00:00O secretário do Tesouro, Scott Bestand, então, está falando nesse momento direto da Suécia.
00:10O secretário Bestand, só para dar o contexto, ele está na Suécia, está em Estocolmo, na Suécia, e ele está falando sobre a negociação com a China.
00:33Hoje é o segundo dia de negociações com a China, então ele saiu agora para passar um briefing sobre esse encontro, como é que foi.
00:40Agora ele falando que um dos assuntos que foi discutido foi a preocupação americana com o fornecimento de petróleo iraniano para a China.
01:04Isso é uma preocupação americana.
01:10Falou que o tom geral do encontro foi muito construtivo e agora o embaçador Greer, que é o representante do comércio.
01:20Ele dizendo que o objetivo dos Estados Unidos com essa conversa com a China é reduzir o déficit entre os dois países e prestar atenção aos produtos que podem equilibrar essa balança de alguma forma.
01:43Fala de novo em rebalancear, né?
01:57Ele explicou também agora, Natália, o encontro com a Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
02:02O encontro foi fechado no domingo, na Escócia, e agora, então, essa negociação com a China.
02:06Agora falou uma coisa importante, Natália, que eles reiteraram o acordo que foi feito com a China em Londres, que é justamente dos Estados Unidos voltar a receber, voltar a comprar os minerais raros da China, que a China tinha interrompido.
02:34Quando os Estados Unidos também proibiu a própria indústria americana de vender chips para a China de inteligência artificial.
03:04É, ele dizendo que desde que o Donald Trump assumiu o presidente Donald Trump, ele tem rearranjado a economia global, a questão do comércio global, e agora as duas maiores nações do mundo estão sentando, sentaram para conversar e negociar isso, então, justamente para reequilibrar esse comércio internacional.
03:30É, que os Estados Unidos, ao longo dos anos, acabou sacrificando a sua posição de fabricante, de principal fabricante mundial, em prol de outros países,
03:53e agora tenta recuperar esse protagonismo, trazendo empresas de volta para os Estados Unidos, ou, quando não é possível, aplicando as tarifas para reequilibrar esse comércio entre diversos países.
04:04Perguntou agora sobre a questão dos Estados Unidos.
04:34dos chips, dos chips para a inteligência artificial, que eu tinha comentado agora, que foram retomadas as exportações para a China.
04:42Qual que é a implicação disso para a segurança nacional dos Estados Unidos?
04:44São várias áreas que estão envolvidas nessa decisão. A Casa Branca, a questão do comércio também.
05:04Agora, se ele está se referindo aos H200, que são os chips mais sofisticados da NVIDIA, essa é uma preocupação nacional.
05:18Em relação ao comércio, agora...
05:20Agora, uma possível... é um anúncio, talvez, de uma possível pausa nessa guerra tarifária de mais 90 dias, né?
05:38Eles vão voltar a se encontrar daqui a 90 dias, então eles vão levar essa possibilidade, essa proposta de volta para a Casa Branca para o presidente Donald Trump avaliar.
05:48E o maior problema da China seria essa sobrecapacidade que ela tem de fabricação e como é que os Estados Unidos pretende equilibrar?
05:54E como é que os Estados Unidos pretende equilibrar essa relação?
06:11É, e a empresa, a questão dos farmacêuticos que, em relação à União Europeia, ele disse que daqui a duas semanas vai anunciar tarifas específicas para farmacêuticos na Europa,
06:40e ele também vai afetar, de certa forma, a China, de alguma maneira.
06:47Quais são as maiores concessões que os chineses fizeram aos Estados Unidos?
06:51Bem, eu vou repetir...
06:54A China é a nação que mais produz hoje, eles produzem 30% de toda a indústria mundial.
07:13Então, é um desequilíbrio que você nunca viu antes, desde a época do Império Britânico, da época da Revolução Industrial, provavelmente ele está citando.
07:24É que o Donald Trump já foi um dos primeiros a realmente apontar esse problema da relação com os Estados Unidos, na verdade, desde o primeiro mandato.
07:45Em relação à Europa, a União Europeia, a economia da União Europeia é baseada numa desvalorização das moedas, principalmente para suportar, para apoiar os países do sul da Europa,
08:13que tinham uma economia mais fraca, para igualar eles com os países do norte.
08:18Então, a Europa baseou numa desvalorização da sua moeda do euro.
08:22Então, com isso, conseguiu se fortalecer nessa troca comercial com os Estados Unidos pela desvalorização do euro.
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