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00:00Tem alguma coisa acontecendo e não é boa.
00:04Os controladores de tráfego aéreo na Califórnia enfrentam uma catástrofe.
00:08O controlador do radar disse alguma coisa como...
00:10Rio 0S706, checando o rádio, me ouvem?
00:13Sem resposta.
00:14Um avião comercial com 49 pessoas a bordo desaparece do radar.
00:20O que aconteceu? Algum problema estrutural?
00:23Ele colidiu por algum motivo e não fazíamos ideia do que era.
00:30As testemunhas descreveram uma cena quase impensável.
00:34Havia alguma coisa lá.
00:35Não vimos nada. Quatro pares de olhos não viram nada.
00:39Pode ter sido um avião, talvez não.
00:40O fato de alguma pessoa ter dito alguma coisa não prova nada até que você mesmo veja.
00:47O que aqueles caras estavam fazendo lá em cima?
01:00Esta é uma história real, baseada em documentos oficiais e depoimentos de testemunhas.
01:14Aeroporto Internacional de Los Angeles.
01:18O voo 706 da Rio 0S se prepara para decolar.
01:22Há 44 passageiros a bordo.
01:28O voo é uma ponte aérea comparadas em Utah, Idaho e no estado de Washington.
01:38Sejam bem-vindos a bordo.
01:40Vamos decolar a qualquer minuto.
01:43O capitão Theodore Nicolai está no comando hoje.
01:45O capitão Nicolai já voou pela Força Aérea.
01:48Era experiente.
01:49Qualquer um se sentia confortável voando com ele.
01:52Você tinha certeza que ele sabia o que estava fazendo.
01:57O Aeroporto Internacional de Los Angeles é um dos mais movimentados da América do Norte.
02:02Os controladores orientam as tripulações a seguirem corredores aéreos específicos para decolagem.
02:07Airwest 706 pronto para decolar.
02:09Rota 2, 4, esquerda.
02:11Subir a 2, 5, 0.
02:12Entendido.
02:152, 4, esquerda.
02:16Subida 2, 5, 0.
02:19O primeiro oficial, Price Brunner, também possui vasta experiência.
02:22O tempo parece estar limpo até certo.
02:26Ele tem mais horas de voo que o capitão Nicolai.
02:31O Price já havia atuado como capitão, embora tenha optado por voar como primeiro oficial.
02:36E acho que ele gostava muito de estar no cockpit.
02:42A comissária de bordo, Pat Shelton, voa nesta rota com regularidade.
02:48Ela era uma bela garota com um cabelo escuro e longo e tinha acabado de ficar noiva.
02:54E ela esperava se casar.
02:56Estava num momento feliz da vida.
02:58A pista está livre.
03:12Freios liberados.
03:13Em 1971, as linhas aéreas dos Estados Unidos já operavam com o DC-9 há mais de 5 anos.
03:20Ele possui duas turbinas, bastante eficientes, que o tornam ideal para voos de curta ou média duração.
03:25O manete é todo seu.
03:3180 a nós.
03:34Às 6 e 2 da tarde, o voo da Rios Air West parte de Los Angeles.
03:41Direita à direita, 060.
03:44Air West 706, entendido.
03:46Direita 060.
03:47A princípio, o avião segue a oeste sobre o Oceano Pacífico, antes de seguir para o norte, em direção a sua primeira parada, Salt Lake City.
03:57Cinco minutos depois da decolagem, o primeiro oficial, Brunner, contacta um outro centro de controle, ao norte de Los Angeles.
04:03Centro de Los Angeles, boa noite.
04:05Air West 706 em contato.
04:07Subindo a 6 mil.
04:08O Centro de Controle de Tráfego e Rotas Aéreas de Los Angeles.
04:14Air West 706, vire à esquerda, 040, até alcançar Deggant.
04:20O controlador-chefe, Roger Anderson, está auxiliando o operador em treinamento a ganhar agilidade.
04:25Muito bem, continue escaneando.
04:30Trata-se de uma ocasião na qual não se pode parar.
04:33E você pensa muito bem em cada decisão.
04:35É preciso tomar decisões rápidas, muitas por reação, manter um ritmo acelerado.
04:41Os controladores devem manter os aviões a uma distância segura um do outro, enquanto entram ou saem de Los Angeles.
04:46Além do avião da Air West, o controlador do radar pode estar conversando com 5 ou 6 outros jatos que estão seguindo em direção norte.
04:54Além de um pequeno número de outras aeronaves que cruzam o espaço aéreo.
05:02Entendido, 040 em direção a Teggant.
05:05Os controladores monitoram o DC-9 da Rio's Air West no radar.
05:10Eles usam marcadores conhecidos como Shrimp Boats para marcar a posição de cada avião.
05:16Shrimp Boats.
05:17Isso foi antes da automação.
05:19Eram pequenos marcadores de plástico com uma ponta.
05:21Escrevíamos neles com um marcador de cera.
05:25Eles continham informações básicas como o número de chamada da aeronave, às vezes a altitude permitida.
05:30O máximo de informações que dava para escrever com lápis no marcador de plástico.
05:36O som de um transmissor de emergência alerta os controladores que um avião nesta área pode estar com problemas.
05:42Eles precisam de mais informações para entender o que está acontecendo.
05:45Frequentemente, naquela época, as pessoas acionavam esse transmissor por acidente.
05:51Raramente era uma situação real.
05:53Então, não costumávamos dar muita atenção a isso.
05:56Neste momento, olhamos para trás e o marcador do Air West 706 era o que estava faltando.
06:05O controlador do radar disse alguma coisa.
06:08Rios Air West 706, verifique seu transponder. Contato do radar perdido.
06:12Sem resposta.
06:16Air West 706.
06:17Checando o rádio, vocês me ouvem?
06:20Sem resposta.
06:23Isso já está ficando ruim.
06:25Perdemos o alvo.
06:27E estamos sem qualquer comunicação com a aeronave.
06:29Anderson percebe a gravidade da situação quando a tripulação de um avião militar próximo entra em contato.
06:45Central, acabamos de ver uma explosão ao lado de uma montanha.
06:50Tem alguma coisa acontecendo e não é boa.
06:55Ele disse...
06:56Central, eu não vi, mas meu copiloto viu pela janela.
06:59Ele viu explosões ao lado da montanha.
07:02Neste momento, soubemos que alguma coisa ruim estava acontecendo.
07:06O que aconteceu?
07:08Um DC-9 com 49 pessoas a bordo havia batido nas colinas da Califórnia.
07:12O Air West acabou de explodir, uma asa caiu.
07:15O que aconteceu?
07:16Foi um problema estrutural?
07:17Ele colidiu por algum motivo e não fazíamos a menor ideia do que tinha sido.
07:20A perda do DC-9 iria chamar muita atenção devido a seu proprietário famoso.
07:31Apenas um ano antes, a companhia foi comprada pelo aviador bilionário Howard Hughes, uma das pessoas mais famosas dos Estados Unidos.
07:40Howard Hughes queria comprar uma companhia aérea por um bom preço.
07:44E por fim chegou a Air West, que logo se tornou Hughes Air West.
07:50O Conselho Nacional de Segurança em Transportes indicou um de seus melhores investigadores para o caso.
07:58O piloto da marinha na Segunda Guerra Mundial, Dick Baker.
08:06Montanha San Gabriel.
08:08O local da colisão representava um desafio imediato.
08:11Certo.
08:13Vamos precisar de helicópteros para chegar lá.
08:15Enquanto isso, encontrem qualquer um que tenha visto alguma coisa.
08:18Agora.
08:20Neste caso, o local do acidente ficava muito afastado, e num terreno montanhoso bastante ruim.
08:28Isso dificulta o trabalho dos investigadores.
08:31O local do acidente fica a apenas alguns quilômetros da cidade de Tuarte, Califórnia.
08:39O melhor lugar para encontrar testemunhas.
08:41Nos momentos após a colisão, dezenas de pessoas apareceram com a mesma história.
08:47Eles viram e ouviram uma explosão.
08:50Olharam para cima e viram o DC-9 caindo como uma folha no chão.
08:57A maioria não fazia ideia do que havia causado o acidente.
09:01Mas algumas testemunhas afirmavam que sabiam.
09:04Elas insistiam que houve uma colisão no ar entre o DC-9 e um jato de combate.
09:15Os depoimentos das testemunhas podiam ser muito diferentes, mas a maioria foi muito precisa quanto ao fato de que houve uma colisão em pleno voo.
09:22Os investigadores precisam descobrir de onde esse segundo jato teria vindo.
09:30Com a guerra americana no Vietnã se intensificando, as bases aéreas militares na costa oeste estavam bastante ativas.
09:38Há várias apenas no sul da Califórnia.
09:40Nos anos 70, havia muito treinamento militar acontecendo no sul da Califórnia,
09:48porque lá os céus eram limpos e havia muitos desertos onde podiam treinar.
09:53Certo, obrigado. Até logo.
09:57Baker logo consegue a informação que precisava.
10:01Um jato desaparecido em alto ouro.
10:03Um Phantom F-4 não conseguiu voltar à base aérea da maninha em El Toro, ali próximo.
10:14É o caça militar mais avançado.
10:17Esse jato de dois lugares é capaz de atingir duas vezes a velocidade do som e fazer qualquer tipo de manobra nos céus.
10:24Era simplesmente a melhor aeronave do país.
10:27Tinha capacidade para mísseis com radar, então era possível atirar além do seu alcance de visão.
10:33Tinha velocidade maior que a de um MET.
10:46As declarações das testemunhas não deixam dúvidas.
10:49O caça desaparecido de El Toro é a aeronave que colidiu com o DC-9.
10:55Mas como dois pilotos de caça experientes voariam em direção a um avião civil muito mais lento?
11:03O que aqueles caras estavam fazendo lá em cima?
11:10As testemunhas forneceram informações cruciais sobre uma colisão no ar nos céus do sul da Califórnia.
11:16Várias pessoas compartilharam um detalhe interessante em particular.
11:22Quero que me diga de novo o que quer dizer com truques de voo.
11:25Parece que o caça estava executando acrobacias antes de colidir com o avião de passageiros.
11:30O jato estava rodopiando.
11:39Voos assim são arriscados, não apenas para o piloto, mas também para as pessoas no chão.
11:45São estritamente regulamentados.
11:47Se ele estava fazendo acrobacias em uma área que não era designada para essas manobras,
11:52trata-se de uma violação nas instruções de operação de qualquer voo militar.
11:59Os investigadores esperavam que as gravações do radar de tráfego aéreo pudessem dizer a eles mais sobre o que os pilotos do F-4 estavam fazendo.
12:08Mas os controladores de plantão naquele dia disseram que o caça não apareceu em nenhum radar.
12:12Seria alertado o Higgs se tivesse visto.
12:14E eles tinham as fitas para provar isso.
12:18Não vimos nada.
12:20Quatro pares de olhos não viram nada.
12:22Não havia nenhum alvo.
12:23Não se pode fazer nada sobre aquilo que você não vê.
12:27Os investigadores chegam às identidades dos dois tripulantes do F-4.
12:31O piloto da marinha James Richard Phillips
12:33e o oficial de interceptação de radares Christopher Sheas.
12:38Cuidado!
12:38Depois do impacto, apenas o Tenente Sheas conseguiu se ejetar do caça condenado.
12:47Existe um momento em que você sabe que tem que saltar do avião.
12:51Não tem mais como enrolar.
12:54Os investigadores estão ansiosos para descobrir o que Sheas sabe.
12:58Mas primeiro os médicos devem fazer uma avaliação nele.
13:00Acho que o outro tripulante que não sobreviveu se sentiria horrível por você ter sobrevivido.
13:06Trata-se de uma coisa que você conseguiu e o outro sentado a apenas alguns centímetros de você não.
13:11Na era americana no Vietnã, o envolvimento de um jato militar num desastre civil despertou a ira pública.
13:23Isso aconteceu em uma era na história americana onde os militares não eram a organização mais popular do mundo.
13:30E isso criou uma tensão maior na investigação.
13:35Os fuzileiros enviaram o seu próprio representante para ajudar nas investigações.
13:41O tenente-coronel Jack Zykes.
13:43Acho que vamos trabalhar juntos nisso.
13:46Ele iria trabalhar com a NTSB para descobrir como os dois aviões colidiram.
13:54Eram bons fuzileiros.
13:55Duvido que faziam acrobacias.
13:59Bom, é o que vamos descobrir.
14:02Os destroços poderiam oferecer algumas pistas sobre o que aconteceu.
14:05Mas recuperá-los de um lugar tão afastado, nas montanhas de San Gabriel, levaria tempo.
14:10O terreno áspero e a neblina densa dificultaram a remoção dos corpos e a busca por vestígios.
14:18É um terreno muito difícil.
14:21Muitos arbustos, cascavéis e muitas gargantas íngremes.
14:26Esta área foi um dos terrenos mais ásperos que eu já vi e onde já estive.
14:31Os primeiros bombeiros precisaram andar por 10 quilômetros para chegar até o local.
14:37Eles disseram que apenas a seção traseira estava intacta, nenhum sinal de vida.
14:44Entre os destroços, estavam os restos de 49 homens, mulheres e crianças.
14:49A mais nova de apenas 3 semanas de idade.
14:51Há uma portinhola adjacente na cabine da frente.
14:59Eu imagino que Pat Shelton deveria estar olhando através dessa abertura.
15:06Imagino se eles conseguiram ver um mísero segundo de alguma coisa.
15:11Isso tem me assombrado.
15:14Este foi o pior acidente aéreo da história da Califórnia.
15:18Numa região que fervilhava de voos militares, esse acidente assustou muito todos os que voavam.
15:23Ficamos muito preocupados com essa colisão no ar.
15:26Os investigadores precisam descobrir o que deu errado, antes que aconteça de novo.
15:31Um dia após a colisão, eles tiveram a oportunidade de falar com um único sobrevivente do acidente.
15:45Obrigado, Johnny. Deixem ele entrar.
15:47Estavam ansiosos para pedir que ele explicasse as tais manobras que as testemunhas viram.
15:51Existe uma urgência tremenda para falar com qualquer sobrevivente de um acidente,
15:56para chegar a ele o mais rápido possível, porque eles tendem a criar novas histórias.
15:59e você não tem acesso a uma descrição sem filtros.
16:04Sente-se, tenente.
16:07Nós não mordemos.
16:09O que você estava fazendo? Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê?
16:13O tenente Christopher Sheas tinha apenas 24 anos de idade.
16:17Ele insiste que ele e o outro piloto não faziam acrobacias.
16:20Garante que a colisão não foi culpa deles.
16:23O DC-9 nos atingiu.
16:26Assim.
16:27O nariz dele na nossa calma.
16:29Espere. Vá com calma.
16:30Conte-me exatamente o que aconteceu.
16:33No dia do acidente, Sheas estava voando no assento traseiro do F-4.
16:38A posição comum para o oficial de interceptação de radar, ou RIO.
16:43Entendido, Rick. Suba a 15 mil.
16:45O primeiro-tenente, Rick Phillips, de 27 anos, estava no banco da frente, pilotando o jato.
16:50A dupla já havia sobrevoado quatro estados.
16:56A missão deles agora era levar o F-4 de volta à sua base, em El Toro, Califórnia.
17:02Subimos a 15 mil pés.
17:09Aqui.
17:11E fizemos a volta para um reconhecimento.
17:16Uma volta completa?
17:18Sim, senhor.
17:19360 graus.
17:21Sheas afirma que eles executaram uma volta de 360 graus no próprio eixo.
17:25Queriam checar se havia outros aviões acima ou abaixo do jato deles.
17:32O Phantom F-4 tinha uma boa visibilidade por baixo do pico, e quando você quisesse olhar para qualquer lugar, só levaria um segundo para virar.
17:39Então, como naquela área você não tinha uma boa visibilidade, a visão melhoraria instantaneamente.
17:46Depois da volta, Sheas usou o seu radar para escanear o solo abaixo, parte de seu treinamento de combate.
17:53É um exercício excelente, tanto à noite quanto num clima como aquele, pois você podia voar e usar o radar para saber onde você estava acima do solo.
18:02Bastava só olhar para o radar, fazendo o mapeamento de solo, que o tripulante da frente seria o primeiro a ver,
18:08pois ele sabia que os olhos do seu colega estavam no radar ao invés de olhar se havia outra aeronave se aproximando diretamente.
18:16Cuidado, Rick!
18:20Foi quando eu vi o DC-9. Ele surgiu do nada e se esbarrou em nós.
18:27Cinco segundos mais tarde, Sheas se ejeta.
18:32Eu saí.
18:34O Rick não.
18:36Uma das primeiras coisas que o responsável pelo radar que sobreviveu disse foi que o DC-9 os atingiu.
18:43Assim, ficava a pergunta. Será que o DC-9 atingiu o F-4?
18:47Será que o F-4 atingiu o DC-9?
18:51Os investigadores sabem que o F-4 não estava equipado com uma caixa preta.
18:56Não havia registro algum do caça para ajudar a confirmar a versão de Sheas.
19:00Também não havia indícios dos destroços do Phantom.
19:04O impacto em alta velocidade destruiu o pequeno jato.
19:09O engenheiro da Hughes Airwest, Dave Knudson, foi chamado para verificar a história do jovem tenente.
19:14Não é como um acidente no chão, onde geralmente fala aquele que chega ao local primeiro.
19:23Subindo a 15 mil pés.
19:25Geralmente ele é quem tem o direito, então parecia que seria uma corrida opressiva para determinar isso.
19:31Os destroços do DC-9 poderiam explicar qual piloto teve a culpa.
19:40A equipe começou a procurar um lugar onde poderíamos reconstruir o avião.
19:44Neste caso em particular, era uma fábrica onde reuniram as fibras de vidro.
19:49Por alguma razão, havia centenas de grampos.
19:52Isso pode ajudar.
19:53Além disso, havia grandes gruas que eram ideais para reconstruir um avião.
20:01Knudson espera que juntar as partes do DC-9 o ajude a entender exatamente como os dois aviões colidiram.
20:08Sabíamos que houve uma colisão em pleno voo.
20:11E o objetivo era fazer o possível para reconstruir os restos do avião
20:15para ajudar a investigação a esclarecer o que aconteceu lá.
20:23A equipe recuperou a caixa preta do DC-9.
20:28Mas ela estava muito prejudicada.
20:33Vamos ver se o laboratório pode fazer alguma coisa com isso.
20:36Ela é enviada para o quartel-general do NTSB em Washington para análise.
20:44Knudson avalia o metal retorcido atrás de arranhões e marcas na pintura.
20:49Indícios que podem revelar como os dois aviões colidiram.
20:52Mas a peça mais importante do DC-9 ainda está sumida.
20:56Eles recuperaram a seção principal, que estava num cânion, com os outros restos.
21:02Mas ainda faltava parte do bico da área do cockpit.
21:06Precisamos encontrar o resto.
21:07Em Washington, o laboratório também tem feito sucesso.
21:16O registro de voz do cockpit do DC-9 está completamente destruído.
21:20Mas o registro de dados do voo sobreviveu ao acidente.
21:23O registro de dados, nesse caso, nos deu informações muito boas.
21:28Se os pilotos do DC-9 tivessem, de algum modo, voado fora do curso...
21:32Direita 060.
21:33O registro de dados do voo deve revelar esse erro.
21:36A aeronave não conseguiu manobrar muito bem.
21:41Ela estava subindo num ritmo firme.
21:46Ao invés disso, os registros mostram que eles nunca saíram da direção designada.
21:52Dez dias após o acidente, as buscas finalmente encontram o bico do DC-9.
21:57A cerca de um quilômetro da fuselagem.
22:02É uma descoberta crucial para Knudsen.
22:05Depois de termos começado a reconstruir o avião...
22:09Surgiram algumas questões sobre o ângulo no qual os aviões iam quando colidiram.
22:17Assim, uma das minhas tarefas como engenheiro...
22:20Era juntar as várias peças do avião...
22:22E determinar qual era o ângulo de ataque, por assim dizer.
22:25Bingo!
22:28Só há um meio de explicar o tamanho e o ângulo do corte feito no cockpit.
22:33Parece que o estabilizador cortou o avião em dois.
22:36Assim que o avião ficou pronto, era só se afastar um pouco...
22:40Que você via onde o estabilizador vertical do caça foi parar...
22:44Embaixo do assento do piloto...
22:46E dividiu o bico.
22:47Então, se colidiram assim.
22:50O F-4 conseguiu penetrar no DC-9 pelo lado esquerdo...
22:56A alguns centímetros do bico.
22:58Então, francamente, o F-4 bateu no DC-9...
23:02Mais do que o DC-9 atingiu o F-4.
23:05Agora sabemos quem bateu em quem.
23:11As marcas indicam que o F-4 tentou evitar o DC-9.
23:15Cuidado do rig!
23:16No último segundo...
23:18O bico do avião foi cortado...
23:21E todos os controles do avião foram perdidos.
23:24Como algumas das pessoas em solo disseram...
23:27Foi como uma folha caindo até atingir o chão.
23:29Os investigadores estão convencidos...
23:37O Tenente X está errado sobre quem atingiu quem.
23:41E o mais estranho...
23:43É que essa não é a única parte de sua história que não bate.
23:45Ele disse que atingiram 15 mil pés aqui.
23:51As testemunhas dizem que viram rodopio.
23:54Aqui.
23:56As testemunhas contradizem a versão de X...
23:59Sobre onde o F-4 estava quando ele rodopiou.
24:02O investigador tem uma aproximação clínica...
24:05Com aquilo que ele investiga.
24:07O fato de alguém dizer alguma coisa não prova nada...
24:09Até que você mesmo prove.
24:13Ele não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.
24:18Algumas testemunhas insistem...
24:20Que um F-4 da marinha fazia acrobacias...
24:23Antes de colidir com o DC-9 da Hughes Air West.
24:29Tudo bem.
24:35Foi assim?
24:39Não.
24:40Certo.
24:41Que tal assim?
24:44Havia certo conflito entre o que as testemunhas...
24:47Testemunhas ou supostas testemunhas...
24:49Do voo diziam...
24:51E o que o sobrevivente descrevia.
24:54Fizemos uma volta de reconhecimento.
24:56O Tenente X afirma que a manobra não foi uma acrobacia.
24:59Uma volta completa?
25:02Ele alega que foi uma manobra segura padrão...
25:04Padrão chamada Aileron Roll.
25:06Sim senhor, 360 graus.
25:08Posso descrever isso como um simples voo...
25:11Numa posição elevada.
25:13Onde o manete é levado para a esquerda ou para a direita.
25:16E a aeronave gira num eixo longitudinal.
25:21Durante um Aileron Roll...
25:23O jato voa em linha reta...
25:24Numa velocidade constante.
25:26Mas numa sequência de barreiras...
25:28Algumas voltas são adicionadas.
25:30Assim o jato cobre uma área menor...
25:32No mesmo período de tempo.
25:34Os investigadores devem conseguir provar...
25:36Qual manobra foi essa.
25:37Reconstruindo a rota de voo do F-4.
25:43Na verdade fizemos a rota do voo.
25:47E conseguimos duplicar...
25:49O progresso da aeronave...
25:50Ao longo desta rota.
25:54A lembrança que o Tenente X tem do voo.
25:57E o X diz que estavam aqui...
26:00Dois minutos antes da colisão.
26:02É combinada com as alegações das testemunhas.
26:07Uma testemunha que olhou para o relógio...
26:10Disse que viu o avião aqui.
26:14Um minuto antes do acidente.
26:20Parece muito óbvio para mim.
26:22Do chão teria sido fácil...
26:28Confundir uma manobra com a outra.
26:32Não havia indícios de que ele era o que se pode chamar de...
26:35Irresponsável ou indisciplinado em suas atividades.
26:39Tenho certeza de que estavam mais interessados em chegar em casa...
26:43Do que em...
26:44Ah cara, tem um avião e uma hora para enrolar.
26:46Então olha só isto.
26:48Ou alguma coisa dessa natureza.
26:50Mas uma coisa ainda não bate.
26:53O F-4 é uma aeronave extremamente ligeira.
26:56Podendo fazer uma curva fechada muito melhor do que qualquer avião comercial.
27:00A velocidade mínima do F-4 naquela região...
27:02Era de pelo menos 300 nós.
27:05Isso que deixaria apto a...
27:06No mínimo, fazer uma volta inicial de 5G...
27:10Se outro avião aparecesse na sua frente.
27:13Se o F-4 não fazia acrobacias...
27:15Por que ele não conseguiu evitar o DC-9...
27:17Muito maior e mais lento em seu caminho?
27:21Os investigadores estudam o básico.
27:24O clima.
27:26Era o que eu poderia classificar como um dia típico no sul da Califórnia.
27:30Não havia obstruções à visibilidade.
27:37Deixamos passar alguma coisa.
27:38Precisamos do Jess de novo.
27:40Não acredito que as descrições iniciais do piloto...
27:44Quanto a rota de voo e o que havia acontecido...
27:48Estivessem erradas devido a uma ação deliberada por parte dele.
27:53Acho que ele estava em estado de choque...
27:56Por conta do que havia passado.
28:00Muito bem, Tenente.
28:03Vamos voltar para o princípio.
28:05O que fez antes do voo?
28:08Antes do voo estávamos na base de Fallon...
28:11Preparando o F-4.
28:14Na tarde de 6 de junho...
28:16O jovem oficial está a 600 quilômetros de Los Angeles...
28:19Em uma base aérea em Nevada.
28:21O Phantom F-4 dele faz parte de um grupo de caças...
28:25Que treinava interceptações aéreas no oeste dos Estados Unidos.
28:30Eles se deslocavam da estação aeronaval de Fallon até Nevada...
28:34De volta à base da Marinha de El Toro, no sul de Los Angeles...
28:37Relativamente próximo ao aeroporto.
28:38Era só resolver um problema no oxigênio e estaríamos prontos para ir.
28:45Problema no oxigênio?
28:46Os investigadores descobriram que o sistema de oxigênio para altitudes elevadas estava com problemas.
28:52Então não tem como consertar na base?
28:54Os mecânicos de Nevada não conseguiram consertar.
28:56Tenente Xie, senhor.
28:59Sim, senhor.
29:00Pode deixar.
29:04Ainda querem que a gente volte para El Toro.
29:06Para evitar usar o sistema de oxigênio defeituoso...
29:09Mantenham o ritmo sutil e lento.
29:11Eles foram orientados a voar numa baixa altitude.
29:13E foi o que fizemos.
29:16Às 5 e 15 da tarde, o F-4 decola.
29:21O piloto Rick Phillips voa mais baixo que de costume.
29:24Se não fosse pelo problema no oxigênio...
29:26Ele poderia ter voado bem mais alto.
29:29Bem longe dos aviões comerciais que deixavam Los Angeles.
29:36Por volta das 6 da tarde, o piloto precisa subir para evitar as montanhas à sua frente...
29:41E ficar acima de uma camada de neblina.
29:43Entendi, Rick. Suba a 15 mil.
29:45A tripulação do F-4 subiu de, creio eu, cerca de 1.500 para 15 mil pés.
29:51É possível subir de 10 para 15 mil pés em um minuto facilmente em um Phantom.
29:56Baker se pergunta se esse rápido aumento de altitude pode ter provocado uma condição perigosa conhecida como hipoxia.
30:06A hipoxia diminui a sua acuidade visual.
30:17É uma privação de oxigênio no cérebro.
30:20Diminui seus reflexos e isso não é bom numa aeronave tática de alta velocidade.
30:25Os investigadores da marinha...
30:28Esse sistema é para as máscaras.
30:30Estão familiarizados com o design do F-4.
30:32Este aqui é para a pressão na cabine.
30:35Eles sabem que o problema com o sistema de oxigênio só poderia ter afetado as máscaras.
30:40E elas só são necessárias em altitudes bem elevadas.
30:44A 15 mil pés deveria haver muito oxigênio no cockpit.
30:46O sistema de pressurização da aeronave teria suportado bem a altitude da cabine abaixo dos 10 mil pés.
30:56Assim não havia necessidade de oxigênio do ponto da fisiologia.
31:01A tripulação não estava com hipoxia de maneira nenhuma.
31:05A causa da colisão permanece um mistério.
31:10Existe um conceito básico em aviação chamado ver e evitar.
31:15É dever de todo piloto tomar cuidado com outros aviões.
31:21Os investigadores se perguntam por que os pilotos do DC-9 não tomaram nenhuma iniciativa para evitar o desastre.
31:32Nada aqui. Encontrou alguma coisa?
31:35Os investigadores descobriram que pilotos comerciais não passam por tanto treinamento quanto seus colegas militares,
31:44quando o assunto é escaneamento visual.
31:47Ligue o piloto automático.
31:48Não houve treinamento formal na Air West no tocante ao ver e evitar.
31:55A tripulação pode ter tido um treinamento residual em experiências militares passadas,
32:01mas a Hughes Air West não tinha um programa específico.
32:04Pena que vai perder o jogo dos Dodgers hoje.
32:06Neste ano, eles vão para as finais de qualquer jeito.
32:10Não se os Giants continuarem assim.
32:12Não acho que a média das tripulações das linhas aéreas
32:16saiba da importância que o escaneamento externo tinha ou deveria ter.
32:20Estudos mostravam que os pilotos gastavam menos 50% do tempo olhando para fora e, às vezes, menos de 20%.
32:29Os investigadores concluíram que os pilotos da Hughes Air West podem não ter tido treinamento suficiente para escanear apropriadamente.
32:38E foi por isso que falharam ao avistar o F-4.
32:43Nem todos estão convencidos.
32:45Muitos de seus colegas se recordam do Capitão Nikolai como um piloto excepcionalmente vigilante.
32:50O Capitão Nikolai era aquele tipo de piloto que acho que tinha um instinto para voar.
32:58Numa certa ocasião, quase tivemos um erro e o avião quase mergulhou.
33:03E me recordo dele explicando para o primeiro oficial como era importante manter os olhos lá fora.
33:14Isso porque qualquer coisa poderia acontecer.
33:21Se o Capitão Nikolai estava de olho nos aviões em seu caminho, por que ele não viu o F-4 se aproximando?
33:27O F-4 está se aproximando a 420 nós do norte, em direção a leste.
33:40O DC-9 vem vindo a 320 nós do sudoeste.
33:49Certo, 040 direto para Daggett.
33:52Qual a razão de aproximação?
33:54Eu consegui calcular.
33:56A velocidade de aproximação desses dois aviões era de cerca de mil pés por segundo.
34:01Se você parar para pensar, uma boa comparação seria a velocidade de uma arma calibre .45.
34:13Nos segundos antes da colisão, o operador do radar, Shea, está com a cabeça baixa, observando a área de alcance.
34:20O piloto Philips provavelmente está checando os instrumentos.
34:22Aos 15 segundos, o F-4 tem um décimo de polegada na janela, pequeno.
34:27Aos 10 segundos, três décimos de polegada, ainda pequeno.
34:31Mas talvez agora ele possa ver.
34:33Cinco segundos.
34:35E a janela está fechada.
34:38Além da rápida velocidade de aproximação, a cor do caça também pode ter representado um fator.
34:44Teria sido muito difícil no contexto do acidente, para os pilotos do avião, avistar um F-4, porque ele estava pintado com o cinza azulado da marinha.
34:54E seria muito difícil de distinguir o que de fato era o objeto.
34:57A probabilidade dessas duas aeronaves mudarem de direção e se evitarem era praticamente nula.
35:11Os investigadores suspeitam que o design do cockpit do DC-9 com sua janela ampla, pode ter feito da visibilidade um problema ainda maior.
35:24Não dá para ver nada aqui.
35:26Nem aqui.
35:27O F-4 teria sido escondido.
35:29Nem aqui.
35:30Pelas hastes da janela.
35:31Completamente obstruído.
35:32Por cerca de 25 segundos.
35:34Era virtualmente impossível para a tripulação do DC-9 ter detectado o F-4 se aproximando.
35:45Mais um dia nebuloso.
35:47Cuidado!
35:55Nenhum dos pilotos naquele dia teve tempo suficiente para ver o outro avião na mesma rota.
36:00Mas os controladores de tráfego aéreo deveriam garantir que os aviões voariam a uma distância segura um do outro e prevenir colisões no céu.
36:07Air West 706, checando o rádio. Me ouve?
36:14Mas eles também não viram o F-4.
36:18Por que o F-4, a aeronave da marinha, não apareceu no radar?
36:22O fato de que o DC-9 estava sob o controle do radar naquele momento, levantou muitas questões sobre o porquê não foi dado um aviso ou um alerta de tráfego ao DC-9, que era a principal responsabilidade dos controladores de tráfego aéreo.
36:40Muitos novatos lá.
36:43Os investigadores se perguntam se a inexperiência dos controladores trainees teria influenciado alguma coisa.
36:49Um novato treinando numa unidade de controle de tráfego aéreo precisa lidar com o tráfego de verdade.
36:55Hoje existem muitos equipamentos de simulação disponíveis para treinamento, mas naquela época não tínhamos nada.
37:01Mas quando estudaram os relatórios da equipe e os transcritos...
37:05...tudo foi checado.
37:07Descobriram que os trainees eram bem qualificados e estavam bem supervisionados.
37:14Quanto aos trainees, pode-se dizer...
37:17Bom, eles eram trainees, o que eles sabem?
37:19Provavelmente não estavam prestando atenção.
37:21Errado.
37:22Os trainees estavam prestando muito mais atenção que um controlador experiente, que tem de assumir uma postura negligente por estar acostumado com essa rotina.
37:29Parece não haver como explicar por que o sistema de radar em Palmdale não detectou o F-4.
37:37Logo, os investigadores descobriram alguns detalhes chaves sobre o equipamento instalado lá.
37:43O sistema pode não ter sido confiável o suficiente para rastrear com precisão um caça voando naquela velocidade.
37:49Não era nada além da tecnologia da Segunda Guerra Mundial.
37:53E a temperatura gerada por esse equipamento teria feito com que ele se alterasse drasticamente.
38:00E às vezes o ponto alto da performance dele ficava tão alterado que nem podíamos vê-lo.
38:06Os investigadores precisam saber exatamente o que o radar de Palmdale pode ou não ver.
38:12Os investigadores fazem um teste no radar.
38:21Um F-4 faz a mesma rota que Shea e Philips fizeram, para ver se ele pode ser captado pelo radar em Palmdale.
38:31Havia alguma coisa aí.
38:34O F-4 está indo a quase 800 quilômetros por hora.
38:38O F-4 dá 6 voltas.
38:43O controlador mal pode rastrear o caça veloz e furtivo.
38:47Pode ter sido um avião.
38:50Ou talvez não.
38:52Poderia ser uma interferência que aparecia com frequência no radar, algum ruído, quem sabe o quê.
38:57Um único bip não significa absolutamente nada.
39:00Precisamos ter um histórico de bips para saber que se trata de tráfego.
39:03Eles concluem que teria sido quase impossível detectar o F-4 da marinha quando ele cruzou o céu.
39:13Ele está sozinho.
39:16E ninguém sabe que ele está lá.
39:20Para piorar as coisas, em 1971, os pilotos militares não eram muito bem informados das rotas de tráfego aéreo civil.
39:27Os pilotos militares não eram familiarizados com o que os pilotos civis estavam fazendo, não apenas na região de Los Angeles, mas em outras áreas movimentadas também.
39:37O avião militar não tinha obrigação de checar nada com o controle de tráfego aéreo civil.
39:45Essas são as rotas que entram e saem de Los Angeles.
39:47Os corredores aéreos ao redor do aeroporto de Los Angeles são como os raios de uma roda que se estendem por quilômetros.
39:55O voo 706 seguia um desses corredores pré-estabelecidos.
39:59Seus homens estavam atravessando uma das rotas mais movimentadas do país.
40:03Presumo que eles sabiam o que havia lá.
40:06Devemos ficar longe do tráfego se estivermos a leste de Los Angeles.
40:10Shears diz aos investigadores que esperavam evitar o tráfego aéreo comercial passando por fora da cidade.
40:15Mas ao invés disso, foram parar em uma das linhas mais movimentadas do aeroporto.
40:19Os mapas na área do terminal deveriam mostrar as decolagens.
40:24Mas o militar não dispunha disso, pois não operava fora do aeroporto internacional de Los Angeles.
40:28A questão que eu tenho em mente é...
40:31Por que a tripulação do F-4 não conversou com um controlador de tráfego aéreo que pudesse avisar a eles onde eles estavam e o que estavam fazendo?
40:42Os investigadores chegaram a uma conclusão alarmante.
40:47Os transportes aéreos nos Estados Unidos têm uma falha perigosa.
40:51Os sistemas, militar e civil, não se comunicam.
40:59Poderíamos ter feito alguma coisa diferente?
41:01Não.
41:02Com certeza não.
41:03Foi uma coisa que simplesmente aconteceu.
41:05Não poderíamos mudar.
41:06Não nós.
41:07A investigação exaustiva originou dois relatórios separados.
41:14Um civil e um militar.
41:19Cada detalhe desse acidente fatal foi coberto.
41:24Como dois aviadores da marinha se atrapalharam com um vazamento de oxigênio?
41:29Então não dá para consertar isso na base?
41:31Como eles decolaram sem comunicar os controladores de tráfego aéreo civis e voaram baixo sobre o deserto da Califórnia?
41:39Tinha alguma coisa aí?
41:40Como os controladores não conseguiram rastrear o jato supersônico?
41:44E por que a tripulação de um DC-9 com 44 passageiros a bordo não os viu se aproximando?
41:50Mais um dia nebuloso.
41:51Os relatórios levaram a mudanças importantes nas regras que regiam a aviação.
42:04Os pilotos militares costumavam voar segundo as regras visuais de voo, que abrangem menos exigências quanto a reportar posição e esse tipo de coisa.
42:14Assim como o resultado deste acidente, todos tiveram que ficar sob o controle do radar.
42:20E isso significa ser controlado por operadores de radar em solo.
42:24Os pilotos militares agora são alertados quanto às zonas de tráfego aéreo restritas próximas a aeroportos comerciais.
42:31O tamanho e a forma dessas zonas também mudaram.
42:34Havia uma revisão contínua em relação aos espaços aéreos restritos naquilo que chamamos de bolo de casamento de cabeça para baixo.
42:41Nada mais de raios de uma roda.
42:46O espaço aéreo restrito em aeroportos movimentados agora envolve o terminal por completo.
42:54A Hughes Airwest foi vendida em 1980 e por fim transformada na Northwest Airlines.
42:59Mas o legado do pior acidente da companhia permanece.
43:05Cuidado!
43:11As lições aprendidas no acidente ajudaram a forçar mudanças no controle de tráfego aéreo.
43:19Que deixaram os passageiros mais seguros hoje em dia.
43:24Foi tão triste que 50 pessoas morreram naquela tarde.
43:28Foi tão ruim.
43:28Mas neste último ano, nos Estados Unidos, 35 mil foram mortos no trânsito.
43:34Então o sistema é extremamente seguro.
43:35Os procedimentos que usamos e a tecnologia que temos funcionam muito bem.
43:39Até a próxima!
43:41Bem-vindo!
43:42Desde o próximo ano, nos Estados Unidos já seamos de volta!
43:44Tchau, JÇ TREUM!
43:45E aí
43:46Tchau, JÇ TARARAR!
43:48Músicalmente!
43:49Tchau, J Чari!
43:50Há andas!
43:51Tchau, JÇ TARARAR!
43:52Tchau, JÇ TARARAR!
43:52E aí
43:53Músicalmente!
43:54Tchau, JÇ TARARAR!
43:54Tchau, JÇ TARARAR!
43:55TAUARAR!
43:56Tchau, JÇ TARARARAR!
43:56Tchau, JÇ TARARARAR!
43:57Tchau, JÇ TARARARAR!
43:59Tchau, JÇ TARARARARAR!
43:59E aí
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