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O governo brasileiro decidiu frear a aplicação da Lei da Reciprocidade contra os Estados Unidos, após a "boa química" sinalizada entre os presidentes Lula e Trump. Enquanto isso, a União Europeia reage a uma nova ameaça de tarifas de 100% sobre produtos farmacêuticos. Reportagem: Luca Bassani e André Anelli.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/1MhnggP9vR4

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Transcrição
00:00Eu quero aproveitar que nós estamos agora unidos em todas as plataformas para trazer um outro tema interessante também.
00:05Depois do anúncio dos Estados Unidos de novas tarifas sobre produtos farmacêuticos de 100% entre outros produtos,
00:13a União Europeia reagiu diretamente, está pedindo acordo diferente.
00:16Vamos com o Luca Bassani que vai trazer os detalhes para a gente agora,
00:19porque o acordo com a União Europeia previu uma taxação bem menor, né Luca? Bem-vindo.
00:23Exatamente, Evandro, uma taxação de apenas 15% em um setor que é fundamental para a economia europeia.
00:30Boa tarde a você, boa sexta a todos que nos acompanham aqui.
00:34O presidente Donald Trump, ampliando o tarifácio, que já é muito grande em relação a alguns países,
00:40agora incluiu produtos específicos, segmentos específicos, caminhões e outros veículos de grande porte serão taxados em 25%.
00:49Segundo o presidente, em um país que depende tanto das rodovias como é o caso dos Estados Unidos
00:53e tem a sua própria indústria que fabrica caminhões e vários outros veículos deste tamanho,
01:00precisa proteger os seus e por isso taxará principalmente aqueles caminhões produzidos na Europa, na Ásia
01:07e também em outros lugares do continente norte-americano.
01:12Falando sobre o setor farmacêutico, a taxação vai chegar a 100% do valor do produto.
01:19Com isenção apenas para aquelas empresas que já tenham de fato o terreno comprado dentro dos Estados Unidos
01:25para construir uma fábrica ou estejam já operando nos Estados Unidos com uma fábrica própria,
01:31ou seja, gerando emprego para os norte-americanos.
01:33E isso acaba atingindo principalmente a China e a Índia, dois países que aí lideram a produção no setor farmacêutico,
01:41mas também a Europa, a Alemanha, a Espanha, a França, que produzem muitos desses produtos e agora serão também taxados.
01:48A União Europeia já pediu uma reunião emergencial com o setor de comércio, a Secretaria de Comércio dos Estados Unidos
01:55para rever esses termos dizendo que naquele acordo feito entre Ursula von der Leyen e o presidente Donald Trump
02:01na Escócia este ano, todos os produtos, tirando o aço e o alumínio, ficariam na faixa dos 15%.
02:08E é isso que eles querem, que fique os 15% ou até mesmo possa se negociar alíquotas ainda menores.
02:15Não sabemos se dará certo, se Donald Trump voltará atrás ou abrirá a possibilidade para esse diálogo,
02:20mas é fato que aqui na Europa a notícia não caiu bem por se tratar de um setor estratégico e fundamental para os principais países europeus.
02:28Muito obrigado pelas informações, Luca Bassani, um abraço para você.
02:32Também quero aproveitar e falar um pouquinho aqui com a nossa audiência, mandar um abraço para Gal Monte Santo, lá de Porto Seguro, na Bahia.
02:39Tem também a Elisane Costa, que está mandando mensagem aqui dizendo que gosta muito de acompanhar o 3 em 1,
02:44que se informa por aqui, gosta muito da opinião crítica que a gente traz todos os dias.
02:48Um abração para vocês e para todos que estão de olho ou ouvindo também aqui o nosso programa.
02:53E eu quero contar agora que a aplicação do processo de reciprocidade do governo brasileiro em relação aos Estados Unidos
02:59parece que entrou num banho-maria por causa do encontro que pode acontecer.
03:05Né, seu André Anelli? Conta pra gente.
03:10Pois é, Evandro, esse encontro entre o presidente Lula e o presidente americano Donald Trump ainda não foi confirmado,
03:17ainda não existe uma data para que aconteça,
03:19mas, de fato, então, o governo federal nos bastidores já vem até mesmo colocando um freio, por assim dizer,
03:27naquela medida que prevê, então, a reciprocidade, ou seja, a aplicação de tarifas no mesmo tom,
03:35no mesmo volume daquelas que foram aplicadas aos produtos importados aqui do Brasil.
03:41Essa medida que foi aprovada pelo Congresso Nacional,
03:44ela estava, então, com a sua admissibilidade em deliberação no Comitê de Gestão da CAMEX,
03:51a Câmara do Comércio Exterior, isso na última terça-feira,
03:54mas, coincidentemente, inclusive, no dia dos discursos tanto do presidente Lula
04:00quanto do presidente americano Donald Trump na Organização das Nações Unidas,
04:04houve uma paralisação dessa tramitação, dessa deliberação junto à CAMEX.
04:11Ou seja, essa medida seria analisada para que pudesse ser colocada em prática na última terça-feira.
04:18Essa admissibilidade foi adiada para pelo menos uma semana,
04:22justamente, então, depois daquela troca de elogios entre Trump e Lula,
04:27na qual Trump disse que, segundo ele, houve uma química com o presidente Lula
04:32em um encontro de menos de um minuto,
04:34enquanto o presidente Lula saía ali da tribuna da ONU
04:39e entrava o presidente americano Donald Trump.
04:42Aquilo reacendeu, então, a possibilidade de, primeiro,
04:46ser estabelecido um canal de diálogo entre os dois governos
04:49para, então, num segundo momento, acabar não só com o tarifácio
04:53imposto aos produtos importados aqui do Brasil,
04:56mas também até mesmo negociar as sanções impostas a autoridades brasileiras,
05:01a exemplo do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes,
05:05mas, claro, com o foco principal em relação, então, às exportações ao tarifácio.
05:11Mesmo nada disso em relação às negociações tendo acontecido,
05:15pelo menos uma semana, então, de adiamento
05:17dessa admissibilidade da lei de reciprocidade, então,
05:22que poderia fazer com que o Brasil aplicasse
05:25as tarifas semelhantes também aos produtos importados aí dos Estados Unidos.
05:30Essa medida pode ser votada na semana que vem,
05:33isso se ela não for adiada novamente,
05:36ou, então, se na semana que vem não houver a divulgação oficial
05:40de uma data de encontro entre os dois líderes,
05:43algo que ainda não aconteceu. Evandro.
05:45Pelas informações, Andréa Nelly, um abraço para você.
05:48Ô, Alangani, você acha que faz sentido essa decisão do governo
05:51de tirar um pouco o pé da reciprocidade,
05:55da possibilidade de punir também os Estados Unidos com taxação,
05:58exatamente para esperar o que vai rolar nessa conversa,
06:01e tudo indica que a conversa seria por telefone
06:04ou até mesmo por videoconferência.
06:06Acho que podemos afastar aí uma possibilidade grande
06:10dos presidentes se encontrarem,
06:12até porque o presidente Lula acabou de voltar dos Estados Unidos.
06:15E também talvez seria uma forma mais segura desse papo acontecer,
06:19sem o risco de uma exposição constrangedora,
06:22a exemplo do que aconteceu com outros presidenciáveis,
06:26com outros presidentes e líderes de países
06:28que se encontraram com o Donald Trump nos últimos tempos.
06:32Mas você acha que esse é um bom projeto, assim,
06:34da equipe do governo?
06:36Evandro, eu sou a favor de não ter reciprocidade,
06:39independentemente da situação, né?
06:42Por quê?
06:43Porque a reciprocidade, você colocar também
06:45tarifas protecionistas contra os Estados Unidos,
06:49a gente acaba sendo prejudicado, né?
06:53A gente vai ser prejudicado no setor importador, certo?
06:59Então, o que acontece?
07:01Você tem aqui a indústria nacional
07:04que precisa de componentes, de máquinas,
07:07de tecnologia da indústria lá nos Estados Unidos.
07:11Encarecer a importação dos Estados Unidos
07:13significa importar inflação para a gente
07:17e prejudicar o processo produtivo dessas indústrias
07:21aqui no Brasil,
07:22à medida que vai se tornar mais oneroso.
07:24Então, independentemente se rolou a tal química
07:27ou não rolou a tal química,
07:29aplicar tarifas protecionistas contra os Estados Unidos
07:33é um problema que a gente vai gerar para a gente,
07:36Evandro, adicional.
07:38Se os Estados Unidos colocarem tarifas contra a gente,
07:41problema deles.
07:42Tarifa protecionista, eu sempre digo,
07:44é um remédio que se volta contra si.
07:45Então, tarifa, reciprocidade não tem que ter
07:49em nenhuma circunstância.
07:50O Alangani, você entende que um país como a China,
07:53por exemplo, consegue aplicar reciprocidade.
07:55Ah, lógico.
07:55O Brasil já é uma história bem diferente, é isso?
07:57É bem diferente, exatamente.
07:59A China disputa espaço com os Estados Unidos
08:02no campo geopolítico, no campo econômico.
08:05É superpotência.
08:06Tem lá a produção gigantesca,
08:0890% da produção mundial de terras raras.
08:11Tem manufatura na China, que exporta para os Estados Unidos,
08:15sei lá, celulares, eletrônicos são feitos na China.
08:19Aí você tem poder de barganha.
08:20Agora, o Brasil não, né?
08:22Se aplicar reciprocidade, vai acabar...
08:24A gente tinha um problema, agora a gente passa a ter dois problemas.
08:27Ô, Felipe Monteiro, como é que você avalia essa situação
08:30envolvendo a reciprocidade?
08:31O Brasil deveria ou não tocar esse projeto em frente?
08:35E você concorda com essa pequena suspensão
08:38enquanto não se sabe se essa conversa
08:40entre ambos os presidentes acontecerá?
08:43Assim, meu único problema com o governo brasileiro
08:45é que eu não tenho um tipo de projeto
08:47para conseguir sair dessa taxação do Trump, né?
08:52Você vê que até agora nenhum projeto foi anunciado.
08:56Só crédito, só crédito, só crédito.
08:58Essa única política que o governo consiga pensar
09:01é crédito para aquelas pessoas,
09:02para aqueles setores que foram influenciados
09:05e prejudicados pelo tarifácio do Trump.
09:07Eu sou contra a reciprocidade.
09:09Eu sou a favor, sabe do quê?
09:10O seguinte vai ser contra mim,
09:12de criar a política do sinal contrário, entendeu?
09:14Sabe o que eu faria se fosse o governo brasileiro?
09:17Eu faria o seguinte,
09:18reduziria a tarifa de produto dos Estados Unidos,
09:22aí o brasileiro ia conseguir comprar o seu iPhone mais barato,
09:26ele ia ganhar a classe média
09:28e eu criaria uma taxa de exportação,
09:31fazendo com que o produto do Brasil
09:33chegasse ainda mais caro nos Estados Unidos.
09:35daria um problema maior para o Trump.
09:37Imagina o americano indo para o Starbucks
09:39e pagando 30 dólares o cafezinho.
09:42Aí sim ia ter a revolução do café,
09:44como teve a revolução do chá
09:46antes da indiferença dos Estados Unidos, né?
09:48Aí sim ia ser bonito, né?
09:49Era rapidamente.
09:50E uma política de absorver os produtos
09:52que ficariam mais caros fora,
09:55criando o produto mais barato do Brasil.
09:57Eu vou abrir o espaço aqui para o Gani,
09:58porque eu acho que o Felipe Monteiro queria falar
09:59que o Gani vai ficar contra mim,
10:00porque ele falou que o Cine vai ficar contra mim.
10:02Eu não estou contra ninguém aqui, tá?
10:03Eu estou aqui para moderar o debate,
10:05para distribuir.
10:06Você não vem me colocando,
10:07saia justa aqui não, viu,
10:08seu Felipe Monteiro à distância.
10:10Político, sinal contrário.
10:11Se não, quando você voltar para cá,
10:14você vai tomar porrada.
10:15Pô, PP...
10:15Não, o PPC foi igual o Sandoval Quaresma,
10:18lá da escolinha do Raimundo.
10:20Começou muito bem, ia tirar um 10,
10:22aí errou no final, poxa, né?
10:24De fato, vamos tirar a tarifa de importação.
10:27Isso é ótimo para a gente.
10:29A gente vai desenvolver a indústria nacional,
10:31consumidor brasileiro, agradece.
10:33Aliás, foi um modelo adotado pelos Estados Unidos.
10:35Aí você chega no final e fala de tarifa de exportação,
10:40de imposto de exportação,
10:41para prejudicar o exportador.
10:44Quer dizer, nenhum país do mundo
10:45fica colocando imposto de exportação.
10:47Não é um contrassenso.
10:50O Milley que se afavor colocou taxa de exportação na Argentina.
10:53O Milley, o libertário, que o Musa gosta,
10:55que o Musa coloca como um grande líder político mundial.
10:59O Milley criou a tarifa de exportação
11:01para fazer que os produtos fazem mais brato na Argentina.
11:04E deu certo.
11:05Vamos abrir a palavra para o Musa, então.
11:07Não, senhor.
11:08Diga, Musa.
11:09Não, senhor.
11:10Não, senhor.
11:11Primeiro ponto.
11:12Estava fazendo até um comparativo que eu peguei esses dias aqui.
11:16O iPhone no Brasil é o mais caro da região
11:19e a gente só perde em número de salários mínimos
11:22para comprar o iPhone para a Venezuela.
11:25Parabéns, Brasil.
11:26Ganhamos da Venezuela.
11:27Que incrível.
11:28Segundo ponto.
11:29Ele não colocou o imposto de exportação.
11:31Já existia na Venezuela, na Argentina.
11:34Ele reduziu os impostos de exportação porque ainda não eliminou totalmente.
11:39Criar imposto de exportação já veio de governos peronistas anteriores
11:43e, obviamente, nunca dá certo, como o próprio Allan colocou, né, Pepe?
11:46O que foi, Pepe?
11:47Não, o Milley criou o imposto de exportação, sim.
11:50Criou o imposto de exportação e foi uma política, inclusive, que foi elogiada
11:54por pessoas de direita naquela ocasião.
11:56Engraçado que os liberais e os libertários brasileiros, né,
12:00quando eu crio um instrumento parecido com o que a Argentina criou,
12:03elogia lá e critica a ideia aqui.
12:06É impressionante, né?
12:07A nossa direita, como é que está...
12:09Você está falando da redução do iPhone na Argentina, é isso que você está falando?
12:12Não, eu estou falando de outra coisa.
12:14Eu estou falando de imposto de exportação na Argentina, criado pelo Milley.
12:19Querem falar alguma coisa?
12:20Qual foi o criado pelo Milley que ele não reduziu a tarifa do Jazz State, Pepe?
12:25Não, o Milley criou o imposto de exportação na Argentina.
12:29O líder libertário de direita criou o imposto de exportação.
12:32como uma política para reduzir o preço de produtos na Argentina.
12:38E deu certo.
12:39Eu desconheço.
12:40Bom, eles...
12:41Ele reduziu o imposto de importação.
12:45Sem mais argumentos aqui, delongas, hein, Pepe?
12:48Daqui a pouco a gente vai voltar a falar contigo aí.
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