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O deputado federal Reginaldo Lopes (PT/MG) concedeu uma entrevista ao programa Jornal Jovem Pan deste sábado (27) e repercutiu a decisão do Senado em enterrar a PEC da Blindagem, além de analisar as expectativas para as possíveis mudanças nas regras do Imposto de Renda. O debate também contou com a participação do comentarista Diego Tavares.
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NotíciasTranscrição
00:00A semana foi marcada pela decisão do Senado de enterrar a PEC da blindagem e na Câmara a previsão é de que os parlamentares votem a isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais.
00:10O nosso entrevistado agora é o deputado Reginaldo Lopes, do PT de Minas Gerais, mais uma vez gentilmente nos atendendo.
00:17Boa noite, deputado. Muito bem-vindo.
00:21Boa noite, Tiago. Uma alegria poder conversar com a nossa gente.
00:25Muito obrigado. Deputado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que seria uma loucura atrelar a votação do imposto de renda à PEC da dosimetria.
00:37Como é que está esse movimento na Câmara, deputados? Existe essa, entre aspas, moeda de troca ou o senhor acredita que o projeto do imposto de renda, por ser uma medida popular,
00:47inclusive era uma bandeira de campanha do presidente Lula, vai passar sem qualquer tipo de dificuldade ou de contestação, deputado?
00:55Acredito que foi uma fala infeliz do relator do PL da Anistia, do deputado Paulinho da Força,
01:06que de fato não há concordância com o colégio de líderes, e menos ainda com o presidente da Câmara, Hugo Mota.
01:16Então, de fato, o projeto de isenção de imposto de renda até 5 mil reais e desconto progressivo até 7.350 reais será aprovado pelo conjunto da Câmara dos Deputados na próxima semana.
01:33Deputado, antes de passar para o nosso comentarista, eu queria que o senhor falasse sobre a tramitação,
01:38se já passa de uma vez por todas na Câmara, depois vai para o Senado, mas eu também questiono o senhor
01:43sobre esse projeto alternativo do Senado, do senador Renan Calheiros.
01:48Isso pode atrapalhar o material que vem da Câmara?
01:51Acredito que não. De fato, foi o movimento político do Senado, devido ao debate da PEC e da blindagem,
02:02que é um absurdo, e ao mesmo tempo a tentativa de uma vinculação com a obrigatoriedade de apreciação do PL da Anistia.
02:14E o Senado faz um movimento correto, político, junto com o Renan Calheiros e também com o Eduardo Braga,
02:24e apresenta o seu relatório.
02:27Inclusive, como uma novidade, acho que a Câmara dos Deputados deveria aproveitar o que o Renan Calheiros colocou
02:35no seu projeto, na relatoria, também estendendo aí uma renegociação das dívidas das pessoas jurídicas
02:48até essa renda per capita de R$ 7.350, porque, de fato, nós estamos isentando o imposto de renda da pessoa física.
02:57Seria interessante que nós temos uma crise pós-pandemia e pandemia,
03:03onde, em especial, as micro e pequenas empresas, o MEI, o microempreendedor individual, ficaram endividados.
03:10Então, seria interessante também retroagir esse projeto para beneficiar esses empreendedores.
03:18Eu acho que é uma ideia criativa e justa, do ponto de vista da justiça social e da justiça tributária,
03:24que, se eu fosse o relator Artulira, aproveitaria também, estenderia esta política de renegociação das dívidas das pessoas jurídicas.
03:35Deputado Reginaldo Lopes, agora a pergunta do Diego Tavares, nosso comentarista.
03:40Sua questão para o parlamentar que está participando aqui do Jornal Jovem Pan.
03:45Boa noite, deputado. Um prazer conversar com o senhor aqui no Jornal Jovem Pan.
03:49Deputado Reginaldo Lopes, todas essas votações,
03:54essas articulações que nós estamos repercutindo sobre PEC da blindagem,
03:57PEL e da Anistia, a PEC da isenção do Imposto de Renda,
04:01elas têm escancarado, de certa forma, algo que já vem, desde o começo do governo,
04:06uma certa dificuldade na composição de uma base sólida junto ao Congresso Nacional.
04:11A PEC da blindagem, por exemplo, que foi rechaçada pela base governista,
04:14contou na Câmara dos Deputados com 12 votos do próprio Partido dos Trabalhadores.
04:19Existe um clima de esvaziamento da base para as eleições de 2026?
04:24Aquela frente ampla que foi fundamental para a vitória de Lula nas últimas eleições,
04:30ela vai junto com Lula novamente para 2026?
04:33Ou Lula se encontra um pouco mais sozinho para essa próxima corrida eleitoral?
04:37Então, Diego, do ponto de vista matemático, vamos dizer assim,
04:45do número de deputados que foram eleitos com o presidente Lula,
04:49permanecemos com o mesmo número, 140, 150 deputados.
04:56O interessante é que depois de três anos e pouco de governo,
05:01nós não conseguimos ampliar esse número, devido também a uma autonomia do Parlamento Brasileiro.
05:10Acho que o presidencialismo brasileiro, ele perdeu um pouco de força,
05:16justamente por causa das emendas impositivas,
05:20essa herança de terceirização do orçamento brasileiro.
05:25faz muito mal à democracia e também aos projetos estruturantes
05:30e também os deputados de uma forma ou de outra.
05:33Eles ganharam muita autonomia, autonomia com as redes sociais.
05:39Então, é evidente que existe um outro modelo hoje de presidencialismo, né?
05:44Que, de fato, nós ainda não conseguimos
05:48construir uma maioria mais sólida de governabilidade.
05:52Mas, mesmo assim, com toda a autonomia do Parlamento Brasileiro,
05:56em relação ao governante,
06:00o presidente Lula não sofreu grandes derrotas.
06:03Aquelas propostas que são interessantes para o povo brasileiro,
06:07o governo, de uma forma ou de outra,
06:09parcialmente, não de maneira integral,
06:13conseguiu aprovação.
06:14Então, eu acho que essa é a nova realidade,
06:16o novo normal, vamos dizer assim,
06:18da democracia brasileira.
06:19O que eu acredito é que o presidente Lula, de fato,
06:22caminha para ser reeleito para o quarto mandato.
06:26Eu acho que, a partir desse momento,
06:29o governo começa a regrutinar deputados.
06:33Não sei se vai influenciar partidos,
06:37mas começa a ganhar mais deputados
06:39nesses próximos seis meses
06:41e chega ao final do seu terceiro mandato
06:44mais forte do que ele iniciou, na minha opinião.
06:47Deputado Reginaldo Lopes, pela experiência do senhor
06:49e pelo feeling, e também pelo que o senhor ouve
06:52nos corredores da Câmara,
06:54essa discussão da PEC e da dosimetria.
06:56O relator Paulinho vem tentando aglutinar parlamentares,
07:00mas, pessoalmente, o senhor acredita em uma aprovação?
07:03Tem chance.
07:08Acredito que a dosimetria tem mais possibilidades
07:12do que o PL da anistia,
07:14ou seja, uma anistia ampla, geral,
07:18irrestrita, acho que não tem possibilidade alguma
07:21e é totalmente inconstitucional.
07:24Eu também acho que a dosimetria
07:26pode ser uma possibilidade
07:30de conseguir aglutinar setores.
07:32Eu, particularmente, vou votar contra.
07:35Eu acho que esse é um debate
07:37que cabe ao Supremo Tribunal Federal.
07:41Eu trato esse episódio
07:43como um episódio muito complexo,
07:47porque, de fato,
07:49houve, sim, os atos preparatórios
07:51para o golpe de Estado
07:52e houve o ato executório,
07:54que foi o ato dia 8 de janeiro.
07:56Na história do país,
07:58nós já vivemos 14 tentativas de golpes.
08:01Evidente que, se o golpe tivesse se consolidado,
08:03talvez a gente não estaria conversando aqui
08:07de maneira democrática.
08:08Eu sou um democrata por natureza.
08:10Eu acho que esse episódio
08:11precisa ser concluído.
08:14Eu acho que ele é um pouco educativo
08:16e exemplar do ponto de vista
08:18da defesa da democracia.
08:19Eu não acredito em nenhuma solução
08:21fora da democracia,
08:23mas eu acredito que, de fato,
08:24a dosimetria tem mais possibilidade
08:26de ser aprovada.
08:27Perfeito.
08:28Diego, quer fazer mais uma questão?
08:31Sim, quero sim.
08:32Nós repercutimos hoje, deputado,
08:34durante essa edição do Jornal Jovem Pan,
08:35sobre o possível encontro
08:37de Lula e Donald Trump,
08:40o encontro que ocorreria
08:41na próxima semana
08:42com o formato ainda indefinido.
08:45Muitas pessoas dizem
08:46que a questão do PN da Anistia
08:48e a resolução do caso do 8 de janeiro
08:51seria uma questão sensível
08:52a Donald Trump
08:53diante da proximidade
08:54que ele tem com o ex-presidente
08:55Jair Bolsonaro.
08:56Como que o senhor enxerga
08:58essa questão?
08:59Está no livro de estratégias de Lula
09:02promover esse encontro
09:03com o Donald Trump?
09:04O senhor acha que a anistia
09:06seria uma questão plausível
09:09para Lula,
09:10caso o Trump faça essa exigência?
09:14Eu acredito que o Donald Trump
09:17não tratará esse termo da anistia
09:20nas suas negociações.
09:21O governo americano tem outras preocupações.
09:25Acredito que a preocupação do governo americano
09:28é com a sua economia.
09:30Ou seja, ele tem uma preocupação
09:33com os minérios estratégicos,
09:36críticos e as terras raras,
09:38até porque o século XXI
09:40será um século baseado
09:42em uma economia mais tecnológica e digital
09:44e também acredito que eles têm
09:47uma preocupação muito grande
09:49com a taxação e a normatização
09:54e regulação das big techs.
09:56Eu acho que essa é a preocupação do Trump
09:59e também com os produtos que são
10:01matérias-primas para a sua economia
10:04e as relações também da geopolítica
10:06das Américas.
10:08Então, eu não acredito que o Trump
10:11venha a negociar
10:14nenhum tipo de anistia
10:18para o ex-presidente Jair Bolsonaro.
10:22Até porque a nossa república,
10:24os seus princípios,
10:25são muito parecidos com os princípios
10:28da república americana.
10:30Ou seja, tem uma separação dos poderes.
10:32Então, isso não está na mesa
10:34e o presidente Lula já deixou bem claro
10:37que não negocia a sua soberania,
10:40a autonomia do país.
10:42Então, isso não estará em pauta.
10:44Deputado, deixa eu fazer uma última pergunta.
10:47O senhor, no ano passado, principalmente,
10:49conversou muito aqui com a João Imposto.
10:50O senhor coordenou o grupo de trabalho
10:52da reforma tributária,
10:53um assunto importante.
10:55e agora, até o fim do ano,
10:58essa discussão sobre as matérias,
11:00medidas complementares da reforma tributária.
11:03Pessoalmente, o senhor acha que
11:04essa discussão já deveria ter sido liquidada
11:08pelo Congresso Nacional,
11:09inclusive na possibilidade de se antecipar
11:12a entrada em vigor de algumas regras
11:14da reforma tributária?
11:15Porque o senhor sabe muito bem
11:16que o período de transição é muito longo, não é?
11:18Então, Tiago,
11:22a próxima semana, agora,
11:23nós vamos concluir o último projeto
11:25de regulamentação,
11:27que é do comitê gestor, né?
11:30O PLP que regula
11:32a criação do comitê gestor
11:36e a sua composição.
11:37E depois, durante o ano de 2026,
11:42nós vamos votar algumas leis ordinárias.
11:46É bom lembrar que o governo
11:48já convidou 500 empresas,
11:51já estão em teste,
11:54elas estão implementando
11:57toda a nova tecnologia,
11:58nós vamos ter uma única nota fiscal,
12:01uma única nomenclatura,
12:03não teremos mais 5.570 nomenclaturas
12:05nas notas fiscais,
12:07nós vamos ter um único documento
12:08das empresas jurídicas, o CNPJ,
12:11já estão testando
12:12a nova tecnologia
12:14de recolhimento
12:16apuração e distribuição
12:18das arrecadações,
12:20que é o split premium,
12:22e tudo em pleno funcionamento.
12:23Inclusive, Tiago,
12:25eu entrei com requerimento
12:26à Câmara dos Deputados,
12:28tenho conversado muito tanto
12:30com o Davi Alcolumbre,
12:31mas, em especial,
12:32com o Hugo Mota,
12:33eu estou propondo à Câmara dos Deputados
12:35ou ao Congresso Nacional
12:37que ele possa criar
12:38uma comissão externa
12:40de acompanhamento
12:42da implementação
12:43da reforma tributária,
12:44que agora você tem
12:45muita legislação infralegal,
12:47normas, portarias
12:48e tecnologias,
12:50porque essa reforma
12:51é muito tecnológica,
12:53então ela precisa
12:54de ser consolidada,
12:56toda essa tecnologia,
12:57porque,
12:58a partir do momento
12:59que o governo
12:59disponibilizar a tecnologia,
13:00todos os meios de pagamento,
13:02ou seja,
13:02todo o sistema financeiro,
13:04todos os meios de pagamento
13:06do país
13:07precisam ser conectados,
13:09e todo o sistema também
13:10das empresas do país,
13:12de todos os setores econômicos,
13:14além também
13:14das portarias,
13:17normas
13:17e a legislação infralegal.
13:19Então, é importante
13:20que a sociedade brasileira
13:21tenha um espaço
13:22no Parlamento Brasileiro
13:23de diálogo permanente
13:24para conversar.
13:26Então,
13:27eu acredito
13:27que o presidente Hugo Mota
13:29venha criar
13:30esse espaço
13:31para fazer
13:32esse diálogo
13:33com a sociedade brasileira.
13:35Então,
13:35está tudo bem encaminhado,
13:37o governo
13:37priorizou
13:39esta reforma.
13:40Esta reforma
13:41não é que ela
13:41é de longo prazo,
13:43é porque nós temos
13:44uma consolidação
13:45dos benefícios fiscais
13:46que foram validados
13:48pelo Congresso Nacional
13:49no PLP 160
13:51de 2016,
13:54que convalidou
13:55os benefícios
13:57que foram julgados
13:58pelo Supremo Tribunal Federal
14:00como inconstitucionais
14:01e que a gente validou.
14:03Portanto,
14:04a reforma
14:04preza pela segurança jurídica,
14:06então,
14:07o nosso marco
14:07do fim
14:08dos benefícios
14:09tributários do Brasil,
14:10do gasto tributário do Brasil,
14:11é 32.
14:13Por isso que a gente
14:13fez essa transição
14:14de 26 até 32,
14:17para a gente também
14:18não romper
14:19com esses direitos,
14:22que essas empresas
14:23de uma forma ou de outra
14:23já precificaram
14:25na sua matriz de custo
14:26ou na sua matriz
14:27de lucro,
14:28mas já estão precificados.
14:31Então,
14:31a reforma
14:31vem para dar simplificação,
14:34ela vem para garantir
14:35segurança jurídica,
14:36ela vem para conectar
14:37o nosso sistema
14:37ao sistema internacional
14:39e ela vem
14:40para trazer competitividade
14:42à economia brasileira,
14:43eliminando o imposto
14:44sobre imposto,
14:45imposto a efeito cascato
14:46e cobrando o imposto
14:47só do valor adicionado,
14:49permitindo o Brasil
14:50recuperar
14:51a sua competitividade,
14:52tendo ganho
14:53de produtividade,
14:54ganho de eficiência,
14:55e abandonando
14:56essa economia nossa
14:57que hoje
14:57é exportadora primária
14:59para ser uma economia
15:01exportadora
15:01de valor agregado.
15:02Essa é a nossa expectativa
15:04em relação
15:04à reforma tributária.
15:05Deputado Reginaldo Lopes
15:06do PT de Minas Gerais,
15:08muito obrigado
15:08sempre pela gentileza,
15:10pela forma como o senhor
15:10atende aqui a Jovem Pan,
15:11grande abraço,
15:12bom fim de semana.
15:14Obrigado,
15:15um ótimo fim de semana
15:15para todos,
15:16obrigado, Tiago,
15:17obrigado, Diogo,
15:19um abraço.
15:19Muito obrigado.
15:20Obrigado.
Seja a primeira pessoa a comentar