- há 4 meses
Felipe Moura Brasil comenta as investigações sobre as verbas federais destinadas à mídia amiga do governo Bolsonaro e a nomeação do genro de Silvio Santos como ministro das Comunicações. Assista.
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NotíciasTranscrição
00:00Salve, salve! Sejam bem-vindos, leitores e espectadores de O Antagonista.
00:03Eu sou Felipe Moura Brasil e quero contar aqui para vocês as novidades a respeito do Bolsapano bolsonarista.
00:09Título, inclusive, do meu artigo de 5 de junho na Cruzoé e tema também de um artigo anterior de 27 de março
00:16chamado Imprensa e Dinheiro do Povo.
00:19Muito bem, vamos começar pelas linhas gerais.
00:21O governo Jair Bolsonaro, em 2019, gastou quase um bilhão de reais em propaganda.
00:26É o que mostra o relatório de Bruno Dantas do Tribunal de Contas da União, o TCU.
00:31Os cinco maiores anunciantes públicos, SECOM, que é a Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro,
00:36Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras e Ministério da Saúde,
00:41distribuíram mais de 935 milhões de reais.
00:45O ministro do TCU recomendou que o governo Bolsonaro divulgue pagamentos para sites e blogs com transparência.
00:52Eu já vou esmiuçar e detalhar para vocês esse relatório fundamental que eu li na íntegra,
00:57mas antes eu quero mostrar uma novidade sobre o caso da SECOM,
01:01que tem tudo a ver com aquele vídeo tragicômico que eu publiquei,
01:04A Matemática da SECOM, em que o Fábio Weingarten, chefe da pasta,
01:08e o secretário de publicidade Glenn Valente praticamente reviveram Dilma Rousseff fazendo contas.
01:14E eu vou mostrar em seguida outra novidade a respeito de uma empresa estatal,
01:18no caso, o Banco do Brasil.
01:19O Ministério Público Federal abriu investigação para apurar anúncios da SECOM
01:24em sites que promovem a família Bolsonaro e de fake news.
01:27Relatório feito a pedido da CPMI revelou que a SECOM pagou por mais de 2 milhões de anúncios
01:33em sites que divulgavam conteúdo inadequado.
01:36Anúncios em sites, canais do YouTube, aplicativos que divulgam fake news,
01:40jogos de azar, conteúdo infantil e que fazem promoção pessoal do presidente Jair Bolsonaro
01:45e de seu filho e senador Flávio Bolsonaro.
01:48O Banco do Brasil omitiu da Controladoria Geral da União, CGU,
01:53a informação de que fazia uso de mídia programática,
01:55a ferramenta por trás de anúncios em sites bolsonaristas e de fake news.
02:00Faltou aí o bolsonaristas no título.
02:02Em novembro de 2019, o Banco do Brasil informou que não utilizava mídia programática.
02:07Entretanto, o banco agora admite que vinha utilizando esse mecanismo desde maio de 2019.
02:14Por duas vezes, o Globo tentou obter, via lei de acesso à informação,
02:18a lista com os endereços de sites e canais do YouTube nos quais o banco veiculou anúncios.
02:23Com a aval da CGU e da Comissão Mista de Reavaliação de Informações,
02:27presidida pelo ministro da Casa Civil, Walter Braga Neto,
02:30o banco negou acesso a esses dados, alegando que eles estariam protegidos por sigilo comercial
02:37e que a divulgação desses endereços poderia prejudicar sua estratégia de marketing.
02:43Aham, sei.
02:46Aqui vale lembrar que a publicidade do Banco do Brasil já é alvo de investigação no TCU,
02:51investigação que foi aberta depois que aquele perfil Sleeping Giants Brasil
02:54revelou que o Banco do Brasil anunciava num site bolsonarista,
02:59classificado por consultores legislativos como divulgador de notícias falsas.
03:03Depois da revelação, o Banco do Brasil anunciou que retiraria a publicidade do site bolsonarista,
03:09mas o Carlos Bolsonaro e o Fábio Weingarten fizeram pressão contrária
03:14e o Banco do Brasil voltou atrás, liberando a publicidade para o site bolsonarista,
03:19ou seja, para a mídia amiga do governo.
03:21Na minha coluna na Cruzoé, eu analisei a conversa fiada do governo sobre a mídia programática.
03:27Vou mostrar um trechinho.
03:28Agora, a Secretaria de Comunicação chefiada por Fábio Weingarten,
03:32que jamais publicou uma lista com os nomes das emissoras de TV e rádio
03:36destinatárias de verbas federais e os respectivos valores que já receberam e recebem,
03:41tenta convencer jornalistas e demais pagadores de impostos
03:45de que verbas estatais e da própria SECOM
03:48irrigam sites bolsonaristas de blogueiros de crachá
03:51por mera coincidência.
03:53A alegação é que elas são direcionadas pelo Google AdSense,
03:56que utiliza inteligência artificial e critérios próprios
03:59para distribuição de anúncios,
04:01ou seja, os veículos foram selecionados pelo desempenho aferido
04:05pelo algoritmo do Google e não pela SECOM.
04:09Poder alegar isso, caso a irrigação de sites bolsonaristas
04:12com milhares de anúncios seja descoberta como foi,
04:15é uma das razões da manutenção do esquema de mídia programática
04:20com verbas federais,
04:21até porque os anunciantes podem bloquear categorias de assuntos
04:25e sites específicos, como esclareceu o Google,
04:28que também gera relatórios em tempo real,
04:30e os próprios sites podem vedar anunciantes específicos,
04:34como faz o antagonista com empresas estatais e governos,
04:38recusando-se a receber dinheiro público.
04:40A SECOM e os sites bolsonaristas,
04:42a mídia que eu tenho a meu favor nas palavras do presidente,
04:46ao contrário, deixam providencialmente abertas
04:48as portas de saída e de entrada dessas verbas,
04:52e com a ajuda da CLAC, apostam na ignorância alheia,
04:55fingindo que nem sabiam do benefício mútuo.
04:59Pois é, agora sim vocês vão ver como o ministro Bruno Dantas, do TCU,
05:03enquadrou o Bolsapano bolsonarista em seu relatório
05:06sobre as contas do governo Bolsonaro.
05:08Ele fez isso do item 105 ao item 138,
05:12e eu vou mostrar para vocês aqui os principais trechos
05:15dessa parte do relatório.
05:17Por último, aborda o tema que, durante a passagem do ano de 2019,
05:21me sensibilizou e preocupou sobremaneira
05:23na condição de fiscal da coisa pública,
05:25o risco de que o orçamento público e o aparato estatal
05:28possam vir a ser utilizados como instrumentos de limitação
05:32à liberdade de expressão e de imprensa
05:33por meio da distribuição de benefícios e empecilhos
05:37a veículos de comunicação em função do grau de alinhamento
05:41político e ideológico com o governo federal.
05:44O relatório das contas de governo apresenta destacadamente
05:48as despesas realizadas dentro da subfunção comunicação social.
05:53Em 2019, o Poder Executivo empenhou
05:55524 milhões de reais nessa subfunção,
06:00em sua maior parte, 97%,
06:02distribuídos entre publicidade de utilidade pública,
06:05283 milhões,
06:07e comunicação institucional, 226 milhões,
06:11essa integralmente empenhada pela presidência da República.
06:13Se extrapolarmos a análise para considerar
06:16os cinco maiores contratantes públicos nessa matéria,
06:20a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República,
06:24SECOM, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal,
06:28a Petrobras e o Ministério da Saúde,
06:30as despesas ultrapassaram 935 milhões de reais.
06:36O tribunal tem sido constantemente provocado
06:38a averiguar questões relacionadas à legitimidade de atos do governo
06:42que poderiam, de alguma maneira, influenciar a pauta e o tom do noticiário.
06:47Esse tema tem tangenciado diversos processos,
06:51todos eles requerendo que o tribunal
06:53investigue possíveis usos indevidos dos recursos públicos
06:57e da força do aparato estatal
06:59para prejudicar veículos de imprensa e empresas de mídia
07:03de certa tendência ou para beneficiar outros grupos.
07:07Apenas para fins didáticos, eu segmentaria os diversos casos
07:10em três grandes grupos de situações envolvendo
07:13um, o poder de compra,
07:15dois, a distribuição de verbas de propaganda e publicidade
07:19e três, a força do aparato estatal.
07:22Na primeira delas, questiona-se a possível utilização do poder de compra do Estado
07:26para favorecer uns ou desfavorecer outros em virtude da linha editorial.
07:30Numa segunda situação, o braço estatal em questão
07:34não seria mais o poder de aquisição em si,
07:36mas a distribuição de verbas de propaganda e publicidade
07:39segundo critérios pouco técnicos.
07:42Sob essa perspectiva, pode ser destacado o TC nº tal
07:46que aborda possível favorecimento de grupos de mídia
07:50por preferências pessoais e ou religiosas.
07:54Como terceiro grupo de situações,
07:56podem ser enquadrados os casos em que se provoca a atuação do controle externo
08:00para verificar possível desvio de finalidade
08:04no uso do aparato estatal
08:06para perseguir grupos ou personalidades
08:09que no exercício da liberdade de expressão ou de imprensa
08:11estejam supostamente em oposição ao governante.
08:15Além desses casos, foram identificadas situações
08:18em que se apontaram interferências indevidas da SECOM
08:21ou de terceiros em propaganda e publicidade de empresas estatais.
08:27Chama atenção o fato de que alguns canais de comunicação
08:30foram mais privilegiados em detrimento de outros,
08:34sem que houvesse aparentemente justificativas para tanto.
08:38As situações relatadas foram ou estão sendo objeto de análise
08:42caso a caso em cada um dos processos descritos.
08:46De qualquer forma, pela própria frequência com que a matéria tem sido levantada,
08:50acende-se um alerta sobre essas graves questões.
08:54Afinal, todo esse quadro pode indicar, em alguma medida,
08:57risco de desvio de finalidade dos agentes estatais
09:00na condução da coisa pública,
09:02impossível ofensa aos princípios da impessoalidade,
09:06da motivação e da moralidade,
09:08mas também da legitimidade do gasto e dos atos administrativos.
09:12Mais gravemente, vislumbra o risco
09:14de que fique vulnerável o próprio Estado Democrático de Direito
09:18caso estejam sendo combalidos alguns de seus mais basilares e fundamentais sustentáculos,
09:23a livre manifestação do pensamento e as liberdades de expressão e de imprensa.
09:28É certo que o nosso papel aqui nesta sessão
09:30é primordialmente a certificação das informações provenientes do próprio Estado,
09:35mas não podemos nos quedar calados se, ao analisá-las,
09:39encontramos fatos que nos indicam algum risco de que os recursos públicos
09:43possam estar sendo utilizados para manipular as demais informações
09:47que circulam pela sociedade,
09:50em especial, a veiculada pela imprensa.
09:53Diante de todo esse contexto e colocada a gravidade da questão,
09:57cumpre ao TCU, dentro do seu papel,
09:59externar essas reflexões à Administração Pública Federal,
10:03ao Congresso Nacional e à sociedade,
10:06o que fazemos nesta oportunidade.
10:07Adicionalmente, podemos atuar para induzir a transparência
10:11e o aprimoramento das regras de governança relacionadas ao tema.
10:16Neste sentido, estou adotando recomendação
10:19para que os gastos com publicidade e propaganda
10:21passem a ser objeto de detalhada transparência na internet,
10:27em sítio único e de fácil acesso ao público,
10:30contando com informações relativas a todos os órgãos públicos contratantes,
10:35incluindo empresas estatais,
10:38com a segregação da informação em nível de fornecedores
10:41e valores pagos mensalmente,
10:44mencionados nominalmente,
10:47todos os sites, blogs, portais e congêneres
10:50que recebam monetização com recursos públicos,
10:53seja diretamente ou por meio de empresa interposta.
10:58Por certo, esse assunto não se esgotará aqui,
11:00devendo toda a sociedade e este tribunal
11:02ficarem vigilantes, atentos e zelosos pela regularidade,
11:06legitimidade e economicidade dos gastos públicos
11:10com comunicação social do governo federal,
11:13visando a garantir a isonomia de tratamento entre os veículos,
11:16a imprensa livre e o compromisso com a verdade.
11:19Na quadra atual, não tenho dúvidas do papel fundamental desta Corte
11:23como um dos instrumentos do sistema de freios e contrapesos
11:26desempenhando o controle da face administrativa do poder estatal.
11:31Quer dizer, o ministro do TCU cobrou a transparência
11:33que eu venho cobrando há meses,
11:35lamentavelmente, porque também os parlamentares
11:37se omitem a esse respeito.
11:40E o escambo anda tão comum no governo
11:42que a barganha agora é feita até em videoconferência.
11:45Vocês viram?
11:46TVs católicas pediram dinheiro da SECOM
11:48em troca de apoio a Jair Bolsonaro.
11:50Em Romaria virtual com ele,
11:52o dono da Rede Vida, João Monteiro de Barros Neto,
11:54disse para o presidente
11:55A Rede Vida é a quarta maior rede de TV digital do país,
11:58mas para que possamos crescer,
12:00precisamos ter mais investimentos.
12:03O padre Wellington Silva, da TV Pai Eterno,
12:05foi ainda mais explícito.
12:07A nossa realidade é muito difícil e desafiante
12:09porque trabalhamos com pequenas doações
12:11com baixa comercialização.
12:13Dentro dessa dificuldade,
12:14estamos precisando mesmo de um apoio maior
12:16por parte do governo
12:17para que possamos continuar comunicando
12:21a boa notícia,
12:23levando ao conhecimento da população católica,
12:25ampla maioria desse país,
12:27aquilo de bom que o governo pode estar realizando
12:29e fazendo pelo seu povo.
12:31O Estadão resumiu o escambo.
12:33Ligados à ala opositora CNBB,
12:36padres e leigos conservadores
12:37que controlam parte significativa
12:39do sistema de emissoras católicas de rádio e TV
12:42ofereceram mídia positiva para ações do governo,
12:45que perdeu popularidade durante a pandemia.
12:48Em contrapartida, pediram publicidade estatal
12:50e outorgas para expandir sua rede de comunicação.
12:54A CNBB repudiou os pedidos de Bolsa Pano.
12:59Recebemos com estranheza e indignação
13:01a notícia sobre a oferta de apoio ao governo
13:03por parte de emissoras de TV
13:05em troca de verbas e solução
13:07de problemas afeitos à comunicação.
13:09A Igreja Católica não faz barganhas.
13:12Não aprovamos iniciativas como essa
13:14que dificultam a unidade necessária à Igreja
13:16no cumprimento de sua missão evangelizadora,
13:19que é tornar o reino de Deus presente no mundo.
13:22A TV católica Pai Eterno desautorizou o padre
13:26que tratou de verba com Jair Bolsonaro.
13:29Afirmou que o missionário redentorista
13:31Wellington Silva, que participou da videoconferência
13:34com o presidente, não estava representando
13:36a empresa de comunicação.
13:39Está lá no meio da nota.
13:40Mesmo que ele tenha referenciado sua participação
13:42como representativa,
13:44afirmamos que ele não estava representando a emissora.
13:48Estadão ainda colocou.
13:49Em verdade, o encontro virtual
13:50era uma agenda pública oficial do presidente,
13:53transmitida pela presidência da República,
13:56e o padre Wellington Silva
13:57disse representar a TV Pai Eterno.
14:00Além disso, parlamentares também o citaram
14:02como representante da TV.
14:03Mas sabe como é?
14:05Essas negociações com o governo Bolsonaro
14:06são feitas geralmente nos bastidores,
14:09pelos donos das emissoras de TV e rádio
14:12e outros veículos de comunicação.
14:14Quando vem a público, assim, acaba pegando mal.
14:16Tudo isso sem contar que a EBC,
14:19aquela estatal 100% bolsapano
14:21que Bolsonaro prometeu xinguir,
14:23mas manteve,
14:24afastou da cobertura da pandemia de coronavírus,
14:27segundo a época,
14:28um repórter da Rádio Nacional
14:30que questionou o papel dos militares na saúde.
14:33Abro aspas.
14:34Quais critérios estão sendo usados
14:36para ocupação dos cargos comissionados
14:38no Ministério da Saúde?
14:39Militares e empresários
14:41sem nenhuma experiência em saúde pública
14:42terão condições de combater
14:44a maior pandemia dos últimos 100 anos?
14:47Uma hora e meia após enviar a pergunta,
14:49o repórter recebeu uma mensagem
14:51de uma chefe da EBC
14:52dispensando-o da cobertura
14:54do Ministério da Saúde.
14:56Veículo de comunicação que pune jornalista
14:58que faz considerações pertinentes
15:00não faz jornalismo,
15:02faz propaganda.
15:03E tudo que o governo federal quer
15:04é que a propaganda paga com dinheiro público
15:07se passe por jornalismo
15:09e até por jornalismo independente
15:10para ser mais eficiente.
15:13Para completar o quadro,
15:14Jair Bolsonaro anunciou
15:15a recriação do Ministério das Comunicações
15:18a partir do desmembramento
15:20do Ministério de Ciência, Tecnologia,
15:22Inovações e Comunicações.
15:24Para a pasta,
15:24foi nomeado como titular
15:26o deputado Fábio Faria,
15:28do Rio Grande do Norte.
15:29Providencialmente,
15:30o presidente omitiu o partido PSD
15:32do investigado Gilberto Kassab,
15:35partido do Centrão,
15:36bloco parlamentar com o qual
15:37Jair Bolsonaro tem feito
15:39o seu tomalá da cá.
15:41Fábio Faria é casado
15:42com Patrícia Abravanel,
15:43que é filha de Silvio Santos.
15:45Ou seja,
15:46ele é genro
15:47do dono de uma emissora
15:49favorecida pela SECOM
15:51do governo Bolsonaro.
15:52Curiosamente,
15:53essa nomeação
15:53vem algumas semanas
15:54depois de portais noticiarem
15:56que Silvio Santos
15:57cancelou a exibição
15:59do principal telejornal
16:00do SBT
16:01no sábado 23 de maio
16:03após reclamações
16:04do governo Bolsonaro
16:05sobre a cobertura de sexta,
16:07quando foi divulgado
16:08o vídeo da reunião ministerial
16:09de 22 de abril
16:11em que o presidente
16:12diz a Sérgio Moro
16:13vou interferir
16:14referindo-se
16:15à Polícia Federal.
16:16Silvio Santos
16:17afaga Bolsonaro,
16:18Bolsonaro afaga
16:19Silvio Santos
16:20submete a SECOM
16:22e a estatal EBC
16:23a nova pasta
16:24comandada pelo genro
16:26do empresário
16:27e quebra mais uma vez
16:28a sua palavra.
16:29Em 23 de setembro de 2018,
16:32Bolsonaro tweetou
16:33assumir compromisso
16:34de reduzir número
16:35de ministérios,
16:36extinguir e privatizar
16:37grande parte
16:38das estatais
16:39que hoje existem.
16:40São gastos desnecessários
16:42que devem atender
16:43a população.
16:44Recusar acordões
16:46que negociam cargos
16:47em troca de apoio
16:48já faz parte
16:50deste objetivo.
16:51Essa nomeação,
16:52portanto,
16:53ilustra de uma só vez
16:54o toma-lá-da-cá
16:55com o centrão,
16:56o benefício mútuo
16:57decorrente do
16:58bolsapano-bolsonarista
17:00e o estelionato eleitoral.
17:02Que fase, hein, presidente?
17:18Obrigado,
17:20para conversar.
17:22Obrigado.
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