- há 4 meses
A possibilidade de aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional para aumentar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e para conceder um vale-diesel de R$ 1 mil a aproximadamente três meses das eleições de outubro é vista como a institucionalização da compra de votos no Brasil.
Para especialistas em direito público, eleitoral e constitucional ouvidos por O Antagonista, a pedalada regimental não deve isentar Jair Bolsonaro de eventuais processos por abuso de poder político.
Para tentar livrar o presidente da República de uma acusação de compra de votos, a emenda constitucional prevê uma nova decretação de estado de emergência, agora “decorrente da elevação extraordinária e imprevisível dos preços dos combustíveis”.
Em teoria, a PEC vai se sobrepor à Lei das Eleições, que proíbe a criação de programas assistenciais em ano eleitoral. Assim, em tese, Jair Bolsonaro se livraria de um eventual processo por abuso de Poder Político e Econômico. Na prática, a realidade é outra.
Alguns especialistas recordam que a situação hoje é semelhante ao do ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima. Lima foi cassado em 2007, após ele ter sido acusado de distribuir 35 mil cheques – valor total de R$ 4 milhões na época (R$ 13 milhões, em valores atuais) – a cidadãos carentes em um programa criado às vésperas das eleições. Na época, o governo também argumentou que tinha criado o programa para erradicar a pobreza no estado.
O doutor em direito público pela Universidade Federal de Santa Catarina, Marcelo Peregrino, afirmou que a alta no preço dos combustíveis não pode ser utilizada como subterfúgio para a decretação de uma situação emergencial.
Na visão dele, a emergência deve ser decretada apenas quando fica configurada “situação anormal provocada por desastre que causa danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do Poder Público”, o que não seria o caso da política de preços dos combustíveis.
“A emergência só ocorre em situações de fato, não em situações jurídicas instituídas por norma legislativa. Nem com banda de música ou por meio de um tratado internacional da ONU posso dizer que a há emergência onde ela não existe”, disse Peregrino, que é membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Politico – Abradep.
“Essa PEC é um absoluto delírio. É uma tentativa até vulgar de abuso de poder. Isso fere a própria ideia de uma eleição livre, limpa, íntegra. Estão tão preocupados com a atuação da Justiça Eleitoral sobre o pleito e o que se vê agora é uma tentativa de acabar, por emenda constitucional, com as eleições livres no Brasil. Se admitirmos isso, vamos institucionalizar a compra de votos”, acrescentou.
Já Juliana Vieira dos Santos, doutora em Teoria do Estado pela Universidade de São Paulo e Conselheira da Associação de Advogados de São Paulo, declarou que a PEC é claramente inconstitucional.
“A própria constituição tem princípios e uma emenda não pode se sobrepor a eles, como os princípios da moralidade ou da finalidade (que está sendo desviada ao criar benefícios com propósito eleitoreiro). A constituição veda condutas que possam afetar a igualdade de oportunidades no pleito eleitoral”, acrescentou.
Já Cristiano Vilela, sócio do escritório Vilela, Miranda e Aguiar Fernandes Advogados, especialista em Direito Público, afirma que, apesar da polêmica, a alteração constitucional pode blindar o presidente da República de uma eventual cassação de mandato.
“Essa proposta vai ser submetida ao parlamento e o parlamento vai dar aval a ela. Não existe elemento algum que fira cláusula pétrea para ser alvo de controle de constitucionalidade pelo Poder Judiciário”, declarou.
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Para especialistas em direito público, eleitoral e constitucional ouvidos por O Antagonista, a pedalada regimental não deve isentar Jair Bolsonaro de eventuais processos por abuso de poder político.
Para tentar livrar o presidente da República de uma acusação de compra de votos, a emenda constitucional prevê uma nova decretação de estado de emergência, agora “decorrente da elevação extraordinária e imprevisível dos preços dos combustíveis”.
Em teoria, a PEC vai se sobrepor à Lei das Eleições, que proíbe a criação de programas assistenciais em ano eleitoral. Assim, em tese, Jair Bolsonaro se livraria de um eventual processo por abuso de Poder Político e Econômico. Na prática, a realidade é outra.
Alguns especialistas recordam que a situação hoje é semelhante ao do ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima. Lima foi cassado em 2007, após ele ter sido acusado de distribuir 35 mil cheques – valor total de R$ 4 milhões na época (R$ 13 milhões, em valores atuais) – a cidadãos carentes em um programa criado às vésperas das eleições. Na época, o governo também argumentou que tinha criado o programa para erradicar a pobreza no estado.
O doutor em direito público pela Universidade Federal de Santa Catarina, Marcelo Peregrino, afirmou que a alta no preço dos combustíveis não pode ser utilizada como subterfúgio para a decretação de uma situação emergencial.
Na visão dele, a emergência deve ser decretada apenas quando fica configurada “situação anormal provocada por desastre que causa danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do Poder Público”, o que não seria o caso da política de preços dos combustíveis.
“A emergência só ocorre em situações de fato, não em situações jurídicas instituídas por norma legislativa. Nem com banda de música ou por meio de um tratado internacional da ONU posso dizer que a há emergência onde ela não existe”, disse Peregrino, que é membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Politico – Abradep.
“Essa PEC é um absoluto delírio. É uma tentativa até vulgar de abuso de poder. Isso fere a própria ideia de uma eleição livre, limpa, íntegra. Estão tão preocupados com a atuação da Justiça Eleitoral sobre o pleito e o que se vê agora é uma tentativa de acabar, por emenda constitucional, com as eleições livres no Brasil. Se admitirmos isso, vamos institucionalizar a compra de votos”, acrescentou.
Já Juliana Vieira dos Santos, doutora em Teoria do Estado pela Universidade de São Paulo e Conselheira da Associação de Advogados de São Paulo, declarou que a PEC é claramente inconstitucional.
“A própria constituição tem princípios e uma emenda não pode se sobrepor a eles, como os princípios da moralidade ou da finalidade (que está sendo desviada ao criar benefícios com propósito eleitoreiro). A constituição veda condutas que possam afetar a igualdade de oportunidades no pleito eleitoral”, acrescentou.
Já Cristiano Vilela, sócio do escritório Vilela, Miranda e Aguiar Fernandes Advogados, especialista em Direito Público, afirma que, apesar da polêmica, a alteração constitucional pode blindar o presidente da República de uma eventual cassação de mandato.
“Essa proposta vai ser submetida ao parlamento e o parlamento vai dar aval a ela. Não existe elemento algum que fira cláusula pétrea para ser alvo de controle de constitucionalidade pelo Poder Judiciário”, declarou.
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NotíciasTranscrição
00:00Como o antagonista noticiou ontem, acompanhe comigo aqui, a PEC dos combustíveis prevê
00:05a decretação de estado de emergência decorrente, abre aspas, da elevação extraordinária
00:11e imprevisível dos preços dos combustíveis, fecha aspas.
00:15Trata-se, obviamente, de um subterfúgio do governo para ampliar a distribuição de
00:19benesses durante a campanha eleitoral, na expectativa de melhorar as intenções de
00:22voto de Jair Bolsonaro.
00:24A manobra está descrita aos olhos de todos no próprio relatório do senador Fernando
00:29Bezerra, diz o texto, abre aspas, em primeiro lugar, é essencial reconhecer que o país
00:36passa por uma situação de emergência provocada pelo forte aumento no preço dos combustíveis,
00:42com seus impactos diretos sobre o custo de vida e indiretos via efeitos de segunda ordem
00:47sobre a inflação.
00:48O reconhecimento do estado de emergência é importante para dar o necessário suporte
00:55legal às diferentes políticas públicas.
00:59Isso porque a lei eleitoral proíbe, em seu artigo 7º, inciso 10, parágrafo 10,
01:05a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração
01:10pública em ano eleitoral, exceto nos casos de calamidade, estado de emergência ou de
01:17programas sociais já em execução no ano anterior à eleição.
01:20É o caso, por exemplo, do Auxílio Brasil, eles querem elevar de 400 para 600, em 200 reais, ok.
01:30O Vale Gás já está em curso, mas também será elevado e ampliado, será mensal.
01:35No caso do Auxílio Brasil, inclusive, eles querem zerar a fila de 1 milhão e 600 mil famílias,
01:47eles querem agregar ao programa, 1 milhão e 600 mil famílias, tá certo?
01:51E, peraí, calma aí, e aqui é onde pega a coisa, mil reais a cerca de 900 mil caminhoneiros autônomos.
02:03Bom, nas contas do núcleo de campanha do Bolsonaro, as medidas têm potencial de converter o voto
02:09dos beneficiários já atendidos pelo Auxílio Brasil, especialmente no Nordeste,
02:13e atrair outra parcela ainda maior do eleitorado.
02:17Fala-se entre 12 milhões e 15 milhões de votos, ou seja, entre 8% e 10% do eleitorado,
02:22hoje em 150 milhões, o suficiente para fazer o presidente alcançar Lula
02:26e complicar a disputa que hoje parece decidir a favor do petista.
02:30O texto da PEC, de forma geral, abre precedentes para todo tipo de aventura, inclusive fiscal.
02:37No Estadão, a advogada constitucionalista Nina Penkak, do escritório Menrich Vasconcelos Advogados,
02:42alerta que o cenário atual não se configura como excepcional para que o governo decrete estado de emergência.
02:47Ela ressalta que, apesar de elevado o preço do bairro do petróleo no mercado internacional,
02:50não está em seu pico.
02:52Em março, foi a 140 dólares e hoje recuou a 120.
02:56Segundo Penkak, abre aspas,
02:58estado de emergência pela lei tem a ver com desastre, não com uma situação de crise econômica.
03:04Se qualquer crise que gere aumento de preços virar estado de emergência,
03:08a gente vai viver em estado de emergência.
03:11Criar uma exceção à lei de responsabilidade fiscal,
03:14sendo que há dispositivos na Constituição que vedam essas despesas,
03:18dispositivos da legislação eleitoral,
03:20é a constitucionalização de uma irresponsabilidade fiscal.
03:25O economista Marcos Mendes, pesquisador associado do INSPER,
03:29e um dos pais da regra do teto de gastos,
03:31pondera que, abre aspas,
03:32empobrecimento se resolve, sim, com transferência de renda,
03:35mas o Auxílio Brasil foi mal desenhado.
03:37O valor mínimo de 400 estimulou a divisão de famílias para acumular benefícios.
03:44Então, a família lá de 3, 4, 5, 6 pessoas acabava se dividindo,
03:48colocava, se registrava numa, outra se registrava no nome de outra,
03:50dizia que era uma família diferente.
03:52Com 600, segundo ele, haverá mais estímulo a essa divisão
03:54e o aumento adicional da fila, ou seja,
03:57a mesma que o governo quer zerar.
04:00O programa está perdendo foco.
04:01Como o império da lei parece estar suspenso no Brasil,
04:07o vale-tudo se instalou e será levado às últimas consequências.
04:13Está lá escrito nos parágrafos 3 e 4, 3º e 4º do artigo 2,
04:19do artigo 2º, sobre, abre aspas,
04:21disposições constitucionais transitórias.
04:24Um dos parágrafos garante, abre aspas,
04:28a dispensa das limitações legais,
04:30inclusive quanto à necessidade de compensação,
04:33a criação, a expansão ou ao aperfeiçoamento da ação,
04:37de ação governamental que acarrete aumento de despesa.
04:40E também a renúncia de receita que possa ocorrer.
04:43Ou seja, dispensa das limitações legais
04:46a necessidade de compensação,
04:48a renúncia de receita que possa ocorrer.
04:51Outro parágrafo fala que,
04:54fala em não aplicação de qualquer vedação
04:58ou restrição prevista em norma de qualquer natureza.
05:02Então libera geral,
05:03eles vão poder fazer o que eles quiserem,
05:05uma vez que essa PEC seja aprovada.
05:07Como eu alerto no artigo,
05:08há algo bem errado aí,
05:10por qualquer ângulo que se olhe.
05:12Bom, o Bezerra, naturalmente,
05:17defendeu aqui o seu próprio relatório.
05:20Põe agora na tela.
05:25Foi?
05:28Deixa eu só dar um retweet aqui.
05:31Muito bem, vamos lá.
05:34Beleza.
05:37Pode baixar.
05:38Esse é o Fernando Bezerra,
05:39para quem não conhece.
05:41Bezerrão.
05:41Bezerrão diz o seguinte.
05:45O Estado de Emergência está dentro
05:46do ordenamento jurídico
05:47para criar programas sociais e na eleitoral.
05:49Essa é a explicação dele.
05:54Segundo ele,
05:55devido à elevação extraordinária de preço.
06:01Explicação nenhuma.
06:02Bom, nós fomos ouvir outros senadores, né?
06:07E o pior é que todos estão favoráveis à medida.
06:10Põe lá.
06:11Líderes classificam como impossível rejeitar a PEC neste ano eleitoral.
06:16Baixa aí a agenda positiva para o governo,
06:19neste Estado paternalista que é,
06:21e claro, diante de uma situação de emergência presente.
06:25Ela é real.
06:27Mas o caminho para se resolver não é esse.
06:30Bom, líderes partidários afirmaram o antagonista
06:32que o cenário de elevação da pobreza
06:33em decorrência da crise dos combustíveis
06:34torna praticamente impossível rejeitar a PEC.
06:38Pode baixar?
06:40Pode baixar?
06:41Senador Álvaro Dias
06:43disse o seguinte,
06:46que o contexto é favorável.
06:47Para ele, a casa não pode ignorar o crescimento da pobreza.
06:50Além disso,
06:51apesar disso,
06:51internamente,
06:52o parlamentar do partido reconhece que a medida
06:53vai afetar as contas públicas
06:54e abrir um novo rombo no teto de casa.
06:56É muito pior do que isso, Álvaro Dias.
06:58Muito, muito, muito, muito pior.
06:59O Isalci Lucas também concordou
07:01que dificilmente seus colegas de casa
07:02serão contrários ao texto.
07:03As pessoas estão passando fome
07:05e não estamos pensando em ano eleitoral.
07:07Aham.
07:08Tá bom, candidato.
07:10Há espaço orçamentário
07:11devido à arrecadação.
07:12Então, não há ônus fiscal.
07:14Garante o Tucano.
07:15O texto cria o espaço,
07:16o estado de emergência
07:17devido à crise para liberar recursos.
07:19Isso aí é fraude contábil.
07:22Isso é uma contabilidade criativa.
07:24Foi inventada pelo Guido Mantega.
07:30Guido fez escola.
07:31Guido é uma ideia.
07:32Não tem como votar contra.
07:34Ainda mais neste ano.
07:36Disse outro interlocutor aqui
07:38ligado à oposição.
07:39O Bolsonaro se apropria dos programas sociais
07:41e os amplia.
07:41A oposição não será contrária
07:42à sua própria agenda.
07:43É uma armadilha.
07:45Entendeu?
07:46Ou seja, a oposição nem pode reclamar
07:48porque vai dizer assim
07:49Ah, vocês estão contra...
07:50Se a gente não pode fazer,
07:51eles vão dizer assim
07:52Não, então quer dizer que vocês
07:53do PT, da esquerda,
07:55vocês estão contra a gente
07:57atender aos famintos?
07:58Isso é jogo político, tá, gente?
08:04É bom que fique claro.
08:10Bom, nós ouvimos também
08:11advogados especializados,
08:14constitucionalistas, inclusive,
08:15que acham que esta PEC,
08:18como ficou muito clara
08:19para mim, para você,
08:20para todo mundo,
08:21é a institucionalização
08:23da compra de votos
08:25que é vedada
08:26justamente pela lei eleitoral
08:28e pela Constituição.
08:31Segundo aqui o
08:32advogado
08:35professor, melhor dizendo,
08:38em Direito Público
08:38da Universidade Federal
08:39de Santa Catarina,
08:40o Marcelo Peregrino,
08:42a emergência deve ser decratada
08:44apenas quando fica configurada
08:46a situação anormal
08:46provocada por desastre
08:48que causa danos
08:49e prejuízos
08:49que impliquem
08:50o comprometimento parcial
08:51da capacidade de resposta
08:52do poder público.
08:53A emergência só ocorre
08:54em situações de fato,
08:56não em situações jurídicas
08:57instituídas por norma
08:59legislativa,
09:01nem com banda de música,
09:02ou por meio
09:03de um tratado internacional
09:04da ONU,
09:04posso dizer que há emergência
09:05onde ela não existe.
09:10Segundo ele,
09:11essa PEC
09:11é um absoluto delírio.
09:15Juliana Veira dos Santos,
09:16doutora em Teoria do Estado
09:16pela Universidade de São Paulo
09:18e conselheira
09:18da Associação Divulgada
09:19de São Paulo,
09:20declarou que a PEC
09:21é claramente constitucional
09:22e naturalmente
09:23será questionada
09:25no Supremo.
09:26A própria Constituição
09:27tem princípios
09:27e uma emenda
09:28não pode se sobrepor
09:29a esses princípios,
09:31como os de moralidade
09:32e finalidade,
09:35como está sendo feito
09:36o desvio de finalidade
09:37para criar benefícios
09:38com propósito eleitoreiro.
09:40A Constituição
09:41veda com dúvidas
09:42que possam afetar
09:43a igualdade de oportunidades
09:44no pleito eleitoral.
09:47Muito bem,
09:49certo?
09:50Olha,
09:51o Cristiano Villela,
09:52sócio do escritório Villela,
09:53inclusive diz,
09:53a Villela Miranda
09:54Aguiar Mendes,
09:54diz inclusive o seguinte,
09:56ele é especialista
09:56em direito público,
09:58pode alterar
09:59por PEC,
10:00pode fazer o que quiser,
10:01decretar estado de emergência,
10:02o mandato do presidente
10:04permanecerá
10:05sob suspeita
10:06e sob risco.
10:07Essa proposta
10:08vai ser submetida
10:08ao parlamento
10:09e o parlamento
10:09vai dar aval a ela.
10:10Não existe elemento algum
10:12que fira a cláusula
10:12Petra por salvo de controle
10:14constitucionalizado
10:14pelo Poder Judiciário.
10:16Apesar da polêmica,
10:17a alteração constitucional
10:18pode blindar,
10:19ou melhor,
10:19ao contrário,
10:20ele diz que pode blindar.
10:22Então,
10:22esse é o objetivo,
10:24o objetivo é blindar.
10:26Muito bem,
10:26dito isso,
10:27nós tivemos aí
10:32desdobramentos,
10:34estamos aguardando
10:34o encaminhamento
10:35que haverá
10:36nesta situação
10:38da PEC.
10:38Ela,
10:39de fato,
10:39é um texto polêmico
10:40e não pode ser
10:42tratorado,
10:44a gente precisa
10:44debatê-lo,
10:46não é solução,
10:47é problema.
10:48Então,
10:48muito complicado
10:49esse momento
10:51que nós estamos vivendo.
10:52e não pode ser
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