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A Casa Branca avalia como baixo o risco de derrota no julgamento do tarifaço de Donald Trump na Suprema Corte. O possível impacto para o comércio global, para o Brasil e para empresas americanas mantém o mercado em alerta. Veja esse e outros destaques do domingo (16) no Plantão Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.

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00:00Olá, boa tarde. Seja bem-vindo, seja bem-vinda. Hoje é domingo, 16 de novembro. Começa agora
00:11o plantão Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, com as principais notícias deste fim de semana.
00:17Ministros de Estado de vários países chegaram a Belém na última semana com a missão de destravar as negociações da COP30, marcadas por impasses.
00:36As divergências entre países desenvolvidos e em desenvolvimento continuam sendo o principal obstáculo.
00:43Vamos até lá com a repórter Marina Demori. Marina, boa tarde para você. O vice-presidente Geraldo Alckmin chega também a Belém amanhã para a COP30, é isso?
00:56Oi, Lúcio. Boa tarde mais uma vez para você e para todos. É isso, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
01:04Geraldo Alckmin chega amanhã de manhã aqui em Belém e vai cumprir uma série de agendas.
01:11Ele começa o dia fazendo o lançamento da plataforma Recircula, vai participar também de encontros de alto nível,
01:21de consulta pública sobre descarbonização da indústria e financiamento de projetos sustentáveis.
01:28E vários outros ministros integrantes do secretariado de países que participam,
01:35que integram a Organização das Nações Unidas, que estão presentes aqui na COP,
01:40também chegam para reforçar as negociações nessa que promete ser uma semana política,
01:48com muita ênfase, portanto, nos critérios e nas metas que precisam ser estabelecidas até o final da conferência.
01:57Então, a gente acompanhou na última semana discussões mais técnicas e agora a gente vai acompanhar,
02:03na próxima semana, discussões mais políticas.
02:06Isso porque a semana que deu início às negociações da COP, ela terminou sem um consenso entre os países.
02:14Existe um embate, principalmente, entre as nações menos desenvolvidas e os países ricos.
02:21Isso porque, de um lado, os países ricos, os países desenvolvidos cobram compromissos mais contundentes
02:29e mais regularidade na apresentação das metas por parte dos países mais pobres
02:35e, por outro lado, as nações em desenvolvimento cobram que os países possam garantir,
02:43para que os países possam garantir os recursos prometidos pelas suas economias
02:49para que essas metas possam ser, de fato, cumpridas.
02:53Existe uma dependência dos países em desenvolvimento por esse financiamento,
02:57por esses recursos que foram prometidos lá atrás, no Acordo de Paris,
03:01às ações que visam mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
03:07Então, essa promete ser uma semana bastante intensa de negociações aqui em Belém,
03:12para além das negociações oficiais que ocorrem lá na Zona Azul, na Blue Zone e também na Green Zone,
03:20onde são reunidas iniciativas privadas, iniciativas públicas.
03:24Também ocorrem eventos paralelos.
03:26A gente acompanhou várias manifestações ao longo desse fim de semana.
03:31Por conta dessas manifestações, a segurança aqui em Belém está bastante reforçada.
03:36Viu, Lúcio? A gente pode observar, por exemplo, andando nas ruas, nos pontos turísticos,
03:41como aqui na Estação das Docas, de onde eu falo,
03:44que o policiamento está realmente reforçado e existe uma preocupação até mesmo
03:49para atender os critérios e atender aos pedidos que foram feitos de forma reiterada
03:54pela Organização das Nações Unidas à Presidência da COP30.
04:00Eu volto com você.
04:01Obrigado, Marina. Mais uma vez, pelas informações. Bom trabalho aí para você.
04:06O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bassett, afirmou que a Casa Branca
04:20vê baixo risco de perder na Suprema Corte a disputa judicial sobre as tarifas impostas
04:26pelo governo Trump. Hoje, em entrevista à imprensa americana, Bassett disse que o tribunal
04:32não deve criar um precedente indo contra o que classificou como política de assinatura
04:38do presidente Donald Trump. O secretário do Tesouro ainda argumentou que os valores
04:43arrecadados com as tarifas, estimados em 200 bilhões de dólares até o momento,
04:49tornam cada vez mais difícil uma decisão contrária ao tarifaço.
04:54O caso, em análise na Suprema Corte, trata da legalidade do uso de poderes emergenciais
05:01por parte do governo Trump, que alega ameaça externa à segurança nacional para usar sobretaxas
05:08e outras medidas econômicas.
05:11Os Estados Unidos anunciaram na noite da última sexta-feira a redução das tarifas de importação
05:17de cerca de 200 produtos alimentícios. A medida foi comemorada por representantes do governo brasileiro,
05:25mas não agradou parte dos exportadores e da indústria, que consideram que o país continua
05:31em desvantagem competitiva em relação aos seus principais concorrentes.
05:36Sobre esse assunto, o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, conversou com Arno Gleisner,
05:43diretor de Comércio Exterior da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil,
05:49sobre a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa recíproca de 10% sobre uma ampla gama
05:57de produtos agrícolas.
05:59Bem, nós da Cisbra entendemos que foi um avanço, um pequeno avanço, não muito significativo,
06:06mas importante pelo seu significado. São alguns produtos que terão a tarifa reduzida de 50% para 40%,
06:16que é o caso do café, frutas, como exemplo, e isso já significa, pelo menos para esses setores,
06:26uma melhora na competitividade brasileira. Espera-se que novos movimentos ocorram,
06:35com redução também nas tarifas de 40%, que são as maiores que atingem os produtos brasileiros.
06:44As duas coisas. Primeiro, olhando as pressões internas americanas, elas realmente existem,
06:51são importantes, mas devemos lembrar que as importações brasileiras representam apenas 1%
06:57do que é importado para os Estados Unidos. Portanto, não é tão importante assim,
07:02embora sejam produtos que dizem respeito ao consumidor e que percebe, o consumidor americano
07:09percebe nesses produtos um aumento de custos, um aumento de preços e inflação.
07:15Mas a pressão, ou melhor, as negociações brasileiras, tanto de empresas como do próprio governo,
07:24realmente também estão, em princípio, empurrando essas decisões americanas,
07:33trazendo um pequeno alívio por enquanto e espera-se que outros movimentos dessa natureza ocorram em breve.
07:43Na CISBRA esperamos dessa forma, não apenas para recuperar aquilo que já era exportado,
07:49já vinha sendo exportado pelo Brasil, mas também para novos produtos.
07:54Há programas brasileiros, nós temos um, por exemplo, de nearshoring,
08:00que significa trazer importações americanas, hoje realizadas de países da Ásia,
08:07para países mais próximos. O México, claro, mais beneficiado por esse movimento,
08:15mas também o Brasil poderá e deverá se beneficiar também.
08:20Aliás, o benefício não é só para o Brasil, é um benefício mútuo para o Brasil e para os Estados Unidos também.
08:27Eu ainda queria, em relação ao que nós conversamos antes,
08:31lembrar que há produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos
08:34como matéria-prima, como um insumo para a indústria americana,
08:40que também pressiona, então, pela redução desses custos,
08:44para que os produtos americanos também sejam mais competitivos no mercado internacional.
08:50Mas, respondendo agora diretamente a sua pergunta,
08:52há outros produtos que são críticos para exportadores brasileiros,
08:59é o caso da madeira e seus derivados,
09:02ela realmente afetou muito estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
09:08que têm uma concentração de empresas exportadoras nesse segmento,
09:12calçados é outro exemplo,
09:14produtos onde o Brasil é competitivo,
09:18mas não com a tarifa de 40%,
09:21ou 50% se mantidos 10% adicionais.
09:26Ainda não.
09:28A propósito, os 40% e nenhum deles foram reduzidos.
09:39A redução ocorreu nas tarifas divulgadas em abril,
09:45numa hora executiva de abril, de 10%.
09:48Aí é que houve agora alterações.
09:50As de julho, que são as de 40%,
09:55não tiveram, por enquanto, ainda uma alteração.
09:58Espera-se que isso ocorra também.
10:01Milhares de pequenos empresários se reúnem em São Paulo
10:05para discutir gestão, marketing e vendas.
10:09O repórter Rafael Coracini está lá no evento e fala ao vivo para a gente.
10:14Coracini, quais são as novidades agora?
10:16Oi, Lúcio. Boa tarde para você novamente
10:21e para quem nos acompanha nesta tarde de domingo,
10:24último dia deste evento,
10:26que discute aspectos importantes do mundo dos negócios,
10:30especialmente voltado para empresas de pequeno e médio porte.
10:34Mas quem está no palco,
10:36representantes de grandes empresas,
10:40especificamente da Foxbit,
10:42que é uma empresa importante do setor de criptomoedas,
10:45subiu hoje para falar o Ricardo Dantas,
10:47que é um dos fundadores da companhia,
10:49e ele falou especificamente sobre
10:51o assunto de inteligência artificial.
10:55O Ricardo Dantas disse que já há alguns anos
10:58a empresa Foxbit
10:59trabalha com cerca de 100 funcionários,
11:02o faturamento tem subido,
11:04mas o número de funcionários
11:06e o custo com mão de obra
11:07não tem subido,
11:09porque a inteligência artificial tem ocupado
11:11algumas tarefas que permitem a empresa
11:13crescer em escala
11:15sem aumentar os seus custos com mão de obra.
11:18Esse assunto foi explorado ao longo de vários painéis,
11:20inclusive um outro especialista
11:22trouxe dados importantes
11:24sobre o desenvolvimento da inteligência artificial
11:27no mundo dos negócios
11:29e disse que em 47% dos casos
11:32a IA consegue superar
11:33profissionais eficientes
11:35e com mais de 10 anos de experiência.
11:38E a expectativa é que em 5 anos
11:41a IA faça 80%
11:43do que fazem os profissionais
11:45de todas as áreas,
11:47custando 20%
11:49do que hoje se cobra
11:51do quanto custa
11:52para fazer essa mesma atividade
11:54com mão de obra tradicional.
11:57Essa empresa disse
11:57que tinha uma equipe
11:58de 7 copywriters
11:59e que essa equipe
12:01já não existe mais.
12:02Todo o trabalho é feito
12:03via inteligência artificial.
12:06Antes,
12:06o custo da mão de obra
12:07era de 10 mil reais
12:08por cabeça
12:09e agora,
12:10com um único sistema implementado
12:12que custa
12:13500 reais ao mês,
12:14eles conseguem desenvolver
12:16a mesma atividade,
12:17quer dizer,
12:17uma redução relevante
12:19no custo das empresas,
12:22ainda que o efeito colateral
12:23seja o custo
12:24de massa
12:25de trabalhadores
12:27tendo que se movimentar
12:28no mercado de trabalho
12:29atrás de outras opções.
12:32Existe ainda
12:32a possibilidade
12:33de a inteligência artificial
12:35substituir até
12:36grandes
12:37empreendedores
12:39nas suas atividades
12:40do dia a dia.
12:41Essa é a perspectiva
12:43e o que dizem
12:44esses especialistas
12:45é que a inteligência artificial
12:47precisa ser utilizada
12:49como um parceiro
12:50para esses empreendedores.
12:52E um desses especialistas
12:54disse ainda
12:55que no jogo de xadrez
12:57as melhores duplas
12:58são entre
12:59uma pessoa
13:00e uma máquina
13:01e assim deve ser
13:02também no mundo
13:03dos negócios.
13:03Viu, Lúcio?
13:05Muito obrigado, Coracine.
13:06Um bom final de plantão
13:07aí para você.
13:09Essa edição termina aqui.
13:10A gente volta já já
13:11com mais informações
13:12para você
13:13aqui no Times Brasil,
13:15licenciado exclusivo
13:16CNBC,
13:17a maior emissora
13:18de negócios do mundo
13:19agora no Brasil.
13:21Até já.
13:21Até já.
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