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O ministro Gilmar Mendes (STF) classificou as sanções dos EUA, como a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes (STF), como uma forma de "feudalismo tecnológico" e "arrogância sem limites".

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/aXnf8TQHMv4

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Transcrição
00:00A gente vai retornar para Brasília. O ministro do STF, Gilmar Mendes, afirmou hoje que sanções como as aplicadas a Alexandre de Moraes
00:07são uma espécie de feudalismo tecnológico.
00:12Repórter Janaína Camelo, mais uma vez aqui com a gente.
00:15O ministro ainda defendeu que o Congresso discuta uma lei anti-embargo. O que seria isso?
00:24Pois é, né, Tiago? Desde ontem o ministro Gilmar Mendes tem falado sobre esse assunto,
00:29defendido ali uma legislação que proteja o Brasil, proteja autoridades brasileiras de sanções internacionais.
00:38Então ele disse que o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, junto aqui com o STF,
00:43o Judiciário estão ali se depruçando numa minuta, numa proposta ali de um projeto que tem essas regras
00:52que ele chamou ali de lei anti-embargos, né?
00:54E aí hoje ele voltou a dizer isso, o ministro ele está em Lisboa participando, ele participou hoje de um fórum jurídico
01:02e aí ele citou ali as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, contra os outros ministros,
01:07mas especialmente ali o ministro Alexandre de Moraes que foi mais penalizado, né, ali com base na lei Magnitsky.
01:14E aí ele comentou essas sanções por parte dos Estados Unidos e aí ele fez essa crítica, né,
01:19chamando essas sanções aí de feudalismo tecnológico e a gente separou esse trecho, inclusive a gente vai ouvir agora.
01:25E uma das formas de implementação desta legislação se dá via um tipo de feudalismo tecnológico
01:41ou um neocolonialismo tecnológico.
01:45É a dependência da estrutura digital de outros países dominantes.
01:56Um deles é dizer que a pessoa não pode mais ter cartão de crédito Visa ou Mastercard,
02:04porque eles são consorciados aos americanos ou são de origem americana.
02:11O ministro também, Tiago, chegou a dizer que essa lei vai beneficiar entidades, prestadoras de serviços,
02:20especialmente instituições financeiras, os bancos, ele citou aí,
02:24no caso que acabam ali indiretamente sendo penalizadas também com essas sanções,
02:29porque no caso, por exemplo, do ministro Alexandre de Moraes, os bancos que atuam aqui no Brasil
02:34receberam ordens dos Estados Unidos para cumprir a determinação,
02:37mas eles ficaram numa saia, uma certa saia justa com a justiça brasileira.
02:42Então, o ministro disse que essa lei também beneficiaria essas instituições,
02:46também beneficiaria os bancos e ele, inclusive, hoje disse que na interpretação dos bancos,
02:51até o momento, essas penalidades, essas sanções internacionais,
02:55não são extensíveis nas palavras dele, não são aplicáveis ainda.
02:59Inclusive, o ministro também citou aquela decisão do ministro Flávio Dino,
03:04logo depois que Alexandre de Moraes foi penalizado na Lei Magnitsky,
03:08dizendo que decisões, que sanções, penalidades de países estrangeiros
03:12não ficam valendo imediatamente aqui no Brasil,
03:15até que o Brasil homologue atos, decisões que vieram de outros países.
03:20Então, inclusive, essa minuta, essa proposta que está sendo elaborada,
03:24segundo o ministro Gilmar Mendes, vai ter como base também,
03:28especialmente, essa decisão do ministro Flávio Dino.
03:32Enfim, então, é esperar para ver como é que vai se dar essa elaboração toda,
03:36se vai partir direto do Congresso Nacional, direto do Palácio do Planalto,
03:40mas o fato é que, segundo ali o ministro Gilmar Mendes,
03:43já está sendo pensado esse projeto aí, viu, Tiago?
03:48Para proteger o Brasil e autoridades brasileiras contra penalidades internacionais.
03:53Pois é, o ministro, então, faz críticas ao governo americano,
03:56usa essa expressão feudalismo típico, e a Janaína Camelo nos atualizou.
04:01Até daqui a pouquinho, Janaína, desde o seu cara entrando aqui nos estúdios,
04:04a Dora Kramer aqui com a gente, eu queria perguntar para você, Deise,
04:07o seguinte, nesse momento desse vai e não vai,
04:10dessa reunião de Lula com Donald Trump, até se falava na semana passada
04:13que o encontro, pelo menos a conversa não presencial,
04:17poderia já ocorrer nesses dias, ou até hoje, ou talvez até amanhã,
04:21mas, de qualquer forma, essas críticas do ministro não elevam um pouco
04:25a temperatura que talvez teria abaixado?
04:28Elevam, Tiago.
04:30E tem uma coisa que é interessante, né?
04:32Ele usa uma expressão que é muito forte, medieval,
04:35o feudalismo tecnológico,
04:37e eu fico me perguntando,
04:39olhando o que ele falou, ouvindo o que ele falou,
04:43se esse discurso do ministro Gilmar Mendes,
04:46ele tem muito mais uma intenção de autoproteção da corte,
04:51porque ele falou várias vezes sobre essas sanções em relação
04:55a autoridades brasileiras, aos ministros,
04:58mas não propôs em nenhum momento uma discussão sobre inovação digital,
05:04sobre a possibilidade do Brasil variar os seus fornecedores tecnológicos,
05:10ou aumentar a sua variedade tecnológica,
05:14a forma de pagamentos aqui dentro do Brasil.
05:16Então, foi um discurso que me pareceu
05:18muito mais autocentrado na defesa da corte,
05:21na defesa das autoridades brasileiras,
05:24e não pensando no bem comum, né?
05:26Então, vamos discutir tecnologia,
05:29acesso à tecnologia digital,
05:31uma forma de fazer com que o Brasil não dependa exclusivamente dos Estados Unidos,
05:34e isso eu não vi na fala do ministro Gilmar Mendes.
05:37Odora, aí o ministro traz uma discussão
05:39de quem que vai ser a paternidade desse debate,
05:42se é do Congresso ou do próprio Supremo Tribunal Federal.
05:46Lembrando que, recentemente,
05:48o Supremo se posicionou diante de uma questão
05:50quando o Congresso não se posicionou.
05:53Será que isso vai ficar...
05:55Quem vai?
05:55Quem que é o pai?
05:56Quem que deve dar sequência a essa discussão?
06:00Olha, vai ficar rolando porque isso é uma proposta retórica,
06:04porque exatamente pela dependência digital,
06:07a dependência tecnológica,
06:09que foi isso que o presidente,
06:11desculpe, o ministro Gilmar quis dizer, né?
06:16Porque, é claro,
06:18porque as empresas que dominam esses setores
06:22são americanas.
06:24Então, como é que vai se fugir disso?
06:28Como é que se vai estabelecer um embargo total?
06:32que as medidas tomadas em outros países judiciais
06:37não valem aqui,
06:38isso já está claro,
06:40isso já está assentado.
06:42Só aqui.
06:43O efeito não é só aqui.
06:45Exatamente por causa da dependência digital.
06:48Então, quando a medida de um embargo visa,
06:52aí concordo com a Deise,
06:54é claro, visa a proteção,
06:56porque antes de haver essa punição,
06:59não havia essa discussão,
07:00não havia essa reclamação,
07:03nem mesmo na discussão sobre o que fazer com as big techs,
07:07quando foi ali rediscutido o marco civil da internet,
07:11se tocou nesse assunto.
07:13Isso vem a baila por causa das sanções.
07:16Então, é uma reação.
07:18Mas e na prática?
07:19Como fazer?
07:21Como é que você vai impedir?
07:23Como é que você vai?
07:24Os bancos vão continuar na mesma sinuca.
07:27Tá bom.
07:28Estão aqui no Brasil.
07:30Mas as injunções tecnológicas e financeiras
07:35estão principalmente nos Estados Unidos.
07:38Então, acho que é uma coisa a respeito da qual
07:42é mais fácil falar do que de fazer.
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