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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comentou a Operação Carbono Oculto, afirmando que o governo "conseguiu chegar no andar de cima do crime". A megaoperação da Polícia Federal mira a cúpula e o esquema de lavagem de dinheiro. Reportagem: Janaína Camelo.

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Transcrição
00:00E eu quero falar agora novamente sobre os desdobramentos da mega operação Carbono Oculto.
00:05A Janaína Camelo vai trazer um destaque do ministro Fernando Haddad, que falou em sofisticação no combate ao crime organizado
00:14e que, dessa vez, a operação atingiu o andar de cima.
00:18Né, Janaína Camelo? Conta aí.
00:22Exatamente, Evandro. O ministro falou em sofisticação, se referindo à estratégia que essa organização criminosa usava
00:29para esconder a origem desse dinheiro, né, desse recurso que foi obtido ali de forma ilegal.
00:36Então, o ministro disse que, além de usar ali a cadeia de distribuição de combustíveis,
00:41essa organização para lavar esse dinheiro, usava também ali o mercado financeiro.
00:45Então, o ministro, segundo o ministro da Fazenda, foi necessário usar o setor de inteligência da Auditoria,
00:52da Receita Federal, justamente para conseguir chegar até o patrimônio desses criminosos,
00:57criminosos, saber aonde, qual o caminho desse dinheiro, né?
01:01Então, ele disse que foi usada toda essa estratégia de inteligência da Receita Federal
01:05para acessar os fundos de investimento e saber para onde esse dinheiro chegava.
01:12Segundo o ministro, concedeu uma coletiva de imprensa hoje, né, na coletiva de imprensa,
01:17junto com o ministro Ricardo Lewandowski, ali, detalhando todas as informações dessa mega-operação.
01:21Segundo o Haddad, só em fundos investigados, esses criminosos movimentaram aí cinquenta e dois bilhões de reais.
01:30Isso em quatro anos.
01:32A gente vai ouvir o que o ministro falou mais cedo.
01:35E nós estamos falando aqui de uma operação que envolveu a investigação desses fundos,
01:42por onde transitou, ministro Sidonio, cinquenta e dois bilhões de reais em quatro anos.
01:48Nós estamos falando de uma operação que está bloqueando mais de cem imóveis,
01:54que está bloqueando veículos, que está bloqueando patrimônios que podem chegar a casa de bilhões de reais.
02:06Pois é, e aí o ministro reforçou que é preciso, sim, ações em operações como essa
02:11para imobilizar esses ativos, né, esses fundos de investimento.
02:15Ele deu um exemplo, segundo nas palavras ali do ministro,
02:19se você prende uma pessoa, mas o dinheiro fica à disposição do crime,
02:22então essa pessoa presa vai ser substituída por outra pessoa.
02:26Então é preciso encontrar o caminho desse dinheiro e imobilizar esses ativos.
02:31E aí sim ele falou sobre a operação ter conseguido chegar no andar de cima do esquema,
02:37se referindo às cabeças desse esquema que foram pegos.
02:41A gente vai ouvir também.
02:42Em geral, o que fica preso é o personagem menos importante da estrutura criminosa.
02:50Você não chega no andar de cima do crime organizado.
02:54Essa operação é exemplar porque ela conseguiu chegar na cobertura do sistema,
03:01no andar de cima do sistema.
03:03E para isso, a Polícia Federal e a Receita Federal têm que trabalhar juntas.
03:13Pois é, só lembrando que essa mega operação liderada pela Polícia Federal,
03:17em parceria com a Receita Federal, o Ministério Público dos Estados ali envolvidos,
03:22foram bloqueados um bilhão e duzentos milhões de reais em fundos de investimento,
03:27houve também a quebra do sigilo fiscal e bancário de pessoas físicas, pessoas jurídicas,
03:33nessa coletiva de imprensa.
03:34Só relembrando o ministro Ricardo Lewandowski disse que as investigações continuam
03:38e que em breve novos resultados dessa investigação, dessa operação, vão ser anunciados.
03:44Evandro.
03:45Obrigado pelas informações, Janaína Camelo.
03:47Ô, Fábio Piperno, você entende que dessa vez a operação subiu, atingiu o andar de cima?
03:52Ela atingiu o andar de cima, porém, ela é uma operação.
03:56Vejam, historicamente aqui no Brasil, a gente, de certa forma,
04:01sempre que fala em violência, em crime organizado, lá do Rio de Janeiro, por exemplo,
04:07olha direto para o morro.
04:08Ah, lá no morro que está o traficante, é lá que ele se esconde, é lá que o tráfico acontece.
04:13Aquele lá é o operador final.
04:16Há exemplos do que aconteceu hoje aqui em São Paulo.
04:19Quem está, na verdade, financiando aquela galera toda, é quem está lá na Zona Sul,
04:25porque é lá que está o dinheiro.
04:27Então, o que aconteceu aqui em São Paulo hoje?
04:30São 42 empresas lá da Faria Lima.
04:33Não adianta só prender, enfim, esses bandidos que têm esses nomes folclóricos aí,
04:38muitas vezes até no, enfim, diminutivo, para, de certa forma, glamourizar esses meliantes aí.
04:45Esses são todos, enfim, são todos bandidos.
04:47Mas não é, por exemplo, o cara todo esfarrapado do morro lá do Rio de Janeiro,
04:52que vai ser o grande cabeça do tráfico de drogas, hora a bolas.
04:56Ele é só o operador, da mesma forma que não é aqui, enfim, o sujeito que está liderando o gangue,
05:02que bate celular, que rouba, enfim, que rouba celular,
05:05que é o grande, que vai ser o grande problema do crime organizado.
05:08Não.
05:09Quando o ministro fala, e aí tem razão, em quadrilhas sofisticadas.
05:15Vejam, essa sofisticação existe aonde?
05:19Lá no fim do mundo ou, por exemplo, em grandes empresas que estão acostumadas a lidar com grandes somas,
05:25com vultosos recursos.
05:26É óbvio que, dessa vez, pelo menos agora, traz esse elemento novo.
05:33Vai-se combater o crime organizado lá onde realmente, provavelmente, estão as cabeças do crime organizado.
05:41José Maria Trindade, quais são os próximos passos que você entende que o governo federal,
05:45e principalmente essas fiscalizações, precisem dar,
05:48ao entender que a parcela encontrada por meio dessa mega-operação já é muito grande
05:55e que há muito ainda para se descobrir.
05:58A gente recebeu um comentário interessante aqui de um telespectador que disse
06:01beleza, se atingiu o andar de cima, agora precisa chegar à cobertura.
06:07Eu não acho que atingiu o andar de cima, porque o andar de cima, ele ainda é desconhecido, né?
06:12O crime organizado está infiltrado em vários setores, na política.
06:16Me disse um deputado de que, olha, eles estão sentados ali,
06:21passa um deputado, olha, aquele ali é da bancada.
06:23Tem 12.
06:2512.
06:26O deputado Danilo Forte me mostra que 47 prefeitos foram cassados no estado dele
06:33porque envolvimento em crimes, ou seja, o crime organizado está chegando da política pela base.
06:39Vereadores, prefeitos, já tem deputados e tal.
06:43Mas a minha crítica aí, primeiro, é a seguinte, como se deixa chegar a esse ponto?
06:46Segundo, a cúpula é desconhecida, ninguém sabe.
06:49Terceiro, quando o então ministro Sérgio Moro tentou fazer naquele pacote ali
06:54uma possibilidade de apreensão de material fruto da criminalidade,
07:01o pessoal que está no governo hoje não permitiu.
07:04E era uma grande medida.
07:06Era uma grande medida.
07:07Hoje, a lei não permite certas apreensões, porque diz o seguinte,
07:12o imóvel, o carro, o dinheiro, há o ferido com recursos do crime.
07:18Quer dizer, o Ministério Público vai ter que provar que aquele bem foi adquirido
07:24com base no dinheiro do crime, o que é muito complexo.
07:26Então, o que eu vejo é o seguinte, esse volume apresentado hoje foi o volume de apreensão.
07:32Nada impede, e eu acho muito provável, que daqui a uns dias comecem a chegar lá
07:39decisões no sentido de liberar carro, liberar imóvel, liberar recursos,
07:43porque o Ministério Público não comprovou que aquele recurso veio exatamente do crime.
07:48Então, a proposta daquele pacote anticrime de Sérgio Moro é muito bom,
07:52de chegar e apreender todo o capital do bandido.
07:57Não precisa provar nada, seria o alargamento dessa possibilidade.
08:03Tem um termo jurídico que eu não me lembro, não é alargamento de não sei o quê.
08:06Então, é o alargamento, é aumentar a possibilidade da apreensão.
08:10Então, isso que foi apreendido agora, corre o risco de ser liberado, e o risco é alto.
08:15Tem muito ainda, né? Fala, Bruno.
08:16É, rapidamente, para quem não é tão novo, a gente lembra como nós ficamos reféns
08:23aqui em São Paulo em 2006, quando teve o toque de recolher.
08:25Isso mostra que o crime organizado em 2006, quase 20 anos atrás,
08:29já estava com seus tentáculos bem desenvolvidos.
08:33Imagina hoje, muito tempo depois.
08:35Agora, deixa eu fazer apenas aqui um advogado do diabo.
08:38Há quanto tempo a gente fala em São Paulo que o crime organizado está crescendo
08:41e que a gente sente isso no dia a dia?
08:43Há muito tempo, né?
08:44Eu também acho, concordo com o Zé Maria, que isso não chegou nem perto
08:47da ponta ali, do verdadeiro andar de cima, ou, como disse o nosso ouvinte, da cobertura, né?
08:54Mas o meu ponto é que começam a surgir algumas coisas.
08:58Por exemplo, a FUP, a Feneração Única dos Trabalhadores, veio à pública agora dizer
09:02estou indignado com a presença do crime organizado dentro dos postos de gasolina.
09:07Desculpa, a gente discute isso diariamente para quem mora aqui em São Paulo.
09:11O que parece um discurso mais de vitimismo?
09:14Meu Deus, ela disse, inclusive, que a refinaria da Petrobras baixa o preço da gasolina,
09:19mas agora descobriu-se que, graças ao crime organizado,
09:23essa diminuição do preço da refinaria da Petrobras não chega nos consumidores.
09:26Mas viveu aonde até hoje?
09:27Viveu aonde?
09:28A gente sabe que esses postos que têm a ver com o PCC,
09:32a gente vê que o preço é, inclusive, mais baixo do que os outros.
09:34Então, discurso sem capimento.
09:36E aí, eu deixo o advogado do diabo aqui rapidamente.
09:39Será que isso também não pode envolver mais tarde os Estados Unidos?
09:42E justamente por isso, essas investigações, por casualidade, chegaram agora?
09:47Ou seja, há muito tempo a gente sabe por que só agora.
09:50Por exemplo, uma das grandes discussões Brasil e Estados Unidos no comércio é o etanol.
09:55E a gente sabe que essa operação de hoje atingiu em cheio a parte de combustíveis.
09:59Que o crime organizado manda dinheiro para fora
10:01e pode usar corresponsais bancários americanos comprando dólares.
10:06e, portanto, obviamente, a interferência no mercado de etanol,
10:10graças ao crime organizado, pode gerar uma disfunção no comércio,
10:13que é um dos pontos da discussão Brasil e Estados Unidos.
10:15Será que isso não pode bater diretamente no FBI,
10:18justamente por ele perceber que, como disse o Zé Maria,
10:21eu tinha comentado ontem também,
10:23há uma conivência institucional para a existência do crime organizado no Brasil?
10:26e, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:32E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:34E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:36E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:38E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:39E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:42E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:43E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
10:45E, portanto, o Zé Maria é um dos pontos da questão do crime organizado no Brasil.
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