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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (28) que aplicará tarifas entre 15% e 20% aos parceiros comerciais que não firmarem acordos comerciais com Washington. Caso a previsão se confirme, o Brasil será submetido a uma tarifa de mais que o dobro da aplicada ao restante do mundo, já que os produtos brasileiros estão sujeitos a uma taxa de 50% imposta por Trump. Deysi Cioccari e José Maria Trindade comentaram.
Reportagem: Pedro Tritto
Comentaristas: Deysi Cioccari e José Maria Trindade

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Transcrição
00:00Durante encontro com o primeiro-ministro britânico, o presidente Donald Trump afirmou que as tarifas a serem impostas para a maioria dos países que não chegarem a acordos comerciais individuais ficarão entre 15 a 20%.
00:15Acompanhe com Pedro Trito.
00:18As delegações chinesa e americana continuam hoje na Suécia a terceira rodada de negociações sobre as tarifas recíprocas dos dois países.
00:27O governo dos Estados Unidos estabeleceu o prazo de 12 de agosto para elevar as tarifas de Pequim, após a trégua tarifária alcançada meses atrás.
00:38Nenhuma informação foi comunicada sobre os assuntos discutidos ontem.
00:42Antes do encontro, a China declarou que busca respeito mútuo e reciprocidade durante as conversas.
00:48Ambos os países entraram em abril em uma escalada de tarifas que chegavam a 125% para produtos americanos e 145% para os chineses.
00:59Esses percentuais foram reduzidos em Genebra e em uma segunda rodada de negociações aconteceu em Londres.
01:06Em Estocolmo, o objetivo é estender a pausa de 90 dias negociada em maio na Suíça.
01:12Desde que voltou à Casa Branca, o presidente americano, Donald Trump, adotou uma nova política comercial baseada em tarifas elevadas sobre importações.
01:23No domingo, Washington firmou um acordo com a União Europeia, estabelecendo uma taxa alfandegária de 15%.
01:30Grande parte das alíquotas devem entrar em vigor no dia 1º de agosto.
01:35Indonésia, Japão, Filipinas, Reino Unido e Vietnã já fecharam acordos com os Estados Unidos.
01:41Todos sofrerão aumentos tarifários entre 15% e 20%.
01:45Na Escócia, durante encontro com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Donald Trump afirmou que quer ser legal
01:53e as tarifas a serem impostas à maioria dos países que não chegarem a acordos comerciais individuais até a próxima sexta-feira ficarão entre 15% e 20%.
02:11Os números diferem da faixa de 15% a 50% que ele havia destacado na semana passada.
02:18Não é possível ainda saber se o Brasil estará entre esses países.
02:23O tema para os nossos comentaristas, Deise Siocari e José Maria Trindade, nessa manhã.
02:30Deise, vou começar contigo porque é bem isso que o Pedro Trito trouxe na reportagem.
02:34Não dá para saber se a gente está nesse meio.
02:36De qualquer modo, ele diz que devem ficar entre 15% a 20%.
02:40Ainda que, por exemplo, o Canadá está com 35%, né?
02:43Então, já sairia um pouco dessa lógica adotada pelo Trump, né, Deise?
02:47Pois é, Nonato. Só que no caso do Brasil, a gente ainda, além dessas retaliações econômicas,
02:54a gente tem, óbvio, né, está muito claro isso, a retaliação política, né?
02:59Isso pode ser algo que vai complicar essas negociações.
03:04Agora, fato é que, para além disso, o preço do café, do suco de laranja e até do açaí,
03:12que são consumidos nos Estados Unidos, principalmente o suco de laranja e o café,
03:15quem vai pagar essa conta são os consumidores americanos, né?
03:19Da mesma forma que o Brasil aqui vai sofrer por causa dessas retaliações,
03:23e de novo, que tem muito, tem um conteúdo muito político nisso,
03:26os americanos também vão sofrer.
03:28Então, o Brasil agora, ele tem, a gente tem reiterado isso, né?
03:32Ele tem que tentar responder com medidas retaliatórias,
03:36com diversificação de parcerias e mobilização política, como tem feito, né?
03:41Mas essa mobilização política, eu reitero, ela deveria ter começado antes já.
03:46O primeiro sinal de que o Trump iria tarifar o Brasil foi em 10 de abril desse ano, né?
03:50A gente está praticamente em agosto aí.
03:52Mas fato é que esse impacto global aí, esse impacto no mercado brasileiro e no mercado americano
03:57em relação aos nossos produtos já gera uma preocupação global.
04:01E isso, Nonato, com certeza, a gente ainda vai ver muitos desdobramentos.
04:05Agora, Zé, a Casa Branca falava, né, que queria fechar 90 acordos em 90 dias,
04:11o que também já não é realidade, né?
04:14Será que esses acordos também que estão sendo fechados serão duradouros?
04:19Quer dizer, o presidente Donald Trump mudou o eixo do mundo.
04:24A gente comenta muito aqui sobre essas mudanças econômicas, né, esses acordos,
04:29mas ele mudou também a política do mundo, política migratória, até a política mesmo
04:37e, por que não dizer, cultura e religião.
04:41Ele deu uma sacudida no mundo.
04:43E eu acho isso muito positivo.
04:44O mundo estava muito certinho ali, com as tarifas acomodadas,
04:48e ele chegou em nome da América, eu costumo dizer que ele é presidente dos Estados Unidos,
04:54e não do Brasil e de outros países.
04:56Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer com os Estados Unidos,
05:00qual será o retorno futuro a longo prazo para os Estados Unidos, né?
05:05Ninguém sabe ainda se isso vai dar certo.
05:07Por enquanto, está dando certo.
05:09Esse acordo fechado com os europeus enfraquece o Brasil.
05:14Nos bastidores, eu tomei conhecimento de que o presidente Lula
05:17estava tentando formar uma força contra os Estados Unidos
05:21exatamente para negociar tarifas.
05:24Então, aí, essa negociação com os europeus,
05:28e que os franceses dizem que foi um ato de submissão,
05:32e, de certa forma, foi mesmo, né?
05:35Quem poderia, vamos dizer, peitar os Estados Unidos,
05:38já está fechando o acordo.
05:40Não é o Brasil que vai não aceitar o acordo.
05:44Terá que aceitar.
05:45Então, esse acordo com os países europeus
05:50acaba enfraquecendo o Brasil nesse jogo aí de tarifas.
05:56Agora, veja bem.
05:57Os Estados Unidos, ao tarifar, encarece internamente.
06:01Porque o próximo debate, isso já está acontecendo,
06:05é se o Brasil vai devolver, vai aplicar a reciprocidade,
06:09e encarecer aqui os produtos importados dos Estados Unidos.
06:12E esses produtos importados pelo Brasil
06:15são de boa qualidade.
06:17Tem muito maquinário, né?
06:18Que são bens de produção,
06:20que geram empregos, renda e desenvolvimento.
06:23Então, o Brasil tem que já se preparar
06:26para o passo seguinte, ou seja,
06:28o que fazer com os produtos norte-americanos aí
06:31de volta ao Brasil.
06:32Já tem gente defendendo aqui
06:34que não seja sobretaxado.
06:36E aí

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