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  • 09/07/2025
Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal, debate com Dora Kramer as recentes e crescentes divergências entre o governo Lula (PT-RJ) e o Congresso Nacional.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/PkJGEZYWZlA

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Transcrição
00:00Voltando para a política, o governo teme que o projeto que isenta de imposto de renda,
00:04quem ganha até 5 mil reais, possa ser usado para compensar o IOF.
00:09E agora à noite a Câmara aprovou a urgência do projeto que reduz em 10% os benefícios fiscais.
00:15Sobre os temas do Congresso, o nosso entrevistado agora é o deputado Arlindo Quinalha, do PT aqui de São Paulo.
00:21Mais uma vez, deputado, obrigado por atender a Jovem Pan, bem-vindo, boa noite à senhora.
00:25Boa noite, Thiago. Boa noite a todos os telespectadores.
00:29Eu agradeço pelo convite e aí você vai conduzir a nossa conversa.
00:35Isso. Eu queria começar perguntando justamente sobre o projeto Imposto de Renda.
00:39O deputado Arthur Lira citou essa possibilidade de colocar mais itens nessa proposta
00:46para falar, para trazer a compensação pela questão do IOF.
00:51O senhor acha que o governo tem alguma chance de apoiar essa possibilidade,
00:57já que esse é um projeto de bandeira de campanha do presidente Lula?
01:01Bem, é difícil prever porque é normal que o relator, como deputado líder, um deputado experiente,
01:14ele procure defender, digamos, aquilo que ele entende ser o melhor.
01:19É difícil prever, eu diria, se o governo vai apoiar ou não.
01:26Eu prefiro acreditar que, da mesma maneira que o deputado Lira, ele apresenta uma proposta,
01:34o governo vai ponderar.
01:35Ou seja, eu acho que aí abre uma janela de negociações.
01:43Então, e aí, eu diria, todos os fatos anteriormente ocorridos também interferem,
01:50como você próprio salientou.
01:55E quanto a ser bandeira de campanha, na verdade, o presidente Lula,
02:02quando o candidato ele se comprometeu.
02:05Então, ele está apenas cumprindo com aquilo que ele disse que faria.
02:11Portanto, eu acho que é uma matéria sensível, evidentemente.
02:16A população brasileira, majoritariamente, ela ganha até 5 mil reais.
02:23E, portanto, eu acho que a responsabilidade na construção é bilateral.
02:27É do relator, não só dele, porque vem os partidos, vem os líderes, e também do governo.
02:35Eu acho que abre, repito, a possibilidade de fazer a coisa.
02:39Eu estava, vou chamar os nossos comentaristas.
02:41Aqui, ao lado do senhor, na nossa tela, Dora Kramer.
02:44Você, Dora.
02:47Oi, primeiro, muito boa noite, deputado.
02:50Quanto tempo, né?
02:51Olha só, eu quero sair um pouco do Congresso, tá?
02:58E me valer, da sua experiência, 30 anos de Câmara, certo?
03:03Esse ano, 30 anos, exatamente, isso entrou em 95.
03:08E foi presidente da Câmara já, portanto.
03:12E é petista desde que o mundo é mundo.
03:15Portanto, olha só, a pergunta que eu vou lhe fazer é sobre duas posições.
03:26Vamos colocar assim, dentro do partido, dentro do PT, dentro do governo,
03:31há correntes que defendem uns acenos ao centro
03:35e há correntes que defendem mais esse, essa vibe que o governo está agora.
03:41Mais à esquerda, mais combativa, mais nessa campanha, mais aguerrida.
03:48E acaba de ser eleito o Edinho Silva, que é uma pessoa tida como moderado,
03:54tido como uma pessoa que faria mais esse aceno ao centro.
03:59Queria saber, da sua análise, qual a sua posição sobre o que deveria ser
04:06política eleitoralmente mais interessante para o governo?
04:12Ir para a esquerda ou fazer aceno ao centro?
04:18Você, como sempre, faz perguntas instigantes.
04:22Mas eu acho que você é uma ótima jornalista.
04:25Olha, eu avalio da seguinte maneira.
04:28Quando alguém do PT ou do campo progressista diz
04:32nós precisamos acabar com a polarização,
04:37veja, tem um primeiro erro na minha percepção que nos iguala.
04:42Veja, é normal da política, é normal da democracia disputar posições.
04:46Isso não é polarização.
04:48A polarização é a agressividade, a violência, a falta de respeito,
04:52a mentira e, portanto, tudo isso que, lamentavelmente, está acontecendo aqui na sociedade brasileira
05:01pelos agentes políticos.
05:03Bem, o que não...
05:08Eu diria assim, uma coisa é o papel do partido, outra coisa é o papel do governo.
05:13Se o partido, eu diria, entender que ele tem que fazer as mesmas mediações que o governo,
05:20nós recuaríamos para uma posição onde o próprio governo perderia um aliado.
05:28Porque, eu diria, é papel dos partidos políticos defender as suas posições,
05:36as nossas posições, mas gostaríamos que o governo pudesse acatar, inclusive.
05:40Não é sempre que ele acarra a composição do governo, a nossa minoria no Congresso Nacional.
05:47Então, eu acho assim, que é papel do PT fazer a defesa do seu programa,
05:55a defesa daquilo que nós entendemos ser o correto para a sociedade, o Brasil.
06:00Vou dar um exemplo.
06:02O tema de privatizações.
06:05Vez em quando, uma grande estatal é privatizada.
06:08E aí, eu acho que é uma questão central.
06:12Inclusive, era uma das grandes divergências nossas com o PSDB lá atrás.
06:17Eu estou dando esse exemplo.
06:18A outra coisa, eu acho razoável, eu concordo,
06:22que quem ganha mais deve pagar mais impostos.
06:25Quem ganha menos, menos.
06:27E toda vez eu fui...
06:30Você sabe que eu fui líder do governo aqui, fui líder de bancada,
06:32depois fui líder do governo Dilma.
06:34Toda vez, mesmo lá atrás, quando havia um confronto entre o interesse do capital e o interesse do trabalho,
06:45era muito mais fácil o governo perder do que ganhar.
06:50Então, essa é uma luta constante e eu acho que é a luta essencial,
06:54que se traduz em distribuição de renda ou não distribuição de renda.
06:58E a distribuição de renda não beneficia só aquela pessoa vulnerável socialmente que melhora um pouquinho a sua vida.
07:06Não.
07:07Quem vende no comércio, por exemplo, vai vender mais, vai repor estoque, vai ter que produzir mais.
07:13Isso gera emprego.
07:14Então, é uma concepção.
07:17E eu sei que desde sempre o presidente Lula sempre foi questionado de que aumentar o consumo não é assim.
07:24Tanto é que é que, depois de muito tempo, o Brasil cresce, por dois anos seguidos, no governo Lula,
07:32acima de 3% o PIB.
07:343,2, 3,4.
07:36Então, eu acho que o dilema não está colocado,
07:40ainda que eu entenda, eu diria, para tornar mais objetiva a colocação e, portanto, a conversa.
07:49Eu acho que é plenamente possível e eu acho necessário que o PT cumpra o seu papel no parlamento,
08:00nos movimentos sociais, onde for.
08:02Cadê o governo?
08:04Dependendo do apoio que tenha ou que não tenha, fazer as mediações.
08:08O PT também faz.
08:09O PT também faz a cor, mas não é igual ao governo automaticamente.
08:13O PT também faz a cor, mas não é igual ao governo.

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