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A ministra Marina Silva anunciou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que será lançado na COP30, com investimento inicial de US$ 1 bilhão e objetivo de remunerar países que preservarem florestas, incluindo apoio a povos indígenas e comunidades tradicionais. Fernanda Sette trouxe detalhes de Brasília. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00A ministra do meio ambiente e mudança do clima Marina Silva defendeu a implementação do fundo
00:14florestas tropicais para sempre. Previsto para ser lançado durante a COP30, o fundo é uma
00:20iniciativa liderada pelo Brasil e que pretende remunerar países pela preservação de florestas
00:27tropicais, destinando 20% dos recursos a povos indígenas e comunidades tradicionais, com
00:34a captação de cerca de 125 bilhões de dólares no mercado financeiro mundial. Na Assembleia
00:41da ONU, o Brasil anunciou um investimento de 1 bilhão de dólares nesta iniciativa. Para
00:47comentar o assunto, eu volto então à Brasília ao vivo com a Fernanda Sete, que tem todos
00:52os detalhes. Oi, Fernanda.
00:53Oi, Paulo. Exatamente. A ministra do meio ambiente e mudança do clima Marina Silva defendeu a
01:01efetivação do fundo florestas tropicais para sempre. Esse grande investimento voltado para
01:07a preservação e conservação das florestas tropicais, que será lançado na COP30 a partir
01:13do dia 10 de novembro em Belém, no Pará. De acordo a essa proposta, é idealizada pelo
01:20Brasil e visa remunerar aqueles países que preservarem, conservarem as suas florestas
01:27tropicais. E olha, parte desses recursos serão destinados aos povos indígenas e também às
01:32comunidades tradicionais. E a ministra Marina Silva, ela explicou que esses países, os países
01:39que não desmatarem, prestam um serviço essencial para o planeta. Além disso, Marina Silva também
01:47destacou que o fundo vai ser composto por recursos de países desenvolvidos e também de investidores.
01:56Da onde vai vir esses recursos? Onde os países poderão ser remunerados por conta dessa preservação
02:04e conservação das florestas tropicais. Então, esses recursos são provenientes de dois meios.
02:10Primeiro deles, de investidores mesmo, como falamos aqui, e também de recursos de países
02:16desenvolvidos. Ou seja, segundo a própria ministra Marina Silva, a ideia de fato é captar aí
02:22recursos desses países, da iniciativa privada, ou seja, é uma força tarefa aí voltada para
02:29a preservação das florestas tropicais. O grande objetivo é, de fato, acabar com o desmatamento
02:37das florestas, né? Manter essas florestas tropicais de pé. A meta inicial, Paula, é levantar aí cerca
02:45de 25 bilhões de dólares, né? Pelo menos é a meta inicial. Então, juntamente ao governo, com potencial aí,
02:55e a ideia é que esse valor ultrapasse os 100 bilhões de dólares, né? Lembrando que é um recurso
03:03não retornável. Além disso, a ministra também, a ministra Marina Silva também explicou que os 71
03:09países, né? Que são, que hoje em dia detêm aí dessa floresta tropical, vão precisar fazer, de fato,
03:17o dever de casa, né? Firmar aí esse compromisso com relação à conservação e preservação das florestas
03:24tropicais, para que elas possam, né? Ficar de pé, possam ser preservadas por décadas e mais décadas.
03:33Além disso, a ministra Marina Silva também explicou que a COP30 tem uma agenda obrigatória, né? Com relação
03:41às adaptações necessárias que serão, deverão ser feitas em todo o mundo, claro, por conta das mudanças
03:48climáticas. E, por fim, Marina Silva, a ministra, defendeu aí que o Brasil, né? Registrou uma queda
03:54significativa dos incêndios neste ano de 2025. De acordo com os dados que foram divulgados pela
04:01ministra, né? Só na Amazônia, a queda dos incêndios foi de 88%. Já no Cerrado, uma queda aí de 48% e no
04:11Pantanal, uma queda bastante significativa, 98%. Mas, ela falou que, apesar desses números até
04:20positivos neste ano, se comparado aos anos anteriores, né? Onde os incêndios realmente foram bem
04:26maiores do que agora, em 2025, ela falou o seguinte, que apesar desse índice positivo, desse índice
04:33significativo na redução dos incêndios, é preciso recurso e também muito trabalho. Então, a
04:41própria ministra, né? Defendeu aí a efetivação desse Fundo Florestas Tropicais
04:46para Sempre, uma iniciativa do governo brasileiro para incentivar outros países a
04:52preservarem, conservarem, manterem de pé as suas florestas tropicais e, para isso, esses
04:58países serão remunerados, com recursos provenientes, como falamos no início, de dois
05:03meios, né? Claro, dos países desenvolvidos e também de investimentos privados.
05:09Paulo, eu volto com você. Muito obrigada, mais uma vez, Fernanda Sete, que fala com a gente ao vivo
05:15de Brasília. Maria Almeida, a Fernanda trouxe essas informações, a gente está aí já nas vésperas,
05:21praticamente, da COP30, que está chegando. Esse fundo que Marina Silva pretende lançar, já anunciou,
05:28vai incentivar, então, outros países com remuneração. E eu acho que o fato de também acontecer esse
05:34evento na Amazônia, que é um ambiente de floresta, que é um ambiente dos indígenas e tudo mais,
05:41certamente, isso também já vai trazer muito mais atenção para o evento e para esse lançamento desse
05:47fundo e incentivar outros países, além de outras pautas importantíssimas que já estão no radar.
05:52É, fazer a COP em Belém, fazer a COP no ambiente amazônico é para chamar atenção, né? Trazer atenção,
05:58tomara que traga recursos também, porque é disso que se trata, inclusive o TFFF, que é esse fundo das florestas
06:04tropicais, tem a intenção exatamente de dizer, olha, tem um problema meio estruturante com relação à questão
06:10climática, que é, não existem incentivos econômicos para você manter floresta de pé, esse é um ponto, ou são baixos
06:16incentivos, como assim? Eu tenho regulação, eu tenho a percepção de que tem que ter, os ministérios de meio ambiente,
06:22mundo afora, os reguladores percebem que tem que restringir desmatamento, isso tem que ser fiscalizado,
06:30mas é no campo da restrição. Do ponto de vista econômico, como a floresta em pé, ela diretamente não gera
06:37resultados diretos, por que diretamente? Porque a manutenção da biodiversidade, a quantidade de conhecimento
06:43estabelecido, a preservação do clima, tudo isso tem muito efeito econômico, mas não é direto, no sentido que
06:49a gente acaba fazendo o processo de negócios normal. Então, isso acaba provocando todas as, provocou,
06:57aliás, mundo afora, a derrubada de inúmeras florestas. E o fundo tem uma intenção de chamar a atenção
07:01para isso e dizer, vamos colocar na conta quem mantém a floresta em pé? Quer dizer, uma floresta tropical
07:06que garante esse bem-estar, essa biodiversidade, esse valor econômico, de fato, mas para um ecossistema,
07:12para um país como um todo, quem paga por isso? Porque é um bem coletivo, mas que como o benefício dele não é
07:18no momento da venda, não entra no modelo de negócio, é difícil colocar ele no modelo de negócio.
07:23Vamos tentar criar alguma retribuição econômica para isso? E o fundo vem nesse sentido.
07:28Vamos colocar recurso nele para manter, para pagar para o país que conseguir fazer esse trabalho aí
07:33bem feito de sustentação das florestas tropicais. Então, é um tema, é um dos grandes nós aí para a questão
07:40climática e ambiental e exatamente essa contradição entre, de novo, o benefício que é possível gerar com a
07:46manutenção da biodiversidade, que é coletivo, mas ele custa e o custo dele ainda não tem quem faça esse
07:54financiamento. Então, o fundo está colocando a luz para essa temática, vamos ver se além de colocar a luz
08:00e chamar a atenção, como a Paula falou, também consegue chamar a atenção de investidores, porque é uma causa,
08:06digamos assim, que precisa de visão de longo prazo, que precisa de responsabilidade e uma compreensão
08:12do quão profundo isso pode ser para o conjunto aí da vida humana no planeta, Paula.
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