O presidente Donald Trump solicitou à Microsoft a saída de Lisa Monaco, ex-procuradora-geral adjunta do governo Biden, por considerar riscos à segurança nacional. A CNBC analisou o impacto dessa interferência política nos negócios e a polarização crescente em Washington.
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00:00E o presidente Donald Trump pediu para a Microsoft a demissão de Lisa Monaco, que atuou como procuradora-geral adjunta no governo Biden.
00:09A CNBC americana fez uma análise sobre essa interseção entre negócios e políticas e a interferência do presidente dos Estados Unidos em grandes empresas.
00:20Agora, uma história interessante na interseção de negócios e política.
00:24Na sexta-feira, o presidente Trump pediu a Microsoft que demitisse Lisa Monaco, uma executiva que atuou como procuradora-geral adjunta durante o governo Biden.
00:32Ela entrou na Microsoft em julho como presidente de assuntos globais.
00:37O presidente a considerou uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos devido aos contratos com o governo.
00:44Ele afirmou ter retirado suas autorizações de segurança e banido de propriedades federais.
00:50A CNBC entrou em contato com a Microsoft, que se recusou a comentar.
00:55Mas outro exemplo de uma situação em que o presidente, tentando entrar até certo ponto no mundo dos negócios e influenciar, sabe, quem está contratando, quem está sendo demitido.
01:06Quero dizer, acho que é mais um cenário interessante.
01:11Acho que isso provavelmente também aponta para a natureza mais partidária de Washington nos dias de hoje.
01:16A ideia de que costumava haver uma espécie de porta giratória entre o governo e as empresas americanas, onde se você estivesse lá, você tinha o que fazer.
01:25Não importava realmente se você estava em um governo democrata ou republicano.
01:29Você era alguém que podia ajudar a influenciar o que estava acontecendo em Washington.
01:34Quanto mais partidária for a natureza, quanto mais casos jurídicos forem discutidos, mais acusações haverá de ambos os lados.
01:40Você já se lembrou de algum caso em que o presidente dos Estados Unidos, não, especialmente, quero dizer, especialmente para alguém de nível inferior, quero dizer, esse é um cargo sênior, mas não é o CEO da empresa.
01:50A vice-procuradora-geral, ela não era uma pessoa de baixo escalão, mas não me lembro.
01:53Estou dizendo dentro de uma empresa.
01:55E isso faz com que, quero dizer, o que é tão interessante sobre isso, é que se você estiver administrando uma empresa hoje e estiver pensando em contratar alguém, é isso que pode acontecer.
02:04Acho que a porta giratória poderia se fechar.
02:06Todos os funcionários em seus cargos têm ligação direta com o governo Biden, ou com o governo Obama, ou outro qualquer.
02:12Certo.
02:12De repente você não pode contratá-los.
02:14Mas isso pode acontecer.
02:16Não, e acho que se essa porta giratória entre o governo e as empresas americanas for fechada, você não conseguirá recrutar o mesmo tipo de pessoas para trabalhar em Washington,
02:25porque a expectativa é que você vá para Washington, não ganhe dinheiro, mas depois saia e ganhe algum dinheiro.
02:32Se isso acabar...
02:33Pergunta, é por que você não esquece?
02:35Você tem o seu. Estou apenas explicando isso.
02:37Ser isso é falar sobre isso porque eles estão nervosos demais para fazer qualquer coisa.
02:41E por um bom motivo.
02:43Esse é um bom exemplo disso.
02:45Mas fico surpreso com a posição do Ted Cruz em relação a algo assim, ou com a posição dos republicanos.
02:50Sobre a intervenção do governo.
02:52Não querem o governo dentro dos negócios?
02:54Isso é conversa de vocês.
02:55Quero dizer, a propósito, isso é sobre como as pessoas falam sobre socialismo.
02:59E estamos falando de Mondame, em Nova Iorque.
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