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No Check Up desta semana, o Dr. Cláudio Lottenberg conversa com o urologista Leonardo Borges sobre os principais sinais de alerta que indicam a hora de procurar um especialista. Além disso, o programa aborda a relação entre Covid-19 e prostatite, os fatores de hereditariedade que influenciam a saúde da próstata e a eficácia dos procedimentos minimamente invasivos em comparação com a tradicional R.T.U.P.
Apresentador: Cláudio Lottenberg
Entrevistado: Leonardo Borges

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Transcrição
00:00Quais seriam os sinais e os sintomas que um paciente poderia referir, ainda jovem, para que ele procurasse o médico urologista?
00:09Perfeita essa pergunta, porque aí é onde a gente precisa bater na tecla, né?
00:12O paciente que procura o urologista geralmente é por sintoma de hiperplasia prostática benigna.
00:19E se ele for esperar ter algum sintoma de hiperplasia para procurar o urologista, ele já chegou atrasado.
00:23O tumor de próstata inicial não vai trazer sintomas. O tumor de próstata inicial é indolente, ele é silencioso.
00:30E é por isso que a gente precisa convocar esse homem para vir em consulta e fazer o check-up enquanto ainda assintomático.
00:35Os sintomas que podem aparecer geralmente são em casos de doença avançada ou de hiperplasia benigna,
00:40onde a próstata está aumentada, obstruindo o canal e o paciente urinando mal.
00:44Mas a grande maioria dos pacientes que fazem diagnóstico de tumor de próstata são pacientes assintomáticos
00:49que fizeram o diagnóstico por conta de alguma alteração no check-up, ou PSA, ou TOC, ou mesmo uma ressonância.
00:55Então a mensagem aqui é não esperar ter sintomas para procurar o urologista.
00:58A COVID mudou a vida de todos nós e trouxe um impacto nas doenças cardíacas, nas doenças mentais.
01:06Qual é a correlação do COVID e a prostatite?
01:09Essa pergunta é interessante.
01:12O vírus Sarkovs 2 tem uma predileção por algumas células principais no organismo.
01:18E ele penetra nesses tecidos, nesses órgãos onde ele se replica e potencialmente seriam alguns santuários para a presença do vírus no corpo.
01:25E investigou-se quais são as células, quais são os órgãos principais que teriam receptores onde esses vírus conseguiriam se ligar.
01:31E a próstata foi um dos órgãos que mais mostrou receptor para a avidez ao Sars-CoV.
01:37Isso não quer dizer que vai trazer uma prostatite, ou menos ainda, não quer dizer que exista alguma conduta diferenciada para isso.
01:43Isso ainda é algo em estudo.
01:44Mas na verdade se observa que alguns pacientes jovens que sobreviveram a forma de COVID grave,
01:50desenvolveram dores pélvicas crônicas, dores de prostatismo, como a gente disse,
01:54eles precisam ser tratados para a prostatite, mas ainda não um tratamento direcionado para a COVID específico,
01:59mas para uma doença inflamatória crônica.
02:01Quer dizer, a COVID teve um impacto importante no atendimento dos seus pacientes.
02:05Exato.
02:05Hoje os pacientes procuram mais por conta também daquilo que a COVID trouxe.
02:11E fator hereditário, qual é o impacto nas doenças da próstata?
02:15Isso é muito importante.
02:16Já é sabido que existe um grupo de genes alterados que trariam chances maiores para tumor de próstata.
02:22Portanto, aquelas famílias que têm aí uma chance, um número aumentado de pacientes com tumores prostáticos,
02:29elas devem ser investigadas com painel gênico para saber se tem algum gene alterado
02:33e os seus descendentes todos devem procurar esse gene alterado no caso índex.
02:37Isso já é sabido.
02:38Um paciente que tem parentes de primeiro grau com câncer de próstata,
02:42ele tem uma chance aí, duas, três, até quatro vezes aumentarem para ter risco de tumor de próstata também nesse indivíduo.
02:48Ou seja, com história familiar a gente tem que mudar a abordagem, a gente tem que ser muito mais próximo.
02:52Isso vale para a hiperplasia também.
02:54O paciente que tem história familiar de pacientes com hiperplasia que fizeram cirurgia,
02:59ele também tem um risco aumentado de precisar operar ao longo da vida.
03:01Eu, na minha época de escola médica, ouvia muito sobre a ARTU.
03:06E hoje se fala muito sobre cirurgia minimamente invasiva.
03:10É uma evolução natural de tipo de acesso?
03:14Ou existem casos que estão reservados ainda para os procedimentos tradicionais?
03:18Eu acho que sim. Eu acho que existem casos específicos para cada uma das tecnologias.
03:23A gente não pode jogar fora ou descartar o que a gente já tem de conhecimento de muitos anos.
03:30A ARTU, a raspagem, como é dita, ainda é a cirurgia mais realizada mundo afora para essa patologia,
03:36para a hiperplasia prostática.
03:38Mas por que não a gente lança a mão do que se tem de nova tecnologia, do que se tem de avanço?
03:42Em suma, o procedimento é muito parecido.
03:44Todos são minimamente invasivos. A própria ARTU também é.
03:47É uma cirurgia endoscópica, que se passa uma cama pela uretra com o paciente anestesiado
03:50e se faz retirada de material.
03:52Hoje a gente pode fazer isso com laser, com menor sangramento, com recuperação mais rápida.
03:57O que se está tendo de novidade hoje é diferentes fontes de energia
04:01para uma cirurgia que, na verdade, em teoria, é muito parecida.
04:04Você pode usar energia elétrica, laser, vapor d'água,
04:07diferentes fontes de energia para fazer a mesma cirurgia.
04:10Se faz a cirurgia de ressecção de próstata abrindo a cavidade pélvica?
04:16Sim. Tanto no nosso país quanto no mundo afora, ele é muito díspere.
04:20Você tem diferentes acessos, tanto na saúde suplementar quanto na saúde pública.
04:24Então, em muitos locais ainda tem.
04:26E aí vai tendo cada vez mais tecnificação para que você consiga fazer,
04:30em próstatas cada vez maiores, cirurgias ainda endoscópicas minimamente invasivas.
04:35Esse é o desafio. E aí vai a especialização de cada cirurgião.
04:39Em muitos locais, o cirurgião está habituado a fazer próstatas grandes e somente aberta.
04:43Nós, por exemplo, podemos fazer por via robótica.
04:45Existe a possibilidade de se fazer por via endoscópica.
04:47E por aí vai. Vai muito da prática do cirurgião.
04:49Mas já existe tecnologia para isso.
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