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O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a flexibilização nas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos de aço e alumínio, medida que pode impactar US$ 2,6 bilhões em exportações brasileiras. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00O anúncio do vice-presidente Geraldo Alckmin sobre a flexibilização nas tarifas dos Estados Unidos
00:06sobre exportações brasileiras de aço e de alumínio deve gerar reflexos hoje no mercado financeiro.
00:13Por isso, nós já vamos direto à Brasília, ao vivo, com a repórter Fernanda Sete, que traz todos os detalhes.
00:20Oi, Fernanda, muito bom dia para você.
00:22Falávamos agora, na abertura do nosso jornal, agora,
00:26que essa flexibilização traz um certo alívio, um pequeno alívio,
00:30mas o que os exportadores querem mesmo é que dê início, pelo menos, a uma negociação mais ampla do tarifácio de Donald Trump.
00:39Seja bem-vinda ao Agora.
00:42Muito obrigada, Eric Clay. Bom dia a você e a todos que nos acompanham.
00:46Pois é, não deixa de ser um alívio para os exportadores brasileiros,
00:50mas, claro, as negociações, segundo o Alckmin, continuam avançando, continuam em curso.
00:55Mas o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin anunciou um alívio nas tarifas dos Estados Unidos
01:01para aqueles produtos derivados do aço e também do alumínio.
01:06A Alckmin participou ontem, na quarta-feira, de uma reunião na Câmara dos Deputados
01:10que contou com a presença do presidente da Casa Hugo Mota
01:14e apresentou um conjunto, uma série de projetos de interesse do comércio exterior brasileiro.
01:21No final do encontro, o Alckmin anunciou a medida que foi tomada pelo Departamento Comercial dos Estados Unidos,
01:29dando esse alívio não só ao aço e ao alumínio, mas também os produtos que são derivados desses itens.
01:37Aço e alumínio, Eric Clay, vale a pena a gente explicar para os nossos telespectadores,
01:41já estavam sendo taxados, o aço e o alumínio em si já eram taxados em 50%,
01:48essa tarifa imposta pelo presidente Donald Trump.
01:51Agora, todos os produtos que contêm aço e também alumínio entram nessa composição,
01:58nessa tarifa de 50%, um alívio para os exportadores brasileiros.
02:05Isso significa, Clay, que os produtos brasileiros vão pagar, de fato, a mesma tarifa de outros países.
02:13E segundo o Geraldo Alckmin, isso vai aumentar a competitividade dos manufaturados.
02:20Além disso, o vice-presidente ressaltou que tem alguns itens que estão mais sofrendo com essa sobretaxa,
02:25como, por exemplo, as máquinas, as motocicletas e também equipamentos em si.
02:30Esses são os mais impactados com a sobretaxa norte-americana.
02:35Mas, segundo o Alckmin, com esse alívio dos Estados Unidos, isso vai melhorar bastante.
02:42Essa questão da sobretaxa, de uma alíquota elevada para esses produtos derivados,
02:46realmente é um alívio, é um respiro para os exportadores brasileiros.
02:51E, olha, ainda de acordo com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin,
02:56esse alívio vai atingir cerca de 2,6 bilhões de dólares dos 40 bilhões de dólares
03:03que são exportados para os Estados Unidos.
03:06Isso representa cerca de 6,4% do total das exportações.
03:13Não é o que o setor quer, de fato, mas, como falamos aqui, né, Eric Klein,
03:17já é um alívio, já é um avanço aí nas negociações.
03:21Um pequeno avanço, mas não deixa de ser um avanço.
03:24Eu volto com você.
03:26Obrigado, Fernanda Sete.
03:27É o que a gente fala sempre aqui no Agora, eu e Mariana Almeida.
03:29Diante de um cenário ruim, qualquer boa notícia já dá uma melhorada no cenário.
03:35Obrigado.
03:36Já, já a gente volta a conversar.
03:38E eu vou falar agora, então, com a Mariana Almeida,
03:40nossa analista que já está conosco.
03:42Muito bom dia, Mariana Almeida.
03:43Tudo bem com você?
03:44Bom dia, Eric.
03:45Tudo bem comigo?
03:46Tudo bem com você?
03:46Tudo jóia também.
03:47Bom dia para você e para todo mundo que nos acompanha aqui no Agora.
03:49Sempre um prazer tê-la aqui para a gente bater aquele nosso papo
03:52e fazer as análises no Agora.
03:54Agora, falando agora, Mariana Almeida, sobre essa situação.
03:59Até falei com a Fernanda Sete, que a gente sempre traz aqui,
04:03que diante de cenários ruins, pequenas boas notícias já dá um certo alívio,
04:08um certo ânimo, um respiro.
04:10A gente viu que ela falou que esse setor, saindo alguns produtos desse tarifácio de 50%,
04:16representa 6,5% das exportações.
04:19Mas é preciso avançar, dar um passo a mais, pelo menos sentar na mesa de negociação
04:24para começar a ver quais outros produtos que poderiam sair desse tarifácio.
04:31Como que você analisa, vê assim, já é um pequeno avanço?
04:34É uma luz no fim do túnel?
04:35Não, essa questão da questão relativa de quando você faz uma avaliação em termos da medida,
04:42quer dizer, é uma medida boa ou é só uma medida menos pior ou melhor?
04:45Isso que você estava comentando com a Sete.
04:47No caso específico da medida de ontem, dessa flexibilização,
04:50o que aconteceu foi levar o Brasil basicamente para o patamar similar dos seus concorrentes
04:55na relação com os Estados Unidos.
04:56Então, o custo relativo do tarifácio para o Brasil, que acabou sendo maior do que para outros países
05:04em função da questão política que nos colocou no lugar de país mais tarifado do mundo
05:11em relação aos Estados Unidos, isso para o aço e o alumínio foi para trás.
05:15E aí, as condições de concorrência, as condições de preço de produção com o tarifácio são ruins,
05:21mas de concorrência ficaram melhores, porque a gente não tem uma sobretaxa relativa aos nossos concorrentes.
05:27Essa é a grande notícia do ponto de vista deste setor, é uma notícia boa, sim,
05:32porque significa reocupar um espaço.
05:35Claro, como é um setor que está sobretaxado em geral,
05:39do ponto de vista do que vai acontecer com as relações de demanda,
05:42ou seja, como é que fica a compra geral de aço e alumínio nos Estados Unidos,
05:46uma vez que o conjunto das tarifas para esse setor ficaram muito acima do que eram antes de Donald Trump.
05:53Como que isso vai acontecer? Como é que fica reorganizada a cadeia produtiva?
05:56Isso a gente ainda não sabe e isso não foi resolvido.
05:59Mas, como eu falei, do ponto de vista concorrencial, a gente volta a poder entrar nos Estados Unidos
06:04e isso melhora do ponto de vista dos produtores brasileiros,
06:07mas muito provavelmente também é motivado pela necessidade lá dos Estados Unidos.
06:12Ou seja, tem muitos produtores importantes nos Estados Unidos que utilizam aço e alumínio brasileiro
06:17como parte da sua cadeia de insumos.
06:20Ou seja, a gente é importante enquanto custo para outros bens.
06:24Considerando que isso tem efeito na inflação, tem efeito no consumidor americano,
06:31havia também o interesse de não piorar ainda mais a situação nessa camada aí,
06:35que é como chega na ponta do lado de lá.
06:37A gente já adiantava isso, dizia que isso era uma questão,
06:39mas aparentemente nesse setor conseguiu-se fazer esse retorno de novo.
06:43Acho que aqui os industriais norte-americanos cumprem um papel importante
06:47para a pressão em relação a esse tema.
06:50Vamos ver se outros também pegam esse embalo.
06:53Fácil, a gente sabe que não está sendo, mas a situação de ficar em 50%,
06:57cada vez, sempre, muitos produtores falaram aqui, acho que é um assunto,
07:01não é algo que a gente acredita que veio para ficar.
07:04Até porque tem uma estrutura muito política desse processo,
07:07que não deve ser permanente, o duro é lidar com toda essa incerteza
07:11e tomar decisão ao longo do tempo, sem saber exatamente quanto que é o preço
07:15que você vai realmente ter que arcar lá nos Estados Unidos.
07:18Klein?
07:18Só para dar um exemplo de produtos derivados de aço e alumínio,
07:21que entram aí nessa flexibilização de tarifácio,
07:24o extintor de incêndio, por exemplo, se for para fora do país
07:27ou daqui do Brasil para os Estados Unidos,
07:29então ele está fora desse tarifácio de 50%
07:32e entra na sessão 232 Mariana Almeida.
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