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00:00Um 747 lotado desapareceu sobre o Atlântico.
00:07Aérea Índia não está aparecendo.
00:09Destroços são encontrados espalhados sobre a superfície do oceano.
00:13Mas as pistas vitais estão a uma profundidade maior do que qualquer investigação de acidente aéreo já chegou.
00:19E nesse acidente não tínhamos nada.
00:23Foi realmente muito complicado.
00:25Em um esforço internacional de recuperação dos destroços,
00:28uma equipe vai ao fundo do mar para reconstruir o avião destruído.
00:33O que ela descobre irá abalar o mundo todo.
00:52Mayday Desastres Aéreos
00:54Essa é uma história real, baseada em relatórios oficiais, transcrições do gravador de voz da cabine,
00:59além de relatos e testemunhas.
01:01Início da manhã do dia 23 de junho de 1985.
01:06Explosão a bordo.
01:08Um 747 voa através do oceano Atlântico, a 9,5 km acima da água.
01:13O apelido do jato Jumbo é Kanishka, nome de um imperador hindu.
01:21E a Air India promete aos passageiros que ele será um palácio no céu.
01:25A hospitalidade hindu é algo da qual a cultura se orgulha.
01:35E você realmente vivencia isso ao voar pela Air India.
01:38As cores são vivas e aconchegantes no interior.
01:42É a sua entrada para a Índia.
01:45Vindo do Canadá, o avião parte para Londres e Inglaterra,
01:48antes de prosseguir até Nova Delhi.
01:50Ele está no ar há quatro horas e meia.
02:01O comandante Hansi Narendra é um piloto veterano na Air India.
02:10Swinder Binder também é comandante, trabalhando como copiloto no voo.
02:14Quando o avião se aproxima de terra, Binder conversa com o comissário do voo.
02:25Sim, senhor?
02:26Jinshaw, faça-me um pequeno favor.
02:29Na parte de trás do avião, a 154, há um menino que queria dar uma olhada na cabine.
02:35Posso levá-lo agora?
02:36Bom, daqui a uns 15 minutos.
02:38Há 329 pessoas a bordo, incluindo passageiros e tripulação.
02:56Muitos deles estão voando para a Índia para visitar familiares ou amigos.
03:01Vishnu Pada está viajando para a Índia com as duas filhas.
03:12A mãe delas, Lata, já os está esperando lá.
03:18Havíamos decidido que aquele ano seria ideal para tirarmos umas férias prolongadas em família na Índia.
03:25Às oito horas e seis minutos da manhã, o copiloto Binder faz contato por rádio com o controle de tráfego aéreo na Irlanda.
03:35Sherwin, Air India 182, bom dia.
03:38Shannon, Irlanda.
03:42Controle chamando, Shannon. Continue, por favor.
03:46Thomas Lane e Michael King estão trabalhando na central de controle de Shannon.
03:50Air India 182 está a 5-1 norte, 1-5 oeste, nível 3-1-0.
04:00F e R estimado a 0-7-3-5.
04:04Air India 182, Shannon entendido, livre para Londres, nível de voo 3-1-0.
04:11Air India 182, livre para Londres, mantendo 3-1-0.
04:15É uma manhã tranquila no controle de Shannon.
04:34Eles estão lidando com apenas três aviões.
04:36Mas algo peculiar aconteceu.
04:38Os sinais estão embaralhados.
04:43Os sinais no radar se juntaram de forma que era totalmente impossível ler os sinais de chamada e níveis de voo de qualquer um dos três aviões.
04:53O 747 da Air India está voando a 31 mil pés.
05:00Um jato da TWA está a vários mil pés acima dele.
05:03E um voo da CP está a 2 mil pés mais alto.
05:07Todos viajando para leste.
05:11Como os aviões estão praticamente um sobre o outro, os sinais se juntaram na tela bidimensional do controle de tráfego aéreo.
05:18Tom movimentou o mouse estacionário no radar e separou os sinais.
05:23Dois dos aviões reaparecem no radar.
05:30Mas o voo da Air India desapareceu.
05:36Air India não está aparecendo.
05:39Espere um minuto.
05:44Air India 182, está ouvindo?
05:50Air India 182, aqui é Shannon. Está ouvindo o câmbio?
05:53São 8 horas e 14 minutos da manhã.
05:58Eu tive um pressentimento.
06:01Até hoje, não sei por que eu peguei o telefone.
06:04Sim, aqui é Michael Quinn, de Shannon.
06:14Temos um avião fora do radar.
06:17Em geral, um chamado de socorro para busca e resgate não é dado até que um avião esteja sem contato há mais de 20 minutos.
06:24O voo da Air India está desaparecido há menos de 60 segundos.
06:29Vários navios na área começam a procurar sinais do avião.
06:39Sua última posição conhecida é de cerca de 290 quilômetros a sudoeste de Cork.
06:47Oceano Atlântico Norte.
06:49Apenas duas horas depois do desaparecimento do avião, um navio de carga canadense na área confirma o pior.
06:57Os primeiros destroços são descobertos.
07:00Botes salva-vidas não inflados são vistos flutuando nas águas frias do Atlântico Norte.
07:04E então são vistos corpos.
07:07Logo, fica claro que ninguém sobreviveu.
07:16Na Índia, Lata Pada está esperando seu marido e duas filhas chegarem.
07:22Quando recebe a notícia de seu irmão.
07:26Ele me fez sentar e me disse que...
07:30Sabe que algo terrível havia acontecido.
07:33Fiquei simplesmente...
07:34Fiquei em estado de choque e...
07:37Parte de mim tentava assimilar a informação.
07:43E parte de mim tentava imaginar...
07:46Como eu iria continuar vivendo sem eles se o pior tivesse acontecido.
07:56Dezenas de corpos chegam a Cork.
08:00Muitos outros virão.
08:01Agora os investigadores estão diante da enorme tarefa de descobrir...
08:06Como essas pessoas morreram...
08:08E o que provocou o acidente do voo 182 da Air India.
08:15Cork, Irlanda.
08:17130 mil pessoas moram na cidade de Cork.
08:20Situada na costa sul da Irlanda...
08:24O lugar é há muito tempo um porto marítimo muito importante.
08:32Em 23 de junho de 1985...
08:35Uma carga terrível...
08:36Começa a chegar ao cais da cidade.
08:38Poucas horas depois do voo 182 da Air India caiu no mar...
08:44Corpos e destroços são trazidos por barco.
08:50O Dr. Cummium Doyle é patologista no hospital regional de Cork.
08:54Os primeiros corpos chegaram às 15 para 5 daquela tarde de domingo.
09:01E à meia-noite tínhamos 130 corpos.
09:05Doyle e sua equipe irão examinar os corpos...
09:08Para verificar se conseguem descobrir algum sinal do que provocou o acidente.
09:14Tínhamos três funcionários da polícia trabalhando em cada corpo.
09:18Um fotógrafo, um especialista em balística...
09:21E um odontologista forense...
09:23Que examina os dentes e o rosto...
09:26Para fins de identificação.
09:30Em apenas quatro dias...
09:32São feitas autópsias de 132 vítimas.
09:39Todas as partes do corpo...
09:41Eram examinadas externamente e em detalhes.
09:43E todos os detalhes eram anotados.
09:46Sem dúvida, estávamos procurando as causas da morte.
09:55Doyle faz uma descoberta reveladora.
09:59Quase todas as vítimas morreram no ar.
10:05Apenas dois corpos mostravam sinais de afogamento...
10:08O que indicava que os demais...
10:11Não respiravam quando o avião atingiu a água.
10:14Há algo mais que é comum a muitas das vítimas.
10:18Muitas delas tiveram suas roupas arrancadas.
10:25Aquilo era importante...
10:27Porque se elas não estavam com roupas...
10:28Ou poucas roupas...
10:29Isso indicava que elas haviam caído...
10:32De 31 mil pés...
10:34Ou algo assim...
10:36Onde esse acidente ocorreu.
10:38Alguns dos corpos...
10:40Também tem sinais de ferimentos por impacto.
10:43Quebras específicas de ossos nos quadris...
10:46Ombros...
10:47E outras juntas.
10:52H.S. Kola...
10:53É o investigador-chefe no desastre da Air India.
10:58Os ferimentos por impacto...
11:00Lhe dizem que os passageiros...
11:01Não estavam no avião quando ele atingiu o oceano.
11:04Os ferimentos são provocados...
11:07Por movimentos violentos do corpo no ar.
11:10Esse é o padrão...
11:11Dos ferimentos...
11:12Quando um passageiro é lançado para fora do avião...
11:15Em altitude elevada.
11:19As autópsias mostram que...
11:21De alguma forma...
11:22O avião fora destruído...
11:23Quando voava bem alto sobre a água.
11:27Os passageiros foram lançados para fora...
11:29Muito antes do avião cair.
11:31O maior desafio nesse acidente...
11:36Foi nós não termos qualquer prova física disponível...
11:41Em termos de destroços...
11:42De passageiros...
11:44De tripulação...
11:45Ou de testemunhas.
11:48Nesse acidente não tínhamos nada.
11:52O trabalho mais importante dos investigadores...
11:56É tentar encontrar as caixas pretas do avião.
11:58Os dois dispositivos registram a conversa na cabine...
12:03E outras informações técnicas sobre o voo do avião.
12:10Os gravadores possuem um localizador...
12:13Que emite sinais a uma determinada frequência.
12:16Mas localizá-los ainda é...
12:18Uma enorme tarefa.
12:21As caixas...
12:22Estão a quase 2 mil metros abaixo da superfície...
12:24E os sinais de rádio duram apenas 30 dias.
12:31Salim Dioa é um jornalista que investigou o desastre da Air India.
12:36A busca pelas caixas pretas era urgente...
12:40E...
12:40E...
12:41Três países participaram.
12:43Inglaterra, Irlanda e Índia.
12:46Mas mesmo com uma reação tão grande...
12:50Os primeiros esforços não levam a nada.
12:5442 kHz...
12:56É alto demais.
12:59Não pode ser.
13:01Os investigadores estão captando sinais de rádio...
13:04Mas eles estão na frequência errada.
13:06A medida que a busca continua...
13:13H.S. Kola e sua equipe...
13:15Estudam o histórico de manutenção do avião.
13:18Eles querem saber...
13:19Se uma falha não detectada...
13:20Teria levado a destruição do jato em voo.
13:30Eles descobrem...
13:31Uma informação potencialmente importante.
13:34O jato da Air India...
13:36Estava voando com cinco motores.
13:45Normalmente um 747 tem quatro motores.
13:49Mas pode levar mais.
13:52O avião fora projetado...
13:53Para que pudesse transportar sob suas asas...
13:55Um motor com problemas de funcionamento.
13:58Tripulações em terra...
13:59Podem prender o motor a uma abraçadeira no avião.
14:02E é exatamente isso que aconteceu...
14:03Com o jato da Air India.
14:05Havia um motor extra...
14:07Que um voo anterior...
14:08Havia deixado para trás...
14:10E que fora preso...
14:11Na asa do avião.
14:13O motor extra...
14:14Cria um arrasto substancial...
14:16No lado esquerdo do avião.
14:20Se os pilotos não compensarem isso...
14:21De forma adequada...
14:23O avião irá começar a virar...
14:24Para aquela direção.
14:25E prosseguiu-se com a hipótese...
14:27De que esse quinto motor...
14:29Poderia ter provocado a destruição do avião.
14:33Na verdade...
14:34Os investigadores descobrem...
14:36Que antes de o avião decolar para Londres...
14:38O engenheiro de voo...
14:39Percebera problemas...
14:40Na maneira como o motor havia sido preso.
14:43Há um pequeno problema no quinto motor.
14:47Solicitei que fosse consertado.
14:48Tudo bem.
14:51Toronto, Canadá.
14:53Os investigadores também ficam sabendo...
14:56Que algumas partes internas do motor extra...
14:58Haviam sido retiradas...
14:59E guardadas no compartimento de carga do voo 182.
15:02Elas são tão grandes...
15:04Que partes da porta do compartimento de carga...
15:06Haviam sido removidas...
15:07Para facilitar o trabalho.
15:08Algumas das outras partes do motor...
15:10Haviam sido colocadas na parte de trás do avião.
15:13Aviões como o 747...
15:15Podem lidar com essa situação...
15:16Com bastante facilidade...
15:17E é algo rotineiro.
15:19Mas se a porta do compartimento de carga...
15:21Não tivesse sido montada novamente...
15:23De forma adequada...
15:25Isso poderia ter levado...
15:26A uma descompressão explosiva.
15:31Kola...
15:31Precisa considerar...
15:33Duas teorias.
15:35Ou problemas com a porta...
15:36Ou com o motor extra...
15:37Levaram a queda do avião.
15:42No caso de uma dessas hipóteses...
15:44Deve haver provas nas caixas pretas do avião.
15:48Encontrar os gravadores...
15:50Tornava-se cada vez mais importante.
15:53Quase duas semanas depois do início da busca...
15:56Os investigadores recebem notícias...
15:58Que os ajudam na localização das caixas pretas.
16:03O sinal será mais alto?
16:05Então esses 42 kHz...
16:10Seriam possíveis.
16:11Peça aos barcos...
16:12Que procurem novamente.
16:15A parte da caixa preta...
16:17Que transmite o sinal do localizador...
16:18É feita de cerâmica.
16:21Se for danificada...
16:22A frequência do sinal pode se alterar.
16:25Isso significa...
16:26Que a estranha frequência...
16:28Que os navios haviam detectado antes...
16:30Poderia ser acerta.
16:31Tanto o gravador de voz da cabine...
16:33Quanto o gravador de registro do voo...
16:35São finalmente localizados.
16:38Mas eles estão a tamanha profundidade...
16:40Que é difícil trazê-los para cima.
16:42O avião estava a quase 2 mil metros...
16:44Nas profundezas do mar...
16:46E era uma profundidade...
16:48De certa forma desencorajante.
16:49Um submersível para grandes profundidades...
16:52É trazido.
16:53Mas mesmo com esse veículo especializado...
16:56E sabendo se a localização das caixas pretas...
16:58São necessárias 4 tentativas...
17:00Para trazer os gravadores à superfície.
17:02FE estimado a 0735.
17:05Air Engine 82 Channel...
17:06Entendido.
17:07Livre para Londres.
17:08O investigador Chef Kola...
17:10Agora tem o que ele espera...
17:12Sejam duas peças vitais do quebra-cabeça.
17:14Se houver qualquer problema com o avião...
17:17A tripulação estará falando sobre o problema.
17:19Ela não ficará em silêncio.
17:21Mas...
17:22Ao ouvir o gravador de voz da cabine...
17:24Kola não ouve nada de incomum.
17:28Depois do último contato...
17:30Com o controle de tráfego aéreo de Shannon...
17:32O gravador de voz registra a tripulação...
17:34Conversando sobre selos alfandegários.
17:37Documentos que precisam ser preenchidos...
17:39Antes da aterrissagem.
17:41Querem cerca de 30 selos alfandegários.
17:44Selos?
17:45Sim, selos alfandegários...
17:47Para que antes de sua chegada...
17:49Eles...
17:50A conversa termina...
17:52No meio da frase.
17:56Foi isso.
17:57E então, claro...
17:58Houve apenas silêncio.
18:03O gravador de dados do voo...
18:05Conta uma história semelhante.
18:09Kola analisa detalhes...
18:10Sobre a velocidade...
18:12Altitude...
18:12E dezenas de outras informações...
18:14Sobre o voo da Air India.
18:16Descobrimos que todos os parâmetros do avião...
18:19A altitude...
18:20A direção...
18:21A inclinação em termos de cabragem do avião...
18:24A atitude de rolamento e piloto automático...
18:26Tudo estava funcionando...
18:27Até o último momento.
18:28Depois de analisar as duas caixas pretas...
18:31Cola não consegue encontrar qualquer evidência...
18:35De que o avião estivesse com problemas...
18:37Antes de desaparecer subitamente do radar.
18:40Mas a própria falta de evidência...
18:42Sugere algo.
18:43Os dois gravadores funcionam a partir dos motores do avião...
18:49Os dois pararam exatamente 14 minutos e 1 segundo...
18:53Depois das 8 da manhã.
18:55Gravadores deixaram de funcionar ao mesmo tempo...
18:57O problema no avião tinha de ser suficientemente catastrófico...
19:00Para danificar o sistema eletrônico do jato...
19:03Antes que a tripulação pudesse reagir.
19:05Sê-los alfandegários...
19:07Para que antes de sua chegada...
19:09Eles...
19:14Os investigadores estão cada vez mais convencidos...
19:17De que apenas duas coisas poderiam explicar o acidente.
19:21Uma descompressão devastadora...
19:23Ou uma bomba.
19:28Eles estudam os destroços encontrados flutuando na superfície do oceano.
19:33Mas isso é apenas uma porcentagem pequena de todo o avião.
19:37E nenhum deles é útil aos investigadores.
19:40Eles não oferecem quaisquer pistas que expliquem o porquê da queda do avião.
19:45Tínhamos de buscar a causa do acidente.
19:48Tínhamos de buscar os destroços que estavam no fundo do mar.
19:54Mas...
19:54Em que partes do avião os investigadores deveriam se concentrar?
19:59As caixas pretas estavam equipadas com transmissores de rádio...
20:02Que fazem com que seja mais fácil localizá-las.
20:05Mas a área de destroços está nas profundezas da água...
20:09E é enorme.
20:10Com cerca de 16 quilômetros de comprimento...
20:12E 6 quilômetros de largura.
20:15Como é que os investigadores identificam...
20:17Uma única pista que os ajudará a desvendar o mistério?
20:20Roy Truman é especialista em salvamento subaquático.
20:24Ele é atrasido para fazer uma coisa que nunca fora feita antes.
20:29Recuperar os destroços de um jato jumbo do fundo do oceano.
20:36Até aquela ocasião...
20:38Nós havíamos sido solicitados a recuperar apenas pequenos aviões.
20:42Aqui estamos falando de um 747...
20:44Que era enorme e não fazíamos ideia do tamanho dos destroços.
20:48E o que íamos encontrar?
20:50Os investigadores sabem que não podem trazer todos os destroços para a superfície.
20:57Eles estão a tamanha profundidade...
20:59Que um único pedaço leva horas para ser recuperado.
21:02O submersível faz um vídeo subaquático e tira fotografias.
21:06Investigadores usam isso para resolver que destroços trazer para a superfície.
21:09Era um corredor estreito e em cada extremidade dele havia destroços bastante leves.
21:17Todas as partes pesadas, motores, a estrutura principal do avião...
21:22Estavam na parte central da área dos destroços.
21:26Assim como procurar por uma agulha em um palheiro debaixo da água...
21:30Os investigadores esperam descobrir o que provocou o acidente...
21:33Em um emaranhado de destroços de metal.
21:36Mas o outono está chegando.
21:40Logo o clima ficará ruim e eles terão de abandonar as buscas.
21:45A chave para desvendar o desastre...
21:48Continua em algum lugar no fundo do oceano.
21:52Os investigadores da Índia estão vasculhando o fundo do oceano...
21:59Tentando descobrir o porquê da queda do voo 182 da Air India.
22:05À medida que o trabalho prossegue na Irlanda...
22:09Central da RCMP...
22:11Há uma crescente suspeita no Canadá de que a queda do voo da Air India não foi acidente.
22:16À medida que a polícia e os investigadores examinam a lista de passageiros do avião...
22:22Eles descobrem algo peculiar.
22:25Muitos dos passageiros que estavam no voo 182 da Air India começaram seu dia em Vancouver.
22:33Eles estavam usando um outro avião para a conexão com o voo 182.
22:38Um dos passageiros que comprou uma passagem para aquele avião não embarcou.
22:42Nós nunca identificamos o passageiro, mas a passagem o identificava como M-Sing.
22:52Havia apenas uma inicial, mas não o nome completo.
22:55Acreditamos que o nome seja fictício e que a pessoa não tinha intenção de viajar.
23:01Vancouver, Canadá.
23:03Embora não tenha embarcado, M-Sing fez o check-in.
23:09Próximo, por favor.
23:11A caminho de Toronto.
23:12Quero minha passagem registrada para a Nova Delhi.
23:15Eu não posso fazer isso, senhor.
23:17Sua reserva está confirmada apenas para Toronto.
23:19Olha, eu estou confirmado.
23:21Esta é minha passagem.
23:24Jeannie Adams trabalha no setor de passagem da Canadian Passer.
23:28Senhor, Sing, está em lista de espera para a Delhi.
23:31Eu não posso.
23:32Mas então eu tenho que apanhar a minha mala.
23:36Eu não posso fazer o check-in da sua bagagem pela Índia se o senhor não está confirmado.
23:40Mas eu estou confirmado.
23:42Espera.
23:44Vou chamar o meu irmão.
23:45Ele vai te dizer.
23:47Há 30 pessoas esperando para fazer o check-in.
23:50Adams não tem tempo de esperar pelo irmão do homem.
23:55Espere, eu vou fazer o check-in, mas...
23:57Tem que fazer a confirmação com a área em Índia ao chegar a Toronto.
24:07Sua poltrona é a 10B.
24:09Embora Sing não tenha passagem para a Índia, ele faz o check-in de sua bagagem sem problemas.
24:16Sua bagagem é embarcada, mas ninguém percebe que Sing não entra no avião que deixa Vancouver.
24:21Ela ignorou as normas, pois não devia ter permitido que a bagagem fosse pela conexão de Nova Delhi,
24:30mas ela fora tão pressionada e tão intimidada pelo senhor Sing em frente a todos os demais,
24:38que creio que para sua eterna tristeza e pesar, ela acabou cedendo.
24:43A mala marrom de Sing não levou quaisquer preocupações ao embarcar em Vancouver.
24:51Como o voo da Air Índia era internacional,
24:53quando a bagagem chegou a Toronto, ela passou por uma inspeção mais severa.
25:02O som será assim.
25:04John DeSouza é um funcionário da segurança da Air Índia.
25:14No dia do voo, ele fazia a demonstração de um detector portátil de explosivos
25:18para os carregadores de bagagem em Toronto.
25:21Elementos químicos em um fosso acionavam o dispositivo,
25:23assim como o farinho, elementos químicos usados em alguns explosivos.
25:27Certo.
25:27O dispositivo portátil havia sido colocado em uso
25:34porque a máquina de raio-x, que normalmente escaneia todas as bagagens, havia quebrado.
25:40Quando os funcionários da segurança usam as varetas portáteis nas bagagens,
25:44tudo parece normal, até chegarem à mala marrom.
25:52A mala, de fato, acionaram o dispositivo,
25:55mas o barulho que ele fizera era muito diferente daquele que os funcionários haviam ouvido
25:59durante a demonstração.
26:03A bagagem passou na inspeção e recebeu permissão de embarque no avião,
26:07finalmente voando em direção da Inglaterra.
26:20Tóquio, Japão.
26:21Enquanto o voo 182 da Air India sobrevoo o Oceano Atlântico,
26:27levando a mala de M-Sing,
26:29há uma explosão no aeroporto de Narita, em Tóquio.
26:34Dois carregadores de bagagem são mortos.
26:37Quatro pessoas são feridas.
26:39Uma bomba foi escondida dentro de outra bagagem que viera de Vancouver.
26:45Bagagem que se destinava a outro jato da Air India.
26:48Ela estava sendo levada para o compartimento de carga quando explodiu em terra.
26:54Quando era colocada no...
26:56A mala provavelmente balançou um pouco e explodiu
26:59quando os dois carregadores japoneses a estavam colocando sobre a esteira.
27:05Assim como no voo 182,
27:07uma das malas sendo carregada em Tóquio
27:09havia passado pelo check-in,
27:11levada por um passageiro que não embarcou no voo.
27:14Não havia máquinas de raio-x sendo usadas no aeroporto de Vancouver
27:21e não havia nada que impedisse aquela mala de voar até Tóquio.
27:25Há uma ligação perturbadora entre a explosão em Tóquio
27:29e o voo da Air India.
27:31As passagens para os homens que haviam feito o check-in das duas malas
27:35haviam sido compradas no mesmo dia pelo mesmo cliente.
27:39O acidente isolado do voo 182 da Air India
27:45havia subitamente se tornado parte de uma história muito maior.
27:57Com a conexão aparente entre os dois incidentes,
28:00os investigadores da Irlanda ficam extremamente interessados
28:03sobre o que a polícia descobre em Tóquio.
28:05Logo depois da explosão, especialistas forenses desembarcam no aeroporto de Narita, no Japão.
28:12Há rastros de provas por toda a parte.
28:16Amazing!
28:17Surpreendentemente, especialistas forenses japoneses
28:19haviam conseguido apanhar minúsculas partes e fragmentos
28:23e toda a análise finalmente levar a polícia japonesa
28:26a identificar o veículo que for usado para carregar a bomba.
28:30Os especialistas chegam até mesmo a encontrar números de série em partes dos destroços,
28:36pistas que mostram que a bomba estava escondida
28:39dentro de um determinado sintonizador estéreo fabricado pela Sunny.
28:43Todos os dois mil aparelhos fabricados haviam sido embarcados
28:47para um armazém próximo a Vancouver, Colúmbia Britânica.
28:50Dali, eles foram enviados para lojas por toda a região.
28:54Um daqueles aparelhos carregava a bomba que explodiu em Narita.
28:59A polícia tem uma tarefa difícil de tentar rastrear a venda de dois mil aparelhos.
29:05Eles poderiam ter sido vendidos para qualquer um.
29:10A maior parte das lojas que havia recebido o aparelho já havia vendido todos há anos.
29:15Mas a polícia consegue algo ao perguntar sobre o aparelho
29:18em uma loja em Duncan, Colúmbia Britânica,
29:20uma minúscula cidade na ilha de Vancouver.
29:24A última unidade havia sido vendida há poucas semanas.
29:28Eles conseguiram descobrir quem comprara o aparelho que continha a bomba.
29:34Área de testes
29:36A polícia obtém o mesmo tipo de aparelho que for usado
29:39para colocar a bomba no voo da Air India.
29:42Eles realizam testes para verificar que tamanho a bomba deveria ter
29:45para causar o tipo de danos provocados em Tóquio.
29:54Houve experiências progressivas usando-se dinamite
30:07a fim de descobrir a extensão dos danos
30:12que determinadas quantidades de dinamite provocariam.
30:16Eles comparam o tamanho dos fragmentos do aparelho
30:20depois de cada explosão com os fragmentos encontrados em Narita.
30:25Eles descobrem que apenas umas poucas bananas de dinamite
30:28haviam provavelmente sido usadas na bomba de Tóquio.
30:31Mas poderiam apenas quatro bananas de dinamite ter realmente derrubado um jato?
30:36Ao descobrir o quanto a bomba de Narita havia sido potente
30:40a polícia coloca a bomba dentro de um compartimento de carga totalmente carregado.
30:48A destruição é enorme.
30:51Qualquer descompressão provocada por um dispositivo explosivo no compartimento de carga
30:57teria sido suficiente para provocar danos catastróficos em um avião.
31:01Quatro bananas de dinamite são o bastante.
31:06Um compartimento de cargas completamente cheio aumenta a potência de uma bomba.
31:14Testes realizados na Universidade de Penn State
31:16mostram que as ondas de choque criadas pela explosão de uma bomba
31:20não viajam em apenas uma direção,
31:23mas reverberam dentro de um compartimento de carga
31:25potencializando-se umas às outras,
31:28aumentando enormemente a força inicial da explosão.
31:31Se uma bomba de fato explodiu no compartimento de carga da Air India,
31:35isso teria provocado uma enorme destruição.
31:41Corpo, Irlanda.
31:42O tipo de dano que deveria ter deixado suas marcas nos restos do voo 182.
31:48Os investigadores suspeitam cada vez mais que esse avião caiu devido a uma bomba,
31:55mas eles ainda não têm uma prova.
31:57Então os investigadores estavam procurando não apenas
32:02alguma coisa quebrada que pudesse ter levado à falha,
32:08mas também estavam procurando sinais do que provocara a explosão,
32:12tais como algo queimado, ou manchas de solventes,
32:17ou possivelmente estilhaços de bomba nas poltronas.
32:21Isso significava um exame muito mais rigoroso de cada pedaço dos destroços.
32:28Continuamos analisando cada fotografia.
32:30Estaria ela nos dando alguma indicação de uma explosão?
32:33Estaria nos mostrando algum dano por impacto?
32:35Sabendo que seu tempo está se esgotando,
32:38Kola seleciona alguns poucos pedaços-chave do avião
32:41para trazer até a superfície.
32:43O mau tempo força a deixar o restante para trás.
32:49Kola espera que as partes que ele tem possam provar que houve uma bomba a bordo.
32:56Cada pedaço trazido para cima é cuidadosamente colocado
33:00onde seria sua posição original do jato.
33:03Uma das seções mais promissoras, trazidas do fundo do mar,
33:06é o piso da parte da frente do compartimento de carga.
33:09Ao recuperarmos aquele item, descobrimos que ele tinha furos de uma natureza bastante especial.
33:16Penetração de dentro para fora a uma velocidade muito alta.
33:19Enrolamento das bordas daquela parte.
33:21E aquilo era indicativo de que talvez esse fosse o lugar onde a explosão tivesse ocorrido.
33:28Vinte buracos são encontrados.
33:31Em cada um deles, o metal está entortado para o lado de fora,
33:35como as pétalas de uma flor.
33:36Esses são sinais clássicos de que alguma coisa explodiu no compartimento de carga.
33:44Na parede lateral do compartimento de carga, os investigadores encontram mais pistas.
33:50Mais buracos são descobertos, como aqueles no piso.
33:53Eles também parecem ter sido explodidos do compartimento de carga.
33:57Um estudo mais detalhado do teto do compartimento de carga também indica que a armação que o prendia a fuselagem
34:05havia sido quebrada por ter sido forçada para cima.
34:11Os investigadores estão convencidos de que os destroços mostram que uma bomba havia explodido no compartimento de carga dianteiro.
34:19Se a bomba explodira na parte da frente do avião,
34:24isso explicaria por que o gravador de dados do voo e o gravador de dados da cabine deixaram de funcionar tão rapidamente.
34:31Como outros aviões 747, o compartimento eletrônico no voo da Air India está localizado abaixo da cabine.
34:44Muitos dos sistemas elétricos importantes do avião passam por aqui.
34:49O compartimento de carga dianteiro está bem ao lado dele.
34:53Então, quando a bomba explodiu, a explosão teria desligado completamente os computadores e teria havido um silêncio absoluto.
35:03E é precisamente isso que ocorreu.
35:05Os investigadores estão convencidos de que uma bomba levou à destruição do voo 182 da Air India.
35:14Não foi um acidente.
35:18A queda do jato de passageiros foi criminosa.
35:23Ninguém, ninguém imaginava que uma trama tão terrível de explodir dois aviões ao mesmo tempo ocorresse a partir de Vancouver.
35:37Um exaustivo trabalho de detetive cria um quadro nítido do que provavelmente aconteceu a bordo do jato da Air India.
35:45Em Toronto, a mala de M-Sing é retirada do voo de Vancouver e transferida para o jato da Air India.
35:58Ela é colocada em um contêiner de bagagem que no final é colocado na parte da frente do jato,
36:05bem atrás do compartimento de eletrônicos do avião.
36:08Quando o avião sobrevoava o Oceano Atlântico, a tripulação não teve qualquer sinal de que uma bomba estava prestes a provocar um desastre.
36:19Querem cerca de 30 selos alfandegários.
36:22Selos?
36:23Sim, selos alfandegários, para que antes de sua chegada, eles...
36:28Quando a força da explosão atingiu o piso do jato, ele o empurrou violentamente para cima.
36:40A fina fuselagem teria sido destruída.
36:43A pressão de ar dentro do avião teria escapado arrancando os passageiros da cabine e danificando fatalmente o jato.
36:50Os destroços, espalhados por mais de 14 quilômetros, são uma indicação da rapidez de toda essa descompressão e do quanto foi terrível.
37:04Mas nesse momento, o avião não tinha qualquer possibilidade de voar.
37:09Nesse caso, o avião não tinha como prosseguir voando.
37:12Enquanto o jato caía sobre o mar, as forças exercidas sobre a fuselagem o desintegrou.
37:19A cauda fora arrancada e as asas começariam a se quebrar.
37:25E não há como sustentar um voo depois disso.
37:27Ele entra em parafuso e quando entra em parafuso, há simplesmente um enorme dano estrutural.
37:35Depois de meses de trabalho cuidadoso, os investigadores acreditam ter descoberto a causa do acidente da Air India.
37:42Eles provaram que uma bomba derrubou o avião.
37:49Agora cabe à polícia encontrar os responsáveis pela bomba.
37:52Mas com tantas mortes e a possibilidade de tantas outras, caso a bomba de Narita tivesse explodido em pleno ar,
38:02há um interesse imediato de tornar os jatos e passageiros mais seguros.
38:07Esse foi um dos maiores desastres na história da aviação indiana.
38:12E poderia ter sido evitado, se os procedimentos tivessem sido seguidos.
38:18Enquanto a caça aos assassinos continua, são dados passos extraordinários para tornar a segurança mais rígida
38:25e verificar se os jatos podem ser fabricados para suportar a força de uma bomba.
38:29Bruton Torque, Reino Unido
38:35Em maio de 1997, mais de 10 anos depois de uma bomba terrorista ter destruído o voo 182 da Air India,
38:43um 747 fora de uso está prestes a fazer parte de um incrível teste.
38:50Duas bombas são colocadas no compartimento dianteiro e mais duas na parte de trás.
38:55O teste de Bruton Torque, na verdade, pretendia provar, depois de 5 anos de pesquisa,
39:02que podemos proteger um avião usando containers de bagagem mais resistentes
39:06ou revestimentos mais resistentes no compartimento de carga.
39:10O avião também é pressurizado para simular as condições que um jato encontraria em altitude de cruzeiro.
39:16A pressurização é a chave para aquele tipo de experiência.
39:20A energia adicional que se tem devido à pressurização do lado de dentro do avião
39:24faz aumentar os danos.
39:27Pode-se pensar nisso como um balão.
39:29Se você usar um alfinete para espetar um balão que não está cheio,
39:31tem um furo do tamanho de um alfinete,
39:34mas se encher aquele balão e espetá-lo com um alfinete,
39:36ele estoura de forma catastrófica.
39:38Quando as bombas são detonadas,
39:42o resultado é arrasador.
39:46A força da explosão somada à pressurização do lado de dentro do jato
39:49destrói o avião.
39:51E aquilo foi o mais próximo do que teria acontecido a um jato em voo.
39:54O poder de destruição de bombas em jatos é bem conhecido,
39:58mas o que o teste em Bertintorp mostrou
40:00foi que medidas relativamente simples
40:02podem minimizar substancialmente os danos provocados por uma explosão.
40:06Uma das bombas no compartimento de carga traseiro
40:12foi colocada em um container comum de bagagem.
40:15Mas as bombas no compartimento de carga dianteiro eram diferentes.
40:20Uma delas foi colocada em um container especial
40:23reforçado com material semelhante ao encontrado em coletes à prova de bala.
40:27A outra foi colocada em um container normal,
40:31mas colocada ao lado de paredes que haviam sido reforçadas,
40:34com um revestimento que absorve impactos.
40:36Quando as bombas explodem,
40:38a parte da frente do avião fica praticamente intocada.
40:42Não houve dano na fuselagem do avião
40:43que tinha o revestimento nos containers de bagagem reforçados,
40:46mas em direção à parte de trás do avião
40:48ou a calda onde não tínhamos nenhum dos materiais de reforço,
40:51o avião foi danificado de forma catastrófica.
40:53O container de bagagem padrão não minimizou de forma alguma a explosão.
40:58Tanto o revestimento protetor no compartimento de carga dianteiro,
41:02quanto o container de bagagem reforçado
41:04conseguiram absorver a força da explosão.
41:08São só conjecturas.
41:10Procedimentos como esses teriam salvo voo da Air India?
41:12Muito provavelmente.
41:14Eles fariam a indústria mais segura hoje?
41:17Com certeza.
41:18Apesar dos resultados impressionantes dos testes na Grã-Bretanha,
41:22containers de bagagem reforçados não são usados pelas empresas aéreas.
41:27Se por um lado são eficazes para deter bombas,
41:30eles são extremamente caros.
41:33Os containers reforçados não estão sendo usados hoje
41:36porque não são economicamente viáveis.
41:38Eles custam dezenas de milhares de dólares
41:41para serem adquiridos.
41:43E são muito frágeis, são materiais complexos.
41:45Por isso, se colidir a lateral deles com uma empilhadeira,
41:48eles se tornam inúteis dali para frente.
41:49Avanços significativos têm sido feitos
41:54quanto à maneira como a bagagem dos passageiros
41:56é examinada na maior parte dos aeroportos internacionais.
42:00Sistemas de raios-x coloridos mais sofisticados
42:03usando múltiplos feixes de varredura
42:05são utilizados hoje.
42:06Mas eu estou confirmado.
42:09Espera.
42:10Vou chamar meu irmão.
42:11Ele vai te dizer.
42:13Espere.
42:14Eu vou fazer o check-in,
42:15mas tem que fazer a confirmação com a Air India
42:17que eu chegará a Toronto.
42:20E há normas mais rígidas
42:21quanto ao envio de bagagem em voos com conexão.
42:28No caso da Air India,
42:29o mais importante de tudo
42:31foi a volta à vinculação passageiro-bagagem.
42:34Esta é a chave para a detecção
42:38de um dispositivo explosivo
42:40ou de um terrorista.
42:42Avião algum parte
42:44sem que a bagagem
42:46pertença a algum passageiro
42:48que esteja voando naquele avião.
42:50E é assim que tem que ser.
42:51Isso é...
42:52Sua poltrona é a 10B.
43:04Acho que uma das notícias
43:08mais difíceis de ser aceita pelas famílias
43:11foi o fato
43:12de haver muitas maneiras
43:15pelas quais esta tragédia
43:17poderia ter sido evitada.
43:19Foi absolutamente imperdoável
43:22que uma mala
43:24pudesse
43:25ser enviada em voo de conexão
43:28sem um passageiro que acompanhasse.
43:30A qualidade do treinamento
43:32que guardas de segurança
43:33recebem nos aeroportos
43:34também passou por uma análise
43:36nos anos seguintes
43:37ao acidente da Air India.
43:40E ainda é uma área
43:41que preocupa alguns especialistas
43:43em segurança.
43:44Há uma verdadeira falha
43:49no treinamento
43:50de pessoal de segurança.
43:52E essa falha
43:54existe porque
43:55não se consegue pagar
43:56salários de subsistência
43:58a esse tipo de funcionários
44:00para que cuidem
44:01de sua segurança
44:02quando você embarca
44:03em um avião.
44:04No caso da Air India
44:06a polícia finalmente
44:08estabelece uma ligação
44:09entre as bombas
44:10e extremistas SIC
44:11que moram no Canadá.
44:12Eles estão lutando
44:14para ter uma pátria SIC
44:15independente
44:16criada na Índia.
44:20O homem que confessa
44:21ter montado a bomba
44:22é enviado para a prisão.
44:26O homem suspeito
44:27de ter arquitetado o plano
44:28é morto vários anos depois
44:30enquanto estava preso na Índia.
44:33Os dois homens
44:34têm uma profunda ligação
44:35com a comunidade SIC
44:36da costa oeste do Canadá.
44:38Uma conexão
44:39que ainda perturba
44:40Lata Pada.
44:41Foi um ato deliberado
44:43de terrorismo
44:44e entristece ainda mais
44:47o fato
44:48de ter sido executado
44:49por canadenses
44:50em solo canadense
44:52contra canadenses.
44:55Mais de 20 anos depois
44:56da destruição
44:57do voo da Air India
44:59o choque daquele dia
45:00ainda permanece vivo
45:02e muitas perguntas
45:03permanecem
45:04sem resposta.
45:06Ainda não sabemos
45:09quem eram as duas pessoas
45:10que fizeram o check-in
45:11daquelas malas.
45:12Com exceção do básico
45:13quanto a quem fez a bomba
45:16não sabemos muito
45:18sobre quem mais
45:19os auxiliou.
45:20Não sabemos
45:21quem apanhou
45:22aquelas vagagens.
45:26Há um voto de silêncio
45:28que tem prejudicado
45:29a investigação.
45:30Essa investigação
45:32será iniciada
45:32imediatamente.
45:34Em 2006
45:34o governo canadense
45:36iniciou uma investigação
45:37sobre a explosão
45:38do voo da Air India.
45:40Mais uma investigação
45:41sobre o que houve
45:42e suas razões.
45:43O que houve
46:13Obrigado.
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