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Em entrevista à CNBC, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bassett, alertou que tarifas de até 20% podem voltar se países não fecharem acordos até quarta-feira. Vietnã, China e Reino Unido já concluíram negociações.

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Transcrição
00:00E quem falou sobre as negociações comerciais foi o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Mari.
00:06Porque o Scott Bessent conversou com a CNBC norte-americana sobre as expectativas em relação às negociações comerciais
00:12nesta última semana antes do fim do prazo.
00:15O secretário disse que muitos dos parceiros estão deixando os acordos para a última hora
00:20e advertiu esses países sobre a possibilidade das tarifas voltarem para o valor alto de abril.
00:26Você mencionou o comércio, muito em foco agora, sobre a estrutura que o presidente Trump anunciou ontem sobre o Vietnã.
00:36Gostaria de saber se você poderia nos contar um pouco mais sobre isso.
00:39O Vietnã concordou com ela? E essas tarifas de 20% sobre o que eles enviam para nós
00:45são além das tarifas de 10% que já temos? Como isso funciona?
00:50Não é sobreposto aos 10%. Essa é a tarifa recíproca.
00:56Certo. Então seriam apenas tarifas de 20% sobre o Vietnã como parte desse acordo?
01:04Isso.
01:04E o acordo está finalizado?
01:08Não falei com o Jameson Greer, que está liderando a equipe.
01:11Meu entendimento é que ele está finalizado em princípio.
01:17Acho que a questão é que até agora tivemos algumas respostas do varejo, da Associação de Calçados.
01:23Eles fabricam muito no Vietnã, em parte porque o último governo Trump fez com que eles saíssem da China para o Vietnã.
01:31Esse será um custo mais alto de fazer negócios para que eles tragam esse produto para cá.
01:36Bem, veja. Vimos que uma grande parte do comércio proveniente do Vietnã é o que chamamos de transbordo da China.
01:49Portanto, veremos o que acontece com o transbordo.
01:53E as empresas já se ajustaram a uma tarifa de 10%.
01:58Portanto, veremos o que acontece com os 10 adicionais.
02:03Mas até o momento, não vimos nenhuma inflação decorrente das tarifas.
02:09E, mais uma vez, eu diria que as tarifas não são inflacionárias.
02:15Não acho que as tarifas causem inflação econômica generalizada.
02:19Mas isso tem que vir de algum lugar.
02:24Você espera ver isso na pressão sobre as margens das empresas americanas, especialmente dos varejistas que importam esses produtos?
02:31Por que não poderia vir dos produtores do Vietnã que querem manter a participação no mercado?
02:38É isso que está acontecendo?
02:40Eles estão negociando com os fornecedores.
02:41Acho que eles estão negociando com seus fornecedores.
02:45Acho que muitas das empresas de vestuário, suas margens se tornaram anormalmente altas durante a Covid.
02:52Portanto, talvez veremos uma normalização.
02:56E quanto a outros acordos comerciais, senhor secretário?
02:59Porque estamos nos aproximando do prazo final de 9 de julho na quarta-feira.
03:03Veremos mais acordos desse tipo daqui até lá?
03:07É claro que sim.
03:08Todo mundo espera até o último minuto.
03:10Eles acham que podem conseguir o melhor negócio.
03:14E como eu adverti, esses países deveriam ter cuidado porque a taxa deles poderia voltar à taxa de 2 de abril.
03:22Com relação a isso, senhor secretário, o chefe da Comissão da União Europeia disse que estão prontos para um acordo.
03:30Devemos esperar que o acordo com o bloco seja fechado até quarta-feira?
03:36Veremos.
03:37Não vou me colocar à frente do presidente.
03:40A decisão será dele.
03:42Eu me reuni com o meu colega de comércio da União Europeia.
03:46O embaixador Greer estará trabalhando diligentemente.
03:50Portanto, veremos o que podemos fazer com a União Europeia.
03:56Mas parece então que a União Europeia está em uma situação melhor do que, por exemplo, o Japão.
04:01Nós acompanhamos as postagens do presidente sobre o Japão ao longo dos últimos dias.
04:05Veja, o Japão é um grande aliado e está em uma situação difícil.
04:11Eles têm uma eleição no dia 20 de julho, o que, na minha opinião, lhes impõe muitas restrições internas em termos de fazer um acordo.
04:20Você disse que, caso contrário, as tarifas do dia da libertação, que eram muito altas, voltarão ao normal.
04:33Então, é isso que vai acontecer se não houver acordos comerciais em vigor?
04:37O senhor disse que, enquanto eles estiverem negociando de boa-fé, os 10% serão mais ou menos mantidos.
04:46O senhor estenderia esse prazo.
04:48Qual é a sua ideia agora?
04:50Meu pensamento agora é que faremos o que o presidente quer.
04:54E ele é quem determinará se eles estão negociando de boa-fé.
04:58Portanto, não vou dar às pessoas uma prorrogação de 10% na TV quando elas deveriam tentar chegar à reta final.
05:05Mariana Almeida, o Scott Bessent fala o seguinte, que os países estão deixando para a última hora
05:13porque acreditam que podem conseguir acordos melhores.
05:17Pegando aqui, fazendo uma analogia, por exemplo, com aquelas festas de fim de ano, Natal, por exemplo,
05:22que o consumidor deixa o presente para a última hora, sempre sai mais caro, você não acha o presente que quer.
05:28Então, eu acho que não é bem isso, né?
05:30Talvez os países estão esperando também uma sinalização dos Estados Unidos,
05:34porque só os Estados Unidos querem ligação, querem um sinal,
05:38mas acho que está havendo aí um desencontro porque os outros países também querem uma sinalização.
05:45E aí, nós vamos negociar, como é que vai ser esse nível de negociação?
05:48Não tem uma régua, né?
05:50Para dizer assim, o que vai acontecer em termos de negociação?
05:53Quais são as possibilidades para entrar no jogo?
05:55E aí a gente assistiu muito fortemente com a questão da China, né?
05:58A China foi a que mais se acirrou e a gente pôde presenciar justamente isso que você está colocando.
06:04Quem vai ligar primeiro?
06:05Quem vai falar primeiro?
06:06Quem controla a narrativa?
06:07E quem é que senta pressionado na mesa para fazer o debate?
06:11Isso ficou um jogo de empurra, no fim das contas os dois sentaram.
06:14E o que foi decidido?
06:15Nem uma coisa nem outra em termos de, do ponto de vista das tarifas e da questão do equilíbrio comercial.
06:23Tinham outros fatores que não estavam ali no centro do debate e que acabaram assumindo a centralidade da negociação.
06:29Por isso que eu estou dizendo que está faltando uma régua.
06:32Afinal, é um debate sobre tarifas e achar o nível da tarifa e aí cada país pode se preparar para isso ou não?
06:39Ou é um debate que tem a ver com produtos específicos, de países específicos, questões, como o próprio Donald Trump falou, por exemplo, no caso do Canadá e México,
06:47que tem a ver com gestão de fronteiras, tem a ver com a saída, com a possibilidade de apoio via China, como foi o caso do Vietnã.
06:55Quais são as questões em jogo?
06:56Ele falou também agora sobre o Japão.
06:59Vai ter eleição?
07:00Tem posicionamento político na eleição que importa ou não para os Estados Unidos?
07:03Enfim, tem todos os outros fatores que dificultam que as negociações aconteçam.
07:09E aí é importante também destacar só um ponto aqui que é, bom, se não está claro o que se quer, quais são os riscos?
07:16Isso sim está claro.
07:16Os riscos são uma redução do comércio e um posicionamento muito ruim para o país na relação internacional,
07:23se vendo obrigado a reduzir suas margens de lucro, mas também suas margens, eventualmente, de ganhos e de renda para a população
07:29em muitos desses países que têm renda muito menor que a dos Estados Unidos.
07:32Só para amarrar rapidamente esse assunto, então a gente tem três negociações só fechadas,
07:38Vietnã, China e Reino Unido.
07:40E até o próprio Donald Trump, ele ventilou que realmente é complicado,
07:44porque são 170 países para fazer acordo, então talvez teria que negociar em bloco,
07:49bloco de 90 países.
07:52Eles vão precisar chegar a um consenso.
07:54O prazo é quarta-feira, né?
07:55E a Scott Bessett faz uma ameaça, mas Trump, inclusive, já está recuando,
08:01meio que sinalizando um bom senso, pelo menos.
08:03É, o que tem ali, acho que uma coisa importante dessa questão de o prazo é quarta-feira,
08:07mas pode recuar ou não.
08:09Tem uma questão que o Scott Bessett reafirmou aqui a CNBC também, que é o quê?
08:12O Donald Trump que decide.
08:15É muito centralizado, né?
08:16É bem pessoal o critério.
08:20Então, não tem régua, não está explícito qual é a demanda.
08:23Ah, melhorar a indústria dos Estados Unidos.
08:25Toda ela, não.
08:26Então, não tem uma grande régua.
08:28De novo, pode mudar, depende do quê?
08:30Do que ele quiser.
08:31E aí, construindo dessa maneira, tudo pode acontecer.
08:34Inclusive o bom senso, inclusive a redução das tensões.
08:38Mas a gente provavelmente vai ter muita notícia ainda hoje.
08:41A expectativa é de que não seja algo geral para todo mundo
08:44e que ele deve, sim, atacar, pressionar alguns no determinado sentido agora
08:48e, eventualmente, arrefecer para outros.
08:51Vamos entender como isso vai acontecer e, em particular, onde é que está o Brasil nesse jogo.
08:54Legal, Mari. Até já, já.
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