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O Hamas sinalizou aceitação à proposta de paz do presidente Donald Trump, abrindo caminho para a libertação de reféns e reconstrução de Gaza. O apresentador Marcelo Favalli analisou os pontos do acordo, o papel de Israel e EUA, e os impactos econômicos e políticos para a região. As próximas 72 horas serão decisivas.

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Transcrição
00:00O grupo extremista islâmico Hamas aceitou a proposta do presidente americano Donald Trump para um acordo de paz com Israel.
00:07A declaração foi divulgada horas depois de Trump dar um ultimato ao grupo palestino e afirmar que caso a proposta não fosse aceita, o Hamas enfrentaria o inferno total.
00:19Agora há pouco, Trump publicou na sua rede social, abre aspas,
00:23Com base na declaração recém divulgada pelo Hamas, acredito que eles estejam prontos para uma paz duradoura.
00:31Israel deve interromper imediatamente os bombardeios em Gaza para que possamos retirar os reféns com segurança e rapidez.
00:40Nesse momento é perigoso demais fazer isso.
00:43Já estamos em negociações sobre os detalhes que precisam ser acertados.
00:47Isso não diz respeito apenas a Gaza, trata-se de uma tão esperada paz no Oriente Médio, fecha aspas, encerrou Trump.
00:56Sobre essa guerra entre Israel e o Hamas, eu recebo agora o Marcelo Favalli, apresentador do Conexão.
01:02Favalli, boa noite para você. Qual é o cenário atual e o que está por vir?
01:07Bom, pois é, uma enorme torcida, porque por enquanto a gente tem sinalizações muito positivas,
01:15talvez quase surpreendentes depois de um ultimato que começou na segunda-feira e agora foi repetido pelo Donald Trump
01:22e teve uma resposta positiva do Hamas.
01:25Tudo no texto.
01:26Vamos saber se vai sair da teoria para a prática e aí as próximas 72 horas vão ser cruciais.
01:34Tem muita gente torcendo.
01:36Cris Pelágio, boa noite.
01:38Boa noite para você também que nos acompanha.
01:41Vamos voltar um pouco no tempo, porque as notícias muito inspiradoras desta sexta-feira,
01:47elas começam na segunda, quando houve então o encontro do presidente Donald Trump com o primeiro-ministro de Israel,
01:53Benjamin Netanyahu, em que ambos apresentaram 20 pontos para um acordo de paz
01:57e ali começou um ultimato para o Hamas libertar os reféns.
02:00Vamos entender primeiro quais eram esses principais pontos para uma paz relativamente duradoura,
02:08é a esperança aqui desse acordo.
02:10Vamos lá.
02:10O principal objetivo, obviamente, encerrar o conflito entre Israel e Hamas.
02:16Repito, isso aqui foi apresentado no começo da semana.
02:19Garantir a segurança de Israel, lembrando que na semana que vem a gente tem o triste dado de dois anos do ataque,
02:28então de 7 de outubro de 2023.
02:30E uma reconstrução da faixa de Gaza num próximo momento, depois que alguns critérios forem colocados em prática.
02:40Aqui, agora a gente tem esta sinalização positiva do Hamas, que é a libertação dos reféns, os vivos e a entrega dos corpos daqueles que morreram em cativeiro.
02:53O Hamas tem 72 horas a partir da sinalização positiva deles.
02:58Então, nesta sexta-feira, a gente conta que até a metade do dia da segunda-feira, isto aqui já tenha sido resolvido, colocado, então, a cabo.
03:09E tem uma parte logística da outra parte, que é o compromisso de Israel e Estados Unidos,
03:17de que prisioneiros palestinos, tanto 250 que cumprem, inclusive, prisão perpétua por crimes cometidos contra israelenses,
03:26que foram julgados a revelir, alguns foram julgados pela justiça de Israel e estão cumprindo pena em penitenciárias israelenses.
03:36250 prisioneiros devolvidos para famílias palestinas e 1.700 detidos que foram capturados aí nestes dois anos de conflito,
03:45desde o 7 de outubro de 2023, inclusive, aqui nessa lista de 1.700, a mulheres e crianças.
03:52Eu vou pedir a próxima arte, que também são aí itens do tal compromisso de 20 pontos, Estados Unidos, Israel, para com os palestinos.
04:03A retirada gradual das forças israelenses da faixa de Gaza.
04:10Ainda tem um ponto de interrogação de quando isso começaria.
04:13E Gaza se tornaria uma zona desmilitarizada.
04:18Haveria uma espécie de um bolsão que evitaria um ressurgimento do Hamas e um novo ataque.
04:25Daqui a pouco vai ficar mais claro, porque eu montei um mapa.
04:27E uma força internacional de estabilização, provavelmente com a participação de Jordânia e Egito.
04:33Tanto que o Hamas, nessa carta que o Donald Trump publicou mais cedo, na sexta-feira,
04:40ele escreve o Hamas em agradecimento aos esforços de países árabes que fizeram parte desse conjunto aí em busca da paz.
04:50O Donald Trump, ele propõe um chamado Conselho da Paz, em que ele, o presidente dos Estados Unidos,
04:55seria o líder e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair,
05:01que depois que sai da política, entra em organizações diplomáticas, de monitoramento de paz,
05:08vem a fazer parte aí de um board, de um conselho, do tal Conselho da Paz.
05:13E o Hamas e a autoridade palestina, que são forças políticas ali das comunidades árabes,
05:20dentro do território de Israel, estou falando da faixa de Gaza e do West Bank, a Cisjordânia,
05:25não estariam envolvidas numa futura administração da faixa de Gaza.
05:32Aliás, o Hamas coloca isso nessa carta, que foi publicada pelo Donald Trump,
05:37que eles entregariam a administração do que sobrou da faixa de Gaza e esse esforço de reconstrução
05:43a uma espécie de uma autoridade do povo que vai vir a ser formada.
05:48O Hamas, surpreendentemente, sinaliza que não fará parte desse governo,
05:53a ver se eles vão colocar isso em prática.
05:54Agora, vamos olhar um mapa, mirando, olhando, vou pedir a próxima arte, por favor,
06:02para a gente ver como se faria esta retirada gradual dos militares israelenses dentro da faixa de Gaza,
06:12lembrando que a faixa de Gaza hoje está 82% ocupada.
06:18Então, seria como a faixa litorânea, o último momento, ficaria mais ou menos 20% ainda aqui protegendo a costa
06:30para que não houvesse uma presença estrangeira, um outro tipo de invasão, porque é uma área muito vulnerável.
06:37E depois, numa primeira fase, nessa cor mais escura, 45% da presença do exército israelense,
06:46depois 63%, para que todo mundo entenda, nesta área aqui, são 82% de ocupação.
06:53E, por final, aqui, uns 18% do território, que aí seria o estágio final, uma espécie de um tampão,
07:04com uma certa presença militar e monitorada por Jordânia e Egito,
07:09evitando aí um ressurgimento de remanescentes do Hamas, dissidentes ou, eventual, um outro grupo militante que pudesse ameaçar Israel.
07:21Então, sobraria esta faixa aqui, que eu coloquei num marrom mais claro, como se fosse um tampão de isolamento,
07:29a chamada zona desmilitarizada, mas com uma certa presença ali de forças de segurança.
07:34Vamos avançar, porque é o seguinte, também faz parte de um segundo ultimato do próprio presidente americano, Donald Trump,
07:42e se o Hamas não cumprir esta promessa, se em 72 horas não forem libertados os reféns, haveria ali uma caça ao Hamas.
07:52E aí fica um ponto de interrogação, mas onde está o Hamas, os remanescentes, que já chegaram a ser 30 mil,
08:00de acordo com organismos internacionais, é um número corroborado, inclusive, por Israel, Estados Unidos, observadores internacionais,
08:08e que depois desses dois anos de guerra, numa ação militar muito efetiva de Israel,
08:13com apoio de grandes exércitos, a exemplo, dos Estados Unidos, talvez eles tivessem baixado para 10 mil.
08:20Então, há aí uma sugestão, que alguns estão ainda refugiados na faixa de Gaza, usando túneis subterrâneos e estruturas civis disfarçadas,
08:30entre eles, um dos comandantes militares, supostamente, continua na faixa de Gaza,
08:35alguns no Catar, que publicamente abriga, principalmente pessoas da cúpula do Hamas,
08:41Líbano, Turquia e Irã, que o Donald Trump diz, estamos de olho, e que, segundo o presidente americano,
08:48esses desobedientes seriam caçados e assassinados.
08:54Embora o teor da carta aí, das trocas de informações, Cris Pelagio, tenha esse tom belicoso do Donald Trump dizendo,
09:04eu vou caçar vocês, temos uma sinalização muito positiva do Hamas.
09:10Vamos entregar os reféns, esperamos os prisioneiros de volta e não faremos parte do governo dessa futura, suposta, nova faixa de Gaza.
09:22É um momento muito importante da história que nós vamos observar.
09:26Sim, muito de perto. Obrigada. Te chamo já já.
09:28Até já.
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