- há 4 meses
Durante reuniões com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deputados do Centrão estabeleceram condições ao governo de transição para votar a PEC do Lula ainda nesta semana.
Dois pontos são considerados cruciais, conforme apurou O Antagonista junto a líderes partidários: o prazo de vigência da emenda constitucional e a escolha dos nomes da nova Esplanada dos Ministérios.
Somente após a reunião de líderes marcada para o início da tarde de hoje é que Lira baterá o martelo se votará, ou não, o texto esta semana.
Deputados não querem dar um cheque em branco de R$ 145 bilhões por dois ano ao PT sem antes saber quais serão os próximos ministros e o espaço de cada sigla na configuração da Esplanada.
A mensagem endereçada a Lula, por meio de emissários da Câmara durante reuniões entre domingo e hoje de manhã, é clara: ou o PT acata a redução da PEC em um ano ou os deputados somente votarão a proposta caso sejam contemplados com cargos no primeiro escalão.
Como mostrado nas últimas semanas, PSD, União Brasil, MDB e até Republicanos brigam pela indicação de nomes relevantes; o PT, no entanto, tem vetado várias sugestões dessas siglas.
O PT articulava a destinação do Ministério dos Direitos Humanos ao União Brasil por meio da deputada federal Daniela do Waguinho (RJ). Esposa do prefeito de Belford Roxo, a parlamentar fez palanque para Lula na cidade e foi nomeada no GT de Mulheres. Contudo, a cúpula do partido não gostou da ideia e sinalizou ao PT que gostaria de duas pastas. Ambas com maior cacife político.
Enquanto o líder Elmar Nascimento (União-BA) sofre resistência pela ala baiana do PT, dois nomes são ventilados nos corredores: Juscelino Filho (MA) e Fernando Coelho Filho (PE). As pastas visadas pelo partido são Infraestrutura e Desenvolvimento Regional.
O problema é que o PSD também está de olho no ministério da Infraestrutura, como registramos mais cedo. E emissários de Gilberto Kassab já afirmaram aos integrantes do governo de transição que não vão abrir mão dessa pasta, vista como importante não somente para agradar ao senador Alexandre Silveira (MG), como o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).
O MDB também briga com o PT por um maior espaço na Esplanada. O partido não quer incluir a senadora Simone Tebet (MS) na cota da sigla e o PT também resiste a entregar o Ministério da Cidadania para a parlamentar. Essa atitude do PT tem desagradado integrantes do MDB, que já sinalizaram a Arthur Lira que podem votar contra a PEC, em retaliação.
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Dois pontos são considerados cruciais, conforme apurou O Antagonista junto a líderes partidários: o prazo de vigência da emenda constitucional e a escolha dos nomes da nova Esplanada dos Ministérios.
Somente após a reunião de líderes marcada para o início da tarde de hoje é que Lira baterá o martelo se votará, ou não, o texto esta semana.
Deputados não querem dar um cheque em branco de R$ 145 bilhões por dois ano ao PT sem antes saber quais serão os próximos ministros e o espaço de cada sigla na configuração da Esplanada.
A mensagem endereçada a Lula, por meio de emissários da Câmara durante reuniões entre domingo e hoje de manhã, é clara: ou o PT acata a redução da PEC em um ano ou os deputados somente votarão a proposta caso sejam contemplados com cargos no primeiro escalão.
Como mostrado nas últimas semanas, PSD, União Brasil, MDB e até Republicanos brigam pela indicação de nomes relevantes; o PT, no entanto, tem vetado várias sugestões dessas siglas.
O PT articulava a destinação do Ministério dos Direitos Humanos ao União Brasil por meio da deputada federal Daniela do Waguinho (RJ). Esposa do prefeito de Belford Roxo, a parlamentar fez palanque para Lula na cidade e foi nomeada no GT de Mulheres. Contudo, a cúpula do partido não gostou da ideia e sinalizou ao PT que gostaria de duas pastas. Ambas com maior cacife político.
Enquanto o líder Elmar Nascimento (União-BA) sofre resistência pela ala baiana do PT, dois nomes são ventilados nos corredores: Juscelino Filho (MA) e Fernando Coelho Filho (PE). As pastas visadas pelo partido são Infraestrutura e Desenvolvimento Regional.
O problema é que o PSD também está de olho no ministério da Infraestrutura, como registramos mais cedo. E emissários de Gilberto Kassab já afirmaram aos integrantes do governo de transição que não vão abrir mão dessa pasta, vista como importante não somente para agradar ao senador Alexandre Silveira (MG), como o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).
O MDB também briga com o PT por um maior espaço na Esplanada. O partido não quer incluir a senadora Simone Tebet (MS) na cota da sigla e o PT também resiste a entregar o Ministério da Cidadania para a parlamentar. Essa atitude do PT tem desagradado integrantes do MDB, que já sinalizaram a Arthur Lira que podem votar contra a PEC, em retaliação.
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NotíciasTranscrição
00:00Ô Joelton, coloca na tela por gentileza essa história da PEC da transição, uma nota que nós demos durante a tarde sobre as negociações da Câmara, as condições da Câmara para votar a PEC da transição.
00:14Vamos lá, matéria modéstia a parte minha e da Marisa Wanzeller, na semana passada eu tive uma participação aqui no programa, acabei confundindo o nome da Marisa, então Marisa Wanzeller, dessa vez sem confusão, tá bom?
00:32Durante reuniões com o presidente da Câmara, Arthur Lira, deputados do Centrão estabeleceram condições ao governo de transição para votar a PEC do Lula ainda essa semana.
00:44Quais são? Primeiro, prazo, tá? Vários partidos, vários parlamentares de partidos com PSD, União Brasil, Republicanos, MDB, se estabeleceram o seguinte,
00:58Vamos autorizar a ampliação do teto de gastos, mas por apenas um ano.
01:05Agora há pouco eu estava conversando com o presidente, deixa na tela por gentileza, Joelton, do jeito que está aí, agora há pouco eu conversei com o líder do governo, do atual governo Bolsonaro no Senado, na Casa, na Câmara, o Ricardo Barros,
01:19e ele me falou o seguinte, que a partir de amanhã, PL e PP vão apresentar várias emendas supressivas ao texto.
01:30O que eles querem cortar basicamente? E é isso que está sendo articulado sobre essa PEC.
01:34Eles estão tentando cortar basicamente dois itens do texto. Quais são?
01:38Primeiro, a vigência da PEC para 2024. Isso pode acontecer por meio de emenda supressiva.
01:45Eu já expliquei isso aqui nesse programa, que essa modificação pode ser feita no texto, e o texto não necessariamente precisa voltar para o Senado.
01:53Por quê? Porque você só tira o trecho vigência de 2024.
01:57Então, quando você tira esse trecho, suprime esse trecho do texto, ele não precisaria voltar na Câmara.
02:02Então, essa é uma mudança. A segunda mudança que eles estão articulando é tirar do texto a possibilidade do governo utilizar recursos do PIS-PASEP,
02:14que estão guardados há 20 anos, para execução de obras. Por quê?
02:21Integrantes da base bolsonarista e também da atual composição do governista na Câmara,
02:29eles afirmam que essa brecha de aproximadamente 20 bilhões vai dar um cheque, vai dar uma carta para o PT que ele não precisa naquele momento.
02:38Por quê? Porque parte dos recursos que o PT precisa para utilizar em obras já está lá na própria PEC,
02:45que são aqueles aproximadamente 23 bilhões, que são liberados no texto para você permitir utilizar esse valor em obras públicas de acordo com o faturamento.
03:01Então, segundo o Ricardo Barros, não faz sentido você liberar 23 bilhões para obras vinculados ao crescimento de receita,
03:12mais 20 bilhões de recursos que estão congelados lá nas contas do PIS-PASEP.
03:17Porque esse recurso que está congelado, ele é utilizado como fundo garantidor para o FGTS, enfim, para a Caixa Econômica Federal.
03:25Então, de acordo com o Ricardo Barros, o PT não precisa ter esse super cheque, 145 bilhões para o PT já está de bom tamanho.
03:35Então, PP, PL, que são os partidos que hoje acompanham a base do governo, vão tentar suprimir esses trechos da PEC, da transição.
03:44Então, esse é um ponto, esses ajustes do texto.
03:47Alguns líderes falaram para mim ao longo dessa terça-feira que o seguinte,
03:52Olha, o Wilson, o texto veio generoso demais do Senado.
03:55O Senado deu um cheque em branco, deu um cheque muito...
03:58Como é que é o termo que eu posso utilizar para vocês?
04:00Deu um cheque pomposo demais ao PT.
04:03Então, não faz sentido a gente também deixar esse cheque pomposo demais.
04:06Vamos cortar um pouquinho esse cheque?
04:08Vamos deixar um cheque um pouco mais modesto?
04:10Vamos deixar esse cofre um pouco mais enxuto?
04:13Pensando justamente nos juros, na economia no longo e médio prazo?
04:16Então, esse é o discurso na Câmara.
04:20E tem muito deputado que está revoltadíssimo pelo fato de que o Senado amarrou um texto sem ouvir a Câmara.
04:28E um dos deputados que estão extremamente incomodados com isso é o presidente da Câmara, Arthur Lira.
04:33Então, juntando esse embrólio de texto mal conduzido no Senado com uma PEC excessivamente benéfica para o PT,
04:45já tem deputado que está cobrando uma fatura um pouquinho mais alta do que o próprio PT imaginava.
04:50Vamos descer aqui para a gente explorar um pouco mais isso.
04:52Joelton, pode subir a matéria, por gentileza?
04:54Como a gente tem mostrado nas últimas semanas, PSD, União Brasil, MDB e até republicanos estão cobrando uma fatura altíssima.
05:04E isso, gente, tem uma ligação direta com a questão do mercadante.
05:07Eu vou já amarrar para vocês, para vocês verem como é que na política é tudo muito bem amarrado.
05:14PSD quer dois ministérios, União Brasil quer dois ou até três ministérios.
05:19MDB quer três ministérios.
05:20O republicano também briga por uma vaguinha na esplanada.
05:24Além disso, o PT precisa comportar na sua nova configuração, quer dizer, o Lula precisa comportar na sua nova configuração,
05:32aliados dele do PT e as próprias indicações do partido.
05:36E aí, gente, eu trago um bastido para vocês que é o seguinte.
05:39Tem integrante do PT, tem deputado do PT que não gostou nada, nada das primeiras indicações feitas pelo Lula.
05:45Por quê? Porque, segundo alguns desses parlamentares, nomes como o próprio Fernando Haddad e o Rui Costa não contemplam a base do PT na Câmara.
05:56São nomes da cota pessoal do presidente Lula.
06:00Por isso que esses deputados também cobram que as próximas indicações do presidente Lula, do presidente eleito Lula,
06:07contemplem a bancada do PT, tanto na Câmara quanto no Senado.
06:11Então, imaginem a confusão na cabeça do Lula.
06:15Ele vai precisar montar uma esplanada que contemple seus amigos do União Brasil, seus amigos do PSD, os amigos dos republicanos, o próprio PT,
06:24e ele vai ter que encaixar aí, nessa configuração ministerial, as vagas dele, Lula, como pessoa física.
06:30Então, é um xadrez muito complicado.
06:33Por isso que o Rui Costa, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, falou que há a possibilidade de que a esplanada no governo Lula tenha 35 ministérios,
06:44e não 33, como se imaginava até então.
06:48Então, olha a confusão.
06:50E tem mais um detalhe que, dentro desse xadrez da composição da esplanada dos ministérios,
06:55União Brasil e PSD brigam por uma parte específica, que é infraestrutura.
07:00Por quê? PSD quer essa vaga da infraestrutura para emplacar o senador Alexandre Silveira.
07:08A outra parte do PSD deve ser turismo, então isso já é um ponto pacífico.
07:13Mas infraestrutura ainda é um ponto nevrálgico nesse governo. Por quê?
07:18Porque o PSD quer emplacar o Alexandre Silveira, como eu falei agora há pouco.
07:23Essa indicação também contemplaria o Rodrigo Pacheco,
07:26porque ele também tem interesses ali de indicar alguns nomes da ANTT.
07:30Só que tem um detalhe.
07:32Como em Brasília todo mundo quer fazer parte da festa,
07:35e essa composição ministerial virou uma festa para a classe política,
07:40o União Brasil também quer indicar o ministro da infraestrutura.
07:44O PT chegou... Pode subir um pouquinho?
07:47O PT chegou a oferecer para a União Brasil, como eu escrevo aqui nessa matéria,
07:51junto com a Marisa, a deputada federal Daniela do Vaguinho, do Rio de Janeiro,
07:57que foi a deputada mais votada do União Brasil no Rio de Janeiro.
08:00Porque o PT ofereceu direitos humanos para a Daniela.
08:04Só que o União Brasil, e ali não tem ninguém bobo,
08:08imagina um partido com a ACM Neto,
08:10o Má Nascimento,
08:13Caiado,
08:15gente, não tem bobo.
08:17Luciano Bivá, que é o presidente da sigla.
08:19Quando chegou a oferta do PT para a cúpula do União Brasil,
08:24o União Brasil falou o seguinte,
08:26ah, nananina, não.
08:28Direitos humanos, não, isso é briga do PT.
08:31Eu quero uma coisa mais pomposa.
08:33O ministério para chamar de meu,
08:34o ministério para fazer obra,
08:36o ministério para mostrar que o União Brasil chegou até aos incôndios do Brasil.
08:40Então, a briga é ou desenvolvimento regional ou infraestrutura.
08:45E aí, gente, nessa composição ministerial,
08:47vejam que vários deputados estão dizendo o seguinte,
08:51olha, eu até topo votar a PEC do Lula para dois anos,
08:56mas dentro do,
08:59essa configuração da esplanada dos ministérios,
09:01ela precisa ficar bem azeitada,
09:04e o presidente Lula precisa indicar até essa semana
09:07esse novo ministério,
09:09para que a gente tope votar a PEC do Lula de dois anos,
09:12com 145 bi de extrateto,
09:14mais 23 bi de obras extraordinárias.
09:19Acho que deu para entender todo o embrólio, né?
09:21Pode voltar para cá, Joelton,
09:23porque o embrólio é muito,
09:25é um embrólio bem complexo.
09:28Agora, tem um detalhe que já tem deputado
09:30que não vai votar a PEC do Lula,
09:34vai votar contra a PEC do Lula de um jeito ou de outro.
09:36Durante a tarde, nós divulgamos uma lista
09:38de 53 parlamentares que já fecharam a questão.
09:41Para eles, o seguinte,
09:43pode ter redução de período,
09:46podem pintar a PEC do Lula de ouro,
09:48podem fazer o que quiser,
09:50mas, olha, os caras vão votar contra.
09:52Está aí a lista,
09:53na lista dos parlamentares estão
09:56o Sanderson, o Eduardo Bolsonaro,
09:57o Onyx Lorezoni,
09:59Tiago Mitrô,
10:00que foi candidato a vice na chapa do Felipe Dávila,
10:03enfim, a lista é grande.
10:06Pode descer um pouquinho,
10:07por gentileza, Joelton?
10:09Pode descer, pode descer.
10:10Está aí a lista completa.
10:11Se você quiser saber da lista completa
10:13dos deputados que já se manifestaram
10:14contra a PEC do Lula,
10:16está lá, é só acessar o nosso site,
10:18está lá a lista completa
10:19com todos os parlamentares, está bom?
10:24Uma outra questão é que a PEC do Lula,
10:26ela vai ser,
10:27ela já vai ter como relator
10:28o deputado Elmar Nascimento
10:31do União Brasil da Bahia,
10:33E aí, Joelton, coloca na tela,
10:35não necessariamente essa informação do Elmar,
10:38mas uma,
10:40um dado que nós demos durante a tarde,
10:42que eu quero checar aqui,
10:44que é a história do
10:45Lira
10:47prevê terminar de votar a PEC do Lula
10:51na semana que vem, tá?
10:53Hoje teve uma reunião de líderes, tá?
10:56E se bateu o martelo
10:58que a PEC do Lula não será votada
11:00essa semana.
11:01Eu gostaria muito,
11:02mas ela não vai ser votada
11:02nessa semana.
11:04Se tiver,
11:05se o governo Lula
11:07conseguir apressar
11:09as indicações
11:09e conseguir
11:10ajustar esse xadrez
11:13ministerial
11:14até amanhã,
11:16vota na quinta.
11:17se não,
11:18fica pra terça-feira
11:19da semana que vem.
11:20E aí,
11:21tem vários problemas.
11:23Porque vários deputados,
11:24e aí eu conversando com
11:25alguns integrantes do PT,
11:26de novo,
11:27mais um bastidor exclusivo
11:28pra vocês,
11:28eu disse pra vocês,
11:29que eu passei a tarde na Câmara
11:30pra trazer o bastidor pra você.
11:32O próprio PT já contabiliza
11:35que pelo menos
11:36120 deputados
11:38vão votar contra essa PEC.
11:40Por quê?
11:41Ou é da bancada bolsonarista,
11:43ou ideologicamente é contra o texto,
11:45ou,
11:46que pode ser um aspecto pior,
11:48tem deputado que já não tá,
11:49ó,
11:50nem aí,
11:52final de mandato,
11:53não foi reeleito,
11:53não tem compromisso com nada,
11:54só quer receber o dele
11:55do final do mandato
11:56e ir pra casa.
11:57já tem deputado
11:58que já tá nessa linha.
12:00Por isso,
12:02é possível
12:03que o presidente da Câmara
12:04edite um ato
12:05da mesa diretora
12:06da Câmara
12:07até segunda-feira,
12:09permitindo a votação
12:11por aplicativo,
12:13permitindo a votação
12:14por meio remoto,
12:16que foi uma medida adotada
12:16durante a pandemia
12:17pra dar sequência
12:19aos trabalhos.
12:19Então,
12:20pra que você consiga garantir
12:22o quórum qualificado
12:23de aprovação da PEC,
12:24que são 308 votos
12:26na Câmara,
12:27o Lira
12:27já estuda
12:29a possibilidade
12:30de editar
12:32um ato da mesa
12:33pra permitir
12:33que os deputados
12:34votem em casa.
12:35Então,
12:35ou seja,
12:36é possível que na semana que vem
12:37você tenha até a votação
12:38da PEC,
12:39mas com todo mundo em casa
12:40votando no aplicativo,
12:42colocando o seu registro,
12:44pegando o celularzinho,
12:45ó,
12:45vou votar aqui e tal.
12:46Os caras votam
12:47no aplicativo,
12:48enquanto você
12:49tá aí em casa
12:50batalhando,
12:52lutando pelo seu suor,
12:53o cara
12:53colocando sim ou não
12:55no celular,
12:57tá bom?
12:57E pode colocar,
12:59pode voltar a matéria,
12:59Joelto,
13:00por gentileza?
13:01Eu quero colocar essa,
13:02essa aspas do Lira,
13:05nós estamos agilizando,
13:07pode subir,
13:08por gentileza?
13:08presidente da Câmara falou o seguinte,
13:10gente,
13:10durante a tarde,
13:11nós recebemos a PEC na segunda-feira,
13:13né,
13:14e nós estamos agilizando
13:16todas as conversas possíveis
13:18e com a autonomia dos partidos
13:19para que possam
13:20ter todas as conversas
13:23com o relator da PEC,
13:25que vai entregar em plenário,
13:26né,
13:27que é o Mar Nascimento,
13:28tá?
13:28e é isso,
13:30gente,
13:31esse é o ponto,
13:32então,
13:33tem muita coisa envolvida,
13:35é muito difícil que essa PEC
13:36seja votada e aprovada
13:38essa semana,
13:40tá?
13:41E é isso,
13:43acho que a tendência agora
13:44é que vai ter
13:45muita negociação
13:47para você estabelecer um texto
13:48minimamente consensual,
13:49porque hoje,
13:50hoje,
13:51do jeito que o texto
13:53que o
13:53gásguei aqui,
13:55hoje,
13:56do jeito que o texto está,
13:58sem necessariamente
13:59você ter nesse texto
14:00algumas previsões,
14:01algumas amarras de gastos,
14:04esse texto não passa,
14:05do jeito que está hoje,
14:06não passa,
14:07vários deputados me falaram isso,
14:09Wilson,
14:09esse texto,
14:10do jeito que está aqui,
14:11ele não passa,
14:12o PT vai ter que fazer
14:13muitas concessões,
14:14e aí é que o ponto,
14:16além disso,
14:17tem uma outra concessão
14:18que já pode entrar nesse texto,
14:20que é a questão
14:21do
14:22orçamento secreto,
14:24que é outra confusão
14:26nessa história,
14:27que é outro detalhe
14:27que entra nessa
14:28nessa
14:29nessa
14:30nessa maluquice toda.
14:51que é outra confusão
14:55que é outra confusão
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