você vai ter que repassar essa conta para o cidadão.
06:25Então vai ter inflação, vai encarecer o preço dos produtos.
06:28Muitas empresas, inclusive, vão fechar.
06:31É evidente que o governo está fazendo isso
06:33por conta da época de eleição,
06:35porque ele está fazendo essa propaganda,
06:40esse marketing muito desleal de nós contra eles,
06:45como se o Congresso fosse contra o povo
06:47e o governo fosse a favor do trabalhador,
06:52a favor da população,
06:53que quer, inclusive, taxar os super ricos
06:55para garantir justiça social
06:58e fazer com que essas pessoas possam ser atendidas
07:01com benefícios sociais,
07:04com programas sociais.
07:06Isso é uma grande mentira.
07:08Porque, na verdade, o que nós estamos vendo
07:09é um governo que está, a todo momento,
07:11só pensando na sua reeleição
07:13e gastando muito mais do que arrecada
07:16e passando essa conta para o cidadão.
07:19Deputado, deixa eu chamar os nossos comentaristas
07:22para participarem dessa entrevista também.
07:24Quero chamar, primeiramente, o Acácio Miranda.
07:27Deputado, bom dia.
07:29Obviamente, quando a gente olha para o mapa
07:31do Congresso Nacional,
07:33especialmente da Câmara dos Deputados,
07:35há um nítido desenho entre o que seja a situação
07:38e o que seja a oposição.
07:41E, no meio disso, nós temos um grande bloco,
07:44que é o bloco do Centrão.
07:47No seu entendimento, qual é a importância
07:49ou qual é a participação do Centrão
07:52nestas pautas econômicas?
07:55Se o Centrão tem votado de forma sólida
07:58com a oposição?
08:00E se, no seu entendimento,
08:02há expectativa que esse posicionamento
08:04do Centrão seja mantido?
08:07Ou o Centrão espera um gesto do governo
08:11para que mude os veintos,
08:13para que mude a direção dos seus votos?
08:18Olha, Acácio, na verdade, o Centrão
08:21acaba realmente sendo esse grande fiel da balança.
08:26São em torno de 200 votos
08:29e são pessoas que têm, às vezes,
08:32um posicionamento mais à direita
08:35quando se trata de pautas de costumes.
08:39E nas pautas econômicas depende muito, né?
08:42Depende da situação,
08:44depende de como estão os ventos na política.
08:48Hoje nós vemos o Centrão
08:49votando mais favoravelmente
08:52ao espectro do que defende a oposição
08:58de uma forma mais voltada
09:00para um campo liberal
09:02porque está se aproximando a eleição.
09:06Nós sabemos que o governo Lula,
09:09por mais que tenha dado uma recuperada recente,
09:12ainda é um governo muito impopular,
09:13um governo medíocre
09:16e diversos partidos do Centrão
09:19estão pulando do barco,
09:21não querem mais fazer parte do governo,
09:24inclusive a União Progressista,
09:25que faz parte,
09:27a União Brasil e o Progressistas
09:29pularam desse barco,
09:30já mandaram seus ministros
09:32entregarem seus ministérios
09:34porque acaba sendo uma relação
09:36custo-benefício muito pesada
09:37para os partidos
09:38participarem de um governo como esse
09:41que é um governo medíocre,
09:42que não tem uma marca de entrega.
09:44Eu acho que a maior entrega
09:46que foi feita recentemente
09:48por esse governo agora
09:50foi a isenção do imposto de renda.
09:52Fora isso, não há nada.
09:53E ainda tem a questão
09:55das emendas parlamentares
09:56que muitas vezes
09:57eles vêm ameaçando
09:59o Congresso Nacional,
10:01ameaçando de não repassar,
10:03de não fazer entrega
10:04para o Parlamento
10:05e já, na verdade,
10:06já não vêm fazendo.
10:07Já desde o início do governo
10:09eles vêm fazendo com que haja
10:12uma contenção,
10:14um contingenciamento
10:15das emendas parlamentares
10:16e isso faz com que,
10:19sobretudo,
10:20os parlamentares do Centrão
10:21não se sintam inconformados,
10:23indignados com o governo.
10:24Por isso que agora,
10:26aproximando a eleição,
10:28há uma tendência
10:28de que haja votações
10:30mais alinhadas
10:31ao espectro da oposição
10:33no que tange ao Centrão.
10:36Bom, vamos para a próxima pergunta
10:37com o Gesualdo Almeida.
10:41Deputado, bom dia.
10:44Bom dia.
10:44Eu vi que o senhor
10:45votou por favor
10:46da isenção
10:47do imposto de renda
10:48para pessoas
10:49que ganham
10:50até R$ 5 mil.
10:51Mas o seu partido,
10:5218 deputados
10:54deixaram de votar.
10:56O senhor também
10:56se colocou
10:57ao contrário
10:57à pauta
10:58do 6x1,
10:59da jornada 6x1.
11:01O senhor não tem receio
11:02de que passe
11:03uma narrativa
11:04para o eleitor
11:04de que o PR
11:06agindo dessa forma
11:07é contra os interesses
11:08da população mais pobre
11:10e isso não seja
11:10um combustível
11:11ainda maior
11:12para o discurso
11:13do governo,
11:14sobretudo buscando
11:15a reeleição?
11:18Olha, eu não vejo
11:19dessa forma não,
11:20até porque
11:20grande parte
11:22do nosso partido
11:22votou favoravelmente
11:24a isenção
11:24do imposto de renda.
11:26Isso não quer dizer
11:27que por conta
11:28de 18 pessoas
11:29que isso vá
11:30contaminar
11:31algum debate
11:32nesse sentido,
11:33criar alguma narrativa
11:34contra nós.
11:35Eu votei favoravelmente
11:36a isenção
11:37do imposto de renda,
11:38apesar de eu achar
11:39que o projeto
11:40ele não estava
11:41adequado.
11:42Eu acredito
11:43que nossa legislação
11:44precisa de um aprimoramento
11:45para garantir
11:46que o gestor público
11:48a partir do momento
11:49que faça
11:50algum benefício fiscal,
11:52a concessão
11:52de alguma
11:53isenção fiscal,
11:54ele tem que ter
11:55a responsabilidade
11:57de fazer com que
11:59haja uma compensação
12:00no que tange
12:01a corte de gastos.
12:03Inclusive,
12:03eu até apresentei
12:04um projeto
12:05de lei complementar
12:07para alterar
12:08a lei de responsabilidade
12:09fiscal
12:09no artigo 14
12:10para garantir isso,
12:12que o gestor,
12:13a partir do momento
12:14que ele quer fazer
12:15uma isenção
12:16como essa
12:16do imposto de renda,
12:17que ele faça
12:18corte de gastos
12:18em despesas correntes,
12:20despesas primárias
12:21continuadas.
12:22Porque senão
12:23o que nós vemos
12:23é que as contas públicas
12:25estão crescendo
12:26de uma forma
12:26desenfreada,
12:29despesas
12:30obrigatórias
12:30crescendo
12:31de uma forma
12:32tão bizarra
12:33que se torna
12:34uma bola de neve,
12:35que é isso que o governo
12:36está fazendo
12:36e que vai fazer
12:37com que o nosso país
12:38a partir
12:39do próximo governo
12:41em 2027
12:42tenha
12:43um grande problema
12:45para corrigir
12:46nas contas públicas,
12:47sobretudo
12:48na contenção
12:49da dívida pública
12:51na relação PIB
12:53e por isso
12:54que é importante
12:55que a gente tenha
12:55essa responsabilidade
12:56de garantir
12:57que haja
12:58essa justiça fiscal,
13:01mas sem
13:01estar
13:02prejudicando
13:03uma outra camada
13:04da população
13:05e a camada
13:05que também
13:06produz,
13:07que gera emprego
13:07no nosso país
13:08que são as pessoas
13:09que ganham
13:10acima de 50 mil reais.
13:12Contudo,
13:13como não houve
13:13outra possibilidade
13:15de compensação,
13:17nós votamos
13:18ainda assim
13:19dessa forma
13:20para garantir
13:21que essas pessoas
13:22que ganham
13:23até 5 mil reais
13:23possam ter
13:25esse benefício.
13:26Com relação
13:26à escala 6x1
13:28é algo que
13:29na verdade
13:30eu tenho certeza
13:32que isso é
13:33apenas uma narrativa
13:34que o governo
13:35mais uma vez
13:35tenta emplacar
13:36porque ele sabe
13:37que isso
13:37não passa
13:38e não será
13:39pautado.
13:40O fim daquela
13:41escala 6x1
13:42é algo que pode
13:43ser devastador
13:45para a nossa economia,
13:46encerrar a operação,
13:48as operações
13:48de muitas empresas,
13:50sobretudo
13:50pequenas e médias
13:52empresas,
13:53acontecerá
13:54desemprego,
13:55acontecerá também
13:56inflação,
13:58o repasse
13:59do preço
14:01dos produtos
14:01será para o cidadão
14:02e por isso
14:03que nós temos
14:04que ter responsabilidade,
14:05nós não podemos
14:06também ficar
14:06caindo
14:07em engodos
14:08populistas
14:09simplesmente
14:10por conta
14:10de eleição.
14:11É evidente
14:12que nós temos
14:12que pensar
14:12na população,
14:13mas tratar
14:14com responsabilidade
14:15e não fazer
14:15como o governo
14:16faz,
14:16que é um governo
14:17extremamente irresponsável
14:18do ponto de vista
14:19fiscal
14:20e populista.
14:22Sobre os principais temas
14:25que foram pauta
14:26nessa última semana,
14:27nós conversamos
14:28com o deputado federal
14:29pelo PL do Rio de Janeiro,
14:30Carlos Jordi.
14:32Deputado,
14:32muito obrigada
14:33pela entrevista,
14:34pela participação
14:34no Jornal da Manhã
14:35desse sábado,
14:36um ótimo final de semana
14:37ao senhor.
14:39Eu que agradeço,
14:40um prazer poder falar
14:40com vocês,
14:41um ótimo final de semana.
14:43Até.
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