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  • há 4 meses
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Jair Bolsonaro autorizou a distribuição de R$ 630 milhões em emendas extras parlamentares, como parte da estratégia para eleger Arthur Lira, do PP, presidente da Câmara. No Papo Antagonista, Felipe Moura Brasil comentou a postura do governo e relembrou a ficha criminal do deputado.
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Transcrição
00:00O antagonista apurou que o Jair Bolsonaro, aqui mudando de assunto, autorizou a distribuição de 630 milhões de reais em emendas extras para estados e municípios como parte da estratégia para eleger Arthur Lira do PP, presidente da Câmara dos Deputados.
00:18Vou repetir, o antagonista apurou que o Jair Bolsonaro autorizou a distribuição de 630 milhões de reais em emendas extras para estados e municípios como parte da estratégia para eleger Arthur Lira do PP, presidente da Câmara.
00:33Depois eu dou a ficha desse sujeito que eu tenho dado aqui no programa.
00:37O site, o Claudio Dantas, a reportagem dele, obteve o espelho das planilhas com os repasses de interesse de deputados federais, governadores e prefeitos.
00:44Quer dizer, trocando ali emenda por voto para controlar a agenda do país, porque é disso que se trata em referência à presidência da Câmara.
00:53O dinheiro em questão vai sair dos Ministérios do Turismo, Desenvolvimento Regional e Agricultura.
00:59Hoje pela manhã, Bolsonaro participou de uma reunião com parlamentares do PSL que apoiam Arthur Lira, quer dizer, a ala bolsonarista do PSL.
01:09Vocês lembram que o PSL, partido pelo qual o presidente foi eleito, teve um racha, teve uma cisão, há ali críticos do bolsonarismo que não arredam pé e há toda uma ala bolsonarista ainda.
01:21E o presidente, o Luciano Bivar, ele fica administrando tudo isso aí, sempre com a mente aberta, um pouco para todos os lados, pelo menos aparentemente.
01:34Agora, ele participou então dessa reunião e depois do encontro afirmou em frente ao Palácio da Alvorada,
01:40que tem a intenção de influir na presidência da Câmara por meio de deputados do PSL.
01:45Vale lembrar que o Bolsonaro dizia que não queria interferir no Congresso, no Senado, na Câmara.
01:52Em cima da hora, ele sempre acaba interferindo.
01:55E dessa vez, repito, mais uma vez nesse programa, é para eleger um réu por corrupção, réu por improbidade administrativa,
02:03acusado de rachadinha lá na Assembleia de Alagoas e ainda denunciado pela ex-mulher.
02:09Então, essa é a figura que o bolsonarismo, que posou de combatente da corrupção em 2018,
02:16está defendendo, está dando tudo para conseguir eleger por lá.
02:19A gente tem uma sonora produção, pode soltar.
02:21Muito bem, o áudio está um pouco baixo para vocês ouvintes que não estão acompanhando com imagens no YouTube,
02:44onde as imagens estavam legendadas, então eu reproduzo aqui a declaração do presidente.
02:48Aspas, viemos fazer uma reunião com 30 parlamentares do PSL.
02:53Vamos, se Deus quiser, participar e influir na presidência da Câmara com esses parlamentares,
02:59de modo que possamos ter um relacionamento pacífico e produtivo para o nosso Brasil.
03:06Fecho aspas.
03:06É bom lembrar que a eleição para a presidência da Câmara está marcada para a próxima segunda-feira.
03:12Eu preciso chamar a atenção, mais uma vez, para um detalhe que às vezes passa despercebido.
03:17O Bolsonaro, apesar de ser beneficiário de um operador de desvite de dinheiro público,
03:21já que o Queiroz depositou 89 mil reais junto com a sua esposa Márcia Guiar na conta da Michelle,
03:26para ele, Bolsonaro, como ele próprio acabou confessando,
03:30ele cita Deus o tempo todo para posar de cristão sem, evidentemente, os valores morais correspondentes.
03:36E ele fala, vamos, se Deus quiser, participar e influir na presidência da Câmara.
03:41Ele fica metendo Deus na eleição que ele está tratando com troca de votos por emendas
03:52para colocar lá no cargo, repito, um réu por corrupção, improbidade administrativa,
03:59acusado de rachadinha e ainda denunciado pela ex-mulher.
04:03Quer dizer, é um discurso que não se coaduna com a prática,
04:09como a gente tem visto o tempo todo com o bolsonarismo,
04:12mas eles não arredam o pé da pose.
04:16E tem gente no Brasil, pouco instruída,
04:19além, evidentemente, da militância cínica,
04:22que sabe de tudo isso e faz de propósito justamente para atingir essas pessoas menos instruídas,
04:26mas tem gente menos instruída que se deixa levar pelo discurso,
04:31se deixa levar pela retórica,
04:33se deixa levar pela pose de cristão, de conservador, de liberal,
04:37tudo isso que o Bolsonaro, que a sua família,
04:40que o bolsonarismo como movimento político não é,
04:44como grupo político, mais do que movimento,
04:46porque é até complicado xinguir bandeiras e causas desse pessoal,
04:52hoje, aliado ao centrão.
04:55Então, a gente aqui, a gente contrasta o discurso, a retórica,
05:00com os atos, com a realidade.
05:03Isso que eles odeiam que a gente faça,
05:05porque eles querem que a propaganda,
05:09que é essa disseminação de um discurso alternativo em relação à realidade,
05:14seja eficiente, seja eficaz.
05:17Então, toda hora é se Deus quiser.
05:21É aquela música, aquele velho samba,
05:24que eu não me canso de citar nesse programa,
05:25nas redes sociais,
05:27que é um samba do Marco Antônio com a Dona Fia,
05:30mãe do Almir Guinetto,
05:31grande e saudoso sambista, assim como a sua mãe,
05:35Almir Guinetto, que cantava esse samba,
05:37foi quem gravou, saco cheio,
05:39e cujo refrão ali diz,
05:41tudo que se faz na terra, se coloca Deus no meio,
05:45Deus já deve estar de saco cheio.
05:47Está aí a ilustração, o emblema do Bolsonaro.
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