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  • 26/06/2025
Em discurso durante evento em São Paulo, Lula detalhou seu plano habitacional para a Favela do Moinho, no centro da capital, e criticou abertamente a ausência do governador Tarcísio de Freitas, que não esteve presente e rebateu as críticas do presidente. Dora Kramer e Cristiano Vilela comentam o embate político e as implicações para a gestão habitacional no estado.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ihZmlaq_CJE

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Transcrição
00:00Enquanto isso, o presidente Lula esteve hoje aqui em São Paulo,
00:04deu detalhes sobre o plano habitacional para a favela do Moinho.
00:08O repórter Misael Mainete traz as últimas informações.
00:11É uma medida em parceria com o governo do estado de São Paulo.
00:14É isso, Misael. Bem-vindo. Boa noite.
00:18Correto, Tiago. Ele detalhou tudo pessoalmente com moradores da favela do Moinho.
00:23Muito boa noite pra você e pra quem acompanha o Jornal Jovem Pan.
00:26Acompanhado de ministros e também da primeira-dama Janja,
00:30o presidente Lula esteve ali nessa conversa com os moradores da favela do Moinho
00:35e detalhou esse acordo que prevê o direito a escolher um imóvel de até 250 mil reais
00:42pra núcleos familiares, ou seja, pra famílias de até 4.700 reais mensais.
00:49Famílias que recebem este valor mensal.
00:51Esse dinheiro vai vir parte do governo federal, parte do governo estadual
00:56e os moradores do Moinho têm até 12 meses para escolher o imóvel.
01:01Até então, o que estava acontecendo?
01:03O governo paulista estava tentando comprar essa área onde fica a favela do Moinho,
01:09a área que pertence ao governo federal.
01:12E a ideia era revitalizar o local, fazer um parque e, de acordo com o governo estadual,
01:17acabar com o crime organizado que existe ali.
01:20Até então, eram 850 famílias vivendo no Moinho, cerca de 216 deixaram o lugar,
01:29somente 5 famílias estão em casas novas, as outras 211 estão vivendo com um auxílio aluguel de 1.200 reais.
01:40Quem deu os detalhes sobre esse acordo firmado entre governo estadual e governo federal
01:45foi o ministro das cidades, Jader Filho.
01:48Acompanhe.
01:49Com esse crédito, que é um crédito no valor de 250 mil reais,
01:55sendo 180 mil do governo federal, do Minha Casa Minha Vida,
01:59e 70 mil do governo de estado de São Paulo.
02:03Somam-se os dois valores e o valor se torna 250 mil reais.
02:08E vocês, eu estou vendo que tem muita gente que está preocupada,
02:13que está sendo forçada a morar em algum lugar.
02:15Deixa eu ficar claro aqui para todo mundo, os cheques, esse valor de 250 mil reais, é de vocês.
02:23Vocês é que vão escolher aonde vocês vão morar.
02:26Aosências importantes de citar neste evento não estiveram presentes o governador do estado de São Paulo,
02:36Tarcísio de Freitas, do Republicanos, e nem o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, do MDB.
02:43Ali, com os moradores, o presidente Lula do PT disse que convidou o governador Tarcísio de Freitas,
02:50mas que ele não apareceu e que ele estava possivelmente cumprindo agenda no evento.
02:55Também disse que é de praxe chamar o governador quando ele vai em algum estado.
03:00E também, durante o evento, ele teceu várias críticas à polícia,
03:04na forma que a polícia agiu na favela do Moinho nos últimos meses.
03:08Por mais que seja bonito um parque, ele não pode ser feito às custas do sofrimento de um ser humano.
03:19É importante que as pessoas que querem visitar esse parque e brincar nesse parque
03:27e passar domingo nesse parque, não venham pisotear sangue de pobre que aqui foram agredidos para que eles fizessem.
03:36O governador foi convidado para vir aqui.
03:39Se ele não vem, parece que ele tem um compromisso em São Bernardo, mas ele foi convidado para vir aqui.
03:45Porque em todo lugar que eu vou, eu convido o governador.
03:49Eu só quero que vocês saibam, agora, vocês estão sob os cuidados do governo federal.
03:57E nós vamos respeitar vocês.
03:59Antes do evento, o governador Tarcísio de Freitas, nessa agenda que ele cumpriu em São Bernardo do Campo,
04:10mencionou que não pensa em protagonismo em relação às ações realizadas na favela do Moinho
04:16e que o governo dele fez o que ninguém teve coragem de fazer até agora.
04:20Tiago?
04:21Pois é, um clima político também nesse evento do presidente Lula aqui em São Paulo
04:26e depois ele voltou já para Brasília.
04:28Misael Mainete com as informações aqui da Capital.
04:30Até daqui a pouco vou chamar os nossos comentaristas Dora Kramer e Cristiano Virela.
04:34Ô Dora, essa pitada de política, né, com a ausência do governador.
04:37Nessa semana você já tinha cantado a bola que o governador não iria a essa agenda,
04:42mas se fosse o evento no local do MST, que o próprio presidente Lula chegou a declinar do local.
04:49Mas e essa crítica que foi feita ao governador?
04:52Será que a crítica foi feita porque o governador não estava?
04:55Olha a pitada política, hein, Dora?
04:58Ô Tiago, eu acho que não é pitada, né?
05:01Aí não tem pitada.
05:03Aí, menina, é uma caçarola de política.
05:06O cozido tá todo de política e vai ser assim.
05:10E política eleitoral, tá certo?
05:12Porque vai ser assim daqui pra frente o tempo todo.
05:16E vou te falar, qualquer gesto de governo, qualquer gesto da oposição
05:21será visto sob a ótica do embate eleitoral.
05:25Não tem jeito.
05:27O presidente Lula começou a campanha, chamou o adversário pra briga,
05:32o adversário aceitou, topou, foi pro ringue.
05:36Tá todo mundo nesse ringue.
05:38Então, qualquer coisa que aconteça tem a ver com isso.
05:42Agora, o que isso não pode é prejudicar as pessoas, tá certo?
05:47Então, aí, nesse embate, o presidente diz,
05:50agora ele é de novo, voltou a encarnar o pai dos pobres.
05:54E aí, ele fica dizendo,
05:56vocês estão sob os cuidados do governo federal.
06:00médio, porque além do projeto sem parceria com o governo do estado,
06:05a favela do Moinho está em São Paulo, tá certo?
06:08Não está em Brasília.
06:10Me parece que o procedimento de desapropriação,
06:15realocação das pessoas,
06:18vai estar sob o comando, me parece, do governo estadual.
06:22Então, as pessoas não podem ser vítimas nessa rinha,
06:27nessa briga de cachorro grande,
06:30porque elas não têm nada a ver com isso.
06:33Não deveriam, pelo menos, né, Vilela?
06:36Exatamente, não deveriam, não tem nada a ver com isso.
06:39A briga, realmente, o foco, realmente,
06:42é um foco absolutamente político e eleitoral
06:45e vai se escancarando cada vez mais.
06:47Você vê ali um grupo significativo de ministros ali presentes,
06:51a tônica, sempre na tônica,
06:54que é a mesma tônica que já vem sendo colocada há bastante tempo
06:57pelo atual governo, inclusive nessa crise do IOF,
07:00a tônica dos ricos contra os pobres,
07:02dos nós contra eles,
07:04é algo, é um discurso eminentemente político.
07:07E isso não é bom, especialmente num momento
07:09onde o governo demonstra fragilidade na sua base,
07:12especialmente na sua base parlamentar,
07:15e para isso precisa ultrapassar os limites
07:18daquela esquerda tradicional.
07:20Você vê que na votação de ontem, por exemplo,
07:24o governo não conseguiu ter os votos
07:26nem da totalidade dos partidos de esquerda tradicional.
07:29Então, é importante que haja um distensionamento
07:33pensando não apenas em 2026,
07:36ou que pare de se pensar apenas em 2026,
07:39mas que se pense na governabilidade,
07:41porque nós temos um ano e meio de mandato
07:43e é fundamental para qualquer governo
07:46a manutenção da governabilidade
07:48em um período tão longo,
07:50tão significativo como esse.

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