No programa Na Real desta quarta-feira (08), a bancada mergulhou no universo da superdotação e das altas habilidades na infância. Com a psicóloga Priscila Zaia e os jovens Raul Gutierrez (11) e Agatha Covre (11), o programa discutiu como a escola e os pais devem lidar com mentes ágeis e criativas. O debate desmistificou a ideia de que crianças superdotadas precisam ser "gênios em tudo", abordando a importância do controle parental em tempos de redes sociais, ao levantar uma polêmica: o dever de casa deve acabar?
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00:00Diferente, é especial o dia das crianças e a gente vai ouvir normalmente quem a gente deveria ouvir mais, essa criançada esperta.
00:08Não são, né, crianças realmente que deixam a gente com raiva, são crianças que tem mentes incríveis, curiosas, criativas, cheias de ideias sobre o mundo.
00:21Eu vou apresentar pra vocês o Raul, Raul, dá um oi aí pra todo mundo, e a Ágata, os dois tem 11 anos, mas já mostra um jeito muito especial pra gente repensar o nosso próprio olhar aí sobre a infância e sobre o futuro.
00:36E pra ajudar a gente também a entender o que é ser uma criança super dotada com habilidades incríveis, pra tirar também aqueles mitos, a gente convidou a psicóloga Priscila Zaya, que é especialista em altas habilidades.
00:49Muito obrigada, Priscila.
00:51Obrigada.
00:52E aí a gente vai conduzir essa conversa, primeiro apresentando vocês dois. Quero começar com você, Raul. Tudo bem?
00:59Tudo.
01:00Me conta mais sobre você. Quem tá assistindo a gente agora? O que você faz? O que você gosta?
01:04Eu sou o Raul, tenho 11 anos, gosto muito de música, gosto muito de fazer coisas de informática, modelo em 3D, faço coisas de Photoshop e tenho a minha própria banda.
01:16Apocalíteon. Depois segue nós no Instagram e eu vejo a nossa música, por favor.
01:22É arroba o quê? Apocalíteon?
01:23Arroba Apocalíteon.
01:26Apocalíteon. Depois você dá uma palhinha pra gente? Tem alguma música que você consegue cantar? Eu sei que você é o guitarrista, né?
01:32Eu sou guitarrista, mas vou ver se eu consigo cantar alguma música.
01:36Tá bom. E você, Ágata? Me conta, você já é uma comunicadora nata. Cheguei aqui, Ágata falou,
01:42Ai, meu Deus, sou só fã. Eu falei, ah, brincadeira. Você gosta mesmo de pessoas mais comunicativas? Qual é o seu sonho, assim?
01:49Ah, eu gosto bastante de conversar, de brincar com as pessoas. E eu gosto bastante de ouvir música também. Sou muito só fã.
02:00E você sonha ser jornalista ou você quer fazer alguma outra coisa? Influencer ou YouTuber?
02:05Eu quero ser influencer, mas o que eu quero realmente ser é professora.
02:10Uau! Professora tem alguma coisa específica dentro da profissão?
02:14Não, é professora frente de sala, sabe? Do Fundamental 1.
02:17Uau, que legal! E você decidiu isso recentemente ou você sempre quis?
02:22Foi esse ano.
02:23Olha, muito bom.
02:25Pri, realmente na escola deve ser complexo pros professores verem essas habilidades, né?
02:32Como é que os professores têm que lidar realmente com habilidades de superdotação?
02:37Sim. Como nós temos diferentes perfis, fica mais desafiador no dia a dia escolar
02:44pros professores identificarem.
02:47Então, muitas vezes, conhecer a respeito desses diferentes perfis pode ajudar
02:52entender que as características se manifestam de forma individual em cada um deles.
02:57o raciocínio mais rápido, a criatividade nas respostas, aquela intensidade emocional também,
03:06o questionamento, então, o porquê de tudo, precisa fazer sentido aquele conhecimento que tá chegando.
03:14Então, são diferentes características que esse professor precisa estar atento.
03:18Quando vocês entraram na escola, como é que foi, assim, Raul, pra você?
03:23Nossa, eu comecei estudando Jorge São Paulo, aí eu mudei por algumas questões de bullying, né?
03:32Ah, você sofreu bullying?
03:34Sofri.
03:35E foi difícil?
03:36Foi.
03:37Por que que você acha que você passou por isso?
03:40Nossa, eu não sei.
03:41Mas eu acho que o povo me achava esquisito naquela época, né?
03:45Hoje não, hoje já tá tranquilo.
03:48Não, hoje tá tranquilo.
03:49Ai, que bom.
03:50E você, Agatha, também teve alguma situação assim ou não?
03:54Acho que só uma vez com uma professora que ela não gostava muito de mim.
03:59Acho que eu tava no terceiro ano.
04:01Uau, e o que que ela fez?
04:02Você pode contar?
04:03Às vezes ela me excluía, ela deixava isso bem claro.
04:07Tipo, um dia ela chamou uma menina de bonita e tal,
04:11e de todo mundo da sala e ela não mencionou o meu nome.
04:15Ela falou o nome de cada um.
04:16Tipo, nossa, você tá tão bonito hoje, tal, tal, tal.
04:18E deixou algumas pessoas de fora, incluindo eu.
04:20Nossa, e você se sentiu mal.
04:22Sim.
04:22E você chegou a falar sobre isso com alguém?
04:25Algumas vezes com a minha mãe.
04:28Mas fui eu e mais algumas pessoas que ela deixou de fora.
04:31E geralmente, Priscila, quando esses comportamentos na escola acontecem,
04:36realmente os pais precisam intervir?
04:38A educadora, a coordenadora da escola precisa saber que isso tá acontecendo?
04:44Como é que funciona?
04:45Com certeza, né?
04:47O olhar atento pras características emocionais da superdotação
04:52também precisa acontecer.
04:54Muitas vezes, isso que o Raul falou, né?
04:57De se sentir esquisito, ou de achar que é por isso que essas coisas podem acontecer,
05:02diz respeito à diferença mesmo de funcionamento cognitivo e emocional,
05:08que essas crianças apresentam, e na comparação com os demais alunos.
05:13Então, a criança, é importante comunicar aos seus familiares quando isso acontece,
05:21a família trazer pra conhecimento da escola e a escola atuar.
05:25Tanto individualmente com a criança, que pode estar vivendo alguma situação desse tipo,
05:31quanto coletivamente, né?
05:32E é legal que você tava conversando antes da gente entrar aqui,
05:35que a gente precisa fortalecer eles, né?
05:38Como pessoas.
05:40Porque eu acho que são pessoas incríveis que estão aí.
05:43Então, eles não são diferentes ou esquisitos, né?
05:46Cada um tem uma coisa especial.
05:48Assim como eu e você, né, Priscila?
05:50Exatamente.
05:51O fortalecimento da identidade, o fortalecimento emocional dessas crianças, adolescentes,
05:56enfim, do indivíduo superdotado é muito importante, né?
05:59Os recursos internos pra lidar com esse ambiente e com as pessoas que podem,
06:05infelizmente, ainda não conhecer a condição.
06:08A gente não tá preparado, então?
06:09A sociedade não tá preparada pra eles ainda?
06:12Acho que não.
06:13A gente ainda tá engatinhando no conhecimento.
06:15Ah, e o que vocês gostariam que o mundo fosse diferente, Raul?
06:19Assim, em relação a vocês e a todo mundo?
06:21Tem coisas que você gostaria de mudar no mundo?
06:23Todo mundo gostaria que...
06:25Nossa, pô, difícil isso.
06:28Essa pergunta foi difícil, hein?
06:31Bateu aqui.
06:32Mas o que eu gostaria de mudar seria ter mais amplitude nas matérias
06:38e ter mais amplitude em descobrir a superdotação nas crianças.
06:44Porque tem muitas crianças que se sentem excluídas
06:47e vai ver elas são superdotadas e não sabem disso.
06:51É verdade.
06:52É, vai ver.
06:54Pessoa se sente esquisita porque os outros acham que essa pessoa é esquisita, né?
06:59E, na verdade, você não é nada esquisito.
07:01Você é muito legal, né?
07:02Ah, muito obrigada.
07:04Você é muito legal.
07:05Eu vi os vídeos do Raul, gente.
07:07Inclusive, a gente vai colocar alguns agora pra vocês acompanharem.
07:11Ele na banda dele, as fotos, ele tocando os instrumentos.
07:16A nossa produção vai tentar colocar agora.
07:17Eu mandei alguns vídeos de apresentações dele na escola.
07:23Onde foi essa, Raul?
07:24Conta pra gente.
07:24Essa foi no Hard Rock Café lá em Florianópolis.
07:27Hum, menina.
07:28Ele tá até viajando, olha.
07:30Gente, você se apresentou lá por quê?
07:33Apresentei lá por causa da minha escola de música.
07:35Porque ela fazia umas viagens pra esses lugares.
07:37Ah, e já é a Ágata também falando...
07:40Ah, voltamos pro Raul.
07:41Ah, Ágata, Raul.
07:42A Ágata, esse vídeo ela fez pra escola.
07:45Falando de quais disciplinas ela gosta mais.
07:48Não foi, Ágata?
07:50E como ela é muito comunicativa, né?
07:52Isso deve ser super usado na escola.
07:54Você já foi escolhida pra ser oradora?
07:56Pra falar em nome da turma?
07:58Conta pra gente.
07:59Sim, teve um dia que no Dia das Mães...
08:01Eu fui apresentando as pessoas, fazendo perguntas sobre as mães deles, né?
08:07Foi muito legal aquele dia.
08:09E eu gosto bastante de conversar com as pessoas.
08:12Isso é uma coisa que você acha que você faz bem?
08:14Sim.
08:14Você é habilidosa mesmo nisso?
08:16Eu acho que na comunicação eu sou muito boa.
08:18O que mais que você é boa?
08:19Porque você falou ali que você gosta de matemática, português.
08:22É.
08:22Eu gosto bastante de estudar, tipo, um monte de matérias.
08:27Mas a que eu mais gosto mesmo é ciências.
08:29Hum, que legal.
08:30E você, Raul?
08:31Qual matéria você gosta mais?
08:32A matéria que eu mais gosto é...
08:35História e Geografia.
08:36E bastante de ciências também.
08:39Ah, e a sua mãe falou que você não gosta muito de fazer dever de casa.
08:44Não.
08:45Mas que criança que gosta de fazer dever de casa?
08:48Meu filho também não gosta.
08:49Você acredita que o dever de casa foi criado como punição?
08:53Me conta essa história.
08:54Me conta.
08:54O dever de casa foi criado como punição.
08:58E agora virou obrigação.
08:59É.
08:59Gente.
09:00Olha, então você gostaria que isso mudasse no mundo?
09:03Que não tivesse dever de casa?
09:05Vamos fazer essa campanha?
09:07Vamos fazer um bocado de lado.
09:08Hashtag sem dever de casa.
09:10No Twitter, no X, né?
09:11Hashtag fora...
09:13Como é?
09:13Hashtag sem dever de casa.
09:15Hashtag fora dever de casa.
09:16Fora dever de casa.
09:17Galera que tá assistindo, então, na real.
09:19Vamos fazer essa hashtag.
09:21Priscila, você acha essencial dever de casa?
09:23Como psicóloga, qual a sua opinião?
09:25Olha...
09:26Olha a polêmica.
09:28Polêmica levantada pelo Raul, tá?
09:30Não foi nem pela nossa entrevistadora aqui.
09:32É, eu acho que esse é um assunto importante da gente pensar, né?
09:38Como o Raul disse, então, se o dever de casa tem o intuito, tinha, né?
09:43O intuito de punição, qual o intuito hoje?
09:46Então, pras crianças superdotadas, tudo precisa fazer sentido.
09:51O conhecimento, pra que haja engajamento, o conhecimento tem que ter sentido.
09:56Então, se o dever de casa vem como uma repetição daquilo que foi visto na sala de aula, não faz sentido, né?
10:05Desde que esse dever pode ser transformado em algo mais interessante, em alguma tarefa mais aprofundada, em alguma área, né?
10:15Onde vocês tenham interesse, por exemplo.
10:18E também não precisaria ser todos os dias, né?
10:22Então, seria importante essa flexibilidade.
10:27Entendendo as características individuais de cada um.
10:31É, porque, claro que a habilidade de cada um vai ser colocada de diferentes formas na escola, né?
10:37Vocês, por exemplo, tiram notas altas em todas as disciplinas?
10:41Porque tem isso, né, Priscila?
10:42Todo mundo acha que, quando a criança é superdotada, ela tem que ser aquele pequeno gênio que a gente vê naquela outra emissora, que eu não posso falar o nome.
10:50Aquela, né?
10:51Não é isso.
10:52Na verdade, podem ser habilidades diferentes.
10:56Exatamente.
10:56Esse é um mito.
10:57Quando a gente acredita que ser superdotada é ser bom em tudo, é um grande mito.
11:03E é também um ponto de sofrimento, muitas vezes, porque esses indivíduos acreditam que eles precisam performar em tudo para serem observados, para serem validados e vistos, né?
11:17Então, a definição, por exemplo, que o Brasil adota, diz que o superdotado é aquele que apresenta a potencialidade em uma ou mais áreas do desenvolvimento humano.
11:29Então, em momento nenhum, a literatura científica diz que, para ser superdotado, precisa ser bom em tudo.
11:34Inclusive, é isso.
11:35Quais são as disciplinas que vocês vão mais, assim, bem na escola?
11:40Quais são?
11:41Muito bem em ciências, historiografia.
11:46Então, você é mais de humanas e um pouquinho nessa área científica, assim.
11:51Eu também sou muito boa em português.
11:53Olha!
11:54Muito bom, não posso falar, mas é por causa que eu ganho bastante medalha de Olimpíadas em português.
12:00Que bacana!
12:01Você escreve redação também?
12:02Ah, escrevo, mas...
12:04Hum...
12:05Você pensa em escrever um livro?
12:06Ah, eu penso.
12:08Já estou querendo escrever, já estou fazendo umas páginas, já.
12:11Júri, qual é o tema?
12:12Você pode contar para a gente um spoiler aqui, para quem está assistindo?
12:15Gente, eu não quero falar nada, mas...
12:18Esse livro fala, mais ou menos, de como a música mexe com a vida das pessoas.
12:22Uau!
12:23Eu vou comprar, viu?
12:24Você me avisa quando se lançar?
12:26Porque eu amo música.
12:27E assim, quando eu estou triste, Raul, eu paro para ouvir algumas músicas que me deixam feliz.
12:32Inclusive, eu tenho uma playlist no meu Spotify, que é assim, Músicas para Me Fazer Feliz.
12:38Porque eu sei que quando eu ouço, já muda todo o meu astral.
12:42Você concorda com isso?
12:44Concordo.
12:45A música, ela mexe com o nosso sentimento, né?
12:48Uhum.
12:49E quando você está triste, você tem alguma música que você ouve?
12:52Nossa, eu gosto de ouvir música muito alegre na hora que eu estou triste.
12:57Rock and roll, geralmente, ou não?
13:00Rock and roll, ou até um popzinho, de vez em quando.
13:04Olha, tem um artista que você tem como referência, assim, que você seja fã?
13:08Nossa, um artista que eu sou fã, que Deus já tenha, né?
13:13Ozzy Osbourne.
13:14Olha, foi recente, né?
13:16Eu estava aqui no jornal, a gente anunciou a morte do Ozzy.
13:19Caramba, triste.
13:21E você, Agatha, que artista, assim, você considera uma referência?
13:26Eu já soube que você adora K-pop.
13:29K-pop, e aí?
13:31Uma banda que eu gosto muito é Stray Kids.
13:33Hum, e você ouve as músicas, você fica se sentindo bem, alegre?
13:38Muito feliz.
13:39Sempre quando eu estou me arrumando de manhã para ir para a escola, eu ligo a TV e começo a escutar,
13:43eu me perco às vezes, tipo, eu me distraio muito.
13:46Aí, quando a perua chega na minha casa, eu ainda estou pondo sapato porque eu estava escutando as músicas.
13:50Escutando as músicas e se gravando, fazendo alguma coisa assim ou não?
13:54Não, só escutando a outra.
13:56Vocês têm horários para pegar nos eletrônicos, em casa?
13:59Porque as mães estão aqui, hein?
14:01Sem mentir.
14:03Tem quanto tempo por dia, Raul?
14:06Olha, eu não posso acessar na hora do almoço, não posso acessar depois das oito.
14:12E, é, eu posso acessar poucas coisas também, porque eu tenho controle parental, né?
14:20Perfeito.
14:20O que você sabe desse controle parental? O que ele faz? Fala para a gente.
14:24Ah, ele, minha mãe consegue ver tudo que eu acesso, consegue controlar as coisas que eu acesso.
14:32Perfeito. E você acha que isso é bom?
14:34Sim, também é lei, né?
14:37É lei.
14:38Você sabe que tem muita coisa ruim, né?
14:39Rolando na internet.
14:40Sim, eu sei.
14:40Que não é para a sua idade, né?
14:42Eu agradeço que minha mãe pôs o controle parental.
14:44Olha aí, tá vendo? Uma criança consciente, Priscila.
14:48E você, Ágata, também? Tem horários?
14:50É, às vezes sim.
14:51Às vezes eu posso ficar 30 minutos na TV e 30 minutos no meu celular.
14:55Mas agora eu já estou podendo ficar mais tempo na TV.
14:58Mas no celular continua a mesma coisa.
14:5930 minutos, 40 minutos, às vezes.
15:01Depende de quanto eu me comporto.
15:03Ah, entendi. Tem uns combinados, assim.
15:06É, sim.
15:07Perfeito.
15:07Priscila, eu fiz essa pergunta das redes, né?
15:10E dos eletrônicos.
15:12Porque eu sei que causa muita ansiedade, né?
15:15Nas crianças.
15:16E ainda mais quando são mentes que são muito rápidas, ágeis, né?
15:20Que estão pegando ali tudo muito fácil, muito rápido.
15:23Causa uma dopamina, né?
15:24Uma coisa assim.
15:25Então, você realmente acredita que pode ser prejudicial se for em excesso?
15:29Sim.
15:30É...
15:31O funcionamento do cérebro do indivíduo superdotado, ele é diferente, né?
15:37Ele tem mais conexões neurais, né?
15:40Então, está recebendo informação o tempo todo.
15:43Informações de todos os estímulos que estão acontecendo ao redor.
15:49Então, para processar tudo isso, já é algo intenso.
15:54Se a gente fornece ainda mais estímulos e estímulos, muitas vezes, que não são conectados ou voltados a assuntos, né?
16:08Do interesse dessa criança.
16:10Porque a gente sabe que no mundo que nós vivemos hoje, é quase impossível não estar conectado à internet.
16:16Porém, muitas vezes, o bom senso, né?
16:21E o filtro do que essa criança vai acessar, para que esses estímulos sejam positivos, né?
16:30Considerando toda essa intensidade de conexões que eles já naturalmente têm.
16:34E o entendimento deles também sobre diversos assuntos, né?
16:38Então, que bom que existe hoje o controle parental, né?
16:40Como o Raul falou.
16:42E realmente, os pais têm que estar sempre de olho, né?
16:44Isso, com certeza.
16:45E tem os joguinhos também, né?
16:47Porque hoje em dia, eles são fissurados em joguinhos.
16:48Eu falo pelo meu filho.
16:50Fala aí, Raul, qual jogo que você mais gosta?
16:53Nossa, o jogo que eu mais gosto…
16:55Eu gosto bastante de jogo FPS, mas o controle parental já…
17:00Oba, não pode.
17:01Não pode. O que é o FPS?
17:03O FPS é jogo…
17:05Normalmente, jogo de tiro, essas coisas, mas…
17:08Tipo aquele Fortnite, é isso?
17:10É, tipo Fortnite, Counter Strike, Call of Duty.
17:14Meu filho também não joga isso, não.
17:16Eu sei, eu não tô jogando mais.
17:18Que feio.
17:19E vez em quando, minha mãe deixa, mas…
17:21Entendi, entendi.
17:22Mas não pode.
17:23Porque é muita violência, não é isso?
17:26É, porque minha mãe disse que tem muito abuso, não se joga.
17:29Sim, tem adultos que se passam por crianças também, pra fazer coisas horrorosas, né?
17:35Dentro do jogo.
17:36E você, Agatha, qual que você gosta de jogar?
17:38Eu gosto de Brown Stars e Toca Life World.
17:42O que é a Toca Life World?
17:43É um joguinho que você consegue montar o seu avatar do jeito que você quiser.
17:47Tem vários vestidinhos, roupinhas, óculos.
17:51Aí você pode montar o cabelo também.
17:53Aí você, tipo, tem…
17:55Você pode montar a sua casa.
17:57Você pode ir em loja de roupa.
17:59É tipo uma mini cidade.
18:02Que legal.
18:03Pra ter um joguinho.
18:03Então…
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