- anteontem
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Categoria
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AprendizadoTranscrição
00:00Então, boa tarde.
00:15Então, a gente vai continuar o conteúdo de farmáco.
00:19Hoje, farmacologia 2, a primeira aula, a gente vai ver prevenção e controle de dor, antibióticos
00:24e interações medicamentosas, que na verdade, interações medicamentosas vai ficar para
00:30o terceiro bloco, que a gente vai ter logo depois do intervalo.
00:35E, então, começando, conceituando dor.
00:38Então, como eu já havia falado para vocês, tem um senso comum de conceituar dor como
00:45a nossa excepção.
00:46O que é a nossa excepção?
00:48É a sensação da dor.
00:49Então, necessariamente, para você ter uma dor, você tem que ter uma injúria?
00:55O que é que vocês acham?
00:58Uma aula depois do almoço vai ter que rolar uma interação.
01:00Senão eu durmo, vocês dormem, eu dormo, né?
01:03Então, vocês acham que tem que ter uma injúria sempre para ter uma dor?
01:06Tem que ter um dano?
01:09Sim ou não?
01:10Duas respostas possíveis.
01:12Não.
01:12Não necessariamente, né?
01:14Existem alguns tipos de dores em que não necessariamente você tem uma injúria.
01:20Então, dor é não somente a nossa excepção, ou seja, a sensação da dor.
01:25É a percepção como um todo da dor, que muitas vezes também pode ser psicológica.
01:31Então, por isso é subjetivo.
01:33Daí as pessoas falarem que homem sente mais dor que mulher.
01:36Que fulano é fraco para dor.
01:38Porque realmente, não realmente o homem é mais fraco, mas realmente é individual.
01:45Então, é subjetivo a percepção.
01:48E um exemplo de dor sem inocicepção, que tem na costela de vocês, é a dor do membro
01:53fantasma, ou do dente fantasma.
01:56Isso existe, né?
01:57Então, o paciente, ele amputou a perna, né?
02:01Ou removeu um dente, e ele sente dor no local.
02:04E aí ele não tem causa local nenhuma, não tem inflamação, não tem, descarta-se
02:10que está tendo uma compressão nervosa.
02:13Mas a pessoa sente como se aquele elemento estivesse lá, seja o dente ou a perna.
02:18Então, é uma coisa bem bizarra de se pensar que existe, mas existe.
02:22E é uma dor sem inocicepção.
02:25E aí, essa classificação de lenita, essas diversas classificações de dor que existem,
02:33e ela pode ser classificada em temporal, que é a classificação mais comum que a gente
02:37faz, que é aguda e crônica.
02:39Aguda é uma dor de curta duração, né?
02:42De uma evolução curta de poucas horas ou dias.
02:46Crônica é uma dor de evolução longa, né?
02:50E a principal diferença entre as duas é o manejo.
02:55Por quê?
02:56Frequentemente, para dores crônicas, elas são refratárias a analgésicas comuns.
03:02Então, você precisa lançar a mão de estratégias analgésicas diferentes,
03:09para conter esse tipo de dor.
03:12Uma classificação topográfica, né?
03:15Que é um nome bonito para uma coisa que a gente já sabe,
03:18que é com a dor.
03:19Às vezes, o paciente vem e aponta para o dente que ele sente exatamente a dor.
03:23Às vezes, ele sente no rosto inteiro.
03:26Então, às vezes, a inervação contralateral, ele sente de um lado, mas o problema é do outro lado.
03:32Então, você pode classificar uma dor como localizada ou difusa.
03:38Regumentar ou visceral, né?
03:42Que seria uma dor mais periférica e uma dor nas entranhas, né?
03:45Que são a dor nas vísceras.
03:47Que são tratadas também de formas diferentes.
03:51Por exemplo, quando você sente uma cólica, você não toma dipirona.
03:54O que é que você toma?
03:56Vocês não sentem cólica?
03:59Buscopan.
04:00O que é o buscopan?
04:02Aí já é mais específico.
04:04Vocês lembram o que é o buscopan?
04:06O buscopan é várias coisas e especificamente o seu princípio ativo da aula passada, né?
04:12O princípio ativo, o principal.
04:13É a escopolamina, tá?
04:16Que é um fármaco que age em receptores colinérgicos.
04:19E esses receptores colinérgicos, eles agem na motilidade do gastrointestinal.
04:25Então, o que é que o buscopan faz?
04:27Ele relaxa o útero.
04:28Então, a dipirona, ela poderia tirar a dor.
04:32Mas ela não daria um alívio tão...
04:36Não propiciaria um alívio tão importante, porque ela não seria capaz de relaxar a musculatura uterina.
04:43Então, esse fármaco, por exemplo, causa uma analgesia por conta de diminuir a tensão do útero.
04:50Tá?
04:50Então, são abordagens farmacológicas diferentes.
04:57De acordo com a fisiopatologia, você pode classificar como uma dor orgânica ou uma dor psicogênica.
05:04Uma dor orgânica é uma dor que você, em tese, realmente sente.
05:09É uma dor que está lá presente por conta de uma injúria.
05:12E uma dor psicogênica é uma dor de ânculo fundo emocional.
05:17Então, isso é muito verdade pra quem trabalha, por exemplo, na odonto, com DTM.
05:22Então, o paciente, ele é um paciente que ele tem um comprometimento emocional
05:26e que potencializa a dor, né?
05:28A percepção da dor desse paciente.
05:31Você também tem classificação de acordo com a intensidade,
05:35que pode ser leve, moderada ou intensa.
05:38E isso aí é mais ou menos subjetivo.
05:40Isso é feito, essa classificação, de acordo com aquela escalazinha de dor,
05:44que você tem vários bonequinhos contentes, felizes, né?
05:47Que é chamada de escala visual analógica.
05:50E que pode ser feita de várias coisas, né?
05:52Pode ser bonequinhos, emojis, cores, tá?
05:56E que, geralmente, a gente pergunta pro paciente de acordo com a sensação dele.
06:02De acordo com a pior dor que você já sentiu.
06:05Mulheres frequentemente relatarão dor do parto, por exemplo.
06:09Então, lembra da dor do seu parto?
06:13Então, essa dor de dente, ela é maior ou menor?
06:17Ou é igual?
06:19Tá?
06:19Então, você classifica de acordo com uma experiência prévia de dor.
06:23Porque, às vezes, uma dor de dente pra uma pessoa quer um.
06:25Pra uma outra pessoa, é 10.
06:30Mas, em geral, a dor de dente é bem insuportável, tá?
06:33Na maioria dos pacientes.
06:35Então, varia de pessoa pra pessoa.
06:38E uma outra classificação é a periodicidade.
06:42Pode ser uma dor contínua, ou seja, uma dor que não para.
06:45Uma dor intermitente, que vai e volta.
06:47Ou uma dor espasmódica, né?
06:50Que é muito verdade, por exemplo, em dores musculares.
06:53Que vem sob forma de espasmos, tá?
06:58E o grande, como eu falei pra vocês, a grande importância de classificações,
07:03além de cair no concurso, fazer a gente se confundir e errar a questão,
07:07é decidir o quê?
07:09Que vocês não vão errar, porque vocês vão saber.
07:11É decidir o que você vai usar pra abordar.
07:13E os dois grandes grupos em odontologia
07:18são justamente as causas orgânicas e as causas psicogênicas.
07:23Por quê?
07:25Frequentemente, e isso é verdade pra muitas especialidades,
07:31porque cada vez mais a gente acaba trabalhando de uma forma multidisciplinar.
07:35Com pacientes especiais, por exemplo, você é periodontista, mas atende um paciente especial.
07:40Você é endodontista, mas atende um paciente que tem bruxismo.
07:43Então, você acaba lidando com multipacientes, né?
07:50E você, frequentemente, passar um paracetamol ou uma dipirona não vai resolver o problema.
07:56Mas aí, será que o paciente não está com dor?
07:59Ou a abordagem da dor foi errada?
08:01Então, pra isso servem essas classificações, tá?
08:05E aí, o próprio nome...
08:09Eu agora estou com uma síndrome do impostor danada...
08:12Tá ligado.
08:13Tá ligado ou não?
08:15Isso é coisa da academia.
08:16Da academia científica.
08:18A pessoa foi com síndrome do impostor.
08:19Você acha que nunca está falando com o direito?
08:22É mole.
08:22Não é mole não, é barra.
08:23Então, da onde vem o nome nossa excepção?
08:29E por que a nossa excepção é uma presença real de dor?
08:33Entre aspas, né?
08:34Porque mesmo a psicogênica é uma dor, né?
08:37Realmente, que a pessoa sente.
08:39Porque a nossa excepção vem de...
08:42Ou os nossos receptores vêm de nossa excepção.
08:45Não sei quem vê primeiro o ovo ou a galinha.
08:46Mas vem dos nossos receptores.
08:49Que são receptores exclusivos pra dor.
08:52Vocês devem lembrar lá do Junqueira e Carneiro.
08:55Lembra do Junqueira e Carneiro?
08:57Livro de histologia.
08:58Segundo semestre da faculdade, né?
09:00Bons tempos.
09:01Porque a gente tinha muita acne.
09:03Pouco de dinheiro.
09:03Ainda tem um pouco de dinheiro, mas eu tinha muito menos.
09:08Então, lá no livro do Junqueira,
09:10tinha a questão da pele.
09:12E dos receptores que a gente tinha na pele.
09:14E a gente tinha mecano-receptores.
09:17Baro-receptores, né?
09:19Que são receptores de pressão.
09:21E um desses receptores, que são os nossos receptores,
09:24são receptores exclusivos pra dor.
09:28Então, assim, a dor.
09:30Tem gente que não gosta de sentir dor.
09:33E, assim, é bem compreensível.
09:35Porque sentir dor não é uma coisa muito legal.
09:37Mas sentir dor também é um fato que nos mantém vivos.
09:40Porque quando você sente dor,
09:41você sabe que tem alguma coisa errada.
09:43Então, você vai buscar o tratamento pra esse problema.
09:47Mas, da mesma forma,
09:48pessoas que têm problemas nos mecanismos de regulação de dor,
09:51elas sofrem muito.
09:53Elas têm uma vida de muito sofrimento.
09:55Muitas vezes, com abuso de drogas, né?
09:58De fármacos pra inibição de dor.
10:00Então, esses receptores, eles têm que ser muito bem regulados.
10:04Então, eles têm um limiar de excitabilidade.
10:07Ou seja, aquele limite pra que esse receptor funcione, bastante ajustado.
10:14E eles, né?
10:15Que são frequentemente altos.
10:21Ou seja, não é qualquer estímulo que vai fazer com que esse receptor funcione.
10:26Se a pessoa encostar em você, você não é pra sentir dor.
10:31Normalmente.
10:31Tá?
10:32Por quê?
10:32Porque esse receptor não é mecano, não é baro.
10:35Ele é nosso receptor.
10:37Ele precisa de realmente que haja uma agressão.
10:39Muitas vezes, uma perda de continuidade, né?
10:42Como um corte, uma pancada, enfim.
10:47E esse receptor, ele tá em todos os lugares, tá?
10:50Espalhado no corpo inteiro.
10:53E existem fármacos que modulam ele direta e indiretamente.
10:57Tá?
10:58Que a gente vai ver hoje.
11:00A condução da dor, ela é feita por fibras aferentes sensitivas.
11:04Tá?
11:05Isso também é...
11:06Tudo isso aí, essa parte é mais lenita do que Andrade.
11:09Então, mais geral.
11:10O que são...
11:12A gente tem dois tipos de fibras.
11:14Fibras aferentes.
11:16Lembra de aferir a pressão, né?
11:19Então, essas fibras, elas aferem.
11:21Elas averiguam.
11:22Então, elas investigam se tá tendo estímulo de dor.
11:25Levam pro cérebro, né?
11:27No córtex.
11:28E transformam essa informação que desce nas fibras eferentes.
11:32As fibras eferentes, elas trazem a percepção da dor.
11:37Tá?
11:37E o cérebro, ele também tem vias eferentes inibitórias.
11:43Ou seja, não é porque você tá estimulando lá a dor que o cérebro vai acatar aquilo.
11:50Ok.
11:50Vou gerar dor.
11:51Vou gerar dor.
11:51Vou gerar dor.
11:53Ele também tem mecanismos pra controlar essa dor.
11:56Pra que você não sinta dor demais.
11:59Tá?
12:00Que são as fibras eferentes inibitórias.
12:02Certo?
12:03Então, alguns fármacos atuam estimulando essas fibras.
12:07E tem uma dor.
12:09Existem diversos tipos de dor.
12:11E um tipo de dor que ela traz como curiosidade é a barodontalgia.
12:16Que é a dor pro gradiente de pressão.
12:18Então, em altitudes elevadas ou muito baixas.
12:24Pode sentir uma pressão que vai gerar dor através de barorreceptores associados à nocepção.
12:33Isso também existe.
12:34Tá?
12:35E essa dor dental pode realmente acontecer.
12:38Mas, em geral, em clínica, como eu falei pra vocês, a gente acaba caindo na questão da dor aguda e dor crônica.
12:49Tá?
12:51E aí, quando e como a gente vai intervir nesse tipo de dor?
12:56É o que a gente vai ver hoje.
12:57Os noceceptores, como eu falei pra vocês, eles têm um limiar de estabilidade alto.
13:05Então, não é qualquer estímulo que vai fazer com que ele responda.
13:11Só que isso também é fluido.
13:13Isso também muda.
13:15E como que isso muda?
13:16Através da liberação de mediadores.
13:19Tá?
13:19Um exemplo desses mediadores são as prostaglandinas, que a gente já conhece muito bem.
13:26O que as prostaglandinas fazem?
13:29Elas sensibilizam, elas falam palavras muito feias pros noceceptores.
13:34E deixam eles tristes e bastante reativos.
13:37É isso que elas fazem.
13:39Tá?
13:39A prostaglandina, ela é um mediador de dor?
13:44Geralmente, não.
13:45Então, quem causa dor, em geral, é a bradicinina.
13:50Tá?
13:51Mas a prostaglandina, é como se a prostaglandina, ela falasse pro nosso sepitor,
13:57você é muito feia.
13:59Você é muito feio.
14:00Ninguém quer você.
14:01E o nosso sepitor, à noite, fosse pra uma festa e levasse um fora da bradicinina.
14:05Então, a bradicinina daria o fatality, né?
14:09O fim.
14:10Tá?
14:11E a prostaglandina sensibilizaria.
14:14Por que que isso é importante?
14:16Porque daí vem o conceito de alodínia e hiperalgesia.
14:20Tá?
14:21Por que?
14:21Normalmente, o nosso sepitor, ele responde no limiar alto.
14:26Só que quando ele é sensibilizado pra prostaglandina, ele fica mais sensível.
14:31Certo?
14:32E aí você tem duas características.
14:35Uma é a hiperalgesia.
14:37A hiperalgesia é um estímulo que pode causar dor, mas que acaba causando uma dor exacerbada.
14:45Que eu sempre dou o exemplo de você levar um beliscão quando você tá gripado.
14:50Um beliscão dói, mas um beliscão quando você tá gripado, dói muito mais.
14:54Porque o seu corpo tá completamente mole, né?
14:57Então você tem uma percepção, aqueles nossos septores já estão todos sensibilizados.
15:02E aí você vai lá e dá um beliscão.
15:05Você sente muito mais dor.
15:07Um exemplo, outro exemplo.
15:08Você fez uma exodontia, simples mesmo, mas você tá com a área um pouquinho inflamada.
15:14Aí você vem, sem querer, tá se alimentando.
15:18Tá, tá com a colher lá.
15:20Né?
15:20Então você machuca uma área.
15:22É o famoso magoar.
15:24Não é que a gente fala.
15:25A gente magoou a ferida.
15:27Isso causa uma hiperalgesia.
15:30Muitas vezes.
15:32Mas também pode causar o quê?
15:33Uma alodinha.
15:35O que é alodinha?
15:36Alodinha é quando você tem uma dor num estímulo que não causa dor.
15:40Que eu sempre dou o exemplo de quando você toma banho quando tá gripado.
15:45A gente toma banho quando tá muito gripado, a gente sente a água e arrepia o corpo inteiro, né?
15:48A gente sente como se estivesse doendo.
15:51E a água não machuca a gente, em geral, né?
15:56Por que que isso acontece?
15:57Porque os mediadores, eles sensibilizaram os nossos septores e fazem com que a gente sinta dor
16:03mesmo se soprarem perto de você.
16:05Tem dia que a gente tá tão sensível, dia de TPM, quando a gente tá com cólica,
16:09que às vezes a pessoa passa a mão na barriga e a gente já sente, né?
16:12Um desconforto.
16:13Por quê?
16:14Porque os nossos septores, eles estão sensibilizados e um estímulo que não causaria dor causa.
16:20Tá?
16:20Isso é a alodinha.
16:23Geralmente, a hiperalgesia, ela é causada por inflamação.
16:28Então, geralmente tem prostaglandina, tem muito mediador inflamatório e aí você tem
16:35hiperalgesia.
16:36Enquanto a alodinha, ela é muito característica de processos mediados centralmente, por exemplo.
16:43Que aí você, por vezes, interfere com opióides, né?
16:47Numa alodinha, muitas vezes, você dá um whining, você não resolve, porque não é uma dor
16:53inflamatória.
16:54Você precisa de um fármaco que aja diretamente sobre o nosso septor, tá?
16:59Que pode ser uma dipirona, desde uma dipirona, por exemplo, até um opióide, certo?
17:05Então, daí essa diferença.
17:07Alguma dúvida em relação a isso?
17:09Então, em relação à dor inflamatória, existem duas classes de fármacos mais utilizadas,
17:17que a gente já conhece extensivamente e prescreve na clínica, no dia a dia.
17:20Que são os AIMES, né?
17:23Os anti-inflamatórios não esteroidais, que são as verdadeiras bombas do planeta Terra
17:28da farmacologia, né?
17:29Que devastam e deixam suas marcas.
17:32E os corticoides, que são os fármacos preferidos de 10 entre 10 farmacologistas e que salvaram
17:38a vida e a evolução humana e nos trouxeram até aqui, tá?
17:42Então, nessa briga já temos o nosso preferido.
17:45Em relação à primeira questão que a gente tem aí, que é do cadáver, é uma questão
17:52clássica, tá?
17:53De 2012, mas que é importante pra gente porque traz uns termos, né?
17:58A aplicabilidade dos termos que a gente acabou de ver.
18:00Então, o que seria a lodínia?
18:03Acabei nas palavras de vocês aí.
18:06Ou da questão.
18:08O que seria a lodínia?
18:10Você tem dor?
18:13Onde você não era pra sentir dor, né?
18:16Ou seja, uma dor causada por um estímulo que normalmente é indolor.
18:21Analgesia.
18:22Não comentei, mas...
18:24O que é uma analgesia?
18:27Quando a gente faz uma analgesia?
18:30Exatamente.
18:34A gente tem uma ausência de dor em resposta a um estímulo.
18:38Sempre que a gente tem o A, né?
18:42Traz um conceito de ausência.
18:47Parestesia.
18:51Parestesia é isso aí.
18:52É uma sensação anormal.
18:54Então, a parestesia, ela é um tipo de dor
18:58que não é uma lodínia nem uma hiperalgesia.
19:01Por quê?
19:02Porque você não necessariamente, você sente dor.
19:05O paciente com parestesia, muitas vezes, sente uma queimação.
19:08Sente um formigamento.
19:10Sente como se estivesse inchado.
19:12Eles têm sensação anormal.
19:14E o que é hipoalgesia?
19:18Hipo já traz, né?
19:20Diminuição.
19:21Então, sobra diminuição da sensibilidade a estímulos dolorosos.
19:25E aí a gente marca qual?
19:31É letra A, né?
19:33Eu sempre pergunto que a gente marca qual, porque às vezes minhas animações estão fora do lugar.
19:36E, enfim, é importante conferir.
19:38Alguma dúvida em relação ao conceito de dor?
19:42Ah, tá bom.
19:43Obrigado.
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