- há 4 meses
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NotíciasTranscrição
00:00E a gente hoje vai trazer um convidado aqui no Meio Dia em Brasília, que é o deputado federal, Gilson Marques.
00:08Ele é deputado pelo Novo. Ele está aqui com a gente e vai comentar também sobre um assunto que está gerando umas idas e vindas no governo.
00:18Por quê? É uma pauta que é considerada prioridade pelo governo e é uma pauta que foi motivo de briga,
00:27inclusive entre partidos da oposição, como o PL.
00:31A gente vai falar então sobre reforma tributária. É um assunto que vem e volta.
00:35A gente já falou sobre isso essa semana e vai falar de novo porque é um assunto que mexe, sim, no bolso de todos nós.
00:44Tudo bom, deputado? Consegue me ouvir como está aí?
00:47Sucesso, Júlia. Muito obrigado pelo convite.
00:50É uma pauta importante para a gente esclarecer vários pontos da reforma, alguns pós e contras.
00:55Eu vou tentar utilizar aqui dos dois lados para que os ouvintes tenham uma melhor informação sobre o tema.
01:06Maravilha. Bom, deputado, a gente teve aí a votação na Câmara, não é mesmo?
01:10O texto hoje está no Senado, mas na Câmara o senhor teve uma posição que foi bastante contundente em relação ao texto
01:17e que andou desagradando, inclusive, gente do seu partido, que é o Novo.
01:22Ou seja, o senhor votou contra a reforma.
01:25Como é isso? Explique a sua posição.
01:28Sim, vamos lá.
01:31Primeiro é importante dizer que é uma decisão muito difícil porque o Brasil está com muita necessidade.
01:39está desesperado atrás de uma reforma, é uma fome gigantesca.
01:45O Brasil é o pior país do mundo quando se fala em verificação, apuração, adequação, vários tributos humanicômicos.
01:55O segundo país pior do mundo é a Bolívia.
01:58O Brasil demora 1.500 horas, uma empresa de média e grande porte,
02:02para calcular todo esse sistema maluco tributário que nós temos.
02:07Como a nossa fome é muito grande, o risco é de se comer qualquer coisa e a qualquer hora.
02:17O que aconteceu é de que na semana em que foi votada, o texto chegou o definitivo na Câmara dos Deputados,
02:25quase que estava acabando a discussão com 142 páginas.
02:29Nenhum deputado, obviamente, conseguiu sequer ler a proposta antes da votação de primeiro turno.
02:37Quanto mais de se fazer levantamentos, estudos de impactos, verificação de setores,
02:44num país continental como o Brasil,
02:47que uma reforma que vai ter uma transição de 10 até 50 anos e impactar de forma direta as próximas gerações.
02:56Então, com base nesse método, que inclusive deveria ter tido uma comissão especial, não teve,
03:04teve tão somente um grupo de trabalho.
03:07Nesse grupo de trabalho, por exemplo, não teve nenhum representante do sul do país,
03:11Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, nenhum representante.
03:14Em contrapartida, o Amazonas teve três representantes.
03:17Um texto que foi votado o primeiro turno na Câmara, foi votado à urgência no dia anterior,
03:25e no mesmo dia foi feito a quebra do interstício e votado o segundo turno.
03:31Para quem nos assistem, para se alterar a Constituição,
03:37precisa, em regra, de uma dificuldade muito maior para se alterar em busca de uma segurança jurídica.
03:45Infelizmente, acaba sendo uma exceção, principalmente nesse caso,
03:50se votou de uma forma muito, muito mais rápida.
03:53É como se chegasse para você com uma faca no pescoço,
03:56assina aqui esse contrato, porque o Brasil está precisando muito.
04:00É muito melhor se fosse feito com calma, com análise,
04:04talvez na semana posterior já seria o suficiente.
04:07Dito isso, Júlia, com relação à minha posição,
04:13eu avaliei quatro grandes pilares para definir uma posição contrária a esse projeto.
04:20Quais são os quatro?
04:21O primeiro eu considero positivo.
04:23Realmente, o Brasil precisa simplificar, e a reforma fez isso.
04:27Não é um avanço tão grande, mas mesmo assim é um avanço.
04:30Nós substituímos cinco tributos, três federais e dois estaduais.
04:35Então, nós teríamos o CBS federal, que substitui o PI, PIS e COFINS,
04:43e o IBS que substitui o ISS e o IPTU.
04:48Além disso, nós criamos um novo imposto, infelizmente, que é o IS.
04:55É o Imposto Seletivo, o Sintex, que é o Imposto do Pecado.
05:00Ou seja, o governo pode determinar qual produto ou serviço faz mal para a tua saúde.
05:06Ou para o meio ambiente, e esse produto ou serviço vai ter uma taxação diferenciada.
05:12Inclusive, cumulativa com os outros tributos.
05:16Então, nós substituiu cinco tributos por três.
05:20Na verdade, depois do primeiro turno, foi criado mais um tributo,
05:24através de uma emenda glutinativa, que se chama o CPPS,
05:29Contribuição sobre Produtos Primários e Semi-Elaborados.
05:33Então, são quatro tributos.
05:36Então, não é um avanço tão grande com relação à certificação,
05:39mas mesmo assim é um avanço.
05:41Também está em consonância o sistema IVA com os outros países.
05:47Então, a gente está entrando uma uniformidade, perguntando o que é vantajoso.
05:52Agora, os outros três pilares, é desvantajosa a análise da reforma.
05:57Vamos lá.
05:58Ele é um ataque à federação.
06:00Hoje, nós temos pouca autonomia dos estados e municípios,
06:05porém, se essa reforma permanecer como está, nós teremos menos autonomia ainda.
06:10Os estados não poderão, assim como os municípios,
06:13decidirem em suas alíquotas alguma diferenciação.
06:17Por exemplo, um estado que tenha um governador mais liberal,
06:22preocupado com as contas, com a gestão em dia,
06:25não pode reduzir os tributos dos combustíveis, por exemplo.
06:28Ele é obrigado a respeitar o que diz o Senado e o Conselhão
06:33no que diz respeito à sua tributação.
06:37E isso é um valor, por exemplo, dos combustíveis de muita importância.
06:42Chega a corresponder a um terço da arrecadação dos estados.
06:47Então, é muito ruim esse ataque à federação.
06:52O que a gente quer, ou pelo menos a maioria,
06:55é menos Brasília e mais Brasil.
06:58Essa reforma traz um caminho exatamente do contrário,
07:04dando mais poder centralizado no gabinete central,
07:08com um poder de arrecadação, distribuição, definição,
07:12concentrado em várias cadeiras lá em Brasília.
07:18O terceiro pilar é o aumento na carga tributária.
07:24Eu tenho a certeza absoluta, e aposto, quem pense o contrário,
07:30que nós vamos ter aumento de alíquota, aumento de carga,
07:33aumento de arrecadação.
07:36Eu não quero que as pessoas precisem trabalhar mais,
07:41se esforçarem mais, suarem mais, sangrarem mais,
07:45para sustentar a classe política, a manutenção do Estado.
07:49E, de fato, isso vai acontecer,
07:51e está claro com diversos artigos dessa reforma.
07:56É claro que muito disso é consequência
08:01do, infelizmente, aprovado arcabouço fiscal,
08:04onde se aprovou mil trilhões de reais em três anos de gasto.
08:10Então, o que o governo quer?
08:12Ele quer arrecadar mais para gastar mais,
08:15e isso ele está fazendo sem dizer de forma clara e honesta
08:20de que o grande objetivo dessa reforma
08:23é, sim, arrancar mais dinheiro da população.
08:27E o último pilar...
08:31Deixa eu só falar o último pilar, Júlia.
08:33O último pilar é a economia.
08:35Nós não temos a garantia de que os Estados que produzem
08:40vão receber de forma proporcional a sua arrecadação.
08:44Por exemplo, Santa Catarina já sofre muito com relação a isso.
08:48São Paulo também arrecada 70 bi por ano, volta a menos de 20%.
08:54Com a reforma, essa distorção vai aumentar,
08:58porque, inclusive, vai ser criado um fundo de desenvolvimento regional,
09:02isso explica como e quando e por quê, enfim,
09:05que vai retirar dos Estados recursos para enviar para regiões
09:12onde se diz que tem mais desigualdade social.
09:15O que, no fundo, é uma grande falácia.
09:17Por exemplo, São Paulo tem mais de um milhão de pessoas
09:19para baixo da linha da pobreza,
09:21que é maior do que a população do Amapá, por exemplo.
09:24Então, essas distorções, infelizmente, vão ocorrer com essa reforma,
09:28trazendo, então, mais um ponto negativo,
09:31e esse placar fica 3 a 1, Júlia.
09:33E isso justifica o meu voto contra a reforma.
09:36Infelizmente, não conseguimos corrigir a tempo esses problemas
09:40e a reforma apareceu como essa quimera, infelizmente.
09:46Pois é, eu estou aqui, eu até lhe chamei pelo seguinte,
09:50chegaram algumas perguntas no chat,
09:53e uma delas, acabou que a pessoa fez uma
09:55que eu até tinha colocado para lhe questionar,
09:59que é o seguinte, a gente sabe que a reforma tributária
10:01é um assunto que se estende no Congresso há muito tempo.
10:05E aí foi o Renato Nogueira, isso mesmo, Renato Nogueira,
10:09que ele disse o seguinte,
10:11se não é ideal, ok, mas não seria melhor que nada, deputado?
10:15E aí eu lhe pergunto, acrescento no caso, nessa mesma linha,
10:20ok, não é uma reforma que é ideal,
10:22muitas vezes se falou isso,
10:24e a reforma tende a ser bastante mexida no Senado,
10:27mas será que esse movimento, de alguma forma,
10:30ele não permitiu que, se a gente tivesse alguma definição
10:34sobre o texto, porque é um texto, como eu disse,
10:36eu acho que desde há uma década se discute,
10:39vamos fazer uma reforma tributária, não é?
10:42Certo.
10:43É um mito dizer que há 30 anos está sendo discutida
10:46essa reforma.
10:48A reforma foi protocolada em 2019,
10:51a PEC 45, essa que nós estamos nos falando,
10:54no entanto, por exemplo, a PEC 45,
10:57originalmente, ela pretendia fazer um IVA dual,
11:01desculpa, um IVA,
11:02que era um tributo, substituição de 5 por 1.
11:06Quando veio o texto agora em cima do laço,
11:09veio como IVA dual mais o IES,
11:12então já pulou para 3,
11:14mais uma série de enormes alterações e perversões.
11:19Então, é verdade que se discute uma reforma,
11:23mas qual reforma?
11:25É uma reforma em abstrato.
11:26É a mesma coisa você ir para algum lugar
11:30e dizer que você vai comer sopa,
11:32mas você não sabe qual sopa que vai vir,
11:35se é de legumes, se é quente,
11:37se é uma papa,
11:39qual vai ser a guarnição,
11:42você simplesmente é obrigado a comê-la.
11:46Não é bem assim.
11:47Você precisa discutir o texto
11:49e saber da coisa em concreto.
11:53Não vale dizer estamos discutindo há tantos anos.
11:57Eu quero saber a partir do tempo
11:59em que o texto em definitivo,
12:02em concreto, estava na mesa.
12:04O segundo ponto,
12:05se era melhor essa do que não ser feito nada.
12:10Como eu disse,
12:11é preciso fazer uma análise legislativa
12:14de percentual de pontos negativos e pontos positivos.
12:19Por exemplo, a reforma previdenciária
12:21tinha pontos negativos.
12:23E, de fato, ela avançou ainda,
12:25não tanto como nós gostaríamos,
12:27mas voltamos a favor
12:28e fomos a bancada
12:29e o que mais lutou pela sua aprovação.
12:32No entanto, a reforma tributária,
12:34na minha avaliação,
12:35ela tem sim mais pontos,
12:37infelizmente, negativos do que positivos.
12:40Se a ideia era aprovar qualquer reforma
12:44porque ela é necessária,
12:46então nem precisaríamos fazer essa análise.
12:50É óbvio que essa análise é necessária.
12:53Lembrando um ponto essencial, Júlia,
12:55que no processo legislativo,
12:58o primeiro texto, a primeira versão,
13:01tende, historicamente, a ser a melhor versão.
13:03Depois, nos passos seguintes,
13:06a gente chama de passos de esquartejamento.
13:10O texto, ele acaba sendo pervertido,
13:13modificado e sempre, sempre piorado.
13:16Prova disso é o próprio relatório.
13:18Vão os lobbies, vão as localidades,
13:21vão os parlamentares, os setores, as profissões,
13:24e vão criando puxadinhas no texto.
13:26Por exemplo,
13:27produções jornalísticas vão pagar
13:29a sua tributação com 60% de desconto,
13:33ou seja, vão pagar 40% da alíquota somente,
13:36enquanto o brechó do bairro vai pagar 100%.
13:39Então, essas inúmeras perversões
13:41vão piorando o texto.
13:44E aí, dois pontos adicionais,
13:48essa aprovação na Câmara,
13:51ela não acaba aqui no processo legislativo,
13:54vai para o Senado.
13:55E o Senado Federal
13:57possui, infelizmente, a capacidade
13:59de não só piorar e, muitas vezes, destruir,
14:03inclusive as partes boas.
14:05Aqui, nesse projeto, tem uma trava
14:09que, lá no Conselho,
14:11as decisões feitas em Brasília
14:13precisam respeitar a proporcionalidade
14:16da população do Brasil.
14:18Então, se não tivesse 100% da população
14:22dos estados aprovados,
14:23a dinâmica, ela não vá à frente.
14:27Então, o Sul e o Sudeste estariam protegidos.
14:29No entanto, não se garante
14:31que essa normativa, lá no Senado,
14:34não vai ser retirada,
14:35já que São Paulo só tem três senadores,
14:38e não 70 deputados federais,
14:39como na Câmara dos Deputados.
14:41Então, pode ser alterado,
14:43e provavelmente será para pior no Senado.
14:46E mais do que isso,
14:48tudo o que se trata dessa reforma,
14:49a 90% depende de uma regulamentação
14:53de como vai funcionar,
14:55de qual é a alíquota,
14:57qual é a dinâmica,
14:58através de uma lei complementar
15:00que não existe,
15:02que não veio.
15:03Você não sabe quanto que será,
15:06inclusive, a alíquota,
15:07que talvez sejam umas coisas
15:08mais importantes dessa reforma.
15:10Alguém vai me dizer,
15:11ah, Josué, mas não tem como colocar
15:13a alíquota na Constituição.
15:17Então, lembrando que a proteção,
15:20a saúde menstrual,
15:21estará na Constituição.
15:23Não digo que tem que estar
15:24na Constituição alíquota,
15:25mas que venha a lei complementar
15:27de forma casada e não divorciada
15:29em um momento posterior.
15:31O IPEA, por exemplo,
15:32já tem uma pesquisa na semana passada,
15:34que muito provavelmente
15:35a nossa alíquota será de 28%.
15:40Ou seja, já vai ser,
15:42conforme o IPEA, a maior do mundo.
15:44Não vejo como isso pode ser positivo.
15:47Aliás, mesmo que seja para simplificar,
15:49para facilitar,
15:50eu não quero um sistema eficaz,
15:54eficiente, simplificado,
15:56para espolhar ainda mais o seu trabalho.
15:59Não vejo dessa forma.
16:02Eu também queria lhe perguntar agora,
16:03a gente pensando daqui para frente,
16:06como a gente falou,
16:07a reforma está no Senado.
16:10A gente está em um período de recesso.
16:12O que eu queria saber do senhor é
16:13que movimentos a gente tem hoje
16:15pensando na reforma?
16:17Isso estou falando do ponto de vista
16:18dos parlamentares.
16:19Por exemplo, o senhor tem conversado
16:21com alguns setores,
16:23quais?
16:24Já falou com o relator no Senado.
16:27Como estão essas articulações
16:30para uma possível mexida do texto
16:31no Senado?
16:32Pois é.
16:36Essa pergunta é interessante
16:37porque me lembra
16:38uma fábula
16:40do Coelho e da Tartaruga.
16:42a Câmara resolveu convocar
16:47todo mundo para a segunda-feira
16:48para ser online.
16:50Um dia foi determinado
16:52que fosse presencial.
16:53Todo mundo achou quando deu,
16:56quando conseguiu,
16:57a qualquer preço,
16:57ir à Brasília discutir.
16:59A discussão não começou,
17:00só começou na quarta,
17:02foi até sexta.
17:03E a toque de caixa,
17:06antes da viagem do Arthur Lira,
17:09que ele já tinha programado,
17:10antes da votação da LDO,
17:14ou seja,
17:15algo extremamente acelerado.
17:18Depois do aprovado,
17:20aí tem três semanas
17:21de recesso branco,
17:26digamos assim.
17:26Recesso branco,
17:27para quem não sabe o que é,
17:30não é que você está de férias.
17:32A única coisa é que não precisa
17:33ir ao trabalho.
17:35E aí,
17:36a votação da Câmara,
17:38ela vai com o texto votado
17:42para o Senado.
17:43O que fez o Senado?
17:45Pisou no freio e disse,
17:47isso aqui precisamos analisar com calma.
17:50Vamos fazer uma verificação.
17:53Eles já têm alguns pedidos
17:54de estudo de impacto
17:56e já jogaram a avaliação da proposta
18:00para outubro ou novembro.
18:02Ou seja,
18:03toda a pressa
18:05que foi feita na Câmara,
18:07não se sabe porquê,
18:09está tendo uma
18:12atitude totalmente parada,
18:15a estilo tartaruga,
18:17no Senado Federal.
18:19Lembrando que eu não gosto
18:21de nenhum dos dois sistemas.
18:22Eu acho que não devemos
18:24nem ser lebre
18:25e nem ter tartaruga,
18:27mas sim
18:27atuarmos de uma maneira
18:29oponente,
18:30razoável,
18:31em concursos proporcional
18:32no estudo de cada caso.
18:34Em relação ao seu partido,
18:39a gente até conversou
18:40essa semana também
18:41com o Eduardo Ribeiro,
18:42que é o presidente do Novo.
18:44Como está a situação
18:45dentro do seu partido?
18:47Houve uma conversa?
18:49Houve esse mal-estar?
18:51Ele já foi apaziguado?
18:52Eles entenderam
18:53a sua posição?
18:55Ou não?
18:55Isso ainda está sendo conversado?
18:58Não teve nenhum mal-estar.
19:00A diferença é de que
19:02existem posições
19:03favoráveis e contrárias.
19:07Eu confesso que
19:09entendo que é uma linha tênue
19:11até para se tomar
19:13uma decisão
19:15de bate-pronto
19:17sobre sim ou não.
19:18a minha divergência
19:21com relação
19:22à posição do partido
19:23não é porque
19:24eles tomaram
19:25uma posição contrária
19:27àquilo que eu penso.
19:28Isso é normal.
19:29Você pode ter também
19:30o detalhe
19:30e ter paciência
19:31de escutar
19:32os prós e os contras,
19:34colocarem-no na balança
19:36e você,
19:36de uma maneira
19:37muito calma,
19:38tomar a sua própria decisão,
19:39a sua própria convicção
19:40depois de ler o texto
19:42e os inúmeros
19:43especialistas e tal.
19:44a minha divergência
19:46é o fato
19:47de eles terem
19:48feito uma nota
19:49porque essa nota
19:50é desnecessária,
19:51já que nenhum
19:53parlamentar,
19:54aliás,
19:55quem vota
19:55são os parlamentares
19:56e nenhum partido
19:57fez algo do tipo
19:59ainda mais
20:00contrário
20:00à posição
20:01da maioria
20:02dos parlamentares.
20:04Mas,
20:04isso já faz
20:05algumas,
20:06sei lá,
20:07uma semana,
20:08inclusive ontem
20:09eu estive
20:10presencialmente
20:11com o presidente,
20:12está tudo certo,
20:12isso é normal
20:14uma divergência
20:15com relação
20:16a pauta específica.
20:17Quem sabe
20:18ele até já
20:18tenha mudado de ideia.
20:22Vamos ver,
20:23vamos ver
20:23se o novo
20:24de repente
20:25quando o texto
20:25estiver no Senado
20:26vai trabalhar
20:28de uma forma diferente.
20:29Vocês têm quantos
20:29senadores mesmo?
20:31É o Girão,
20:31não é?
20:32Nós temos
20:32por enquanto
20:33só o Girão,
20:34quem sabe
20:35venham mais pessoas
20:36aí para nos auxiliar.
20:38Confesso que eu não
20:39tenho a posição
20:39do Girão ainda.
20:40não deve ter
20:42mais senadores
20:43chegando,
20:44é isso?
20:46A bancada
20:47pode aumentar?
20:48Esperamos que tenha,
20:49sempre estamos
20:50abertos
20:50para sair
20:51com as pessoas
20:51boas,
20:52novas,
20:52para nos auxiliar
20:54para a construção
20:55de um país.
20:57Bacana.
20:58Ok, deputado,
20:59eu queria lhe agradecer
21:00a participação,
21:01viu?
21:01Deixar o espaço
21:02aberto
21:02para tendo novidades
21:04sempre que o senhor
21:05quiser,
21:06só chegar
21:07e avisar,
21:07inclusive,
21:08quando tiver novidades
21:09do novo
21:09lá no Senado
21:10também interessa
21:11para saber
21:11se a bancada
21:12cresce,
21:13como é que cresce,
21:14enfim,
21:15e da própria
21:15reforma tributária
21:16que a gente sabe
21:17que deve ser
21:18mexida no Senado
21:19e com certeza
21:20sendo mexida
21:20volta para a Câmara,
21:21não tem jeito.
21:23Ok?
21:24Beleza,
21:25mas os que defendem
21:25a reforma a qualquer custo
21:27já tem voto adiantado.
21:30Obrigado,
21:31e em 2026
21:32lhe garanto
21:33que a nossa bancada
21:34vai estar bem maior,
21:35até lá quem sabe
21:37cresce um pouquinho,
21:37em 2026
21:38cresce mais.
21:39Um grande abraço,
21:40tudo de bom
21:40pela disposição.
21:41Valeu!
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