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  • há 4 meses
Felipe Moura Brasil comenta as tentativas de bolsonaristas e petistas de se limparem uns na sujeira dos outros. Assista.

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Transcrição
00:00Publiquei em O Antagonista meu artigo com o seguinte título, sobre Flávio Bolsonaro, André Ceciliano e MP, à luz da prisão de Queiroz.
00:08O artigo inclui links para todas as reportagens, análises e notas citadas.
00:13Eu vou ler rapidamente.
00:14O caso Coaf ilustra como petistas e bolsonaristas tentam se limpar na suposta sujeira uns dos outros,
00:21como o antagonista mostrou na raiz em 27 de dezembro de 2018, distinguindo as questões do Ministério Público e as jornalísticas.
00:29André Ceciliano, do PT, atual presidente da Alerj, e Flávio Bolsonaro apareceram na lista de 27 deputados estaduais
00:36cujos assessores tiveram movimentações bancárias atípicas.
00:40A operação que prendeu Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, ressuscitou a pergunta, e o Ceciliano?
00:46Do outro lado, quando se questionava sobre os 40 milhões de reais movimentados entre 2011 e 2017
00:52por dois ex-assessores de Ceciliano, o empresário Carlos Alberto Dolavalli e sua ex-mulher Elisângela Barbieri,
01:00vinha a pergunta, já procurou ver o do Queiroz?
01:03Foi exatamente essa a reação, inclusive, do próprio Dolavalli,
01:06como mostra a reportagem da Cruzoé, de 20 de dezembro de 2019, o sigiloso Rashid do PT.
01:12O casal possui negócios em Paracambi, município da Baixada Fluminense, onde o petista foi prefeito
01:18e, em 2004, comprou uma ambulância em licitação sob suspeita de fraude.
01:23Esse dinheiro é meu mesmo, eu faço movimentação nas lojas aqui da cidade.
01:26Nada a ver com a Assembleia, disse Dolavalli, que, segundo a reportagem,
01:30esteve nomeado na Assembleia entre 2011 e 2012.
01:34Diz que saiu do emprego porque o salário era baixo.
01:36O filho trabalhou no gabinete de Ceciliano até março, com vencimentos de R$ 3.300.
01:42Em novembro, abriu juntamente com o pai uma construtora, com capital de R$ 500 mil.
01:48Elisângela deixou a Assembleia em janeiro de 2019 e entrou para o ramo de estacionamento.
01:53Tudo em Paracambi, uma cidadezinha de 47 mil habitantes.
01:56Por meio de sua assessoria, Ceciliano afirmou que abriu mão de seu sigilo bancário
02:00e mandou seus funcionários entregarem extratos de contas e cópia do imposto de renda para o Ministério Público.
02:06Ele afirma ainda que um dos citados no relatório do COAF nunca foi empregado de seu gabinete.
02:11Portanto, o montante total de R$ 49 milhões não corresponde à realidade.
02:16A apuração do MPE se refere a movimentações nas contas de funcionários e não na do deputado, disse a assessoria.
02:23A revista informou na ocasião que o Ministério Público Estadual abriu investigação criminal
02:28contra oito dos deputados da lista, incluindo Ceciliano, que tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados.
02:34O inquérito, no entanto, está em segredo de justiça.
02:38O MPE não divulga nomes de investigados relacionados aos casos
02:42e nem sequer é possível acompanhar as etapas do processo no site do Tribunal de Justiça.
02:48A quebra de sigilos ocorreu em 11 de abril.
02:51No começo de julho de 2019, houve uma audiência no Tribunal de Justiça do Rio
02:55entre advogados dos acusados e os promotores.
02:58O Ministério Público não quis responder a Cruzoé em que estágio estão as investigações contra o petista e demais parlamentares.
03:05Quase 11 meses antes, em 22 de janeiro de 2019, o antagonista ironizou a generosidade, entre aspas,
03:12de Marcelo Freixo, André Ceciliano e Fabrício Queiroz com parentes de bandidos.
03:18Em 30 de janeiro de 2019, o antagonista publicou também o vídeo
03:21os cabos eleitorais de André Ceciliano, petista do Coafgate,
03:26mostrando como Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão, Lula e Lindbergh Farias o apoiaram.
03:31Naquele mês, o Jornal Nacional localizou a Elisângela Barbieri.
03:35Dias depois, em 2 de fevereiro, o antagonista obteve e publicou uma foto da casa onde moravam Elisângela e Dolavalli.
03:43Curiosamente, os bolsonaristas que viraram ombudsman da cobertura da imprensa
03:47nada apuraram nesse ano e meio sobre o caso do gabinete de Ceciliano,
03:51que, na verdade, depois de um período como interino em razão da prisão de Jorge Pisciani,
03:56foi eleito presidente da Lerge em 2019 com a abstenção complacente
04:01de sete dos doze deputados estaduais do PSL,
04:05então comandado por Flávio Bolsonaro, seu colega de lista do Coaf.
04:09Atualmente, no processo de impeachment do rival Wilson Witzel,
04:13a família Bolsonaro, inclusive, conta com a liderança exercida pelo petista.
04:16Aliás, a confirmação de Chico Machado, do PSD, e de Rodrigo Bacelar, do Solidariedade,
04:22respectivamente, na presidência e na relatoria da comissão que analisa o pedido,
04:27é mais uma demonstração da força que Ceciliano conquistou entre os colegas, como registrou o extra.
04:33Já os pedidos de prisão preventiva de Queiroz e sua mulher,
04:36acatados pelo juiz Flávio Itabaiana e executados pela Polícia Civil de São Paulo e do Rio,
04:41foram justificados pelo MP Fluminense, como registramos,
04:45em razão de eles terem, alegadamente, embaraçado o regular andamento da investigação,
04:50com dinâmica estruturada, que envolveu atos de adulteração de provas,
04:54informações falsas nos autos, sonegação de endereços e paradeiros de investigados,
04:59além de possível envolvimento de Fabrício Queiroz com milicianos do Itaiangá,
05:03e um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro,
05:07que contaria com a atuação do então foragido Adriano Magalhães da Costa Nóbrega.
05:13Até o momento, pelo menos, não há sinais do MP de que assessores de Ceciliano
05:17tenham incorrido em qualquer uma dessas atitudes,
05:20consideradas pré-requisitos para a determinação de medidas gravosas de restrição de liberdade.
05:25O jornalismo profissional segue apurando e cobrando esclarecimentos das autoridades,
05:30enquanto as militâncias, incapazes de repudiar a sujeira em seus grupos políticos,
05:35esperneiam, como se dois erros, ou eventualmente crimes, fizessem um acerto.
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