Donald Trump afirma que prazo para tarifas recíprocas não será prorrogado

Jovem Pan - 3 em 1

hoje

O presidente Donald Trump (Partido Republicano-EUA) declarou que não haverá prorrogação para o prazo de tarifas recíprocas, sinalizando a implementação a partir de agosto. A medida pode afetar diretamente o comércio global.

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00:00Olha só, vamos com mais detalhes dessa ideia de taxação, as novidades que chegam nos Estados Unidos,

00:04porque o presidente Donald Trump reiterou que os países visados por suas chamadas tarifas recíprocas

00:12começarão a pagar em 1º de agosto e que não haverá prorrogações.

00:17Quem tem os detalhes sobre isso é justamente o Eliseu Caetano, nosso correspondente nos Estados Unidos,

00:22chegando aqui no 3 em 1 para falar mais conosco.

00:25Eliseu, explica para a gente sobre os detalhes dessa ideia do presidente americano em relação às taxações, hein?

00:32Bem-vindo.

00:33Oi Nelson, muito boa tarde para você, para os nossos colegas debatedores e para todo mundo que acompanha o 3 em 1.

00:38A gente fala ao vivo direto aqui dos Estados Unidos, de onde a nossa equipe de reportagem está acompanhando bem de perto

00:42esse vai-não-vai do tarifaço proposto por Donald Trump lá atrás, no início do ano, quando ele voltou à Casa Branca.

00:50E agora, sem mais delongas, inclusive esse é o tema de uma matéria nossa muito bacana no site da Jovem Pan,

00:57se você ainda não acessou, te convido, www.jovempan.com.br, está lá.

01:02O prazo das tarifas não será mais prorrogado.

01:06Frase dita por Donald Trump para encerrar de vez as conversas sobre este assunto

01:11e garantir aquilo que estava mantendo ali uma instabilidade do mercado financeiro.

01:15Porque esse vai e não vai trazia essa instabilidade, esse medo sobre a inflação americana

01:21e que a partir de agora, pelo menos segundo essa frase do presidente, vai.

01:25Vai ter tarifaço sim para pelo menos 14 países do mundo que mantêm relações comerciais com os Estados Unidos

01:31e a partir do próximo dia 1º de agosto.

01:34A medida amplia tarifas já existentes, como de aço e alumínio, 10%,

01:39se soma a uma barragem tarifária que inclui 25% a mais para Japão e Coreia do Sul

01:46e até picos de 40%, além daquilo que já era cobrado para Laos e Mianmar.

01:51Trump justificou que pretende usar essas tarifas para forçar concessões bilaterais

01:57e para pedir, de uma maneira nada convencional,

02:01de que esses países iniciem imediatamente negociações para verem essas tarifas serem reduzidas.

02:08Vamos lá, os alvos principais estão nas economias asiáticas e emergentes,

02:12como Japão, Coreia do Sul, Malásia, Indonésia, Camboja, Tailândia, Laos e Mianmar.

02:18Além da África do Sul, Sérvia, Bangladesh, Tunísia e Cazaquistão com efeito econômico.

02:24Essa estratégia está visando enfraquecer o relacionamento dessas economias com a China.

02:30Ninguém mais, ninguém menos que a China.

02:32Que, aliás, ainda há pouco, Nelson garantiu, através de uma nota,

02:36que se Donald Trump começar o tarifácio contra esses países no próximo dia 1º de agosto

02:42e esses países negociarem com os Estados Unidos e deixarem a China de lado,

02:46que a China vai começar um tarifácio do lado de lá.

02:50É, literalmente, uma guerra, nesse momento ainda de fala,

02:55mas que pode acontecer a partir do dia 1º de agosto,

02:59uma guerra tarifária entre as duas maiores potências,

03:02as duas maiores economias do mundo, brigando, se degradiando,

03:06pelo resto do comércio global ou pelo todo do comércio global do planeta.

03:11É a geologia, a geopolítica, melhor dizendo, como a gente conhece e viu até agora,

03:18literalmente sendo empurrada para uma mudança por China e por os Estados Unidos.

03:23O que a gente vê por aqui os analistas falando sobre é

03:27Donald Trump quer, de fato, recolocar os Estados Unidos num lugar de importância

03:32que, segundo ele, não deveria ter perdido, porque, segundo ele, perdeu.

03:36E a China lutando para, de uma maneira ou de outra, Nelson,

03:40conseguir se tornar a economia número um do mundo,

03:45mas também se tornar o país mais importante em nível de negociações com os demais países.

03:51E aí a gente inclui o nosso Brasil, que também tem ampla relação,

03:55tanto com um quanto com o outro, tanto com China quanto com os Estados Unidos.

04:00E, claro, que é uma repercussão imediata nos mercados financeiros,

04:03porque Wall Street reagiu em queda, a S&P 500 também recuou

04:08e países como Japão e Coreia já anunciaram que vão intensificar

04:12as suas negociações com os Estados Unidos.

04:15A ver.

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