O Palácio do Planalto subiu o tom e manifestou publicamente o receio de que o governo de Donald Trump (Republicanos) possa interferir no processo eleitoral brasileiro de 2026.
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/t52oBeldvV0
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#3em1
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/t52oBeldvV0
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#3em1
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Agora eu quero falar ainda sobre política, mas o quanto as eleições de 2026 podem interferir ou não naquela chamada química que foi dita pelo presidente Lula e que teria ocorrido também com o presidente Donald Trump para tratar do tarifácio e de outras questões políticas e diplomáticas que interferiam nessa relação entre Brasil e Estados Unidos,
00:22porque há uma preocupação do governo sobre interferência nas eleições de 2026 no sentido de que aconteceu com outros países como a Argentina, por exemplo, não uma interferência direta, mas um apoio dos Estados Unidos a uma possível candidatura de direita aqui no Brasil também para arrematar esse bloco que é bastante importante para os norte-americanos e que aqui no Brasil também poderia ter um governo mais alinhado à política de Donald Trump, inclusive a ideologia.
00:50Vamos conversar com o nosso Matheus Dias que vai trazer um pouquinho mais de informação sobre isso. Há essa preocupação do governo? Hein, seu Matheus? Bem-vindo.
01:00Ah sim, viu Evandro? Aquela frase, né? Amigos, amigos, mas negócios à parte, né? Boa tarde a você, boa tarde a quem nos acompanha.
01:08Essa química entre Lula e Trump aconteceu durante esse ano, eles se aproximaram realmente, trocaram elogios um ao outro, mas o Planalto tem sim essa preocupação para o ano que vem de Trump interferir.
01:20Nas eleições brasileiras, claro, por ele sempre apoiar candidatos de extrema direita, ter essa tendência. No caso, este ano mesmo ele já fez isso duas vezes, ele interferiu de uma certa forma tanto nas eleições da Argentina quanto de Honduras.
01:36Sendo que na Argentina, nas eleições legislativas desse ano, declarou extremo apoio ao presidente Javier Milley, dando até um incentivo ali de 20 bilhões de reais.
01:46E a candidata da oposição na Argentina, no caso, disse que essa ajuda também teria sido, de uma certa forma, uma interferência.
01:56O mesmo aconteceu em Honduras, quando o Trump declarou apoio claro ao candidato da ultradireita, chamado Nazri Tito Asfura.
02:04Tanto que a presidente também do país, lá no caso, a esquerdista Xiomara Castro, alegou que Trump interferiu nas eleições e chamou até de golpe nas eleições o fato dessa ajuda de Trump.
02:16Trump que havia alegado que em Honduras, se a opositora, se a candidata da esquerda, no caso Xixi Moncada, fosse eleita, aí no caso Trump disse que Honduras estaria caindo nas mãos da Venezuela.
02:30E no caso do governo, como ele disse, narcoterrorista de Nicolás Maduro.
02:36Trump, inclusive, na véspera da eleição de Honduras, concedeu indulto ao ex-presidente Juan Orlando Hernández, que tinha sido condenado a 45 anos de prisão por tráfico de cocaína para os Estados Unidos.
02:48Trump tinha interferido, então, tanto na Argentina quanto em Honduras.
02:52A tendência de apoio aos candidatos de ultradireita faz com que o Planalto tenha, sim, essa preocupação e busque um certo tipo de vacina ali, viu?
03:00Evandro. Vacinas essas que, segundo Lula, segundo os apoiadores do PT aqui no Brasil, podem ser o apoio do Brasil no combate aos narcoterroristas ao redor aqui da América do Sul.
03:13Porém, o país também fica dividido, o governo fica dividido, já que mesmo declarando esse apoio a Trump ao combate aos narcoterroristas, tanto aqui no Brasil como fora das dependências do país, o governo também tem como prioridade impedir uma certa invasão norte-americana na Venezuela.
03:31Porque, segundo Lula, essa invasão poderia abrir outros precedentes, precedentes esses que poderiam também, num futuro próximo, gerar invasões, tanto na Colômbia como no México, coisa que Lula repudia.
03:43No caso, então, em todo esse cenário de medo para o ano que vem, de tentar se isentar de um certo ponto, mas participar de outro nessa questão dos narcoterroristas, nessas questões entre Trump versus Maduro,
03:58Lula tenta conversar com Trump, tenta negociar para retirar do resto das tarifas que ainda restam e também para conseguir novamente os vistos norte-americanos de ministros e familiares.
04:09Uma reunião de ministros está marcada para acontecer em novembro, mas deve acontecer apenas em janeiro.
04:15É, sim, uma preocupação do governo, tanto que agendas ao exterior, no ano que vem, já estão marcadas.
04:20A campanha, dessa vez, não vai ser só aqui no Brasil, mas também fora dele, viu, Evandro?
04:25Muito obrigado pelas informações, Matheus. Conversamos mais ao longo do nosso 3 em 1.
04:29Bruno Musa, como é que você avalia que poderia ser uma interferência dos Estados Unidos no processo eleitoral aqui no país?
04:34A palavra interferência pode soar bastante negativa porque é como se Donald Trump utilizasse algum tipo de mecanismo ou de ferramenta, digamos assim, mais formal para alterar o resultado eleitoral no Brasil.
04:48Nós não estamos falando sobre isso, tá, pessoal? Nós não estamos falando de uma interferência direta, como se ele fosse manipular qualquer tipo de escolha do eleitorado aqui no país ou de resultado nas urnas, digamos assim.
04:58Mas uma interferência em termos de campanha política, de apoio político, o que é natural que aconteça de um país para o outro, a exemplo do que assistimos quando houve a eleição entre Kamala Harris e Donald Trump e o presidente Lula se manifestou favoravelmente a Kamala Harris.
05:14Agora, de que maneira que haveria uma eleição da direita aqui no país seria favorável para o restante do governo de Donald Trump, hein, Bruno Musa?
05:23Assim como o Lula também se posicionou quando foi às eleições na Argentina, entre Milley e Sérgio Massa, ele também se posicionou, eu acho que isso é normal.
05:31Cada país vai se posicionar, cada presidente do país irá se posicionar de acordo com a sua própria ideologia e o candidato que ele acredita ser mais favorável para, enfim, para o entorno ali, é bastante natural.
05:44Eu acho também bastante natural que o Trump acabe apoiando um candidato que seja de centro-direita ou de direita aqui no Brasil, uma vez que o alinhamento de interesse seria muito maior.
05:54Os Estados Unidos têm uma relação importante bilateral com o Brasil comercial e claramente essa relação, ela melhora se você tem um alinhamento do que se ficar brigando.
06:03Se entrar em juízo de valor quem está certo está errada, as relações comerciais, elas pioram, tendem a cair.
06:09Ao passo que se você tem essa relação mais bem alinhada, é claro que isso cresce e favorece aos dois, favorece ao comércio, favorece à indústria e favorece aos consumidores de cada um desses países.
06:21Então eu acho amplamente normal, amplamente legítimo.
06:24Os Estados Unidos estão realmente numa linha de redesenhar a América Latina de acordo com os seus próprios interesses.
06:32Hoje já temos seis países ligados a governos mais à direita aqui, bem provável que tenhamos o sétimo agora em março já do ano que vem, que é a Colômbia, uma vez que o seu presidente Gustavo Petro está com a popularidade lá embaixo.
06:47A gente vê a alternância no Chile, a gente vê a alternância na Argentina, maduro provavelmente com os dias contados, mas o que virá depois é a grande incógnita e o grande ponto de interrogação.
06:56Então eu acho isso amplamente normal. O que não pode é obviamente nós acharmos e atribuirmos essa palavra interferência a alguma conotação significativamente ruim pelo fato de termos vivido uma polarização aqui em 2022 com todo aquele debate que aconteceu a respeito das eleições, se foram fraudadas ou não foram fraudadas e etc.
07:17Ou seja, é muito mais inteligente você fazer uma estratégia de campanha que traga na comunicação esse alinhamento de interesse para os países do que ficar naquelas brigas que não levarão a absolutamente nada.
07:32Então fica pra mim muito claro que se for essa interferência que o governo está falando, que ela é legítima e legal de um governo de lá apoiar um candidato aqui, eu acho que é natural que isso aconteça.
07:41E Zé Maria Trindade, o que a gente quer trazer também é o que aconteceu entre eles e que gerou, claro, também ao tarifácio aqui no Brasil.
07:52Agora, essa química que fez o caldo desentornar em relação ao tarifácio e às relações diplomáticas não necessariamente se aplicaria numa eleição em 2026, não é mesmo?
08:05Não, essa química ela é de convivência, o que já é uma grande vitória, porque o que se desenhava era de uma divergência muito forte, talvez uma das maiores divergências entre Brasil e Estados Unidos, né?
08:20De que tem uma relação histórica, né?
08:22Esta é a química.
08:24Agora, a realidade se impõe.
08:27O Donald Trump é personalista, um grande negociador, né?
08:30E não é segredo pra ninguém que ele quer liderar, vamos dizer, de uma forma internacional, o surgimento de uma nova direita.
08:40Estou dizendo de uma nova direita porque é novidade.
08:43E que todos entendem que se trata de uma polarização extrema, não é.
08:48É uma direita que não faz concessões, é uma direita que não faz acordo, é melhor perder do que fazer certos acordos, né?
08:56É vídeo de Argentina com o Macri, né?
08:59A gente achava que era de direita, mas teve medo de assumir os posicionamentos que agora o Milley está tendo a coragem.
09:05Então, o Donald Trump está liderando mundialmente esse novo movimento.
09:09E ele não largaria esse grande movimento internacional pelos belos olhos do presidente Lula.
09:17Isso não é assim.
09:18Quando o presidente Lula fala em instabilidade, interferência, ele é muito político, né?
09:25Ele entende que uma guerra aqui, o Brasil teria que se colocar de um lado ou de outro.
09:31Já há uma cobrança hoje muito forte de um posicionamento do governo brasileiro
09:36sobre essa relação com a Venezuela, dos Estados Unidos e Venezuela.
09:40E o governo não tem, intencionalmente isso, não tem um posicionamento claro e oficial, né?
09:48E aí ele terá que fazer esse pronunciamento.
09:51E mais, o presidente Lula está contando de que as águas têm que ficar calmas
09:56para ele chegar no final do ano que vem nessa condição.
10:00E uma guerra aqui pode provocar turbulências e mudanças em aspectos políticos importantes.
10:06Mas não esqueçamos que se trata de mais uma eleição polarizada
10:10onde qualquer movimento pode mudar o sentido dos votos.
10:14Então, os dois sentidos.
10:15Primeiro, Donald Trump não tem química com o presidente Lula em uma questão ideológica, né?
10:21E não tem nenhuma possibilidade de fazer campanha para Lula.
10:25O máximo que ele pode fazer é um certo distanciamento, que já seria um lucro muito grande.
10:30Fala, Mano Ferreira.
10:34Olha, Evandro, eu acho que eu discordo desse ponto que o Bruno trouxe,
10:39de que é normal esses apoios entre países.
10:42Eu até entendo que virou o normal e que hoje é o que está dado
10:47na forma como a geopolítica funciona, eu concedo esse ponto.
10:52Mas acho que é importante que a gente sublinque, é uma espécie de novo normal.
10:57Porque, classicamente, a doutrina da autodeterminação dos povos,
11:03que por muito tempo guiou o que nós chamávamos de ordem liberal internacional,
11:09tinha a premissa de que a política de um país não deve interferir na política interna de outro país.
11:17Então, era prudente e era esperado, a etiqueta normal de chefes de Estado
11:24era a da não interferência no processo eleitoral de outro país.
11:31Então, quando o presidente Lula botou sua posição sobre a eleição argentina,
11:36sobre a eleição velha zoelana lá atrás,
11:39classicamente, isso era criticável, isso não era normal.
11:44A gente foi normalizando isso como um sinal dos tempos, na minha visão.
11:50Porque acaba botando, entre outras coisas, tem uma característica aí que é
11:56mais do que as relações entre Estados que deveriam ser estáveis
12:02e, independentemente de quem são os governos de ocasião,
12:07num país ou no outro, porque os países deveriam se guiar pelos interesses nacionais
12:13e não pelos interesses ideológicos do governante,
12:17isso está um pouco fora de moda hoje em dia.
12:22Porque a gente está assistindo uma espécie de nova ordem mundial,
12:26que, no lugar de ser baseada nesse princípio liberal
12:29de respeito às escolhas soberanas de outros países,
12:35acaba sendo uma reedição daquela política das zonas de influência,
12:40onde as superpotências ou as grandes potências
12:43se sentem no direito de influenciar tudo o que acontece
12:48na parte geográfica que está mais politicamente próxima do seu eixo.
12:55Então, os Estados Unidos, segundo essa doutrina,
12:59teriam uma espécie de direito natural de liderar todas as Américas,
13:03como se fosse um líder quase dono dessa parte do mundo.
13:11Em contrapartida, a Rússia teria os satélites ali da antiga União Soviética,
13:16que é, aliás, o que fez com que Putin se sentisse no direito de invadir a Ucrânia.
13:22Como a Ucrânia, que deveria estar supostamente sob a zona de influência russa,
13:29ousa tentar se aproximar da OTAN.
13:32Isso justificaria, nessa visão, que não é a visão liberal clássica,
13:38uma interferência e um desrespeito à soberania territorial, inclusive, da Ucrânia.
13:45Então, acho que é importante pontuar isso.
13:48A gente está se acostumando com essa nova ordem, mas nem sempre foi normal.
13:55Seria importante que o Brasil e os brasileiros pudessem fazer um debate livre a respeito do seu destino,
14:04independentemente das opiniões e vontades dos grandes imperadores do mundo,
14:10seja o governante dos Estados Unidos, da Rússia, da China ou de qualquer lugar.
14:14Fala, Bruno Musa. Eu quero te ouvir porque o Mano traz uma divergência,
14:19principalmente sobre o fato de se ter normalizado, mas para ele não ser normal
14:24que líderes ofereçam apoio para eleições de outros países que não os seus.
14:31Veja, Mano, nós temos a mesma visão, né?
14:34A gente já conversou muito a respeito disso, mas eu tenho minhas dúvidas
14:37se realmente, de fato, antigamente não era um normal.
14:41Essa tal, entre aspas, aqui, interferência.
14:45Eu acho que ela talvez acontecia mais debaixo dos panos do que hoje,
14:48que hoje está acontecendo de forma mais aberta.
14:50Então, eu tenho minhas dúvidas se é um novo normal ou se é a mesma coisa,
14:55só que agora ela passa a ser amplamente difundida
14:57e deixou de ser, digamos, um ponto menos hipócrita, digamos assim.
15:03Então, eu acho que há uma linha bastante tênue entre o que significa interferência.
15:10Eu achei que foi muito interessante, muito pertinente,
15:12o primeiro ponto que o Evandro mencionou quando ele definiu a interferência, né?
15:17No ponto, na questão subjetiva.
15:20Não é ir lá, fraudar ou indicar um candidato, etc.
15:24Não, é algum tipo de influência, seja em campanha,
15:28seja assumir ali um lado de apoio,
15:33como de fato acontece em grande parte das vezes.
15:37Talvez em umas de forma mais exacerbada, outras menos,
15:40por serem países, digamos, menos relevantes
15:43num comércio internacional ou num comércio bilateral
15:45com aquele ou outro país.
15:48Eu superentendo o que você está falando,
15:50mas eu acho que esse debate caberia horas e horas, né?
15:54Porque, veja só, como é que nós definiríamos, então, nesse conceito,
15:58uma possibilidade de interferência na Venezuela?
16:01A Venezuela está atingindo os limites de outros países,
16:05seja pela droga, seja por fazer com que 20% da população do país
16:09fugisse de lá e acaba inundando os outros países,
16:13comprometendo os gastos públicos de cada um desses países,
16:16aumenta a criminalidade em muitos casos.
16:18Enfim, ou seja, aquela ditadura, aquela narco-ditadura
16:22interfere nos outros países,
16:24o que abriria uma discussão de, opa, não devo interferir,
16:28mas você também está interferindo no meu.
16:30Então, eu acho que é uma questão bastante complexa.
16:32No meu campo da interferência que eu vejo aqui,
16:34é simplesmente um apoio.
16:36E não significa que, se esse apoio,
16:40esse candidato apoiado, ele venha a perder as eleições,
16:45não significa que você tem que romper a relação com aquele país.
16:48Isso seria no limite mais extremo.
16:50Vai lá, seu Zé Maria Trindade.
16:52Ah, fala, mano.
16:53Eu vi que você levantou.
16:54Peraí, Zé, deixa só o mano concluir, então,
16:56e a gente arrematar essa divergência depois.
16:59Vai lá, mano.
16:59Rápido e histórico, né?
17:01Porque o governo brasileiro, por meio dos governos do PT,
17:05acabou interferindo na política interna da Venezuela,
17:09por exemplo, exportando esquema de corrupção
17:12que financiou a ascensão e consolidação de Chaves
17:16e depois de Maduro.
17:18Mas, assim, eu sempre achei isso extremamente criticável.
17:22Então, só fazer o registro que, de fato,
17:25as interferências existem e ocorrem.
17:28Mas eu acho que seria saudável
17:31que a gente voltasse a problematizar
17:34quando essas interferências ocorrem
17:36e não tratar como normal.
17:37Ah, sim. Interessante, mano.
17:39Fala, seu Zé.
17:40Os dois estão na mesma linha, né?
17:43Porque antes era difícil de fazer um apoio tão claro, né?
17:50E agora está parecendo normal,
17:53exatamente pela interferência,
17:54interferência indireta, né?
17:56O Brasil está sofrendo interferências indiretas
17:59de uma imigração não desejada da Venezuela.
18:02E o Brasil não é o principal alvo dos venezuelanos.
18:06Veja bem,
18:06eu antes acompanhava o Ministério de Relações Exteriores
18:11e via o cuidado que se tinha
18:13diante da candidatura de outro país.
18:16A Constituição Brasileira, ela é muito clara,
18:19muito explícita exatamente nisso,
18:22dizendo, né, que nós, a Constituição diz,
18:25respeitamos a autodeterminação dos povos
18:28e que somos favoráveis à solução dos conflitos
18:31através do diálogo.
18:32Isso está na Constituição Brasileira.
18:34E está também nos estudos do Itamaraty, né,
18:39no Rio Branco, a Escola Rio Branco é uma das melhores do mundo
18:44em termos de relações exteriores,
18:46exatamente esse respeito.
18:48Já que o mundo muda, o mundo está mudando.
18:51A legislação partidária brasileira,
18:53ela veta de uma forma muito dura
18:55qualquer possibilidade de interferência externa.
18:58Um dos pontos que determina a extinção
19:02de um partido político é exatamente
19:04uma interferência externa.
19:06Receber, por exemplo, recursos, dinheiro
19:09de um país ou de uma instituição de outro país,
19:12isso determina a extinção do partido
19:14segundo a lei orgânica dos partidos.
19:17Então, para se ter uma ideia de como o Acabouço
19:19que foi criado antes,
19:22ele traz exatamente essa conceituação.
19:25Mas eu entendo que o mundo está mudado.
19:28A globalização, que agora está com o pé no freio,
19:31fez com que nós entendêssemos que ninguém é uma ilha, né?
Seja a primeira pessoa a comentar