- há 5 semanas
- #jovempan
No novo episódio do Em Off, Pepita se emociona ao falar sobre a experiência da maternidade. A cantora revela o desejo de ter um segundo filho, uma menina, a pedido de seu filho Antônio. Ela abre o coração sobre as inseguranças, os desafios e a alegria de ser mãe. Uma conversa poderosa sobre amor, família e os diferentes caminhos para a maternidade.
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Categoria
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DiversãoTranscrição
00:00Nesse tempo que você ficou dedicada à maternidade, o que você achou mais desafiador?
00:05O seu filho agora está com quase quatro, três anos e oito meses.
00:10Eu também tenho um filho de dois anos, então a gente sabe que essa fase é muito cansativa.
00:16E você sem rede de apoio, você conta uma história relacionada a essa falta de rede de apoio,
00:21porque sua família está no Rio.
00:24E você viveu então muito de perto todos os cuidados da parte mais operacional,
00:28até essa criação de vínculo, que é uma construção que a gente tem.
00:32Eu acho que foi tudo ali. Tudo eu consegui entender e consegui compreender.
00:37Eu acho que eu precisava passar por essa experiência.
00:40Eu acho que a facilidade do outro dizer que eu não sou mãe por não ter um útero,
00:45mas hoje eu posso dizer que eu tenho uma experiência, que eu tenho uma alma e um coração de mãe.
00:49É muito fácil você achar que o outro nunca pode ser melhor do que você em nada.
00:55A minha maternidade pra mim é de um ao cinco e eu rezo pra chegar ao dez.
01:00Eu faço o meu melhor todo dia.
01:02Eu faço o meu melhor quando eu boto meu filho pra dormir e vou deitar.
01:06Eu deito na cama e falo, Deus, amanhã eu quero ter força, audição, visão pra poder criar essa criança.
01:13Então que o Senhor me ajude a deitar e que o Senhor me ajude a me levantar pra me criar essa criança.
01:17Então quando eu acordo, eu sei que vai começar a loucura.
01:23Café da manhã, mochila da escola, o almoço, arruma pra escola, manda pra escola.
01:29Depois de 1h15, quando ele vai pra escola, eu começo a entender que eu tenho uma vida.
01:35Maravilhosa, porque é difícil a gente entender que a gente ainda existe depois deles.
01:41Eu tenho uma vida, uma vida no sentido que ele tá lá na escolinha, brincando e eu tô aqui.
01:50Eu sinto vontade de comer um doce, eu como prazeroso.
01:52Eu sinto vontade de tomar aquele banho, eu tomo prazeroso.
01:55Eu sinto vontade de sair com uma amiga e eu tô ali naquele momento, sabe?
02:00Eu não pego o telefone quando ele tá com o pai, com a avó ou na escola pra saber como ele tá.
02:05Esse momento é meu, de 1h15 às 6h30.
02:09É um momento meu como pessoa.
02:10Se eu quiser malhar, eu vou malhar.
02:12Se eu quiser ficar o dia inteiro fazendo massagem.
02:14Se eu quiser ficar o dia inteiro assistindo uma série, é meu direito.
02:18Então eu vejo que tem muitas mães que se privam de muita coisa.
02:21A gente não se permite.
02:23Você chegou a ter culpa?
02:25Você chegou a passar por essa...
02:26A minha única culpa foi quando eu fiz meu último show e eu falei,
02:30gente, eu não posso mais fazer show.
02:31Meu filho só tem seis meses.
02:33Eu não posso sair pra trabalhar e deixar ele aqui.
02:36Mesmo confiando cegamente no pai.
02:39Só que a gente fica com aquela assim, gente, eu tô aqui e meu filho tá lá.
02:42Como tá?
02:43E esse é o caminho natural da mãe, que é muito difícil a gente entender que não é só a gente
02:49que vai conseguir ser influência pra eles e guiá-los.
02:54Você tem que deixar as outras pessoas do mundo entrarem na vida.
02:58E é difícil a gente deixar o pai ser pai, né?
03:01A gente tem essa dificuldade.
03:02Eu nunca tive essa dificuldade.
03:04Eu sempre cobrei isso.
03:06Não quero pai de rede social.
03:08Fotinha, videozinho.
03:10Pai pipoca.
03:10Eu quero pai, pai.
03:12Pai que troca a fralda.
03:13Pai que bota pra dormir.
03:14Pai que vai buscar na escola.
03:16E não se sinta menor do que o dia que você estiver aqui numa reunião de pais.
03:20E só ter você lá, como homem.
03:23Tá tudo bem.
03:23Então, eu acho que a minha relação com o Kaique foi tudo muito bem estruturado.
03:30Você tá preparado pra ser pai?
03:31Você quer ser pai?
03:33Você sabe o que é ser pai?
03:35Pai não é ganhar presente dia dos pais.
03:38Pais não é...
03:39Ai, meu filho, eu tenho um filho, vou levar pro futebol.
03:42Não.
03:43É você ter a mesma situação que eu tenho.
03:45A criança tá gripada, você acordar, ver como tá e deixar eu descansar.
03:49Porque no outro dia é minha função cuidar dele no período da manhã.
03:52Perfeito.
03:52Então, assim, eu nunca acordei de madrugada pra dar mamá pro Antônio.
03:57O Kaique nunca me permitiu isso.
03:59Ele sempre acordava, dava mamá, trocava a fralda.
04:01E o período da manhã era todo meu.
04:03E é até hoje.
04:05Então, assim, eu acho que eu consegui fazer uma maternidade,
04:08que eu consigo viver como pessoa, como mulher e como mãe.
04:14E o Kaique consegue viver como profissional, como homem e como pai.
04:17Perfeito.
04:18E isso é uma inspiração pra gente, né?
04:20Pra outras mulheres também, que acabam...
04:23A gente se perde um pouco de quem a gente é
04:26e não consegue ter tanto esse espaço legítimo de se cuidar e de ter um tempo pra si.
04:33Mas eu acho que isso vem quando a gente envolve mãe, sogra, marido.
04:39O filho é seu.
04:41A mãe é você.
04:43É do seu jeito.
04:44Eu escuto alguns relatos de algumas mães que me mandam mensagem
04:47que elas ficam muito impressionadas do jeito que eu falo com o meu filho.
04:51Da maneira que eu trato ele.
04:53Da forma que eu trato ele.
04:55Porque você conversa com ele...
04:56Normal, como eu estou conversando aqui no seu sofá.
04:59É do mesmo jeito.
05:00Eu nunca falei com o meu filho com voz de criança.
05:02Nunca alimentei uma atitude dele que eu achava que não era legal.
05:06Eu nunca alimentei uma atitude, no exemplo, assim...
05:10Mãe, eu quero aquilo dali.
05:11Agora não.
05:12E a criança começar a gritar.
05:13Opa, eu vou deixar você respirar.
05:17Eu vi que você se emocionou um pouco.
05:19E eu não sou obrigada a ver seu momento de raiva.
05:22Eu vou sair, mas eu volto.
05:25Qualquer coisa você me grita.
05:26Eu estou aqui na sala.
05:27E aí eu saio, amiga.
05:29Meu coração pequenininho.
05:30Eu imagino.
05:32Aí é quase aquele esguelando.
05:34Você quase esguelando junto, escondido ali.
05:36Eu saio.
05:37Dá um minutinho.
05:38Ele, mãe.
05:38Aí eu, oba.
05:39E aí?
05:40O que a gente vai fazer agora?
05:41Vamos tomar um banho?
05:42Vamos tomar um TT?
05:43Vamos ler uma história?
05:45Morreu isso.
05:46Agora me conta uma coisa.
05:47Você está planejando o segundo filho.
05:49Sim.
05:50Me conta.
05:51Me conta.
05:51Vou com certeza.
05:51Cara, o que me assustou foi que um dia eu fui dar banho no Antônio.
05:55E ele ficava muito assim.
05:57Você tem irmã.
05:58Papai tem irmã.
05:59Meus amigos na escola tem irmã e eu não tenho irmão.
06:03Aí eu falava.
06:03Ah, mas isso acontece e tal.
06:06Aí todo lugar que a gente ia, ele me chamava no canto e falava assim.
06:09Mãe.
06:11Ela é irmã dela.
06:13Aí eu.
06:13Ai, que legal.
06:14Que lindo.
06:17Aí o tempo foi passando.
06:18Aí eu fui e chamei o Kaique para conversar.
06:20Porque eu acho que quando a gente se torna mãe, tem uma situação.
06:26Que se você não entender o seu amor, a sua relação fica líquida.
06:33Relação que eu digo de homem e mulher.
06:36Foi difícil.
06:37Entrei no assunto do assunto.
06:38Mais uma aba.
06:40Mas a gente vai voltar na sua segunda materialidade.
06:42No segundo filho.
06:43Eu vou trazer esse coisa para você e você vai conseguir entender.
06:46E aí eu comecei a entender que eu deitava na cama e dormia.
06:51Eu levantava e fazia as ações para o Antônio.
06:55E aí depois eu fui me questionar em que momento eu era esposa.
07:02Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe.
07:04De tanto escutar mãe, eu em alguns momentos eu não escutava.
07:08Mô, vida, Priscila.
07:11Começou a me fazer falta.
07:12Sentei ele na cama e falei, ó, é isso, isso, isso.
07:17Se a gente não entender, a gente pode ser brother ou irmão.
07:21Aí é com você.
07:22Mas se você entender, a gente pode fazer isso aqui.
07:25E partiu de você.
07:26Claro.
07:27Maravilhosa.
07:28Uma mulher aquariana, muito bem resolvida.
07:31Sabe?
07:31Então não tem o rodeio.
07:34Ele, pum, tá bom.
07:35Amanheceu, a gente tomou no café.
07:36Eu falei, a partir de agora vai ser assim.
07:38Uma vez na semana é o nosso momento.
07:42Saímos para jantar.
07:44Vamos namorar.
07:46Vamos fazer coisa que a gente sempre teve vontade de fazer.
07:48E o Antônio vai entender.
07:50E aí a gente consegue fazer isso.
07:52E aí agora a gente conseguiu acrescentar mais um pouco.
07:54Então duas vezes na semana a gente consegue sair para jantar ou de repente assistir uma série que alguém compartilhou com a gente essa série.
08:01A gente sentar, assistir e no café da manhã a gente discutir no café como foi assistir essa série junto.
08:08Então hoje eu posso dizer que ele é meu amigo, meu parceiro, meu cumpre, meu namorado e meu companheiro.
08:16Maravilhosa.
08:16Eu não vou te falar porque também é uma outra dificuldade que nós passamos como mães.
08:20Porque a gente tem esse momento de fusionamento tão grande com a criança.
08:24Nos primeiros anos de vida, que a gente tem aquela coisa, né?
08:28O pai se sente abandonado porque ele entende que tem um terceiro elemento ali.
08:32E até você fazer essa triangulação é muito desafiador.
08:36E é maravilhoso que isso tenha partido de você.
08:39Porque é mais um ponto de referência da gente se permitir.
08:43Não, eu digo para você e para mulheres que estão assistindo a gente.
08:46Não tenham medo de falar.
08:48Não tenham medo de se posicionar.
08:51Quando a gente sobe no altar, eles falam essa frase.
08:54Na saúde e na doença, até que a morte nos separe.
08:58A parceria vem daí.
09:01Então se você tiver um parceiro, o cara vai entender.
09:04Sabe?
09:04Construir uma família não é brincar de casinha de boneca.
09:07Peraí, peraí.
09:07Vamos escolher essa cor da cortina?
09:09Essas mofadas estão lindas.
09:10Não.
09:11A gente não é a margarina.
09:13A gente não está fazendo um comercial.
09:15Eles são vidas, são ser humano.
09:17Então a gente sente falta de um momento mais intenso, do namoro mais quente.
09:21Claro.
09:21Sabe?
09:22De um prazer que às vezes a gente tinha escondido pela maternidade, foi andando e se perdeu.
09:27E a gente poder trazer de volta.
09:29Reconectar.
09:29E isso não dá um motivo, agora vamos falar com os paizinhos, de você dizer, ah, eu não
09:35tenho em casa, procurei na rua.
09:37Não.
09:38Se você assumir o papel de pai, faça o seu papel de pai.
09:44Se você pode sair sexta-feira pra bebê, ela pode sair pra bebê também.
09:49E tá tudo bem.
09:49Se você pode sair com seus amigos do trabalho, a sua esposa também pode sair.
09:53Então quando você tem esse posicionamento, eu acho que a relação começa a andar de
09:57um jeito mais gostoso e você consegue entender o que é uma relação.
10:02Companheirismo é uma coisa totalmente diferente de relação.
10:05Perfeito.
10:06Agora, voltando ao assunto do segundo filho, como é que é essa decisão?
10:10Ela parte então muito do seu filho, Luca, de pedir um irmão.
10:15Mas aí eu fui conversar com o pai.
10:17Aí você foi conversar com o pai, né?
10:19Aí você fala, olha, ainda somos um casal, acabamos de passar pelo puerpério, que é
10:24uma loucura, os primeiros anos, né?
10:26O puerpério dura até o segundo ano de idade das crianças, a gente às vezes acha que
10:30não e tal.
10:31É, não, dura.
10:31Mas dura porque é esse momento de bebezinho pequeno, acorda de madrugada e aquela coisa
10:36e você tem um tempo pra conseguir se construir.
10:39E cada criança tem o seu jeito, a sua maneira.
10:41E a criança entender que ela é uma coisa, você é outra, o papai é outro, com todo
10:46mundo aqui.
10:46Mas aí vem a perspectiva do segundo filho, como é que é essa decisão?
10:51E aí eu falei, eu acho que a gente tá pronto.
10:53Eu acho, eu disse, eu acho que eu tô pronto.
10:57Eu acho que você tem muita certeza, sim, e a gente não precisa ter também, né?
11:01Isso, amiga.
11:02Eu falei, eu acho que eu tô pronta pra ser mãe de uma menina.
11:06Eu tenho uma irmã chamada Mônica, que é mãe de duas meninas.
11:09E ela sempre falou que o sonho dela era ser mãe de um menino.
11:14E eu falei pra ela, meu sonho era ser mãe de uma menina.
11:16Por quê?
11:16Eu acho que, apesar da menina ser louca pelo pai, menina é louca pelo pai, elas têm
11:23um amor pelo pai.
11:24Mas a mãe é a referência.
11:27Se é uma boa mãe...
11:28E eu acho que filho menino, ele tem a mãe como um ser muito especial.
11:35Sagrado.
11:35É, sabe?
11:37É ciúme.
11:38Às vezes eu saí pra fazer alguma coisa, eu falo, e aí, essa roupa tá boa, filho?
11:41Tá maravilhosa, mãe.
11:43Sabe?
11:44É quase sofrendo.
11:45É quase sofrendo.
11:46E aí, a primeira vez que eu comecei a entender que eu era mãe, foi muito louco, amiga.
11:52Foi muito louco.
11:52Foi um mix, assim, de...
11:55A primeira vez que eu ouvi um ser me chamando de mãe, eu jurava que alguém na minha casa
12:00tava ouvindo algum áudio, que aquela voz não era real.
12:03De tanta loucura que eu passo no mundo que eu vivo, que quando eu escutei mãe, eu, opa,
12:10peraí, deixa eu respirar.
12:12E aí, veio de novo mãe.
12:14Aí, eu caí em lágrimas e eu falei, nossa, eu sou mãe.
12:18Esse ser me enxerga como mãe.
12:20Então, quem quiser dizer que eu não sou mãe, não vai acrescentar nada na minha vida.
12:24Se ele, uma criança de um ano e pouco, conseguiu me ver como mãe, quem é o outro pra me julgar?
12:30Então, assim, eu amo ser mãe.
12:33Eu acho que é uma das maiores experiências da minha vida.
12:37Eu acho que é o amor mais puro que eu já ouvi e vivi na vida.
12:43Então, eu acho que é muito louco que, às vezes, antes dele completar essa idade, eu me cobrava muito mais.
12:50Quando eu ia dormir, eu falava assim, gente, eu não tô falando de uma bolsa que eu posso levar na loja pra trocar.
12:56Eu tô falando de um ser que precisa de mim, que se alimenta por mim, que toma banho por mim, que troca de roupa por mim.
13:04Então, será que eu tô pronta pra isso?
13:07E aí, eu fui tirar essa dúvida com a minha mãe.
13:10E minha mãe me disse uma frase só.
13:13Se você consegue enfrentar a rua quando abre a sua porta, o que é ser mãe pra você?
13:19E essa frase me atravessou de um jeito que eu fiquei me perguntando assim, se a minha mãe, que foi a primeira pessoa que me deu um sutiã quando eu botei minha prótese nos seios, conseguiu falar isso pra mim?
13:36Eu vou conseguir.
13:36Então, todo dia eu agradeço o Antônio por ter me acolhido como mãe, todo dia eu agradeço o Antônio por me enxergar como mãe, todo dia eu agradeço a você que tá aqui na minha frente se emocionando de ouvir eu falar o que é ser mãe e de me consumir e de me entender e me compreender como mãe, como mulher, no país que mais me mata e me consome pra sexo.
14:00Muito obrigada.
14:01Que Deus te abençoe.
14:01Obrigada a você.
14:02Ai, eu vou ter que parar um pouco aqui.
14:09É...
14:09Ah, é que eu vou assim mesmo, gente. A gente vai chorando porque... A gente vai chorando porque é isso aí.
14:18É...
14:19Enfim, então eu te perguntei da segunda maternidade e tá muito claro o porquê que você tenha talvez tomado essa decisão de ser mãe porque eu acho que todo mundo merece ter uma mãe que pensa assim
14:32e que quer criar pessoas assim.
14:34E eu acho que o meu filho tem que ter uma irmã. Eu acho muito bom ter irmã.
14:39É.
14:40Pra gente brigar, pra gente se acolher, pra gente ter ciúme. E um dia, se eu não fizer mais parte dessa história, que o meu filho vai ter uma história linda pra contar pra irmã dele.
14:52Sim.
14:53Quem foi a mãe dele. O que a mãe dele fez por ele. E vai continuar fazendo por ele.
14:58Então eu acho que eu preciso semear essas duas sementes nesse mundo.
15:03Eu preciso deixar uma história aqui.
15:06Eu preciso que o tempo passar e o meu filho possa ser um homem que entenda quem foi a mãe dele.
15:15Que entenda tudo o que eu fiz e farei por ele e pela irmã.
15:20Eu preciso que o tempo passar e eu preciso que a mãe dele.
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