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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não descarta uma entrada direta do país no conflito Israel-Irã, elevando o debate sobre uma terceira guerra mundial. Em resposta, o líder russo, Vladimir Putin, alertou para o risco de uma "escalada global", mas ressaltou que é preciso encontrar uma solução diplomática para a crise no Oriente Médio.

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Transcrição
00:00E olha, Donald Trump também engrossou o tom e não descarta uma possível entrada dos Estados Unidos nessa guerra contra o Irã.
00:06Gustavo Segré e Trump têm falado sobre a possibilidade de atacar principalmente as estruturas nucleares iranianas.
00:13Como é que você avalia a situação até aqui e a possibilidade de Donald Trump realmente entrar e não apenas oferecer apoio e estrutura a Israel?
00:25Evandro, dentro da aula magna que eu tive ontem sobre essa situação de armas atômicas e tudo, teve outra questão que me chamou muito a atenção.
00:36A primeira, Irã, obviamente, não é idiota, falou, olha, se eu colocar qualquer usina nuclear à superfície pode ser bombardeada em qualquer momento.
00:47Então vou trabalhar sobre uma metodologia subterrânea.
00:51E a única possibilidade de entrar nessas usinas, a essa profundidade, são armas de Estados Unidos.
01:01Não tem outra possibilidade.
01:02Ou seja, se em algum momento alguém atacar, Irã saberá, todo mundo saberá que foi Estados Unidos.
01:08Mas aqui que vem a situação.
01:10Todo mundo lembra da famosa usina de Chernobyl.
01:15E Chernobyl teve um problema muito grave por uma questão de vazamento.
01:19colocaram, e agora vou relacionar com Irã, Evandro, colocaram uma cápsula de proteção que começou a ter problemas,
01:28colocaram uma segunda cápsula de proteção e Putin acabou de atacar com um drone essa segunda capa de proteção,
01:35o que pode permitir um vazamento nuclear.
01:37A mesma coisa aconteceria se qualquer país, se Estados Unidos ou quem quer que seja,
01:45ataca uma usina nuclear em Irã ou aonde quer que seja.
01:50Atacada a possibilidade de vazamento nuclear, existe, é fato, e isso não está permitido dentro do tratado de não proliferação nuclear que o Piperno mencionava antes.
01:59Então, uma coisa pode ser, eu entro na guerra, mas não me parece que seja possível, legalmente falando,
02:07que sejam atacadas usinas nucleares, pelo risco que acabo de mencionar.
02:11Tanto no caso de Putin, que se importou nada e atacou Chernobyl com um drone e quebrou essa proteção,
02:18quanto Estados Unidos com ele.
02:19Inclusive, uma das principais usinas, e que estão na mira agora nesses ataques conduzidos por Israel e provavelmente pelos Estados Unidos,
02:26está a usina de Fordow, que é uma das principais usinas de desenvolvimento de energia nuclear do Irã,
02:32e que, se não me engano, é construída a uma profundidade de entre 70 e 90 metros.
02:39Então, ela é muito profunda e daí a dificuldade de você prejudicar essas estruturas.
02:46Se não me engano, apenas uma estrutura americana, uma...
02:51Arma americana.
02:52Arma americana, é.
02:53Só apenas um armamento que os Estados Unidos têm, é que seria capaz de atingir e provocar um estrago,
03:01ou interromper a atuação dessa usina, o trabalho que é realizado nessa usina de Fordow no Irã.
03:06Seu Zé Maria Trindade está conosco também, e por favor, Zé, como é que você avalia agora essas ameaças
03:11que se tornam cada vez maiores, vindas de Donald Trump nos Estados Unidos?
03:15Boa tarde.
03:16Pois é, ele foi chamado, né, para o centro do palco e tem que decidir.
03:20Muito boa tarde, boa tarde a todos.
03:22Essas armas, elas já são conhecidas, elas estouram os...
03:27Principalmente, era usado nas casas-matas, né, porque funciona pelo sistema de espuleta.
03:33Quando a espuleta toca o chão ou o anteparo, ela explode a espuleta e explode o corpo da bomba.
03:42Aí, pode-se colocar uma espuleta com efeito retardado.
03:46Então, ela toca o solo, espera a penetração no solo e depois ela explode.
03:51Mas só que com a profundidade tão grande, tem que ser uma dessas bombas muito pesadas
03:57que só podem ser transportadas por um bombardeio norte-americano,
04:01só ele que tem o bombardeio capaz de penetrar tanto no solo para destruir.
04:07Mas esse assunto está sendo levado em conta porque o principal da guerra é a, vamos dizer,
04:15uma paralisação do projeto nuclear do Irã.
04:18O Irã deve sair dos acordos internacionais de não proliferação de armas nucleares, né.
04:24E isto é muito sério, porque isso pode colocar em risco os países que não estão na linha do Irã,
04:31exatamente porque o Irã tradicionalmente abriga e tem aliados nesses grupos terroristas,
04:38Hezbollah, Hamas e outros, né.
04:41Daí o perigo.
04:42Já é dado como certo de que num determinado momento,
04:45terroristas vão ter acesso a armas nucleares,
04:47porque elas estão ficando mais ágeis, menores, portáteis e de fácil contrabando, né.
04:53Mas quanto mais se pode retardar uma situação dessa, melhor.
04:58Os Estados Unidos estão numa situação agora de que reconhece que incentivou,
05:03ou pelo menos ajudou Israel a fazer esse ataque ao Irã.
05:08E agora a definição é se entra formalmente na guerra ou não.
05:13O discurso, todo o discurso de Donald Trump durante a campanha foi de acabar com a guerra.
05:18Ele é racional, é um negociador, um racional, e realmente uma guerra é meio racional, né.
05:24Então, isso aí contraria, ele entrar numa guerra contraria.
05:27O próprio discurso dele que prometia no primeiro dia de mandato acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
05:34Então, ele está sendo chamado e acho que os Estados Unidos estão numa situação que deve definir logo.
05:40Ou entra ou não entra formalmente na guerra, porque já paralelo já está há muito tempo.
05:46É verdade, Zé Maria. Agora, 4h25, o pessoal da rádio vai para um rápido intervalo.
05:50Daqui a pouco espero vocês. Nas outras plataformas seguimos. Fala, Kriegner.
05:54Eu acho, Evandro, que os Estados Unidos não vão entrar formalmente nessa guerra com material bélico.
06:00Por quê?
06:00Eu arrisco dizer isso.
06:01Porque você tem, dentro da formação da política externa americana,
06:06uma série de dispositivos legais que obrigariam os Estados Unidos a fazer parte.
06:10Porém, o Congresso, que é de maioria republicana, tanto na Casa dos Deputados, na Câmara dos Deputados,
06:17quanto no Senado, que é de maioria republicana, repito, já disse que não quer.
06:23E grandes nomes do movimento MAGA também estão dizendo que nós não queremos entrar nessa guerra.
06:28Por quê?
06:28Eu acho que a gente tem que olhar um pouco para trás, talvez não muito para trás,
06:32mas um pouquinho até 2011, ali, no período da Primavera Árabe,
06:38em que a gente viu no Oriente Médio uma constância.
06:42Todos os regimes ditatoriais e autoritários que foram substituídos por uma revolução, entre aspas,
06:48cujos líderes foram mortos ou foram violentamente tirados do poder,
06:54todos eles o resultado foi negativo.
06:56A Líbia não está numa situação melhor hoje do que estava antes com o Kadhafi,
07:02todos os outros países, a Tunísia.
07:05A questão da Síria ali nunca avançou para agora, o Bachar Al-Assad perdeu,
07:08mas foram anos dessa guerra civil acontecendo ali atrás.
07:12O Egito agora, talvez, é o melhor caso que você consegue ver,
07:16mas também passou com um período bem complicado ali com a Irmandade Muçulmana.
07:20Então, a gente tem um case histórico que mostra,
07:23não adianta simplesmente matar o líder de um regime autoritário
07:27sem você manter a mesma estrutura de poder.
07:30Então, esses mesmos agora, nos Estados Unidos, estão dizendo,
07:34olha, existem outras maneiras.
07:36Quem sabe essa ameaça ao Khamenei não é necessariamente de que alguém vai chegar lá com uma bomba
07:41e vai matar o Khamenei, mas é que vão ser insuflados dentro do Irã
07:45os movimentos de queda do regime dos ayatolás.
07:48E isso é uma verdade, porque hoje, inclusive, já teve uma manifestação nos Estados Unidos ali
07:54com o príncipe iraniano que está refugiado por lá.
07:57Já fez toda uma mobilização, ele foi na rua, as pessoas abraçaram ele, tiraram foto,
08:01imigrantes e descendentes de iranianos que estão ainda refugiados nos Estados Unidos
08:06desde a época da Revolução Islâmica no Irã.
08:09Então, isso já está começando a surgir pelas redes sociais.
08:12Você vê uma série de manifestações nesse sentido, exaltando a época da monarquia, etc.
08:16E aí, não vamos entrar se está certo ou errado.
08:19Porém, que é uma realidade desse soft power acontecendo e sendo aplicado,
08:24eu acho que é muito mais por aí que Estados Unidos e outros países talvez hajam para derrubar o regime.
08:30E, Perno, você concorda com essa análise trazida aqui pelo Kriegner?
08:33Eu concordo com a primeira parte de que aqueles movimentos que surgiram,
08:37principalmente daquele período lá da Primavera Árabe,
08:39eles prometiam muito, eles acenavam com uma perspectiva diferente para uma região
08:44que, infelizmente, não tem nenhuma tradição de conviver com democracias.
08:48Não há nenhuma democracia na região, à exceção de Israel,
08:52que, obviamente, não é um país árabe.
08:54Então, mesmo regimes estáveis, como Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes,
09:01que são países muito ricos,
09:03eles são ditaduras, e muitas delas ditaduras ainda mais cruéis que o Irã.
09:07Mal que mal, o Irã ainda volta lá para o presidente, enfim.
09:11Mas, na verdade, é muito difícil hoje se imaginar uma queda do regime,
09:16porque o que está em jogo internamente não é exatamente a queda dos ayatollahs,
09:21mas sim o Irã briga e as oposições iranianas,
09:25elas, tradicionalmente, lutam por liberalização do regime.
09:30Tanto que, em alguns momentos, os candidatos de oposição também eram ayatollahs.
09:36Ayatollahs, mais ou menos fiéis ao regime,
09:40mas eram também lideranças religiosas.
09:44O Irã, no Irã, dificilmente surge uma liderança civil
09:49que vá para as urnas ou que vá para as ruas
09:53com uma ideia, por exemplo, de se remover o regime,
09:57enfim, até o cracia.
09:59Agora, só voltando a uma coisa que o Segreda disse,
10:02e é verdade, o fato é que essas usinas nucleares,
10:05e a principal delas, elas foram construídas muito fundas,
10:10a 90 metros, como o Evandro citou,
10:13porque o Irã também viu o que aconteceu com o Iraque em 1981.
10:19O Iraque tinha um programa nuclear, naquele momento,
10:22com Saddam Hussein, e Israel bombardeou.
10:25Então, a partir do momento em que o Irã viu isso
10:28e resolveu apostar no seu programa nuclear,
10:31falou, opa, nós não podemos fazer daquele jeito.
10:34Vai se tornar um alvo muito fácil.
10:36Agora, como é que se faz, então, para destruir esse programa?
10:41Ou usam esses super bombardeios que os Estados Unidos têm,
10:46e isso é uma operação complicada,
10:48porque, afinal de contas, é sim uma participação direta em um conflito,
10:53ou guerra no chão.
10:55E aí, como é que vai entrar naquele barril de pólvora?
10:58E falando em barril de pólvora, eu quero trazer também a manifestação de Vladimir Putin,
11:02que é uma outra figura que tem sido, digamos, muito consultada
11:06para se entender qual seria o posicionamento da Rússia nesse caso,
11:10e ele diz que uma intervenção militar dos Estados Unidos contra o Irã
11:13poderia provocar uma escalada perigosa no Oriente Médio.
11:16Numa conversa com jornalistas, Putin teria afirmado que a saída para o fim do conflito
11:20seria garantir o direito do Irã à energia nuclear pacífica.
11:25Mas é possível garantir qualquer acordo com o Irã
11:29que envolva pacificar a maneira como eles lidam com o desenvolvimento
11:35ou a pesquisa nuclear, Gustavo Segret?
11:38Eu prefiro ter perto o controle do que está fazendo
11:42a que me digam qualquer coisa e não saber o que está sendo feito.
11:47Me chamou a atenção que o presidente desse organismo internacional
11:52de energia nuclear, que é o argentino Rafael Grossi,
11:56esteve agora, duas semanas atrás, em Irã, verificando isso,
12:02precisamente porque até agora o Irã é signatário desse acordo.
12:05E para um totalitarismo, um absolutismo tão grande como existe em Irã,
12:13me parece muito mais tranquilo para a humanidade,
12:18e não exagero, que ele seja auditado,
12:21a que não seja auditado e esteja fora do tratado.
12:24Fala, seu Zé Maria Trindade.
12:27Pois é, é possível sim fazer um acompanhamento.
12:31Eu tomo como exemplo o Brasil.
12:34O Brasil não se sabe porquê,
12:37e eu já conversei com vários setores ali do Congresso
12:41e também do Poder e das Forças Armadas,
12:44não tem justificativa colocar na Constituição,
12:48nós temos na Constituição,
12:49a proibição de qualquer tipo de pesquisa
12:52ou mesmo manipulação para fins bélicos,
12:56da energia nuclear.
12:57Então, o Brasil está vetado pela Constituição.
13:00Além disso, assinou vários tratados internacionais.
13:03E me informaram comandantes da Marinha
13:06que é a força que mais lida com a energia nuclear,
13:10porque tem um submarino nuclear,
13:13e é um submarino exclusivamente de propulsão nuclear.
13:17Não tem arma nuclear, é só propulsão.
13:20Então, o que eles me dizem?
13:21Que é vergonhoso.
13:23Que vêm equipes constantes
13:24e que entram em todos os lugares,
13:26fiscalizam ponto por ponto,
13:29não permitem o enriquecimento de urânio
13:32acima de, acho que é 10%,
13:34eu não tenho exatamente a certeza,
13:36mas é bem baixo.
13:38E o Brasil tentou enriquecer ali a 40%, 50%
13:42e não conseguiu.
13:44De todas as formas, tentando autorização.
13:46Não conseguiu.
13:47Então, o Brasil é fortemente fiscalizado.
13:51Me disseram os comandantes
13:51que eles entram nas usinas,
13:55analisam, medem tudo,
13:56e eles têm autonomia para isso
13:58e fazem visitas esporádicas,
14:01aleatórias, sem data marcada.
14:03Então, o Brasil é um exemplo
14:05de que é totalmente controlado.
14:07Eu fiz uma pergunta ao comandante.
14:09Se houver a liberação,
14:10em quanto tempo o Brasil poderia
14:12fabricar uma bomba atômica?
14:13A resposta é dois meses.
14:15Então, todo mundo já domina essa tecnologia.
14:18Ou seja, já existem projetos
14:21que podem rapidamente enriquecer o urânio
14:25e fazer um artefato nuclear.
14:28Isso é verdade.
14:31E isso pode acontecer no Irã
14:32se o Irã permitir.
14:35Aí seria uma fiscalização permanente,
14:38aleatório, de técnicos
14:40para olhar o que eles estão fazendo.
14:42O que eu acho difícil
14:43é colocar esse tal guiso no gato.
14:46O Fábio Piperno,
14:47como é que você avalia essa situação
14:49e as falas de Putin?
14:51Eu acho que...
14:52E só rapidamente,
14:53Putin menciona, inclusive,
14:55que ofereceu a possibilidade
14:56de proteção antiaérea
14:58para o Irã,
14:58mas que eles não deram nenhum retorno.
15:01Mandaram qualquer coisa,
15:02eu te aviso lá para o Putin.
15:04Fala, Piperno.
15:05O Putin deve estar, assim,
15:08pedindo aos céus
15:10para que essa guerra acabe logo.
15:12Porque, afinal de contas,
15:13ele já está envolvido
15:14num outro conflito
15:15que se arrasta
15:16há mais de três anos.
15:17Então, tudo que ele não quer agora
15:19é ter que se desdobrar
15:21numa outra frente
15:22para ajudar
15:23um aliado político.
15:26E um aliado que,
15:27aliás,
15:27e veja,
15:28isso é muito importante
15:29porque o Irã pode impactar
15:31na guerra contra a Ucrânia.
15:33Por quê?
15:34Porque o Irã
15:34é grande fornecedor,
15:36por exemplo,
15:36de drones para a Rússia.
15:38Se o Irã se envolve
15:39numa guerra que,
15:41enfim,
15:42possa ter uma escalada
15:43cada vez maior,
15:45como é que o Irã,
15:46além de ter que fabricar
15:47para ele,
15:48vai conseguir ainda
15:49ajudar o amigo.
15:51É óbvio que fica
15:53muito mais complicado.
15:54Agora,
15:55o Zé estava falando
15:56um negócio
15:56que é interessante.
15:58Em 2009,
16:00quando houve
16:00aquela tentativa
16:01de se negociar,
16:02então,
16:03maior fiscalização
16:04ao programa nuclear
16:05do Irã,
16:06naquela época,
16:08nós estamos falando
16:08em 16 anos atrás,
16:10muita gente,
16:11muitos críticos
16:12daquele programa
16:13já diziam
16:14que já trombeteavam
16:15por aí
16:16que o Irã estava
16:17na iminência
16:18de poder produzir
16:19artefatos nucleares.
16:21Passaram-se 16 anos
16:23que o discurso é o mesmo.
16:24Então,
16:25ou houve um erro
16:26de avaliação lá atrás
16:27ou está havendo agora.
16:29Fala,
16:29Crigno.
16:30É,
16:30acho que a gente tem
16:31que lembrar
16:31do relatório
16:32que surgiu agora
16:33no dia 12,
16:3415,
16:35na verdade,
16:35de junho,
16:36enfim,
16:38nessa última semana
16:39da Agência Internacional
16:41Nuclear,
16:42falando que sim,
16:42o Irã estava
16:43enriquecendo já
16:44níveis preocupantes.
16:45e chegando mais
16:46próximo a isso.
16:47Então,
16:48não são só
16:48considerações dos estados,
16:50mas inclusive
16:51as agências aí
16:52representando
16:52a comunidade internacional
16:53tendo essa mesma
16:55afirmação, né?
16:56Acho que isso
16:57entra bastante
16:58para a conta.
16:58Mas eu concordo
16:59com o Piperno
17:00aqui,
17:00para a Rússia
17:01seria a pior coisa
17:02agora,
17:02uma escalada
17:04nessa guerra.
17:05Aliás,
17:05para o mundo inteiro
17:06seria a pior coisa
17:07do ponto de vista
17:08econômico também,
17:09porque com certeza
17:11o Irã se posicionaria
17:12dessa maneira,
17:13impedindo aí
17:13uma série de embarcações,
17:14a gente teria uma crise
17:15na questão do petróleo.
17:17Aqui no Brasil,
17:18que a gente não tem nada
17:19a ver com o conflito
17:19que está acontecendo ali,
17:20nós sentiríamos
17:21o impacto disso também
17:22e o mundo
17:23economicamente
17:24não está
17:24numa situação
17:25muito boa, né?
17:26O que foi, Zé?
17:27Zé quer falar.
17:28Olha,
17:29é o seguinte,
17:29é porque eu
17:30conversei muito
17:31recentemente
17:32sobre esse assunto
17:33energia nuclear
17:34e dizer que
17:36isso não é um bicho
17:37de sete cabeças,
17:38mas houve uma
17:39modernização,
17:41já se pode
17:41reenriquecer
17:43pastilhas,
17:44né?
17:45E é uma energia
17:46limpa,
17:47é a energia mais limpa
17:48que existe,
17:48é a energia nuclear
17:50e que agora
17:51voltou a ser usada
17:53de uma maneira
17:53muito forte
17:54para a produção
17:55de energia elétrica,
17:56né?
17:56E só a diferença
17:58de que não serão
17:58mais as grandes
17:59e megas usinas
18:00nucleares.
18:02A tendência
18:02é pequenas e médias
18:04usinas nucleares.
18:05e para atender
18:07de cidades pequenas
18:08e médias,
18:09isso é muito importante,
18:11a usina nuclear.
18:11E tem uma projeção
18:12de futuro
18:13muito grande,
18:14não tem mais
18:15aquele perigo,
18:16já está mais controlado
18:17ainda,
18:18existem resíduos
18:18que a gente
18:19não sabe desarmar,
18:20mas é a energia
18:21mais limpa
18:22que existe.
18:23E me mostraram
18:24inclusive um projeto
18:25de carro nuclear,
18:26um carro movido
18:27a energia nuclear
18:28e foi muito eficiente,
18:30um carro limpo
18:31com energia nuclear
18:33com pastilhas.
18:34O que não deu certo
18:35que eles acham
18:36que é terrível
18:37é o seguinte,
18:38um carro movido
18:39a propulsão nuclear,
18:41se houver um acidente
18:42com o carro,
18:43é um acidente nuclear,
18:45né?
18:45E também descartado
18:47das pastilhas,
18:47mas existem,
18:49queria só dizer
18:50que existem pesquisas
18:51eficientes,
18:53boas,
18:53que mostram
18:54que o futuro
18:55está na energia nuclear
18:56como geração
18:57de energia elétrica,
18:58né?
18:59E que não é mais
18:59um bicho de sete cabeças
19:01e a tecnologia
19:02está avançando muito.
19:04As médias
19:05e pequenas usinas
19:06devem prevalecer.
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