O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) abriu uma licitação para comprar 10 milhões de mesas e cadeiras escolares que entrou na mira da Controladoria-Geral da União (CGU), informa O Globo.
Um relatório elaborado pelo órgão aponta um potencial sobrepreço de R$ 1,59 bilhão, além de avaliar que o material encomendado era o dobro do considerado necessário. Segundo o jornal, a CGU constatou até mesmo valores digitados ou associados a itens errados que gerariam um prejuízo aos cofres públicos de R$ 176 milhões.
"Considerado um dos pregões mais cobiçados no FNDE, a compra de mesas e cadeiras para escolas em diferentes municípios e estados foi orçada inicialmente pelo órgão em R$ 6,3 bilhões. Tão logo foi lançado, em janeiro deste ano, o edital chamou a atenção de técnicos da CGU por algumas falhas como no processo de pesquisa de preços de mercado e na quantidade de itens que seriam comprados", diz a reportagem.
Essa etapa, que antecede a licitação, serve para evitar pagamentos superfaturados ou aquisição de quantidade desnecessária de itens. O processo de aquisição de mesas e cadeiras para colégios foi suspenso após as falhas identificadas no edital.
O FNDE é presidido por Marcelo Lopes da Ponte, que foi chefe de gabinete de Ciro Nogueira no Senado. Atualmente, o cacique do Centrão ocupa o cargo de ministro-chefe da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro.
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