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Transcrição
00:00O solar dos Proeça.
00:03Você conheceu esta casa nos áureos tempos, Oswaldo?
00:07Isto aqui mais parecia a morada de um duque.
00:11A planta encomendada ao arquiteto francês, meu avô trouxe de Paris.
00:16E traz livros bizoteis, mármore carrada, tapetes, quadros, porcelanas.
00:23Um oratório com santos barrocos do século XVIII.
00:26O seu chá vai esfriar, Augusto.
00:28E agora, Oswaldo, com o que se parece esta casa?
00:31Com o palácio saqueado pelos comunistas.
00:35Ela está precisando de uma reforma urgentíssima.
00:39Eu só não digo que o melhor é botar tudo abaixo, porque ela precisa me derrubar primeiro.
00:43E a gente não vai cair tão fácil.
00:47Olha aqui.
00:49Eu não falei?
00:50Olha aqui.
00:53Augusto, come seu chá que vale a calma.
00:55Mas olha esses estofados.
00:57Oswaldo.
00:58Essa casa está se desbringuindo.
01:01Está fazendo água, Oswaldo.
01:04Às vezes eu me sinto dentro de um Titanic, entendeu?
01:08Indo direto para o fundo, escuro e sombrio.
01:11Mas olha para isso!
01:15Augusto, mas o que é isso?
01:18Você está sujando tudo, parece neve.
01:20Isso aqui é o que restou das minhas almofadas de xantungue, do meu passado, da minha vida.
01:30O que é que está me deixando assim, tão nervosa?
01:50Você precisa se acalmar, você precisa...
01:54Tome o seu chá de capim e cegreira, que você vai se acalmar.
02:00Neste momento, o destino desta casa, e de todos nós, Oswaldo, está sendo decidido a nossa revelia.
02:12Naquele palácio humorístico, de gosto duvidoso, e é nas mãos da destrambelhada de Lívia que está a decisão.
02:19Uma pessoa sem um pingo de discernimento.
02:23Agora, exatamente neste momento, ela está diante do prefeito emergente.
02:30Eu daria tudo para ser uma mosquinha desse tamanho, para ouvir a conversa.
02:38Então foi esse o motivo da conversa?
02:41Doutor Félix, queria lhe convidar para trabalhar com ele, Lívia.
02:45Acho que matei a charada.
02:46Ele lhe ofereceu a Sinecura, uma prebenda no município.
02:50Sinecura, prebenda? Mas que diabo é isso?
02:54É um emprego fantasma, Leontina.
02:56Ou o cargo de secretária de serviços sociais.
02:58Aí a coisa começa a ficar boa.
03:00Você poderia lhe oferecer o cargo de sua assessora,
03:03e eu poderia deliberar sobre o destino daquelas verbas gordas que eles dão.
03:07Chega, Tia Augusta. Chega.
03:11Brincadeira, tem limites.
03:12Mesmo que o Félix me oferecesse uma coisa dessas, eu jamais aceitaria.
03:19Se tem uma raça que eu detesto, é essa gente que vive mamando nas tetas do governo.
03:24E depois o emprego que o Félix me ofereceu não tem nada a ver com a prefeitura.
03:28Ele quer que eu trabalhe na fábrica.
03:30De operária?
03:31Ele quer que eu coordene a implantação daquele projeto que eu criei, lembra?
03:37Aquele cujo o dinheiro do pagamento sumiu.
03:40Isso mesmo.
03:42E o salário que ele me ofereceu agora...
03:45Quanto, Lívia? Quanto, quanto, quanto? Diga!
03:47Com todos os diabos, Augusta, não seja indiscreta!
03:52É muito mais do que eu podia sonhar em ganhar lá no Rio.
03:56Mas isso implicaria em você se mudar pra cá, claro.
03:59Exatamente. Foi por isso que eu não aceitei a proposta.
04:02Pronto! Lá se vai o dinheiro por agora.
04:05E você disse não a Félix Guerreiro?
04:09Eu disse que ia pensar.
04:12Meu filho é um príncipe.
04:15Um verdadeiro proença.
04:17Digo mais, o melhor de nós.
04:20A fida flor desta família.
04:23Ele herdou todas as qualidades dos homens de nossa família.
04:27Já reparou, Leontina?
04:29O bom humor, a elegância de nosso pai.
04:33A doçura de nosso avô.
04:35O apego à família.
04:37E o dono da palavra de tio Teodomiro.
04:39É verdade.
04:41Até de tio Exuperâncio, Rodolfo herdou o gosto pelas apostas.
04:44Só você mesmo, né, Maria Leontina?
04:47Exumar o tio Exuperâncio numa hora dessas.
04:50Esse tal de Exuperâncio é aquele tio que construiu o cassino, não foi?
04:56Um jogador inveterado.
04:57Poupe-me dos detalhes, sórdidos.
05:00Aquele homem foi a vergonha da família.
05:03A única coisa que ele deixou de bom foi este cassino.
05:07Este elefante branco, tão micado, tão cheio de rocubaca, que a gente nunca consegue passar adiante.
05:14Uma caveira de jegue.
05:15Aquele lugar é meio sinistro mesmo.
05:19Até fantasmas, outro dia eu vi por lá.
05:23Fantasmas, Leontina?
05:25Verdade.
05:26Uma mulher de turbante.
05:29Você deve estar errado na dose de tranquilizante.
05:31Ah, Augusto é um gênio.
05:33Alô?
05:39Não, Rodolfo.
05:40Acabou de sair.
05:40É, é.
05:41Você está perguntando por ele?
05:42Não quer deixar nenhum recado?
05:44Quem é?
05:46Está bem, está bem.
05:47Boa noite, então.
05:48Não quis deixar recado.
05:50Ó, minha mulher.
05:51Mulher.
05:51Uma voz quente, sensual.
05:53E você não perguntou que...
05:55É uma porbalesa mesmo.
05:58Ora, não seja indiscreta, Augusto Eugênia.
06:00Deixa lá Rodolfo com os problemas dele, com os assuntos dele.
06:03Pronto.
06:03Mas eu preciso saber.
06:05Vocês estão querendo ver o meu filho.
06:08Ou vocês agora vão me crucificar por eu ser mãe?
06:11Eu quero para Rodolfo uma esposa digna de suas inúmeras qualidades.
06:18O pré-requisito indispensável para isso é ela ser...
06:24Multi-arquimilionária.
06:33Depois, eu é que sou a maluca da família.
06:41Aposto que aceitou a oferta do prefeito, né gente?
06:45E já está com a mão na massa.
06:48Dinheiro grande nunca se enjeita, não é mesmo?
06:51Tia Augusto, eu fico pasma com a rapidez com que você chega a conclusões.
06:55Todas a seu favor.
06:57Sou uma mulher prática.
06:59Não tenho tempo a perder.
07:01Nunca ouviu falar que a pressa é inimiga da perfeição?
07:05Eu vou resolver com calma o que é melhor para mim e para a tia Léo.
07:09E não o que é melhor para você.
07:10E vai chegar atrasada, a mesma conclusão que eu.
07:30Olha, olha, olha!
07:32Nem pense nisso.
07:35Ai Augusto, você quase me mata de susto.
07:37Nem pense em passar do pensamento razão.
07:40O que é que você está falando eu, hein?
07:42Eu lhe conheço, Maria Leontina.
07:45Não é de hoje, é de muitos outros carnavais.
07:49E eu aprendi a decifrar os seus calores, as suas febres de fêmea no cio.
07:56Não seja vulgar, Augusta Gêmea.
07:58E você não seja cínica!
08:00Era nisso que você estava pensando aqui nessa porta?
08:02Esse folgando...
08:04Está querendo sair atrás de homem, não é?
08:08Está querendo sair para caçar.
08:10Não é?
08:12Me desculpe se eu estou viva, Augusta Eugênia.
08:15Me desculpe se eu não estou morta como você.
08:17Mas você teve a vida que escolheu.
08:20Vida de libertina.
08:22Entregou-se por um sorriso ao primeiro estranho e espanotou a nossa herança com esses homens.
08:27Você teve o mundo inteiro para fazer suas imunezes e não se fez derrogada.
08:31Não perdeu tempo.
08:33Mas agora não mais.
08:34Nesta cidade não vai para outro lugar.
08:37Onde ninguém nos conheça.
08:39Eu não vou deixar você enxovalhar outra vez o nome de nossa família em Porto dos Milagres, Maria Leontina.
08:45E não me interessa se você está sob a proteção de sua sobrinha ou não.
08:51Eu lhe expulso daqui.
08:52Eu definitivamente não nasci para morar nos trópicos.
09:05Não estou achando tão quente assim.
09:07Principalmente nessas noites sem vento, quando brota do chão um bafo dos infernos.
09:13Meu pai que tinha razão quando dizia que é impossível ser civilizado nessa canícula.
09:19Até a pessoa mais sofisticada, quando exposta a altas temperaturas, se transforma no ogo.
09:25Quem sabe você parando de andar e falar, o calor não melhora.
09:29Vai ser a minha primeira compra quando o dinheiro dos guerreiros começa a entrar.
09:35Um aparelho de ar refrigerado.
09:38Ah, aquele clima temperado.
09:41Ao invés de ficar fazendo planos aí com o dinheiro dos outros, você devia tomar uma ducha fria.
09:46Ducha? Ducha?
09:48E nós podemos nos dar a esses luxos, Oswaldo?
09:52Ducha? Nem fria nem quente.
09:54O chuveiro entupiu outra vez, criatura.
09:57Não desse uma gota sequer.
09:59Aí só vai acabar quando nós trocarmos o encanamento todo.
10:02Porque aí dentro deve estar tudo enferrujado.
10:05Mas amanhã a pirina dá um jeito.
10:06Amanhã, amanhã.
10:08E até amanhã eu fico aqui com meus miolos a ponto de explodir.
10:12Augusto, por que você não vai dar uma volta lá pelo jardim?
10:15A essa hora bate uma brisa que sobe do mar.
10:19E eu lá sou mulher de brisa, Oswaldo?
10:21Eu vou é tomar um copo d'água gelada.
10:25Pelo menos enquanto a geladeira não quebra, nós temos gelo.
10:28Eu já ouvi demais por hoje, senhor.
10:37Faça com que ela durma lá na sala, lá no sofá.
10:41Eu acho que eu não vou aguentar.
10:43Se ao menos a igreja não fosse aquela fornalha incandescente,
10:48eu arrumava uma malinha e ia pra lá.
10:49Fingindo pra mim mesma que estava hospedada no daqueles divinos paradores da Espanha.
10:58Poxa, o que é isso?
11:01Tem-se alguém comendo escondido pra não ter que me oferecer.
11:06Mas eu vou acabar com essa farra aí já.
11:08Não tem nada que eu deseje mais do que isso.
11:10Que saibam me ouvir.
11:12Lívia!
11:16O que significa isso?
11:20O que está acontecendo aqui?
11:24Esse sujeito quem é?
11:26Esse é o Guma, tia.
11:29Boa noite, Dona Augusta.
11:31Tá precisando de alguma coisa, meu filho?
11:33Um prato de comida, uma roupa velha do Rodolfo, um dinheirinho pra comprar o remédio?
11:37Sinto muito, mas bateu em porta errada.
11:39Nós não fazemos mascaridade.
11:42Por favor, pode sair.
11:46Para de falar esses absurdos, tia Augusta.
11:48Alguma está aqui porque eu chamei.
11:50Ah, então foi providencial.
11:52Foi Deus atendendo um pedido meu.
11:54Você sabe consertar chuveiro, não sabe?
11:55Qualquer gatilho serve.
11:57Lívia lhe dará uma boa projeita, viu?
11:59Eu posso até tentar.
12:00Deixa que eu me entendo com ela.
12:01Tia Augusta Alguma é meu amigo.
12:02Ele é o pescador que resgatou a lancha do Alex em alto mar e nos salvou quando a gente...
12:06Pescador?
12:06Você trouxe pra nossa casa um pescador?
12:12É isso mesmo.
12:13O Guma é um pescador.
12:14Eu não tenho por que me envergonhar disso, Tony.
12:16Ele veio me fazer uma visita e eu convidei pra tomar um café.
12:19Algum problema nisso?
12:21Problema?
12:22No fato de você coar um café para um pescador a sós na minha cozinha a essa hora da noite?
12:30Não.
12:31Está debicando de mim.
12:33Está.
12:33Você está sendo profundamente desagradável, Tia Augusta.
12:36Por eu estar exercendo o meu direito de não receber estranhos em minha casa?
12:41Ele é sua tia certa.
12:43A casa é dela.
12:44E sem a minha presença que está incomodando tanto a dona Augusta, é melhor que eu vá me botando.
12:48Não, não, não, Guma.
12:48Você fica.
12:49Você está aqui como o meu convidado e eu também tenho direitos sobre essa casa.
12:52Eu não quero lhe causar nenhuma confusão.
12:54É ela que vai embora daqui.
12:56Eu estava tendo uma conversa particular com Guma quando você teve a descortesia de nos interromper.
13:01Logo você que se preocupa tanto com boas maneiras, Tia Augusta.
13:04Em Roma como os romanos, minha querida.
13:07Na feira como os peixeiros.
13:08Deixa de ser grosseira e mal educada.
13:10Chega.
13:11Paciência tem limite.
13:12A minha paciência com você já acabou.
13:13Agora saiga daqui.
13:14Eu vou esquecer todas as baixarias que você disse e vou terminar minha conversa com Guma.
13:17Agora vai embora daqui.
13:19Insolente.
13:21Atrevida.
13:22Quem você pensa que é para me expulsar de minha própria casa?
13:27Se enxerga, sua fedelha.
13:29Eu não vou arredar nos pés daqui.
13:32Quem vai sair é ele.
13:33E pê a porta nos fundos.
13:38Augusto.
13:40Onde será que essa destemperada se meteu?
13:46Será que apagou no sofá da sala?
13:49Ah, Delas.
13:50Eu sei que você não é surdo.
13:52E ouvi o que eu disse.
13:54A porta da rua é a serventia da casa.
13:56Ele não vai sair daqui.
13:58Desculpe, Lívia.
13:59Eu tenho meu orgulho.
14:00Eu não vou ficar aqui ouvindo insultos.
14:02Não, Guma, por favor.
14:03Fica importante para mim.
14:04Eu estou te pedindo.
14:05Não escuta o que essa maluca está dizendo.
14:06Maluca?
14:08Eu nunca estive tão lúcida.
14:11E a minha lucidez?
14:12Quem faz enxergar pela primeira vez quem você é?
14:15Eu depositava as minhas esperanças em você, Laura.
14:19Mas vejo que perdi meu tempo.
14:21Você me chamou de Laura?
14:26Faria do mesmo saco.
14:29Você nunca, nunca, você vai ser motivo de orgulho para mim.
14:33Você é igualzinha a ela.
14:36Tomara mesmo que eu seja igual a ela.
14:38Não satisfeita em escovar um bom partido como Alexandre Guerreiro.
14:42Sem se importar com o futuro da família que lhe criou.
14:46Na falta de sua mãe.
14:48Você agora também vai andar com pescadores?
14:51Uma jetaia fedida peixe.
14:54Cara essa boca.
14:55Uma coxa imunda.
14:56Só serve para infernizar minha vida.
14:58Eu não lhe fiz nenhum agravo para a senhora vir para cima de mim.
15:01Não responde, Guma.
15:02Não responde.
15:02Não dessa altura.
15:03O problema dela não é que você é comigo.
15:05É castigo, meu Deus.
15:07É isso.
15:08Só pode ser.
15:10Oi.
15:11Oi, então.
15:14Ah.
15:15Mas agora eu entendi.
15:17Como é que eu não percebi antes?
15:20O seu comportamento nos últimos tempos.
15:25Claro.
15:25Você descobriu tudo, não é?
15:30Descobri?
15:31O quê?
15:32Você faz questão de matar ou barulhar todas as minhas esperanças para me castigar?
15:39Para me ponder?
15:41Deixa de ser paranoica.
15:43O mundo não gira em torno de você.
15:45Eu não tenho nenhuma razão para te punir, para te castigar.
15:50Mas será que eu tenho?
15:52E não sei.
15:55Do que é que você estava falando, de Augusta?
15:57Por trás desse seu delírio de perseguição, existe alguma coisa, não é?
16:01De uma vez por todas, o que é que existe por trás de tanta raiva, de tanta largura?
16:06Você não sabe mesmo?
16:09É a sombra de Laura!
16:11Mas que diabos está acontecendo aqui?
16:13Você não perdoa minha mãe?
16:15Você não perdoa ninguém que queira viver o próprio destino?
16:17Mas que discussão é essa, vocês duas?
16:19E na frente aqui do rapaz?
16:22Augusta, você enlouqueceu de vez.
16:25Gente, eu estava ouvindo uns gritos lá de...
16:27Desculpe, eu não sabia que nós tínhamos visita em casa.
16:30Não temos nenhuma visita aqui!
16:31Temos sim a minha visita!
16:33Não é apenas uma conversa que já acabou.
16:36Vamos tratar de dormir todos e deixar livre aqui à vontade com o rapaz e pronto?
16:40Não!
16:42Não!
16:43Eu não vou arredar os pés daqui antes dele!
16:46Não vou!
16:47Só saio daqui amarrada!
16:48Mas não seja por isso, é...
16:50Eu mando chamar o doutor Chico Veiga lá em Salvador
16:53Pra lhe amarrar!
16:55E você sabe pra onde é que ele vai lhe levar amarrada, não sabe?
16:58Mas eu fui desfediada em minha própria casa!
17:01É, eu estou falando sério, Augusta!
17:03Eu mando lhe internar, sim!
17:05É você quem está pedindo, passando por cima de todos os limites do bom senso!
17:09E agora chega de discussões e escândalos!
17:12E você venha comigo sem dar mais nenhum fio, que é pra evitar um forró ao bodó!
17:16É o melhor que você faz!
17:18Não se demore muito, viu, Lívia?
17:22Já é tarde!
17:24E nós ainda precisamos conversar!
17:27Ela tem sempre que dar a última palavra!
17:31Ela descobriu tudo, Azul!
17:34Não resta a menor dúvida!
17:37Alguma língua viperina contou pra Lívia como foi que Laura morreu!
17:44E essa menina resolveu se fingar!
17:46Se fingar de mim!
17:47Isso não pode ser!
17:50Que outro motivo teria uma moça mentalmente sã pra esnobar um partidaço com o Alexandre Guerreiro?
17:57E ficar por aí de frosão com o pescador de manjubas?
18:02Tudo faz parte de um plano maquiavélicamente urdido pra me castigar!
18:07A promessa de dinheiro, o banho-maria em que ela nos colocou, Oswaldo!
18:15E agora é isso!
18:16Lívia não sabe disso e nem pode saber!
18:20Tome um pouco dessa água aqui que vai lhe fazer bem!
18:27Oswaldo!
18:28Você me deu água de bica pra beber?
18:31Essa água tá com gosto horrível!
18:34Gosto de ferrui?
18:36É, pode ser um encanamento aí!
18:37Também sei que pode estar exagerando, né Augusta?
18:40Vem, minha querida!
18:41Um futuro líquido e certo!
18:44Uma vida pela frente!
18:46E ela já tá dando lixo!
18:48Ainda teve um desplante!
18:50De me expulsar de minha própria sala!
18:54Além de não trazer dinheiro pra dentro de casa,
18:57ela ainda vai levar o que nos resta!
19:00Ela gritou comigo, Oswaldo!
19:03Gritou!
19:04Só faltou me mandar pra...
19:05Dism crispy!
19:06Tic!
19:07Tic!
19:11Tic!
19:12Tic!
19:19Tic!
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