- anteontem
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00Então, eu me chamo Tayane, sou professora da farmacologia e hoje a gente vai começar
00:13um novo ciclo, tá?
00:15Farmáco é a matéria que todo mundo ama, então eu tenho muitos fãs, todos adoram as minhas
00:19aulas, né?
00:20Você eu conheço.
00:22Algumas pessoas aqui...
00:23Não, você é um que eu conheço.
00:24Não, você.
00:25Mas vocês, você.
00:26Então, todo mundo já é muito fã das minhas aulas, porque eu todo mundo ama farmáco,
00:30né?
00:30A matéria que todo mundo adora estudar.
00:33E aí, eu trouxe pra vocês dois exemplos de editais, porque vocês estão na turma regular,
00:38então vocês vão fazer tudo que aparecer pela frente, né?
00:40Que eu acho que essa é a tática mesmo, então serve mais que certas.
00:44E farmáco é uma coisa que tem muita variação nos editais, né?
00:47Não sei se vocês já repararam que cada edital, você vai ver a parte de farmáco, algumas
00:54não tem uma parte específica, ela tá inserida dentro das outras especialidades.
00:58Aí tem endo, aí tem tratamento dos canais radiculares, terapêutica na endodontia, por
01:04exemplo.
01:05Já tem outros que eles especificam a farmáco.
01:08Mas dois exemplos de concursos que estão acontecendo, né?
01:11Um com salário até bom e outro com salário, assim, mais ou menos, mas que a carga horária
01:17é de 20 horas, que são concursos de prefeitura e que tem editais completamente diferentes
01:21no sentido da farmáco, por exemplo.
01:24No de Piracicaba, ele fala terapêutica, medicamentosa e endodontologia.
01:29O que seria terapêutica, medicamentosa e endodontologia?
01:32Que poderia abranger esse edital?
01:34O planeta Terra, né?
01:36Os anéis de Saturno e várias coisas.
01:38Então, assim, ele pode perguntar basicamente qualquer coisa, né?
01:41Já nesse outro edital da Prefeitura de Barretos, né?
01:44Que é um concurso de 20 horas, ele especifica receituário, anti-inflamatórios,
01:49antibióticos, analgésicos e drogas e anestesia local.
01:53Até aí é o que a maioria gosta, né?
01:55Porque é o que a maioria prescreve e usa no consultório.
02:00Mas aí você me pergunta, por qual livro eu estudo?
02:03Por qual livro vocês estudam farmáco?
02:06Alguém falou Andrade, né?
02:08Que é o querido, é o odiado pelos acadêmicos e o amado pelos concursos.
02:13O Andrade é um livro polêmico pra academia, né?
02:16Pra quem eu dou aula em faculdade também, né?
02:17A faculdade é outra história.
02:18Pro concurso, é outra história.
02:22O Andrade é o livro mais cobrado em bancas, de uma maneira geral.
02:26Alguns especificam Andrade, por exemplo, Exército, Marinha, vai cair, ou Andrade.
02:31Outros, elas simplesmente não falam, mas elas cobram y-liters do Andrade, tá?
02:38Inclusive, no concurso do TRF, que teve ano passado, os tópicos de estudo eram o nome dos capítulos do livro do Andrade.
02:45Então, assim, é o livro mais cobrado de longe.
02:47Até porque é o livro mais atual em farmacologia, tá?
02:52A última edição é a mais recente.
02:55O outro livro que é muito cobrado é o Lenita.
02:58Não sei se alguém aqui já estudou pelo Lenita, é um livro muito bom.
03:00Mas é um livro um pouco mais complexo.
03:03A Lenita é médica, ela não é dentista, nada contra.
03:07Mas algumas abordagens de terapêutica não é bem o que a gente usa em clínica.
03:10Então, ele não é muito cobrado como o Andrade, tá?
03:16Em concursos, mas foi cobrado no Exército ano passado.
03:20E já foi cobrado na Marinha há muito tempo, tá?
03:23Então, a gente sempre fica de olho, porque vira e mexe, cai uma coisinha que não tem no Andrade,
03:28você vai olhar, é do Lenita.
03:29E o Malamed, que não é um livro especificamente de farmacologia,
03:36mas é um livro que tem um conteúdo pesado de farmáculo na parte de anestésicos e vasos.
03:40Tá? Interações, blá, blá, blá.
03:42Vocês são uma turma regular, né?
03:45Então, vocês vão abraçar o mundo com as pernas, né?
03:49Vamos juntos nessa.
03:50Então, vocês não vão ver só o Andrade, tá?
03:53Essa primeira aula, ela é mais Andrade.
03:55Por quê? Mais Andrade e Malamede.
03:58Por quê? Os conteúdos desse primeiro bloco,
04:00eles são mais bem explorados em concurso com o Andrade como base.
04:04Porque o Lenita é mais complexo nessa parte de farmacocinética, farmacodinâmica.
04:08Ele é mais viajante, tá?
04:10Então, o Andrade tem caído mais.
04:12Na segunda aula que vocês vão ter, que é a aula de analgésico, anti-inflamatório,
04:17aí vocês vão ver mais Lenita, né?
04:20Junto com o Andrade, pra complementar o que o Andrade não traz, tá?
04:23Porque a parte, principalmente de antibiótico, o Andrade não traz antifúngico,
04:29ele não traz antiviral, então ele não cobre algumas coisas, tá?
04:34Que podem ser perguntadas em um concurso.
04:36Então, você não sabe o que é uma Nistatina, uma Ciclovir.
04:42Então, o Andrade, ele passa muito batido nisso aí, tá?
04:44Então, na segunda parte da aula, que acho que é mês que vem,
04:48vocês vão ver essa parte mais Lenita, pra dar mais uma embasada, tá?
04:52Aqui é um exemplo de um último concurso que foi o mais atrativo pra dentista,
04:58que era um salário muito bom.
04:59Não lembro, acho que 14 mil, 10 mil.
05:02Salário bom.
05:03Aqui dá pra comprar algumas bolsas, sapatos, enfim.
05:06E planejar o herdeiro, várias coisas.
05:09Miconos, a Grécia, várias coisas que você pode fazer com esse dinheiro.
05:12Se você for solteira, né?
05:13Eu tenho filho, eu não posso.
05:14Eu vou botar no judô, no karatê, enfim.
05:16E esse concurso do TRF, que foi muito concorrido, tinha uma vaga, né?
05:22Esses sempre são.
05:24Ele, nesse concurso, tinha aproximadamente 13 tópicos em odontologia, né?
05:30De estudo.
05:31Desde dentística, pério, passando por ética.
05:36Tinha direito, né?
05:37Tinha raciocínio lógico.
05:39Tinha um monte de coisa.
05:39E farmaco era um deles.
05:42Mas, pra vocês terem noção,
05:44das 40 questões,
05:465 foram de farmaco.
05:48Que é mais do que 10% da prova.
05:50Que é um percentual um pouco alto.
05:53E as questões de farmaco não foram fáceis.
05:55No sentido de que
05:56vocês são pessoas que, obviamente, sabem que são diferenciadas,
06:00porque vocês estão fazendo um curso,
06:01enquanto muita gente está escolhendo a fantasia do carnaval.
06:05E vão tentar o mesmo concurso que vocês,
06:07mas se preparando menos.
06:08Essas pessoas que não mergulham no livro,
06:11não mergulham no conteúdo,
06:14elas têm muita dificuldade em questões
06:16que abordam exatamente o que está escrito no livro.
06:20E essas questões do TRF foram assim.
06:23Elas pegaram a tabela do Andrade, transcreveram,
06:26e os itens da tabela eram VOF, enfim.
06:29Então, você tinha que ter o livro na sua mente, basicamente.
06:33Então, era uma coisa que, pra quem saiu da clínica
06:37pra chutar a diferença entre hidrágia, cápsula e comprimido,
06:41é um pouco complicado.
06:43Não é como dizer amida ou éster de anestésico.
06:46Que é uma coisa que a maioria sabe.
06:48Então, assim, nesses concursos de tribunal,
06:51essa parte mais básica de farmacocinética,
06:55de formas farmacêuticas, elas são mais cobradas.
06:57Concursos de prefeitura, eles têm como característica
07:02de cobrar mais a farmácoa aplicada.
07:05Analgésico, antibiótico, enfim.
07:08Então, tem esses dois perfis, tá?
07:11Bom, e aí o que você faz com farmacologia?
07:15Vai ter que te dar tudo, né?
07:17Porque você não sabe como vai vir esse edital.
07:20E é pra isso que eu tô aqui, pra ajudar vocês.
07:23Espero que vocês tenham sempre muitas dúvidas.
07:26Mandem por e-mail e a gente vai sempre se ajudando, tá?
07:30Bom, pra essa aula de hoje, a bibliografia que eu usei
07:33foi o Andrade e o Malamed, tá?
07:37Já expliquei o motivo pra vocês.
07:40Esse bloco 1 é um bloco mais geralzão,
07:42bloco que a galera odeia,
07:44que é o bloco de farmaco raiz, tá?
07:47A farmáco Nutella vem mais pra frente,
07:48que é a farmáco Odonto, que você vê um sentido,
07:51você fala, ah, não é a fórmula de Bhaskara
07:53que você nunca mais vai usar na vida.
07:55A farmáco da frente você usa todo dia no consultório.
07:58Essa de hoje, você até pode, né,
08:00numa sexta-noite, sair com os amigos e tirar uma onda,
08:04falar uma coisa que ninguém vai entender.
08:06Mas, assim, no dia a dia, você é meio fórmula de Bhaskara,
08:09você fica, o que é que eu vou usar isso, tá?
08:11No concurso, tá?
08:12Então, esse é o diferencial de vocês.
08:14A primeira parte é a importância da consulta inicial.
08:18Essa parte, ela é muito cobrada,
08:20essa questão de asa, classificação asa,
08:22anamnese, é muito cobrada do Andrade,
08:25não só o livro de farmáco,
08:27como o livro de emergências.
08:30Porque o Andrade tem um livro de emergências
08:31que vira e mexe, cai em concurso, cai na marinha,
08:33é bibliografia na marinha, a marinha ama o Andrade.
08:36Tá? Então, assim, é ele só aí.
08:39Você tem formas farmacêuticas e vias de administração.
08:42Tá muito rápido, tô acompanhando, eu sou meio frenética.
08:46E eu ainda vi parada no trânsito, assim,
08:48então eu já cheguei, assim, assim,
08:49mas, cara, coisa assim, coisa assim.
08:51Então, tô meio acelerada.
08:53Cinética e dinâmica dos fármacos.
08:55Sedação mínima, que é um assunto muito recorrente em concurso.
08:59Toda prova da marinha, cai uma questão de sedação,
09:01é batata, tá?
09:03E que é muito Andrade, essa parte é muito Andrade, tá?
09:07E anestesia local, que é uma parte que é muito mala mede, né?
09:11O Andrade, ele também tem uma parte legal,
09:15mas, em geral, quando se cobra, se pede mala mede, tá?
09:19Porque é o livro referência em anestesia.
09:24Bom, tudo claro até aqui,
09:27sobre como vamos proceder no nosso caminhado?
09:30Bom, a primeira, o primeiro bloco,
09:32é a questão da importância da consulta inicial, tá?
09:35Como vocês já sabem, a consulta inicial é bastante importante
09:39pra gente conhecer o paciente.
09:41Como que isso, então, importa no concurso?
09:44Como isso é cobrado?
09:45Em geral, o que se cobra são as maneiras, né,
09:50de avaliar o paciente.
09:52Pressão, auscultação,
09:54frequência respiratória,
09:58então, são esses os tópicos que são perguntados.
10:00Valores de normalidade,
10:02infelizmente, a gente odeia quando cai isso,
10:04porque a gente tem que decorar, né?
10:05E também é perguntada a classificação asa, tá?
10:09Classificação essa que tem em outros livros.
10:12Não só, tem no Miloro,
10:14tem no Peterson,
10:16tem no Malamede,
10:17então, isso é bastante amplamente cobrado.
10:20Não tem como não saber disso, tá?
10:21Algumas questões,
10:24vocês sabem que hoje não tá como direito ainda,
10:29mas vai ficar, né?
10:30Tá muito acirrado.
10:32Uma questão, você tá fora.
10:34Direito, hoje, você tem que acertar 90% da prova,
10:36aproximadamente, pra você ser classificado
10:39em qualquer concurso de direito, tá?
10:41O adulto ainda trabalha com a margem menor.
10:44No último concurso do TRF,
10:46acertar 37 questões te deixava bem,
10:50numa prova de 60.
10:51Então, veja que não é tanta questão assim, né?
10:56Então, o adulto ainda há uma margem pra brilhar.
11:00Mas o que acontece?
11:03A vantagem que vocês têm que ter,
11:05que têm que colocar em mente,
11:06é saber o que ninguém sabe, obviamente, tá?
11:09A questão de asa é obrigação.
11:13Então, sempre que chegar em alguns tópicos
11:15que a gente vai revisar aqui,
11:17vou bater na tecla de alguns tópicos
11:18que são obrigação você saber, tá?
11:20Igual aquela faixa da mãe que levou pra formatura do filho
11:22e não fez mais que obrigação.
11:24Então, se cair uma questão de asa,
11:25vocês não fazem mais que obrigação de acertar.
11:28Tá?
11:28Por quê?
11:29Porque todo mundo sabe disso.
11:30Porque é batido em concurso.
11:33Tá?
11:33É uma classificação que varia de 1 a 6.
11:35Sempre falo que o 1 e o 6 nunca caem.
11:39Por quê?
11:39Porque são fáceis.
11:41Então, sempre o que cai é o limbo entre o 2 e o 5.
11:46Bom, pacientes que tenham mais de uma condição asa,
11:51ou seja, pacientes que têm mais de uma doença,
11:52eles sempre são enquadrados, obviamente, naquela que é mais grave.
11:56Isso é uma coisa lógica, tá?
11:57E, obviamente, em caso de dificuldade de classificação,
12:03recomenda-se o contato com o médico responsável.
12:06O Andrade bate muito na tecla de responsabilidade,
12:09mas isso aí é de dentista, enfim, responsabilidade legal.
12:13A gente sabe que a gente não precisa pedir a benção pro médico, né?
12:16A gente pede um parecer, mas a gente também obedece o parecer se quiser.
12:19Porque também, se não der tudo errado, o parecer não vai salvar a gente.
12:22A responsabilidade é do dentista, tá?
12:24Mas, e o Andrade bate muito nessa tecla.
12:30O asa 1 é o paciente que não cai, tá?
12:33Quando é que o asa 1 cai?
12:35No enunciado de uma questão de anestésico.
12:38Que você tem que calcular o número de tubetes.
12:40Porque só, porque ele fala, paciente asa 1, tantos quilos.
12:44Aí você vai ver o asa 1, tá?
12:46Por quê?
12:48Que o asa 1, às vezes, sai na questão de anestésico.
12:51Já puxando lá pra frente.
12:52Qual é a implicação de um paciente, por exemplo, asa 3, na anestesia?
12:58Alguém lembra?
13:02Geralmente, esses pacientes têm comorbidades que impedem que eles usem vasoconstitores e simpatomiméticos.
13:08Então, aí, a dose máxima não vai ser a do anestésico, e sim a do vaso.
13:12Então, assim, obviamente, quem é que gosta de um processinho?
13:17Todos nós amamos um processinho, né?
13:19A gente vai fazer aquela questão, a gente tá se matando, fazendo um cursinho, estudando, estudando,
13:24chega aquela questão que tem uma coisa de duplo sentido.
13:26Você não vai processar a banca?
13:27Não vai entrar com o mandato lá?
13:28Pra tentar reaver sua questão?
13:30Obviamente, a banca quer se resguardar de qualquer maneira que a questão não fique com duplo sentido.
13:35Então, hoje é mandatório, numa questão de anestésico, já tô dando a dica, tá?
13:40Leu, enunciar.
13:41Cadê?
13:41Esse paciente asa o quê, hein?
13:43Olha, não.
13:44Então, cadê?
13:45Então, assim, se não falar que o paciente é normossistêmico,
13:48se o paciente é asa 1, numa questão de calcular número de tubetes,
13:51Então, aí você tem um espaço pra brilhar, mais uma vez,
13:56caso você não lembre da tabela do número dos anestésicos.
13:59Por quê?
14:00Porque caso seja o paciente asa 3, né?
14:03Asa 2 também, você pode, segundo o Mala Médio, asa 3, asa 4,
14:10você calcula a dose máxima do vasoconstritor e não da base anestésica, né?
14:16Que adiantando de outras aulas, eu vou ficar fazendo esse vai e vem,
14:20é meio frenética, me maula, é 0,04 miligramas por consulta, tá?
14:26Do vasoconstritor.
14:27Então, assim, só assim cai asa 1, tá?
14:31Fora isso, esquece, não quer ela.
14:34Se for, também não me culpem, mas nunca é.
14:38Até hoje nunca vi.
14:40Cai asa 1, tá?
14:41Bom, que é o paciente saudável que não tem muita complicação e tem boa tolerância.
14:46Uma coisa que é muito, muito batida é a questão da ansiedade.
14:52Se o protocolo de sedação mínima tem caído muito, a questão da ansiedade tem sido muito batida, né?
14:59Paciente ansioso é asa 2, é um paciente com menor tolerância.
15:04Então, ele requer um manejo diferente.
15:08Farmacológico ou não, tá?
15:10A questão da sedação aí é uma outra conversa.
15:13Mas, lembrar que pacientes ansiosos são considerados pacientes a asa 2, tá?
15:21Ou paciente portador de uma doença sistêmica moderada,
15:24que requer mudanças no plano com risco mínimo de complicações.
15:28Quem são eles?
15:29E aí tem que decorar, né?
15:32Geralmente são os controlados, são as coisas que tá tudo controlado.
15:36Mas é bom sempre ter em mente, ler e reler essa tabelinha, tá?
15:40Pacientes que têm uma ansiedade extrema.
15:41Obviamente não é só o paciente que tá com aquele friozinho na barriga, um pequeno nervosinho.
15:45O paciente que é ansioso real, né?
15:47Tá com cardíaco, que pode ter episódios de síncope, enfim.
15:52Maior de 65 anos, tá?
15:55O outro extremo de idade, como crianças, também é considerado.
15:58Mas isso aqui é do Andrade, tá?
16:00A aula aqui é de farmacologia, então tô trazendo o que tem no Andrade.
16:03Então vocês fiquem de olho nessa questão de livros mesmo, de diferença entre livros.
16:12Porque as a dois são extremas de idade também, criança também, mas o Andrade não fala, tá?
16:17Em crianças.
16:18Então assim, pra fins de marinha, por exemplo, aí você só considera idosos, tá?
16:23É obesidade moderada, primeiros dois trimestres de gestação.
16:29Lembrando que é no segundo que a gente intervém, mas é considerado os dois primeiros.
16:34É hipertensão, diabetes tipo 2, convulsão, tudo isso medicado e controlado.
16:41Asma em paciente que é estável, ou seja, ele usa broncodilatador ocasional, aquela bombinha, tá?
16:49Ele não faz medicação diária pra asma, não é uma asma instável.
16:53A gente vai ver que muitos fármacos, eles interagem com a questão da asma, como por exemplo os AIMs, tá?
17:01Primordialmente os AIMs, mas outros fármacos também interagem.
17:04Subconvulsivo já veio lá em cima, tabagista, sem doença pulmonar obstrutiva crônica,
17:12angina estável, assintomática, infarto há mais de seis meses, né?
17:17Há seis meses, há mais de seis meses, assintomático.
17:20Essa questão do infarto, seis meses é o limiar, né?
17:24De atendimento.
17:25Então, mais seis meses assintomático, asa 2.
17:29Asa 2 em algumas bibliografias, tá?
17:35Se eu não me engano, no livro de cirurgia, criança vem como asa 2, tá?
17:40No Peterson, se não me engano, tá?
17:42É porque a cabeça da professora de farmacologia é muito livre na cabeça.
17:46Mas se eu não me engano é no Peterson, tá?
17:48Então, toma cuidado com isso.
17:50Se o concurso não tem bibliografia, você pode a qualquer momento, obviamente,
17:57responder da sua bibliografia, né?
18:00Bibliografia validada, um livro, texto, não qualquer artigo, a capricho, isto é, enfim.
18:06Jornal, o dia, mas você pega um livro e você pode entrar com recurso, né?
18:11No TRF várias questões foram revistas, né?
18:16Várias contestações foram aceitas, inclusive de farmacologia.
18:20Tinha uma aluna aqui do TRF que a gente estava até discutindo,
18:23que tinha uma questão de farmáculo que por causa de uma vírgula e um mas ficou estranha.
18:28A questão estava estranha.
18:29Falei, essa questão estava estranha.
18:31Ela falou, estava estranha.
18:32E conheço gente que recorreu e conseguiu a questão.
18:36Então, tem que ficar de olho nisso.
18:37Se tem bibliografia ou não tem, tá?
18:39Então, assim, extremos de idade se considera asa 2.
18:42Pro Andrade, não, só idosos, tá?
18:45Bota essa observaçãozinha.
18:47Asa 3.
18:48O paciente já tem uma doença sistêmica mais grave, né?
18:51Que o Andrade fala severa.
18:53A gente não gosta muito do termo severa porque é uma tradução grosseira do severe.
18:57Em português a gente fala grave.
18:59É limitante.
19:01Modificações no plano de tratamento também são necessárias,
19:04mas aí o paciente me exige um cuidado maior,
19:08por um maior risco de complicações, tá?
19:11Só que aí, o que é uma coisa importante,
19:13naquele, você vai pegar o livro do Andrade,
19:17você vai ler aqueles parágrafos bastante redundantes, né?
19:21Que tem ele conversando sobre tudo, sobre a esposa, sobre a vida.
19:25E aí você vai ver, gente, o que é que é importante aqui?
19:27Eu tenho que decorar tudo isso?
19:29É a grande questão, porque eu, graças a Deus,
19:34na minha vida só preciso estudar farmáculo e estomatologia, né?
19:37Que é a minha especialidade.
19:39Vocês têm que estudar tudo?
19:40Não sei como vocês vivem.
19:41Vocês ficam lendo os livros e ficam assim.
19:44E agora?
19:45O que é que eu tenho que decorar deste, deste, deste daquele?
19:48Tá?
19:48Essa questão de asa,
19:50uma coisa importante de você decorar, aprender, saber,
19:54é quando você vai poder fazer um procedimento ambulatorial no paciente.
19:57E quando esse procedimento é contraindicado.
20:01Tá?
20:01O asa 3, apesar de ser uma comorbidade mais grave,
20:06o paciente pode ser atendido.
20:08Tá?
20:08Já no asa 4, não.
20:10É a grande diferença entre eles, certo?
20:15Com maior risco de complicações do que o 2.
20:18Só que aqui o Andrade fatiza a troca com o médico.
20:22E o asa 3 nada mais é do que um agravamento das condições do asa 2.
20:26Sejam elas, a obesidade passa a ser mórbida,
20:28a gestação tá no último trimestre,
20:30a hipertensão já se torna mais grave,
20:33o diabetes já não é 2, é tipo 1.
20:36Vocês lembram a diferença entre 2 e 1?
20:39Às vezes, assim, eu acho todos vocês muito inteligentes, tá?
20:43Se eu fizer uma pergunta, se eu fizer que pergunta idiota,
20:45é só porque eu tenho que ter certeza que vocês lembram, tá?
20:47Porque é muita coisa na cabeça.
20:48Então, diabetes tipo 1 é um diabetes mais instável, né?
20:52O paciente depende de insulina.
20:54Então, a glicemia do paciente, ela oscila mais do que o diabetes tipo 2,
20:59que não depende de insulina.
21:00Insulina, tá?
21:01Então, o diabetes tipo 1, ele é asa 3.
21:05Angina instável, insuficiência cardíaca congênita com inchaço nos tornozelos.
21:11Aí, vocês lembram que não tinha doença pulmonar obstrutiva,
21:16aqui já tem, tá?
21:18Com enfisema ou bronquite crônica.
21:19Convulsão ou asma frequentes, ou seja, o paciente, ele não está estável.
21:26Pacientes sob quimioterapia, pacientes hemofílicos
21:30e pacientes com infarto a mais de 6 meses, só que eles têm sintomas.
21:34Com exemplo, cansaço, tá?
21:38Chiado no peito, relata muito cansaço, enfim.
21:43Até aí, tudo bem?
21:45Bom, então a gente vai para a asa 4.
21:46A asa 4 já é uma doença mais grave, risco constante de morte.
21:50E aqui, que é o que é importante, o procedimento eletivo, ele tem que ser adiado.
21:55Então, esse paciente é um paciente de urgência, tá?
21:57Que deve ser tratada sempre de forma mais conservadora possível.
22:01Para evitar o estresse, liberação de catecolaminas, enfim.
22:04Tudo aquilo que a gente já sabe, tá?
22:06No caso de precisar fazer pulpertomia ou exodontia,
22:09preferência por ambientes hospitalares, onde o paciente vai ser melhor estabilizado.
22:14E aí, mais uma vez, são aquelas condições que levam a vida a um limite, né?
22:22Que limitam as atividades diárias do paciente.
22:26Como, por exemplo, o paciente que não consegue subir escada, né?
22:28O paciente com dor no peito, falta de ar,
22:33mesmo sentado.
22:35Paciente que vive cansado, com muita dor.
22:38Paciente que tem angina piorando, né?
22:40Que é uma angina instável, que piora.
22:43Mesmo medicada.
22:46História de infarto recente e com hipertensão.
22:51E pacientes que precisam de O2 suplementar.
22:54Então, pacientes que estão sob respiração artificial de uma forma constante.
22:58Ou intermitente, enfim.
23:01Então, são pacientes que a gente não atende ambulatorialmente com um procedimento eletivo.
23:07A gente não vai colocar facetas de porcelana nesses pacientes.
23:10A gente vai postergar pra uma urgência.
23:16O ASA-5, que também nunca cai, né?
23:19Porque é um paciente também fácil, porque a gente não atende esses pacientes na maioria das vezes.
23:24Mas na odontologia hospitalar, pode ser atendido.
23:27Então, é paciente terminal.
23:29Então, nele só cuidados paliativos.
23:31O paciente está com dor, então ele vai ser medicado.
23:33Enfim, só tratamento de suporte.
23:36E aí, o Andrade, ele cita algumas...
23:39Que tem uma expectativa de vida não maior do que 24 horas, né?
23:44E aí, ele cita algumas doenças específicas.
23:47Mas aí, se encaixa qualquer doença em estágio terminal, tá?
23:50E aí, ele fala doença renal, hepática, infecciosa ou câncer.
23:55Mas aí, enfim, qualquer doença.
23:57Que essas são as que mais frequentemente levam pacientes a óbito.
24:02E o ASA-6 também, que não cai, mas eu tenho que falar pra vocês, que é o paciente com morte cerebral.
24:08É uma classificação que foi feita pra fins de agilidade do transplante.
24:14Então, quando o paciente é ASA-6, é comunicado à família que o paciente é ASA-6 e pergunta se a família, se os órgãos podem ser doados.
24:21Então, essa classificação é específica pra remoção de órgãos pra doação.
24:26Então, obviamente, não tem indicação de tratamento nesse paciente, tá?
24:30Apenas fins de classificação.
24:33Então, importante saber, né?
24:37Tem que saber a classificação, não tem pra onde correr.
24:40Isso aí todo mundo sabe, então vocês mais que ninguém saberão.
24:44Lembrando que os extremos, né?
24:46O ASA-1, o ASA-6, rarissimamente vão cair.
24:52O ASA-2, são pacientes controlados ou com uma menor tolerância.
24:57Aí a gente lembra dos extremos de idade, hipertensos controlados, idosos, né?
25:03Diabéticos tipo 2.
25:05O ASA-3, já são doenças mais graves, que limitam, mas não impedem.
25:11Lembra sempre que limita, mas não impede.
25:13Então, você pode fazer procedimento eletivo, como por exemplo, obesidade mórbida.
25:17O ASA-4, que é uma doença grave, com risco de morte,
25:21como por exemplo, dor no peito em repouso,
25:25que aí impede, não somente limita, mas impede tratamento eletivo.
25:30E o ASA-5, que é o paciente em fase terminal.
25:33Então, classificação ASA é isso.
25:36Por que vem em outros livros, muito frequentemente?
25:39Não só no capítulo de anamnese, mas em cirurgia, né?
25:43Quando tá falando da preparação pra própria cirurgia, classificação do paciente.
25:47E essa classificação é a classificação de anestesia.
25:51Então, ela obviamente vem no Malamede, tá?
25:53Porque é a classificação da Associação de Anestesiologistas,
25:57ou anestesistas, enfim, americanos.
26:00Então, ela vem em alguns livros.
26:03Alguma dúvida em classificação ASA?
26:06Então, passaremos pra frente,
26:09conscientes de que vocês acertarão qualquer questão que caia de ASA no concurso.
26:13concurso, tá?
26:13Tá?
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