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O governo de Lula teria feito um acordo com a oposição para blindar o irmão do presidente, no âmbito da CPMI do INSS. O Planalto tenta frear os danos políticos da investigação. A suspeita é de que o acordo seria para evitar que o caso respingue no Palácio do Planalto.

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Transcrição
00:00Integrantes da oposição aceitaram um acordo com os governistas para blindar Frei Chico.
00:07Quem é Frei Chico? Irmão do presidente Lula, de uma convocação na CPMI do INSS.
00:14Em troca, os parlamentares conseguiram estender as apurações até a gestão de Dilma Rousseff
00:19e aprovaram a convocação e convites para ouvir Antônio Carlos Camilo Antunes, o careca do INSS.
00:27Todos os ex-ministros da Previdência, desde o governo petista, em 2015, além do ex-ministro Carlos Lupe.
00:34O Planalto busca conter os danos políticos após a oposição conquistar o comando da comissão
00:40e avalia o acordo como uma grande vitória para reduzir possíveis desgastes envolvendo a família do chefe do executivo.
00:48Vou começar essa com o Nelson.
00:50Rouba, acha alguns aspectos para a gente considerar em relação à CPMI do INSS?
00:56Você, Coba, que comissão seletiva é essa? Convoca esse? Não, não convoca aquele.
01:03Você não acha que começa errado quando acontece esse tipo de coisa?
01:08Olha, Caniato, alguns dizem que a política é a arte do possível, né?
01:12E de que só seria possível levar adiante uma investigação que chegasse, inclusive,
01:17aos governos de Dilma Rousseff, lá atrás, se a oposição cedesse e não chamasse ali o irmão do presidente
01:25para depor, para ser ouvido na CPMI.
01:28Então, haveria ali um grande bloco de pessoas que seriam intimadas para comparecer
01:33e o nome dele não constaria.
01:35Se isso não acontecesse, deveria acontecer uma votação individual,
01:39de nome por nome indicado para comparecer.
01:41E eu acho que é isso que deveria acontecer, porque a gente deveria ter acesso
01:46a quais parlamentares que vão votar sim e quais parlamentares é que vão votar não
01:51para a intimação de alguém que, segundo todas as investigações,
01:54tem ligação com um sindicato que se beneficiou, e não se beneficiou pouco não,
01:59se beneficiou muito na faixa dos milhões, se não bilhões, nesses desvios do INSS.
02:05É o que as investigações preliminares, iniciais, apontavam.
02:10Depois não se falou mais isso, não sei porquê.
02:13Enfim, chegou uma hora em que os parlamentares podem chamar todas as pessoas envolvidas,
02:19inclusive o irmão do presidente, para depor.
02:22Então, eu tenho muita dificuldade de entender porquê esse tipo de acordo,
02:25se esse acordo for verdadeiro.
02:27E faço aqui um pedido para os nossos parlamentares investigarem tudo e todos
02:32quanto as investigações pedirem que haja um tipo de oitiva especial,
02:38um tipo de chamamento para uma prestação de contas públicas a toda a população,
02:44porque é para isso que serve uma CPMI.
02:46Para além de uma comissão de investigação, é também uma comissão de prestação de contas
02:51para a população.
02:52É por isso que isso acontece na Casa do Povo, no Poder Legislativo,
02:57em uma comissão que tem ali os deputados e senadores.
02:59Não adianta ter uma vitória na mudança, na estratégia, no nó político que se deu ali
03:06para mudar a presidência e relatoria, se na primeira oportunidade haver um grande acordo
03:11que possa livrar um ou outro, quem quer que seja, seja o irmão do presidente,
03:15seja quem quer que seja, para não ser intimado, não ser envolvido
03:20numa investigação que deve ser levada muito a sério.
03:23Se é para investigar, tem que investigar, não dá para flexibilizar, não, não, esse não,
03:28esse a gente, você não vai precisar participar.
03:31Muito obrigado, tchau, tchau.
03:32Bom, a gente vai tratar disso depois do break comercial,
03:36tem muita coisa importante, hein?
03:37Eu peço que você continue com a gente.
03:39Um minuto e meio, conta aí, até já.
03:42Os Pingos nos Is, Jovem Pan.
03:47Estamos de volta com o programa Os Pingos nos Is,
03:49os assuntos importantes do dia, sempre contando com as análises dos nossos comentaristas.
03:53Antes do break comercial, nós trouxemos a informação, as articulações feitas
03:58para o início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Investigação Mista,
04:04a CPMI do INSS, e a indicação que havia um acordo nos bastidores
04:11para a não convocação do presidente da República.
04:15Chama o Roberto Mota.
04:17Essa, inclusive, é uma notícia que estampou os portais
04:21e muitas manifestações de lideranças a respeito desse acordo que teria sido costurado.
04:28Você, Mota, havia uma grande expectativa, né?
04:30Muitas lideranças serão chamadas para esclarecerem pontos em relação a esses acordos
04:35que eram feitos nas suas respectivas gestões.
04:38E havia também expectativa dessa liderança, né?
04:41Essa figura que comanda um sindicato, que é irmão do presidente da República.
04:47Mas parece que um acordo irá poupá-lo dessa experiência.
04:51Deixa eu só receber as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio.
04:55O governo faz um acordo com a oposição para a CPMI do INSS.
04:59O que é preciso considerar, Mota?
05:00A CPMI é uma comissão formada por políticos que farão um trabalho político.
05:08Então, não se deve esperar nada diferente.
05:11Esse trabalho está apenas começando.
05:14Ele vai precisar de muita paciência, resiliência e determinação
05:19para que a CPMI chegue o mais perto possível do seu objetivo.
05:23Que é explicar ao eleitor, ao cidadão, ao contribuinte, ao aposentado
05:30como foi possível acontecer mais uma vez um escândalo como esse.
05:37E quem foram os verdadeiros responsáveis e os beneficiados.
05:43Esses acordos feitos entre oposição e governo em tempos recentes,
05:48eles têm sido muito mais benéficos para o governo do que para a oposição.
05:55Mas depois que a oposição conseguiu indicar o presidente e o relator da CPMI,
06:02eu acho que os parlamentares de oposição merecem um crédito.
06:07CPMI do INSS aprova a convocação do ex-ministro Carlos Lupe,
06:13o tal do careca do INSS,
06:15e também vários que ocuparam o cargo de ministros da Previdência Social.
06:21Mas um acordo acaba evitando a convocação do irmão do presidente da República
06:28nessa CPMI, Cristiano Beraldo.
06:31Peneto, veja como a régua da moral na administração pública,
06:36ela não foi rebaixada, ela foi completamente destruída.
06:39No primeiro governo militar, em 1964, assumiu o marechal Humberto Castelo Branco.
06:50Atuou, era um democrata, atuou no sentido de fazer um governo de transição
06:54e aí chamar novas eleições, plano esse que, infelizmente,
06:59apesar de todos os esforços da própria UDN, que o apoiou,
07:03não foi levado adiante.
07:05Pois bem, o marechal Castelo Branco tinha, nesse tempo, um irmão
07:12que era funcionário da Receita Federal.
07:15E ao longo da presidência do marechal Castelo Branco,
07:19houve a revisão do plano de remuneração dos agentes da Receita Federal
07:25e os colegas do irmão do presidente, então, acharam por bem homenageá-lo,
07:31homenagear o irmão pelo esforço que tinha feito junto ao presidente da República
07:36para dar atenção a esse pleito antigo da categoria.
07:40E compraram um carro que, na época, era um Aero Willis.
07:44O presidente da República soube pelos jornais que seu irmão
07:47havia sido agraciado com um carro zero quilômetro.
07:50chamou o irmão na mesma hora,
07:55ordenando que o irmão devolvesse o carro.
07:59O irmão, funcionário da Receita Federal,
08:02tentou argumentar, dizendo,
08:04ora, mas foi um presente.
08:06Os meus colegas ali, que há tanto tempo
08:09pleiteavam essa melhoria de remuneração,
08:13agora viram o esforço todo que eu fiz
08:15e me presentearam.
08:17foi interrompido pelo presidente da República
08:20que disse a ele,
08:21meu irmão,
08:23esqueça o seu cargo,
08:25porque dele você já está afastado.
08:28Se você devolver o carro,
08:30eu talvez reconsidere a tua prisão.
08:35Passadas
08:36cinco décadas,
08:39o que temos hoje no Brasil?
08:41Um irmão que usa a presidência da República
08:45e todo o seu poder
08:47para proteger aquele envolvido
08:49em esquema de roubo
08:51ou de dinheiro de aposentados,
08:52caniato.
08:54Que é coisa mais baixa, viu?
08:57Coisa de vigarista,
08:58de ladrão.
09:01Não existe.
09:02O Brasil está reduzido a isso.
09:04O uso do Estado brasileiro
09:06para proteger aqueles que roubam
09:09a partir da oportunidade que tem
09:11no exercício dos cargos que ocupam.
09:15Isso é absolutamente inaceitável
09:18para um país que quer olhar para o futuro
09:21e enxergar um horizonte de prosperidade.
09:24Não há como
09:27o povo brasileiro
09:30se inspirar
09:31e acreditar
09:33num Brasil melhor amanhã
09:34se onde quer que ele olhe
09:36só vem mau exemplo.
09:39É um permanente
09:41mau exemplo
09:42dos três poderes da República,
09:44não mais um.
09:46Essas pessoas
09:47estão destruindo
09:49a nossa vontade
09:51e capacidade
09:52de amar o Brasil.
09:54o nosso papel
09:56de resistir
09:57a isso
09:58é cada vez
10:00mais difícil
10:01porque eles querem
10:02justamente
10:03que a gente desista.
10:06Portanto,
10:07essas histórias
10:08têm que servir
10:09de um clamor
10:10para aquelas pessoas
10:12de bem,
10:13decentes,
10:13que têm vergonha
10:14na cara,
10:15levantam de manhã
10:17e olham para os seus filhos
10:18sem vergonha.
10:21Que veem os seus filhos
10:23olhar para nós
10:24com orgulho,
10:27nós temos que resistir
10:29bravamente
10:30e sempre que pudermos
10:32chamarmos atenção
10:34para este absurdo
10:35que está acontecendo
10:35no Brasil.
10:37Pois é,
10:37quero inclusive
10:38mencionar a enquete
10:40do dia,
10:41a pergunta que nós publicamos
10:42no portal da Jovem Pan News
10:43sobre eleições,
10:44sobre articulações.
10:46A pergunta foi a seguinte,
10:47a articulação da família
10:48Bolsonaro,
10:49dos filhos especialmente,
10:51para as eleições
10:52em torno do nome
10:53do ex-presidente,
10:55então,
10:55em torno do nome
10:56do pai,
10:56o ex-presidente Jair Bolsonaro,
10:58pode atrapalhar
10:59a estratégia dos partidos
11:00e provocar um racha
11:02na direita?
11:03Se a produção
11:04tiver disponível
11:05aí as respostas
11:06e o resultado,
11:08deixo apontar
11:09para vocês,
11:11trinta e nove por cento
11:13disseram
11:13que sim,
11:15porque os partidos
11:16de centro-direita
11:17e de direita
11:18querem lançar
11:19candidaturas,
11:21mas não querem
11:22se queimar
11:23com a base
11:24bolsonarista.
11:25Já para a maior parte
11:27das pessoas
11:27que votaram,
11:28sessenta e um por cento,
11:30acham que não.
11:31Os partidos
11:32de centro-direita
11:33e de direita
11:34apostam
11:35que Bolsonaro
11:37não conseguirá
11:38reverter
11:39a inelegibilidade
11:40e a partir daí
11:42eles preparam
11:42suas estratégias
11:43e já começam
11:44a lançar
11:45alguns nomes.
11:46Quero agradecer
11:47demais
11:47a manifestação
11:48de todos
11:49que entraram
11:49no portado
11:50da Jovem Pan,
11:50votaram,
11:51participaram,
11:52valeu demais.
11:53Grande abraço
11:53ao Cristiano Beraldo,
11:54ao Roberto Mota,
11:56Nelson Kobayashi
11:56saiu um pouquinho
11:57mais cedo,
11:57estará no Jornal
11:58Jovem Pan.
12:00Boa noite,
12:00fique bem,
12:01continue na sintonia
12:02da Jovem Pan.
12:03Até amanhã,
12:03tchau.
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