- há 6 meses
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Categoria
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NotíciasTranscrição
00:00Bom dia, Felipe.
00:02Bom dia, Diogo.
00:03Bom, mais uma. Operação Abate 1, Operação Abate 2.
00:08Carlos Vacarese é um velhíssimo conhecido aqui.
00:11Ele pra gente...
00:12O Cândido Vacarese.
00:14...maçanhas dele.
00:15Espero que peguem o Wanderlobe também,
00:18que é o parceiro dele nessa história da Sgt. Marim,
00:22e que é o sobrinho do Zeca do PT.
00:24É um cara que tem um histórico ali dentro da cúpula petista
00:31equivalente ao do próprio Vacarese.
00:35Então, espero que a coisa venha à tona.
00:38Outro caso, o leitor que tiver paciência
00:43pra dar uma googlada aqui dentro do antagonista,
00:47Thiago Cedras, a gente...
00:49Acho que uns 412 artigos.
00:52Eu nem me dei o trabalho de rever,
00:56porque todos os dias nós publicamos alguma coisa
00:58e já ontem à noite nós tínhamos publicado
01:01uma antecipação dessa Abate 2,
01:04dizendo do envolvimento dele na arrecadação de propinas
01:09e na distribuição de propinas da empresa americana.
01:13Thiago Cedras é uma figura de menor apelo político,
01:17então muita gente não se interessa,
01:18mas o antagonista se interessa.
01:20É um desses casos.
01:23O Cândido Vacarese, o pessoal se interessa mais
01:25porque é petista, também é um petista ali
01:27da segunda linha em termos de fama,
01:31mais um Cândido do PT.
01:32Tem o relator da reforma política, o Vicente Cândido,
01:35e o Cândido Vacarese,
01:36que o Moro generosamente soltou.
01:38Os petistas tanto falam do Cércio Moro,
01:41mas olha só como ele é generoso.
01:43Não entendi o motivo.
01:45Até agora, não consegui entender exatamente
01:50por que o Sérgio Moro tomou essa decisão.
01:55Errado como se viu,
01:57já que o cara foi envolvido em uma outra operação no dia seguinte.
02:00Exato.
02:03Tem a ver o Thiago Cedras no mesmo caso da Sgt. Marine,
02:07não sei como é que se fala,
02:09que aliás é mais um caso do estado de propina paga
02:14para o fechamento de contratos relativos a Petrobras.
02:17E a gente está aí na esteira dessa decisão
02:21do governo do Michel Temer de desestatizar a Eletrobras,
02:25que é uma forma de eliminar essas fontes de propina.
02:28E como acho que você mesmo colocou no site,
02:30o setor elétrico é uma das maiores fontes de propina
02:34que as investigações mostraram nas empresas
02:36onde atuaram ali,
02:38Enelice Guerra e outros apaniguados petistas.
02:41Então, pelo menos a crise do Brasil
02:44dá oportunidade para esse tipo de medida,
02:47que evidentemente é tomada
02:48não por uma questão intelectual,
02:51não por uma diretriz ideológica
02:54ou qualquer coisa nesse sentido,
02:56mas porque o Brasil está com as contas públicas estouradas.
02:58O Michel Temer também precisa
03:00ter um certo apoio do mercado,
03:02precisa de alguma agenda positiva
03:04com uma parte do empresariado,
03:07com pessoas que defendem as ideias liberais
03:09e está fazendo ali o que é talvez
03:13a melhor medida tomada no governo dele.
03:15Sem dúvida.
03:16E aí, para ressaltar e destacar
03:19que se trata de um caso de necessidade extrema
03:22e não de apego a ideias limitantes,
03:26o fato de que o PMDB repartiu o Eletrobras com o PT
03:30e a gente teve,
03:32no comando da Eletrobras,
03:37gente, como o Silas Rondô,
03:40nós tivemos o Edson Lobão,
03:42que o cara do Sarney dominando através do Ministério de Minas e Energia,
03:48todo o setor que ele herdou da Dilma Rousseff,
03:53junto com o Walter Cardial,
03:55que é o homem da Dilma,
03:57o Adhemar Palotti.
03:58Então, é a oligarquia dos dois partidos
04:05e é a oligarquia da propina também,
04:08porque ali rodou uma grana preta
04:10e nós temos casos que ainda não explodiram inteiramente,
04:14como o de Belo Monte, por exemplo.
04:16A gente teve eletronuclear, etc.,
04:19Angra,
04:20mas a montanha de dinheiro que foi gerada ali
04:25ainda não foi totalmente rastreada.
04:31Em 2010, no caso de Belo Monte,
04:34quando ainda estava ali em construção,
04:36fechando negócios com as empresas,
04:37o Lula deu aquela declaração
04:38que eu considero muito emblemática do petismo,
04:40que é, para nós, o ideal é a parceria público-privada.
04:44Evidentemente, sempre foi o ideal ali para ele,
04:48porque é o pessoal de dentro do Estado
04:50vendendo favores para quem estava fora,
04:52no caso, as empreiteiras pagando propina
04:54para obter os contratos públicos.
04:57Que é a parceria público-privada
04:58mais bem-sucedida do que essa venezuelana,
05:01da ditadura venezuelana,
05:03em que o Lula parece como intermediário,
05:05atravessador, operador,
05:07fazendo tráfico de influência
05:10para garantir os contratos da Odebrecht na Venezuela
05:13e o pagamento de propina para o Hugo Chaves
05:16e para o Nicolás Maduro,
05:17que eles fossem reeleitos
05:18com dinheiro sujo de propina.
05:22Você vê agora a nossa procuradora aí,
05:25criada no chavismo,
05:28hoje, ali na PGR,
05:33vai, nesse evento,
05:34vai ter que falar sobre a Odebrecht.
05:38Para a bora, né?
05:39Imagina que o Lula seja o sujeito oculto,
05:42como sempre,
05:44acho que não vão falar o nome
05:49de quem comandou todo esse esquema, né?
05:53O Santana,
05:55junto com toda a estrutura do PT do Palotti,
05:59como operador.
06:02Isso tudo vai ficar...
06:03Óbvio que ela não vai se meter
06:05em assuntos internos brasileiros
06:06e ela não vai acusar o ex-presidente da República.
06:08Mas nós sabemos que foi assim que funcionou
06:12e nós sabemos que essa perna da investigação
06:15está parada.
06:17Claro, a Odebrecht não brotou lá na Venezuela.
06:19Em Brasília, sobretudo, parada.
06:22A Odebrecht não brotou lá na Venezuela do nada, né?
06:25Evidentemente, o Lula fez parte desse arranjo
06:27e também forneceu os marqueteiros para as campanhas.
06:29E a ditadura está lá destituindo
06:32a Procuradora-Geral da República,
06:34perseguindo.
06:35Ela fugiu da Venezuela,
06:37foi para a ilha de Aruba,
06:38lá pegou um voo privado
06:39para se refugiar em Bogotá, na Colômbia,
06:41gravou um áudio dizendo
06:42que estava sendo perseguida
06:44justamente porque abriu o inquérito
06:46para investigar as propinas pagas pelo Odebrecht
06:48a integrantes da atual ditadura chavista,
06:51inclusive o próprio Maduro.
06:53E, aliás, é citado na delação da Mônica Moura,
06:55da mulher do João Santana,
06:56como quem entregou ali milhões de propinas.
07:00E, obviamente, tem o dedo do Lula
07:02aí por trás de tudo.
07:04Agora, trazendo de volta aqui para...
07:05Porque o Nicolás Maduro, bem lembrado,
07:07era o operador do Hugo Chaves, né?
07:09Ele veio de 2012.
07:11Exato.
07:11Então, a propina foi para a campanha do Hugo Chaves,
07:16intermediária pela gangue petista
07:19e o Nicolás Maduro.
07:21E, aliás, o Lula tenta
07:22meio que se descolar do Nicolás Maduro
07:26e até da Dilma, né?
07:27Ele coloca a culpa dos erros
07:29do governo do PT na Dilma.
07:30E o Nicolás Maduro,
07:31umas semanas atrás,
07:32saiu a matéria na Folha,
07:33que aquela posição bastante categórica
07:36da Glaise Hoffman,
07:36da atual presidente do PT,
07:38que foi eleita com o apoio do Lula,
07:40causou uma cisão dentro do partido.
07:42Aí você vê lá,
07:43a Folha apurou que o Lula está dizendo
07:45que está preocupado
07:46com aquela típica ordem
07:50de vazar aquela informação
07:51do pensamento do Lula
07:53para ele não se comprometer
07:54com o que possa estar acontecendo
07:55de errado hoje na ditadura.
07:56Então, o Lula está preocupado
07:58com as medidas tomadas pelo Maduro,
08:01tem aconselhado mais de uma vez
08:03a não fazer determinadas coisas,
08:05não é a favor.
08:06Publicamente, ele não faz isso, não.
08:09Publicamente, ele não faz isso.
08:10Os aliados falaram
08:11para ele ter a possibilidade
08:13de alegar que tinha aquela preocupação,
08:16mas não vai causar o incômodo,
08:20o atrito com seus próprios aliados.
08:22E outro dia,
08:24quando o Donald Trump ameaçou
08:26a hipótese de fazer uma ação militar
08:28na Venezuela,
08:30ele também falou,
08:31a gente comentou no site,
08:33que o Maduro não tem o mesmo charme,
08:36a mesma eloquência que o Hugo Chávez.
08:39Ele vai tentando se descolar um pouquinho,
08:41é como se ele fosse o pai de todos
08:44e estivesse acima do PT
08:45e todos aqueles que estivessem trabalhando
08:48em todo esse esquemão,
08:49seja no Brasil,
08:50sejam pessoas menos competentes
08:53do que ele,
08:54mas pelas quais ele não é culpado.
08:56Ele é o sujeito que arranja tudo,
08:59mas não tem vários lulas.
09:01É como se ele estivesse dizendo isso.
09:02Seria ótimo
09:03que tivessem vários lulas
09:04tão competentes como eu,
09:06mas não tem.
09:07Tem a Dilma que erra,
09:08tem o Maduro que erra,
09:09mas eu estou aqui sempre
09:10como ombudsman de todo mundo.
09:12E a culpa é sempre do Laranja.
09:15Exato.
09:15Enquanto isso,
09:16o cara está fazendo campanha
09:17lá no Nordeste,
09:19junto com o Renan Calheiros.
09:20O Globo diz que o Renan Calheiros
09:21é um dos possíveis vice-presidentes
09:24da campanha dele.
09:26Eu, se tivesse que apostar,
09:29apostaria que ele não será candidato,
09:31o Lula,
09:31porque ele vai ser barrado
09:33pelo DF4
09:34e o STF não tem porquê
09:41admiti-lo nessa disputa presidencial,
09:46porque metade do STF
09:49está na mão do Temer.
09:51O Temer não tem interesse nenhum
09:52em ter uma candidatura do Lula ali
09:55desfazendo o país,
09:58desmontando,
09:59desmoronando o país.
10:00Seria uma tragédia econômica,
10:03um buraco, um rombo fantástico.
10:05Seria exatamente o que aconteceu
10:07com o Fernando Henrique Cardoso.
10:09Depois do apagão,
10:11um ano antes das eleições,
10:14a economia mais ou menos cresceu 2%,
10:17que é o que se planeja,
10:19se projeta para o ano que vem.
10:22Eles imaginavam que o país pudesse,
10:24que o próprio Fernando Henrique Cardoso
10:26pudesse até indicar um sucessor,
10:28e isso não aconteceu,
10:29porque a economia do país
10:31foi arrasada pela perspectiva
10:33da eleição do Lula.
10:36Então, o risco Lula acabou
10:37garantindo a eleição do próprio Lula.
10:41Em termos de moralidade,
10:43de justiça,
10:44evidentemente,
10:45ele não deveria ser elegível.
10:48Agora, tem também o cálculo político,
10:50mesmo que, eventualmente,
10:53o TRF4 não mantenha
10:55a condenação do Moro,
10:56ou ele consiga recursos no STF,
10:59ainda tem o cálculo dele
11:00em função da rejeição alta
11:02que ele está tendo,
11:03de mais de 50%.
11:04Aliás, o Ciro Gomes deu entrevista,
11:06a aposta dele,
11:07pelo menos publicamente,
11:08é essa,
11:08que o Lula,
11:09por ter 30% de aprovação
11:12daquela base militante
11:13que vai com ele até o fim,
11:14mesmo com toda a corrupção,
11:15mas ter 50% ou mais de rejeição,
11:19ele vai fazer um cálculo
11:19e vai acabar desistindo.
11:21E eu acho que o Ciro conta com isso
11:23para herdar a parte do eleitorado do Lula.
11:25Então, a gente também não sabe,
11:27o cenário é muito incerto
11:29porque o Lula não gosta
11:31de entrar para perder
11:32e seria uma vergonha
11:34muito grande para ele
11:35porque ele seria abatido
11:36pelo voto popular.
11:38A gente, evidentemente,
11:40defende por ter uma hierarquia,
11:42um senso de valor
11:43e colocar a justiça,
11:44a moralidade acima,
11:45mas, evidentemente,
11:47se o Lula competisse
11:48e perdesse,
11:49seria muito mais desmoralizante.
11:52Ainda mais se depois
11:53ele viesse a ser condenado.
11:55Em termos de político,
11:58de herança,
11:59de percepção da população,
12:01talvez fosse até melhor.
12:03Evidentemente,
12:03eu vou defender isso
12:04porque eu coloco a justiça assim.
12:06Quem defende isso
12:07é esses candidatos,
12:07o João Dória,
12:08que fica falando
12:09que eu não tenho medo do Lula
12:10e tal,
12:11mas que é mais para posar
12:12de destemido
12:13em relação à candidatura dele.
12:15É, mais do que isso,
12:16eu acho que a candidatura
12:18do João Dória
12:18só faz sentido
12:19se tiver com o adversário Lula,
12:22porque a gente sabe
12:23que o Lula
12:24contra o Geraldo Alckmin
12:25dá uma sova danada,
12:26em qualquer circunstância.
12:28A rejeição ao Alckmin
12:29é tão imensamente maior
12:32do que a do Lula
12:34e os índices de popularidade
12:36do Alckmin
12:37são tão ridiculamente baixos
12:39que é óbvio
12:40que seria um candidato
12:41derrotável pelo Lula.
12:43É, o João Dória não.
12:44Então, o João Dória
12:45precisa do Lula também.
12:46Um alavanca o outro,
12:47na verdade.
12:48Sem o Lula na disputa,
12:50o Alckmin até que vira
12:52um candidato possível,
12:57porque na ausência completa...
12:59Quase sensato, né?
13:00É, na ausência de adversários
13:03que a gente teria nesse caso,
13:04segundo as pesquisas,
13:05o Bolsonaro em primeiro lugar
13:07e o Alckmin mais ou menos
13:08em segundo lugar,
13:09porque não é que haja
13:11uma opção,
13:13uma alternativa,
13:14então, é uma...
13:16A aposta é essa,
13:18a única aposta
13:20que permite
13:22a candidatura do Alckmin
13:24é essa do...
13:25Sem o Lula na disputa.
13:27Daí vai aparecer
13:27muita gente também por fora.
13:30Você tem essa matéria
13:31do Estadão
13:32muito bizarra
13:33de que eles cogitam
13:35no DEM
13:36candidatar
13:37o Bernardinho,
13:39a vice-presidente.
13:39quem é que seria
13:41o Cabeça de Chapa?
13:42A matéria fala
13:44um político do Partido.
13:45Aí,
13:45Fraim,
13:46filho,
13:46presidente da República.
13:47Quem é que...
13:48Pois é, né?
13:49O DEM não tem
13:50essa figura...
13:50O DEM não tem essa figura
13:57de apelo popular,
13:58nacional, né?
13:59O Rodrigo Maia
14:00está na dianteira,
14:01mas o Rodrigo,
14:02o apelo eleitoral dele
14:03é muito fraco.
14:04É,
14:04o Rodrigo,
14:05ele é mesmo um deles,
14:06sai do traço.
14:07Então,
14:07faria sentido
14:09se eles pensassem,
14:10por exemplo,
14:10o Bernardinho,
14:12candidato à presidência
14:13da República.
14:14Aí, sim,
14:15teria um apelo.
14:17Mas,
14:18inclusive,
14:19esse apelo
14:19da renovação,
14:21muda o nome do partido,
14:23incorpora a gente
14:24de outros partidos
14:27e faz uma nova...
14:29um novo programa
14:31e apresenta
14:33o candidato de fora.
14:35Isso faz sentido.
14:36Consigo imaginar
14:37e consigo
14:37até vislumbrar
14:39o sucesso
14:40dessa operação.
14:42Mas,
14:42um candidato
14:43do DEM...
14:45É,
14:46o Rodrigo Maia
14:47foi em 2012,
14:48se eu não me engano,
14:48foi candidato a prefeito
14:49aqui no Rio,
14:50teve menos de 3%
14:51dos votos,
14:52ficou em terceiro
14:53com mais de 2 milhões
14:54de votos atrás
14:55do Eduardo Paes,
14:56que foi eleito
14:56no primeiro turno,
14:57com o Marcelo Freixo
14:58em segundo.
14:59Então,
14:59o apelo eleitoral dele
15:00é muito fraco.
15:01Ele deu uma entrevista
15:01até relativamente consciente
15:03dizendo isso,
15:04que não se faz
15:04campanha para presidente
15:05da noite para o dia.
15:06E o Bernardinho
15:07vem num namoro longo
15:08com o Partido Novo,
15:10que estava querendo
15:13alguém com representatividade
15:16popular,
15:17está dando palestras,
15:19o Novo está usando,
15:20inclusive,
15:20as palestras dele
15:21para arrecadar dinheiro,
15:22porque é contra o financiamento
15:23público de campanha,
15:25mas o DEM está ali
15:26namorando o Bernardinho,
15:27talvez querendo oferecer
15:28uma estrutura partidária maior.
15:30só que saiu a informação
15:32nesse fim de semana
15:32que tem uma pressão familiar
15:33ali também
15:34contra a candidatura
15:36do Bernardinho,
15:37a esposa dele,
15:37Fernanda Venturi,
15:38ex-jogadora,
15:39não gostaria de ter
15:41essa exposição pública,
15:42essa devassa
15:43que se faz
15:44na vida do candidato
15:45numa campanha eleitoral.
15:47Então,
15:48talvez o DEM,
15:49ligado nessa possibilidade,
15:51tenha oferecido
15:52a vice-presidência,
15:53porque o escrutínio
15:55fica menor
15:56contra o vice-presidente.
15:57Mas o apelo também,
15:58o apelo eleitoral.
15:59Mas o apelo também,
16:00exatamente.
16:01E é difícil imaginar
16:02alguém para se colocar
16:03ali no lugar.
16:04O Ronaldo Caiado,
16:05que é o que talvez
16:05tenha mais projeção,
16:07ele fica baixo
16:08nas pesquisas
16:09e está muito mais cotado
16:11para ser candidato
16:12a governador de Goiás.
16:13Isso está praticamente
16:14acertado ali no partido.
16:16Claro,
16:16claro.
16:17Não,
16:17não tem uma alternativa ali.
16:19E o Partido Novo,
16:20que é frustrante,
16:22porque eles têm
16:23grandes planos
16:24e grandes nomes,
16:25mas não conseguem
16:26montar um quadro
16:30com candidaturas populares
16:32que possam alavancar
16:34esse eleitorado
16:35para eles.
16:36Então,
16:37se eles forem
16:38com esses nomes
16:39que eles têm agora,
16:41vai dar traço também.
16:43É,
16:44vai ser muito complicado.
16:45Aquele pessoal do partido
16:47não tem esse apelo nacional.
16:49Eles queriam isso,
16:51reunir pessoas
16:51com representatividade,
16:52mas o desgaste
16:53da classe política
16:54e da própria política,
16:56e a aversão
16:57da população
16:58aos políticos,
16:59faz com que
17:00essas figuras
17:01que conseguiram
17:03se tornar célebres
17:04em outras áreas
17:05tenham muito receio
17:07em entrar para a política,
17:08embora tenham ambição,
17:10tenham as suas próprias vaidades,
17:13mas elas ficam
17:14muito receosas.
17:15E os grandes nomes
17:16têm medo também
17:17de todas essas manobras
17:18de reforma política,
17:19etc.,
17:20etc.,
17:21que dilapidem
17:22qualquer possibilidade
17:23de eleição,
17:23porque o Partido Novo
17:25não tem nada,
17:27não tem estrutura,
17:28não tem dinheiro,
17:28não tem exposição
17:31nos programas eleitorais,
17:34etc.
17:35Então,
17:36a coisa fica
17:38bastante restrita
17:40aos nomes
17:41que nós conhecemos.
17:43O importante agora
17:44é tirar da disputa
17:45o Lula.
17:46Como você disse,
17:47é menos divertido
17:49do que vê-lo perder,
17:50mas é muito mais importante
17:52para o país
17:53que ele seja
17:54alijado nessa disputa
17:56quanto antes melhor.
17:58Você falou isso
17:59que deve realmente
18:00estar no cálculo
18:01do Alckmin,
18:02que é a presença
18:02do Lula ou não.
18:04Ele deve estar
18:04querendo esperar
18:05também essa decisão,
18:07ver como é que ele está
18:07mais adiante
18:09em relação a isso.
18:10Enquanto isso,
18:10o Dória,
18:11como eu publiquei
18:12lá no Otago
18:12no fim de semana,
18:13ele faz o discurso
18:14tucanamente possível.
18:16Ele diz que não tem
18:17como se opor
18:18a um governo
18:19do Michel Temer
18:20no qual o partido
18:21dele tem quatro ministros,
18:22quer dizer,
18:23coloca a culpa
18:24da falta
18:26de indignação dele
18:27em relação
18:28às denúncias
18:28de corrupção
18:29no partido
18:30e defende
18:32genericamente
18:33investigações
18:34e juízos
18:36a respeito
18:37de casos específicos.
18:39Então,
18:39é aquela postura
18:40mesmo de
18:41estou aqui,
18:42não posso falar
18:42porque é preciso
18:43da estrutura partidária,
18:45faz parte da política
18:46entrar num partido
18:47para conseguir
18:48ser eleito
18:49e ficar caladinho
18:50quando o partido
18:51tem vínculos
18:52com essas pessoas.
18:53E num dia
18:54ele se reúne
18:54com o Fernando Henrique Cardoso,
18:55no outro
18:56com o Tacho
18:56e o Tacho
18:57e o Tacho
18:57e o Tacho
18:57e o Tacho
18:57e o Marconi Perillo
18:58e ninguém confia nele
19:01porque o resultado
19:02final
19:03de toda essa
19:04malandragem,
19:06toda essa esperteza
19:07é que ele provoca
19:09desconfiança
19:10em todos os...
19:11Em todos os lados
19:12porque quem está
19:12de fora do sistema
19:14fica desconfiado
19:15desde que está dentro
19:15e quem está dentro
19:16do sistema
19:17fica desconfiado
19:18que ele possa
19:19levar para fora.
19:20E essa percepção
19:21vai passar para o eleitorado
19:22também,
19:23se o cara não tomar cuidado
19:24essa percepção
19:26vai se alastrar
19:27e ele vai queimar
19:30a própria possibilidade
19:33de se eleger
19:34que é concreta.
19:37Está vaselina demais.
19:39O cara tem que demonstrar
19:42um mínimo
19:42de liderança.
19:45O país precisa
19:46de um líder.
19:47Nesta hora
19:48ele precisa de um líder.
19:49E tem o PSDB
19:50ali rachado
19:51no sentido
19:52de pessoal
19:53dos cabeças pretas
19:54que já são quase brancas
19:55se unindo também
19:56com o pessoal
19:57do MBL.
19:58É, com o movimento...
19:59Apoia o Dória.
20:00Movimento estranhíssimo
20:02também esse,
20:03porque as cabeças pretas
20:04são anti-Temer,
20:06o MBL apoia o Temer.
20:07Já nasce uma divergência.
20:08Então, você já começa
20:10com uma divergência essencial.
20:13O que fazer
20:14com esse governo?
20:15Como se comportar
20:17em relação às denúncias?
20:19Há denúncia
20:20que já foi apresentada,
20:21não se sabe
20:21se outra será apresentada.
20:24É complicado ali.
20:26O pessoal está se picando muito.
20:28Embora o Temer
20:29possa passar,
20:30quer dizer,
20:31talvez ele esteja pensando
20:32mais à frente,
20:33depois de 2018,
20:34vai ser um tema importante
20:36no ano de 2018,
20:38o governo impopular,
20:40o apoio que se deu
20:41ou que se não deu,
20:42e vai ser necessário
20:44ter uma posição uniforme
20:46nesse sentido.
20:47E ter essas posições uniformes
20:49é o que tem faltado.
20:51Tanto no PSDB,
20:52aliás,
20:52eu estava,
20:53antes da gente começar aqui,
20:54lendo notas sobre o PSB,
20:56que é muito engraçado também,
20:57porque o PSB
20:58é um partido socialista,
20:59historicamente,
21:00lá no estatuto do partido,
21:02parece a China comunista,
21:05e agora tem vários parlamentares
21:08que não se adaptam a isso,
21:09que teve o ministro do PSB
21:10que anunciou
21:11a desestatização da Eletrobras,
21:14aí o pessoal do PSB
21:16mais socialista
21:17está revoltado com ele,
21:18está dizendo que não faz juiz
21:20à memória do Arraes.
21:22É muito engraçado,
21:23esses rachos...
21:24Não faz mesmo,
21:25felizmente.
21:26Não faz mesmo,
21:27mas felizmente,
21:28exatamente,
21:28o partido está melhorando.
21:29O ministro enrolado
21:31na Lava Jato,
21:31por si não,
21:32mas é a família inteira
21:34enrolada na Lava Jato.
21:36Assim como você tem
21:37a vanguarda do atraso
21:38lá no PT,
21:39tem a vanguarda do atraso
21:40também no PSB.
21:42E, aliás,
21:42as reações são cômicas.
21:44Estava comentando hoje
21:45da Dilma,
21:45do Lula
21:46e da bancada do PT
21:47na Câmara
21:48contra a desestatização
21:50da Eletrobras.
21:51O PT que criou
21:5443 estatais no Brasil,
21:55como eu venho falando,
21:56o regime militar
21:56criou 47,
21:57o PT sempre fingiu
21:58que era o oposto
21:59do regime militar,
22:00mas era tão estatizante
22:01quanto,
22:01e ainda saqueou
22:03muito mais o Brasil
22:04nesses esquemas
22:05de corrupção.
22:07E o Lula,
22:08outro dia,
22:09em julho,
22:10ele deu uma declaração,
22:11qualquer hora eu vou botar
22:12no vídeo,
22:12porque eu estava reunindo
22:13isso ontem,
22:14dizendo que se sente orgulho
22:16quando a empregada
22:17doméstica tem celular.
22:19E ele foi contra
22:20a privatização da Telebrás
22:21que permitiu
22:22que as empregadas
22:23domésticas
22:24e 85% dos favelados
22:25segundo as pesquisas
22:26tivessem celular.
22:29Então,
22:29ele sempre foi contra
22:30o Pano Real,
22:31a Lei de Responsabilidade Fiscal,
22:33as privatizações,
22:34e depois acaba se gabando
22:35ou surfando
22:36na onda do sucesso
22:37dessas medidas.
22:38Sempre a velha hipocrisia,
22:39petista,
22:40e a Dilma que destruiu
22:41o setor elétrico,
22:42está aí falando...
22:43É inacreditável.
22:44A gente é um dos qualificados,
22:46a gente realmente,
22:48cada vez que abre a boca,
22:50sente um fedor
22:52que contamina
22:56todo o ambiente,
22:57é um negócio de fato
22:59nojento.
23:01Bom, Felipe...
23:02Sempre com discurso
23:03nacionalista em nome
23:04da população brasileira,
23:05para defender,
23:06obviamente,
23:07os interesses do partido.
23:08Mas são safados,
23:09assim como os caras
23:10que fazem discurso
23:11pela desestatização
23:14também são,
23:15só que o resultado
23:17é bom.
23:17A gente defende...
23:21Desculpa,
23:22a gente defende
23:23as medidas certas,
23:24mesmo que pelos motivos
23:25errados,
23:26e a gente tenta
23:27fazer com que os motivos
23:28errados não resultem
23:30em efeitos práticos.
23:31Exatamente.
23:32Só as medidas certas
23:34fiquem e se consolidem.
23:36É isso aí.
23:37É isso aí.
23:38Abração, Felipe.
23:39Abraço, Diogo.
23:39Tchau.
23:40Tchau.
23:40Tchau.
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