Em entrevista à CNBC, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bassett, alertou que tarifas de até 20% podem voltar se países não fecharem acordos até quarta-feira. Vietnã, China e Reino Unido já concluíram negociações.
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03:50Portanto, veremos o que podemos fazer com a União Europeia.
03:56Mas parece então que a União Europeia está em uma situação melhor do que, por exemplo, o Japão.
04:01Nós acompanhamos as postagens do presidente sobre o Japão ao longo dos últimos dias.
04:05Veja, o Japão é um grande aliado e está em uma situação difícil.
04:11Eles têm uma eleição no dia 20 de julho, o que, na minha opinião, lhes impõe muitas restrições internas em termos de fazer um acordo.
04:20Você disse que, caso contrário, as tarifas do dia da libertação, que eram muito altas, voltarão ao normal.
04:33Então, é isso que vai acontecer se não houver acordos comerciais em vigor?
04:37O senhor disse que, enquanto eles estiverem negociando de boa-fé, os 10% serão mais ou menos mantidos.
04:46O senhor estenderia esse prazo.
04:48Qual é a sua ideia agora?
04:50Meu pensamento agora é que faremos o que o presidente quer.
04:54E ele é quem determinará se eles estão negociando de boa-fé.
04:58Portanto, não vou dar às pessoas uma prorrogação de 10% na TV quando elas deveriam tentar chegar à reta final.
05:05Mariana Almeida, o Scott Bessent fala o seguinte, que os países estão deixando para a última hora
05:13porque acreditam que podem conseguir acordos melhores.
05:17Pegando aqui, fazendo uma analogia, por exemplo, com aquelas festas de fim de ano, Natal, por exemplo,
05:22que o consumidor deixa o presente para a última hora, sempre sai mais caro, você não acha o presente que quer.
05:28Então, eu acho que não é bem isso, né?
05:30Talvez os países estão esperando também uma sinalização dos Estados Unidos,
05:34porque só os Estados Unidos querem ligação, querem um sinal,
05:38mas acho que está havendo aí um desencontro porque os outros países também querem uma sinalização.
05:45E aí, nós vamos negociar, como é que vai ser esse nível de negociação?
05:48Não tem uma régua, né?
05:50Para dizer assim, o que vai acontecer em termos de negociação?
05:53Quais são as possibilidades para entrar no jogo?
05:55E aí a gente assistiu muito fortemente com a questão da China, né?
05:58A China foi a que mais se acirrou e a gente pôde presenciar justamente isso que você está colocando.
06:04Quem vai ligar primeiro?
06:05Quem vai falar primeiro?
06:06Quem controla a narrativa?
06:07E quem é que senta pressionado na mesa para fazer o debate?
06:11Isso ficou um jogo de empurra, no fim das contas os dois sentaram.
06:14E o que foi decidido?
06:15Nem uma coisa nem outra em termos de, do ponto de vista das tarifas e da questão do equilíbrio comercial.
06:23Tinham outros fatores que não estavam ali no centro do debate e que acabaram assumindo a centralidade da negociação.
06:29Por isso que eu estou dizendo que está faltando uma régua.
06:32Afinal, é um debate sobre tarifas e achar o nível da tarifa e aí cada país pode se preparar para isso ou não?
06:39Ou é um debate que tem a ver com produtos específicos, de países específicos, questões, como o próprio Donald Trump falou, por exemplo, no caso do Canadá e México,
06:47que tem a ver com gestão de fronteiras, tem a ver com a saída, com a possibilidade de apoio via China, como foi o caso do Vietnã.
06:55Quais são as questões em jogo?
06:56Ele falou também agora sobre o Japão.
06:59Vai ter eleição?
07:00Tem posicionamento político na eleição que importa ou não para os Estados Unidos?
07:03Enfim, tem todos os outros fatores que dificultam que as negociações aconteçam.
07:09E aí é importante também destacar só um ponto aqui que é, bom, se não está claro o que se quer, quais são os riscos?
07:16Isso sim está claro.
07:16Os riscos são uma redução do comércio e um posicionamento muito ruim para o país na relação internacional,
07:23se vendo obrigado a reduzir suas margens de lucro, mas também suas margens, eventualmente, de ganhos e de renda para a população
07:29em muitos desses países que têm renda muito menor que a dos Estados Unidos.
07:32Só para amarrar rapidamente esse assunto, então a gente tem três negociações só fechadas,
07:38Vietnã, China e Reino Unido.
07:40E até o próprio Donald Trump, ele ventilou que realmente é complicado,
07:44porque são 170 países para fazer acordo, então talvez teria que negociar em bloco,
07:49bloco de 90 países.
07:52Eles vão precisar chegar a um consenso.
07:54O prazo é quarta-feira, né?
07:55E a Scott Bessett faz uma ameaça, mas Trump, inclusive, já está recuando,
08:01meio que sinalizando um bom senso, pelo menos.
08:03É, o que tem ali, acho que uma coisa importante dessa questão de o prazo é quarta-feira,
08:07mas pode recuar ou não.
08:09Tem uma questão que o Scott Bessett reafirmou aqui a CNBC também, que é o quê?
08:12O Donald Trump que decide.
08:15É muito centralizado, né?
08:16É bem pessoal o critério.
08:20Então, não tem régua, não está explícito qual é a demanda.
08:23Ah, melhorar a indústria dos Estados Unidos.
08:25Toda ela, não.
08:26Então, não tem uma grande régua.
08:28De novo, pode mudar, depende do quê?
08:30Do que ele quiser.
08:31E aí, construindo dessa maneira, tudo pode acontecer.
08:34Inclusive o bom senso, inclusive a redução das tensões.
08:38Mas a gente provavelmente vai ter muita notícia ainda hoje.
08:41A expectativa é de que não seja algo geral para todo mundo
08:44e que ele deve, sim, atacar, pressionar alguns no determinado sentido agora
08:48e, eventualmente, arrefecer para outros.
08:51Vamos entender como isso vai acontecer e, em particular, onde é que está o Brasil nesse jogo.
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