Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 6 meses
Durante uma reunião a portas fechadas com integrantes da bancada ruralista realizada hoje à tarde, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a deputados da frente que vai instalar a CPI do MST caso o Palácio do Planalto não consiga conter novas invasões de terra por parte do movimento social.

Segundo apurou O Antagonista, pelo menos dez integrantes da Frente Parlamentar do Agro estiveram no encontro. Na conversa, Lira declarou que recebeu o aval do setor jurídico para a instalação da CPI e que, caso o governo federal não consiga uma espécie de “cessar-fogo” – nas palavras de Lira – com o MST, ele dará seguimento à investigação.

Hoje, mesmo integrantes da FPA pediram à liderança do governo na Câmara a indicação de menos três interlocutores que possam auxiliar em um eventual acordo entre fazendeiros e o MST.

Também tem irritado o presidente da Câmara a defesa, por parte de lideranças do MST, da exoneração de Wilson César de Lira Santos — primo de Lira — do posto de superintendente do Incra em Alagoas.

Somente em abril, o Incra invadiu aproximadamente dez fazendas e sedes do Incra como parte do movimento “abril vermelho”.


Cadastre-se para receber nossa newsletter:
https://bit.ly/2Gl9AdL​

Confira mais notícias em nosso site:
https://oantagonista.uol.com.br/
https://crusoe.uol.com.br/

Acompanhe nossas redes sociais:
https://www.fb.com/oantagonista​
https://www.twitter.com/o_antagonista
​https://www.instagram.com/o_antagonista
https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00E a gente começa esse giro de notícias com a informação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,
00:06sinalizou ontem à noite a deputados da Frente Parlamentar do Agro que vai estalar a CPI do MST
00:12caso o Palácio do Planalto não consiga conter as novas invasões de terra por parte do movimento social.
00:20Segundo apurou aqui o antagonista, pelo menos 10 integrantes da Frente Parlamentar do Agro estiveram no encontro.
00:27E na conversa Lira declarou que recebeu o aval do setor jurídico para a instalação da CPI
00:34e que caso o governo não consiga uma espécie de acordo ou cessar fogo com o próprio MST
00:40ele dará seguimento à investigação.
00:44A gente tem um vídeo do presidente da Frente Parlamentar do Agro, Pedro Lupion, conversando e confirmando essa informação do Lira. Confira.
00:52Isso é extremamente importante, primeiro perdeu pela voz que está falhando hoje, mas dois assuntos extremamente importantes
00:57que tratam de direito, propriedade e segurança e direito pelos produtores rurais do país.
01:01O assunto do marco temporal indígena.
01:04A ministra Rosa Weber marcou a data do julgamento do marco temporal na STF agora no dia 7 de junho.
01:10Nós precisamos da mais resposta e nos preparar para o pior.
01:12O pior seria 20% do entendimento brasileiro ser planteado entre grupos científicos.
01:19Uma onda de demarcações superando o marco temporal, fazendo uma repercussão geral em relação a isso.
01:24E já temos o compromisso do presidente Arthur Meira, a pedido da deputada Carolina Lutoni,
01:29que é a senhora Catarina, a nossa coordenadora jurídica, para pautar o PN-490,
01:34que coloca efetivamente na lei o marco temporal e dá segurança jurídica para os nossos produtores.
01:39Segundo o assunto, CPI das invasões de terra.
01:43Nós estamos tendo uma onda sem precedentes de vandalismo, de destruição de patrimônio público,
01:48de invasão de propriedade privada, um banditismo anunciado no país,
01:52de que nós não temos que aceitar, em pleno 2023, uma onda de invasões no Brasil
01:57e uma vandalha ocupando o campo novamente.
02:01É por isso que já temos a palavra do presidente Arthur Meira,
02:04de um parecer favorável da CPI e a CPI deve acontecer nas próximas semanas.
02:12Inclusive, essa pressão feita pelo próprio Arthur Lira parece que já surtiu efeito junto ao governo,
02:18especialmente junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
02:22Só que o efeito, pelo que a gente está acompanhando aqui, não foi de acordo com o MST.
02:27Na verdade, ontem, Lula cedeu a pressão do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
02:31e nomeou, nessa quinta-feira, chefes do INCRA em 19 estados,
02:36revertendo os nomes que estavam lá desde o governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
02:42As mudanças atendem a essa pressão interna que o PT vem sofrendo.
02:46E também vem depois desse ultimato feito pelo próprio Lira,
02:50que falou que se não houver um cessar desse Movimento dos Trabalhadores Sem Terra,
02:55ele vai sim instalar a CPI do MST.
02:59Os dirigentes responsáveis pela reforma agrária foram alterados em todos os estados da região sul
03:06e também do centro-oeste, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre e Pará.
03:14No Nordeste, apenas o comando de Alagoas não foi modificado.
03:17O Distrito Federal também tem o seu comando trocado pelo presidente.
03:22Ontem, em reunião com ruralistas, Lira confirmou, como a gente viu aqui,
03:26essa ofensiva e essa pressão sobre o governo para tentar resolver a questão do Abril Vermelho.
03:34E, pelo visto, qual foi a estratégia adotada pelo presidente Lula?
03:38Essa atuação do MST, que a gente tem acompanhado em todos os estados,
03:42especialmente em áreas produtivas, como foi o caso da Embrapa, que a gente acompanhou,
03:48foi feita justamente para que o governo tomasse uma posição no sentido de nomear representantes do MST para o INCRA.
03:56Até então, Lula havia resistido a essas nomeações, não haviam nomeações do MST para o INCRA,
04:03mas, diante dessa pressão feita pelo Artulira, também pela frente do agro e também por diversos produtores,
04:10ele cedeu e decidiu nomear o MST para o INCRA para tentar cessar fogo,
04:15como o próprio Artulira mencionou aqui, e resolver a situação.
04:20A gente não sabe se, de fato, vai acontecer, mas um fato e uma verdade é.
04:24A pressão que o MST vinha fazendo com essas invasões de terras, inclusive terras produtivas,
04:31era para receber as nomeações que o Lula decidiu fazer de ontem para hoje.
04:54A gente não sabe se, de fato, vai acontecer, mas um fato e um fato de que o Lula decidiu fazer de outem para hoje.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado