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O Congresso Nacional aprovou o reajuste salarial das Forças Armadas, uma medida que custará R$ 5,3 bilhões aos cofres públicos. Dora Kramer e Nelson Kobayashi analisam a decisão, questionando o momento da aprovação, já que o governo Lula enfrenta uma crise sobre corte de gastos e a necessidade de reformas da previdência.

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Transcrição
00:00O gerando dos nossos repórteres, uma comissão mista do Congresso aprova uma medida provisória
00:04que reajusta o salário base de militares das Forças Armadas.
00:09Repórter Matheus Dias chegando agora, a proposta autoriza a concessão de um reajuste linear
00:14de 9% a todos os militares da ativa, da reserva e pensionistas e quanto esse reajuste vai custar
00:21aos cofres públicos, Matheus. Bem-vindo, boa noite.
00:23Ao todo, 5,3 bilhões, viu, Tiago? Boa noite pra você, boa noite a quem nos acompanha.
00:32Então, essa medida provisória que foi aprovada hoje em uma reunião do Congresso mista, como você bem disse,
00:37leva ao reajuste salarial de todos os militares das Forças Armadas, e sejam eles na ativa, na reserva
00:44ou sejam pensionistas. Esse aumento de 9% que ainda deve ser aprovado.
00:50Isso, vale lembrar, é só uma recomendação, ainda não uma decisão.
00:54Tem que passar pelos plenários, tanto da Câmara dos Deputados, quanto do Senado.
00:58O prazo pra essa medida provisória ser aprovada, então, se encerra em agosto.
01:03Nossa produção, então, teve acesso a uma entrevista cedida pelo ministro Hamilton Mourão,
01:09em que ele diz que essa medida e esse reajuste veio até um pouco tarde demais, viu, Tiago? Vamos ouvir.
01:16O último reajuste que os militares tinham recebido foi no ano de 2019.
01:22Nesse período de meia dúzia anos de lá pra cá, nós temos uma inflação aí na faixa de 36%, 37%,
01:29assim, sem querer fazer um cálculo mais puro.
01:33E, obviamente, então, esse reajuste tá muito aquém daquilo que seria necessário
01:38para que houvesse, vamos dizer assim, uma recomposição da massa salarial dos nossos militares.
01:48Pois é, ele reforça ainda que em outros setores públicos, funcionários tiveram, nesse mesmo período de 2019 pra cá,
01:56um reajuste de mais de 70% no salário deles.
01:59Então, ele reforça que esse reajuste dos militares, pra ele, seria abaixo do que o necessário.
02:05Vale lembrar que, por enquanto, isso é só uma recomendação, né, Tiago?
02:08Ainda não a decisão, já que tem que passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado também.
02:13Tiago?
02:13Sim, aí a fala do senador, então, Hamilton Borão.
02:16Matheus Dias, com as informações, vou chamar a Dora Kramer.
02:19Ô, Dora, claro que o mérito aqui, a discussão aqui, não é se eles merecem ou não merecem.
02:24Mas, num momento como esse, de corte de gastos, o Congresso deve se debruçar em relação a isso.
02:30O que é possível esperar? Porque é uma categoria, ou são as Forças Armadas, sempre pleiteiam esses aumentos, falam que estão sucateadas, né?
02:41Não, e agora mesmo a gente vê aviões da FAB parados no chão por falta de combustível, porque não tem dinheiro.
02:51Então, outro dia mesmo, sei lá, acho que mês passado a gente falou que houve aí um aumento pro funcionalismo,
02:56e falamos exatamente a mesma coisa. Olha, não é que não mereçam.
03:00Sem entrar no mérito, é um momento em qualquer, que qualquer aumento de gastos é muito difícil de se defender.
03:10Agora, quando a gente vê, e aí é que se ressalta, né, esse tipo de atitude responsável que tem o Congresso,
03:16como esse aumento do número de deputados.
03:19Ah, é pouquinho, são de 513 pra 531, mas isso tem um simbolismo, ora bolas, né?
03:29Uma coisa completamente desnecessária.
03:31Então, fica assim uma incongruência que acaba se perdendo nas necessidades, sabe?
03:39Nas contradições, isso acaba sendo aprovado e pronto.
03:43É, e esse aqui é um ano pré-eleitoral, né, Cobar?
03:46As categorias pleiteiam porque no ano que vem tem mais restrição pra conceder aumento, por exemplo.
03:53Sim, o ano eleitoral tem várias restrições, não pode fazer um monte de coisa, inclusive dá aumento, como nesse caso, né, Tiago?
03:59A gente precisa só se lembrar que quando há aumento para militares, há um impacto, um efeito cascata,
04:05muito diferente de qualquer outro tipo de aumento.
04:08Porque os militares, eles têm o princípio da paridade e da equidade em relação aos pensionistas e aposentados.
04:16Eles recebem integralmente o valor que um militar da ativa recebe, né?
04:20Um coronel da reserva recebe como um coronel da ativa, por exemplo.
04:24Então, isso tem um impacto direto.
04:26A pensionista de um coronel, por exemplo, recebe também da mesma forma.
04:29Não é como o aposentado do INSS, que recebe, de acordo com o piso, com o teto,
04:34de acordo com muitos cálculos que são feitos, pra se chegar em um valor muito menor do que aqueles que eram pagos
04:39quando o instituidor da pensão ou da aposentadoria estava na ativa.
04:46Ou seja, tem que pensar também no impacto que isso gera aos que vivem da previdência militar,
04:54que é muito diferente.
04:55E isso gira em torno dos bilhões.
04:57Então, é necessário fazer esse cálculo.
05:00É uma espécie de privilégio que, dia sim, dia também é questionado no Congresso Nacional
05:06e que está longe de ser resolvido.

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