Empresas de tecnologia que exportam para os EUA sentem os efeitos das tarifas e da alta do dólar. A analista Juliana Munaro analisa os riscos para startups, fornecedores, internacionalização e acesso à IA. Um alerta para quem vende lá fora ou depende de infraestrutura global.
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00:00Na área de tecnologia, quais os impactos do tarifácio de Trump para quem exporta e tem clientes no exterior?
00:07Assunto para a Juliana Munaro, nossa analista de inovação e negócios.
00:11Ju, boa noite para você.
00:12Claro que tudo é muito incerto ainda, mas já dá para pensar em alguma estratégia para encarar esse cenário de tarifácio 2.0?
00:22Oi, Cris, boa noite para você, boa noite a todos.
00:24Tudo muito no começo ainda e muito incerto, como você disse, Cris, mas é importante pensar sim em estratégias e isso inclui a avaliação do cenário global, do momento macro que a gente está vivendo e também da análise micro, operacional da empresa e nas adaptações que podem ser feitas.
00:45Esse cenário, esse setor de tecnologia, ele é impactado de diversas formas, pela própria tarifa, pelo aumento do dólar, por risco regulatório que pode se impor aí de repente no futuro com toda essa questão política e também na questão do crescimento e do desenvolvimento, Cris.
01:04Então, a gente aqui no Brasil, nós não somos conhecidos por exportar softwares e serviços de tecnologia como a Índia ou como a China, mas a gente tem uma parcela de empresas que exportam sim e os Estados Unidos é justamente o alvo ali, é onde essas empresas focam.
01:22Nesse cenário é importante entender, olhar o que está acontecendo e diversificar, olhar para outros países, outros parceiros, que alianças podem ser fortalecidas nesse momento e também mapear outros fornecedores, Cris.
01:36Porque a gente pensando aí na alta do dólar, essas empresas elas dependem muito de infraestrutura, consomem muitas soluções de tecnologia, inteligência artificial e com o dólar aumentando e a gente viu desde o início do ano isso acontecendo, esses serviços eles foram aumentando e isso impacta, claro, no orçamento dessas empresas, principalmente pequenas, médias empresas e startups têm dificuldade em lidar com isso, não conseguem negociar contrato com grandes empresas
02:05ou então absorver parte desse custo, normalmente ele acaba sendo repassado ali para o cliente, então é algo que impacta fortemente essas empresas, especialmente as menores, né Cris, então é preciso entender como adaptar esse orçamento e como isso vai ser feito, isso não só empresas de tecnologia, né Cris, a gente já tem discutido aí setores que vão sofrer com essa questão do dólar e aí fica uma questão, né, como que a gente vai absorver isso no orçamento, como que a gente vai verificar
02:35o operacional da empresa, a gente consegue repassar isso para um consumidor que já está sofrendo tanto aí com alta de inflação e reclamando dos preços altos, né, como que a empresa vai lidar com esse cenário, é algo que precisa ser analisado caso a caso, dependendo de cada operação.
02:51Então, tem uma questão, né, Cris, a gente pensar aí na alta do dólar e no acesso a esses serviços, né, então uma empresa que precisa de repente diversificar fornecedor pode não conseguir fornecedores tão eficientes como os que tem hoje, isso vai, claro, impactar em eficiência, impactar em crescimento, né, e essas empresas acabam, inclusive, quem está exportando,
03:13ou startups que iriam ou estão iniciando essa estratégia de internacionalização precisam rever tudo isso, de repente segurar esse crescimento, segurar o momento de expansão ou rever essa estratégia, né, focando em outros parceiros, é um momento muito incerto e incerteza, Cris, faz com que a gente segure o investimento, faz com que a gente segure o crescimento, né, e pensando em tecnologia, em que as coisas precisam acontecer
03:40tão rapidamente, todo esse cenário acaba travando as empresas aqui no Brasil, que precisam segurar, de repente, aí desenvolver novos produtos ou justamente a expansão desses serviços, né, Cris?
03:52É, não dá pra segurar, né, principalmente dentro desse cenário de tecnologia. Ju, muito obrigada, sempre bom conversar com você.
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